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sábado, setembro 17, 2022

O Leitor – Filme com Kate Winslet e Ralph Fiennes

O Leitor (no original em inglês, The Reader) é um filme teuto-americano de 2008, do gênero drama, dirigido por Stephen Daldry e baseado no romance Der Vorleser, de 1995, do escritor alemão Bernhard Schlink.

A adaptação para o cinema foi feita pelo roteirista David Hare. O elenco une desde atores experientes, como Kate Winslet e Ralph Fiennes, a jovens como David Kross. O filme foi a última produção de Anthony Minghella e Sydney Pollack, tendo ambos falecidos antes da estreia do longa. As filmagens tiveram início na Alemanha, em setembro de 2007, e o lançamento nos cinemas americanos ocorreu no dia 10 de dezembro de 2008.

O filme conta a história de Michael Berg, um estudante alemão que, no ano de 1958, mantém um caso com uma mulher mais velha, Hanna Schmitz, até que ela subitamente desaparece de sua vida para ressurgir oito anos mais tarde, no banco dos réus de um tribunal alemão, acusada de ter trabalhado para a SS durante a Segunda Guerra Mundial e de ser uma das responsáveis pela morte de dezenas de judeus em diferentes momentos da guerra. Michael percebe que Hanna guarda um segredo que acredita ser pior que seu passado nazista, um segredo que pode ser crucial para a decisão da corte.

Enredo

O filme começa em 1995, na cena em que Michael (Ralph Fiennes) prepara o café-da-manhã para uma mulher com quem passou a noite. Quando ela vai embora, Michael olha pela janela e vê um U-Bahn amarelo, fazendo-o lembrar de quando, em 1958, então com 15 anos, morando em Neustadt, passa mal durante o trajeto do U-Bahn e acaba vomitando na entrada de um prédio, sendo em seguida socorrido por Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma trocadora que morava naquele prédio.

Em casa, Michael é diagnosticado como portador de escarlatina. O médico da família ordena que o jovem fique de cama pelos três meses seguintes. Após a recuperação, ele manifesta vontade de visitar a desconhecida que o ajudara. Os dois acabam se envolvendo e passam a ter um caso. 

Durante os encontros no apartamento da trocadora, o jovem passa a ler para ela obras literárias que estuda no colégio, como a Odisséia, de Homero, A Dama do Cachorrinho, de Anton Checkhov, e Huckleberry Finn, de Mark Twain. Os encontros passam, então, a ter sempre uma sessão de leitura seguida de uma relação sexual. 

Hanna sempre se refere a Michael como "garoto" (kid), nunca pelo nome. Um belo dia, Hanna é promovida, sendo avisada de que iria trabalhar no escritório da empresa, e subitamente desaparece sem deixar rastros.

O filme volta a mostrar Michael já adulto, seguindo a carreira de advogado, quando então volta ao ano de 1966, com Michael cursando direito na Universidade de Heidelberg. Como parte de um seminário sob o comando do Professor Rohl (Bruno Gans), um judeu sobrevivente de um campo de concentração, Michael passa a assistir o julgamento de várias mulheres acusadas de terem deixado trezentas prisioneiras judias morrerem queimadas em uma igreja em chamas no ano de 1944, em um evento conhecido como "Marcha da Morte", ocorrido após a evacuação do campo de Auschwitz. Uma das rés é Hanna Schmitz.

Atordoado, Michael visita um campo de concentração. O julgamento divide o seminário, com um dos alunos argumentando que não havia nada a aprender com aquilo, a não ser que coisas horríveis haviam acontecido diante dos olhos de milhões de cidadãos alemães, que falharam em não agir diante dos fatos e por isso haveriam de sofrer por toda a vida.

A evidência chave do julgamento é o depoimento da sobrevivente judia Ilana Mather (Alexandra Maria Lara), que escrevera um livro contando como ela e sua mãe conseguiram sobreviver à marcha da morte. Hanna, ao contrário das outras rés, admite que Auschwitz era um campo de extermínio e que as dez mulheres que eram "selecionadas" a cada mês eram enviadas à câmara de gás. 

Ela nega ter sido a autora de um relatório redigido após o incêndio da igreja, apesar da pressão das demais rés, no entanto, acaba confessando a autoria quando o juiz lhe solicita uma amostra de sua caligrafia.

Michael, então, se dá conta do grande segredo de Hanna: ela era analfabeta, tendo ocultado o fato por toda a vida. Passou a integrar a SS após ter sido promovida em um emprego anterior, o que iria lhe obrigar a revelar seu segredo. Michael revela a seu professor que possui uma informação relevante, favorável a uma das rés, mas não sabe se faz a revelação, já que a própria acusada havia optado por escondê-la. 

O professor lhe diz que, se não havia aprendido nada com o passado, então não havia necessidade de participar daquele seminário.

Hanna é condenada à prisão perpétua por seus crimes de guerra, enquanto as demais rés recebem penas menores. Nos anos posteriores, Michael se casa, tem uma filha e se divorcia. Ao rever seus livros e notas de aula dos tempos de seu caso com Hanna, resolve gravar os textos em fitas cassete e envia as fitas, junto com um tocador, para Hanna. Com o tempo, ela aprende a ler e a escrever, e passa a enviar cartas para o rapaz.

Michael nunca responde às cartas, mas continua enviando fitas. Em 1988, uma funcionária da penitenciária (Linda Basset) telefona para Michael e pede sua ajuda: Hanna tivera um afrouxamento de pena e será libertada, mas sua transição para uma vida em sociedade poderia ser problemática. 

Michael encontra um lar e um emprego para ela, e finalmente a visita. No entanto, na noite anterior ao dia de liberdade, Hanna se suicida e deixa uma carta para Michael, e junto com ela uma lata com algum dinheiro.

Elenco

Kate Winslet como Hanna Schmitz
Ralph Fiennes como Michael Berg (adulto)
David Kross como Michael Berg (15 anos)
Bruno Ganz como Professor Rohl

 


 

 


 

Bayume Mohamed Husen



 Bayume Mohamed Husen nascido Mahjub bin Adam Mohamed no dia 22 de fevereiro de 1904. Foi um soldad0 afro-alemão, ator e vítima da perseguição nazista.

Husen, filho de um ex-oficial askari, serviu junto com seu pai na Primeira Guerra Mundial com as tropas coloniais alemãs na África Oriental. 

Mais tarde, trabalhou como garçom em uma linha de navegação alemã e conseguiu se mudar para a Alemanha em 1929.

Casou-se e constituiu família em janeiro de 1933. Husen apoiou o movimento neocolonialista alemão e contribuiu para a Deutsche Afrika-Schau, um antigo zoológico humano usado por propagandistas políticos nazistas. 

Husen trabalhou como garçom e em vários empregos menores em aulas de idiomas e em papéis menores em várias produções cinematográficas alemãs relacionadas à África. 

Em 1941, ele foi preso no KZ Sachsenhausen, onde morreu em 1944. Sua vida foi tema de uma biografia de 2007 e um documentário de 2014.

Husen nasceu em Dar es Salaam, então parte da África Oriental Alemã, como filho de um askari que ocupava o posto de Effendi. 

Antes da Primeira Guerra Mundial, ele já havia aprendido alemão e trabalhava como balconista em uma fábrica têxtil em Lindi. 

Quando a guerra estourou em 1914, ele e seu pai se juntaram ao Schutztruppe e participaram da campanha da África Oriental contra as forças aliadas. 

Husen foi ferido na batalha de Mahiwa em outubro de 1917 e mantido como prisioneiro de guerra pelas forças britânicas. 

Após a guerra, Husen trabalhou como "menino (servo)" em vários navios de cruzeiro e trabalhou como garçom em um navio Deutsche Ost-Afrika Linia em 1925. 

Em 1929, ele viajou para Berlim para receber pagamentos militares pendentes por ele e seu pai, mas suas reivindicações foram rejeitadas pelo Ministério das Relações Exteriores tarde demais. 

Husen ficou em Berlim e trabalhou como garçom. Ele usou seu Swahili em cursos de idiomas para funcionários e pessoal de segurança e como tutor mal pago em aulas universitárias, por exemplo, para o famoso estudioso Diedrich Westermann.

Ele se casou com uma alemã dos Sudetos, Maria Schwandner, em 27 de janeiro de 1933, três dias antes de Hitler chegar ao poder. O casal teve um filho, Ahmed Adam Mohamed Husen (1933-1938), e uma filha, Annemarie (1936-1939). 

Husen teve outro filho, Heinz Bodo Husen (1933-1945), de outro relacionamento com uma mulher alemã chamada Lotta Holzkamp - essa criança foi adotada por Schwandner e criada com seus meios-irmãos.

Em 1934, Husen solicitou sem sucesso o "Frontkämpfer-Abzeichen", a Cruz de Honra dos veteranos da linha de frente. 

As autoridades alemãs não estavam dispostas a conceder a ordem aos "coloridos" em geral, e Paul von Lettow-Vorbeck parecia ter descartado explicitamente o caso de Husen em uma carta ao Ministério das Relações Exteriores. 

Husen, no entanto, usava o distintivo e um uniforme askari que provavelmente comprou de um negociante de suprimentos militares durante sua participação em comícios do movimento neocolonialista alemão, que buscava recuperar as colônias perdidas da Alemanha. 

Não está claro se ele recebeu ou perdeu a cidadania alemã. Era prática comum na Alemanha de Weimar fornecer aos migrantes das ex-colônias alemãs um passaporte com o endosso "Deutscher Schutzbefohlener" (protegido alemão) que não lhes dava cidadania plena.

Após a ascensão de Hitler ao poder, os alemães negros das ex-colônias eram muitas vezes considerados cidadãos do estado que sucedeu a Alemanha como a potência colonial relevante sob o Tratado de Versalhes. 

Como no caso de Hans Massaquoi, não havia nível de discriminação contra alemães negros. comparável ao ódio sistemático que a minoria judaica enfrentou.

Em 1934, Husen retornou brevemente a Tanganyika durante a produção do filme Die Reiter von Deutsch-Ostafrika, no qual teve um papel menor. 

Posteriormente, Husen perdeu sua renda principal como garçom no palácio de prazer Haus Vaterland em 1935, depois de ser demitido devido a queixas racistas de dois colegas de trabalho. 

Ele supostamente também teve conflitos em curso com o Seminário Friedrich-Wilhelms-Universitat fur Orientalische Sorachenem Berlim, onde ele havia ajudado a ensinar suaíli a policiais que se preparavam para o serviço nas colônias alemãs recuperadas depois que a guerra prevista terminaria com a vitória alemã, ou mesmo no caso de uma improvável reversão das cláusulas coloniais do Tratado de Versalhes. 

Em 1936, Husen ingressou no Deutsche Afrika-Schau, uma espécie de zoológico humano criado pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha como parte de uma campanha pelo retorno das ex-colônias alemãs. 

O Ministério das Relações Exteriores queria usar os afros-alemães para argumentar contra as alegações estrangeiras que duvidavam da capacidade da Alemanha nazista de administrar colônias. 

Outras partes do regime nazista tentaram usar tropas coloniais estrangeiras durante a ocupação da Renânia e a batalha da França como ferramenta de propaganda. Em 1940, o show foi interrompido devido à guerra.

Após a declaração de guerra britânica e francesa contra a Alemanha em 1939, Husen pediu para ser aceito na Wehrmacht, mas sua admissão foi negada.

De 1939 a 1941, Husen apareceu em pelo menos 23 filmes alemães, geralmente como figurante ou em papéis menores. 

Seu último e mais proeminente papel foi o de Ramasan, o guia nativo do líder colonial alemão Carl Peters no filme de 1941 com o mesmo nome. 

Ele parou de trabalhar para a universidade em abril de 1941, supostamente após ser maltratado pelo Professor Martin Heepe, um africanista e especialista em linguística. 

Enquanto no set, ele se envolveu em um caso com uma mulher alemã e foi denunciado às autoridades.

Husen foi preso pela Gestapo sob a acusação de corrupção racial e detido sem julgamento no campo de concentração de Sachsenhausen onde morreu no dia 24 de novembro de 1944.

Em busca da grande Mulher

Quando tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia.

Quando tinha 17 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão. Então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.

Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional demais. Tudo era terrível: ela era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava se suicidar. Então percebi que precisava de uma mulher estável.

Quando tinha 25 anos encontrei uma mulher bem estável, mas chata. Era totalmente previsível, e nunca nada a excitava. 


A vida tornou-se tão monótona, que decidi que precisava de uma mulher mais emocionante.

Aos 28 anos encontrei uma mulher apaixonada e excitante. Ia de um lado pra outro sem se deter em lugar nenhum e fazia as coisas mais impetuosas. Não consegui acompanhá-la. Ela tinha ainda pique pra paquerar outros. Então decidi buscar uma mulher com alguma ambição, mais focada.

Quando cheguei aos 31 anos, encontrei uma mulher estável, inteligente, e ambiciosa. Decidi me casar com ela. Tudo parecia correr bem. Mas ela era tão ambiciosa que pediu o divórcio e ficou com tudo o que eu tinha.

Hoje, com 40 anos, gosto de mulheres com bunda grande... e só!


Joaquin Phoenix

Joaquin Rafael Phoenix, nascido Joaquin Rafael Bottom nasceu em San Juar – Porto Rico em 28 de outubro de 1974 é um ator, produtor e ativista.

Por seu trabalho como ator, Phoenix recebeu um Grammy, dois Globos de Ouro e quatro indicações ao Oscar, vencendo como melhor ator na cerimônia de 2020 por sua atuação em Joker em 2019.

Phoenix começou a atuar em séries de televisão com seu irmão River e a irmã Summer.

Seu primeiro grande lançamento no cinema foi Space Camp em 1986. Durante seu período como ator mirim, ele foi creditado como Leaf Phoenix, nome que ele escolhera.

Mais tarde, ele voltou ao seu nome de nascimento, Joaquin, e recebeu críticas positivas por seu trabalho coadjuvante em uma ampla variedade de filmes, principalmente pela adaptação cinematográfica do romance To Die For de 1995 e do filme de época Quiills em 2000.

Ele recebeu atenção internacional por sua interpretação de Commodus no épico histórico Gladiador também no ano 2000, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

Posteriormente, recebeu indicações para Melhor Ator por interpretar o músico Johnny Cash na cinebiografia Walk the Line em 2005 e por seu papel como Freddie Quell, um veterano da Segunda Guerra Mundial no filme de drama The Master de 2012, que lhe rendeu a Coppa Volpi de Melhor Ator. Ele e River são os únicos atores irmãos indicados ao Oscar.

Seus outros filmes incluem o filme de sátira Buffalo Soldiers em 2001, o thriller de ficção científica Sings de 2002, o filme de animação Brother Bear de 2003, o filme de drama histórico Hotel Ruanda em 2004, o thriller psicológico The Village ainda em 2004, o documentário Farthings (2005), o drama romântico Two Lovers (2008), o drama The Immigrant em 2013, o drama romântico de ficção científica Her (2013).

O filme de comédia-drama policial Inherent Vice (2014) e o suspense existencial You Were Never Really Here (2017), pelo qual ganhou o prêmio de melhor Ator do Festival de Cinema de Cannes..

Joaquin se encontra a caminho do EGOT que são os quatro prêmios mais importantes: o Emmy pelo desempenho na televisão, o Grammy pela performance na música, o Oscar pela performance no cinema e o Tony pela performance no teatro. Faltando apenas o Emmy e o Tony para se tornar um artista EGOT.

Além de sua carreira de ator, ele se aventurou na direção de videoclipes, além de produzir filmes e programas de televisão.

Gravou um álbum, a trilha sonora de Walk the Line, pelo qual ganhou o Grammy de Melhor Trilha Sonora de Compilação por Mídia Visual.

Phoenix é um ativista social, apoiando várias instituições de caridade e organizações humanitárias.

Está no conselho de diretores da The Lunchbox Fund, uma organização sem fins lucrativos que fornece refeições diárias a estudantes de escolas municipais de Soweto, na África do Sul.

Phoenix também é conhecido por sua defesa dos direitos dos animais. Ele é vegano desde os três anos de idade e faz campanhas para a PETA e In Defense Of Animals. 

 


 

sexta-feira, setembro 16, 2022

Peter Ustinov - Ator que interpretou Nero em Quo Vadis



 

Peter Ustinov - Ator que interpretou Nero em Quo Vadis - Sir Peter Alexander Freiherr von Ustinov nasceu em Londres – Inglaterra no dia 16 de abril de 1921, foi um ator e escritor inglês.

Filho de Jona von Ustinov, um jornalista de origem russa e de Nadezhda Leontievna "Nadia" Benoisuma, pintora descendente de franceses, Peter Ustinov queria escrever peças de teatro e por isso foi estudar artes dramáticas. Aos 17 anos ele estreou como ator interpretando um personagem muitos anos mais velho.

Comediante nato, logo chamou a atenção de diretores e do público e, em 1951, recebeu sua primeira indicação ao Óscar pelo papel de Nero em Quo Vadis. 

Recebeu duas vezes o Oscar de melhor ator coadjuvante, a primeira em 1960 como o diretor de uma escola de gladiadores em Spartacus e a segunda em 1965 por Topkapi. 

Foi indicado na categoria de melhor Roteiro Original pela comédia A Máquina de fazer Milhões em 1969. Também é vencedor de três Emmys na categoria de Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme, além de um Grammy de Melhor Álbum Infantil.

Além de atuar em mais de 60 filmes, se destacou também como dramaturgo e escritor, tendo publicado 20 livros. Em 1990 ele recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico e pôde usar Sir antes do seu nome.

Foi também, durante muitos anos, embaixador da Unicef. Um dos seus papéis mais brilhantes foi interpretando Hercule Poirot, personagem dos romances de Agatha Christie.

Em 2002, Ustinov foi, pela primeira vez, a Berlim numa missão da UNICEF para visitar o círculo dos United Buddy Bears que promove um mundo mais pacífico entre as nações, culturas e religiões.

Estava determinado a garantir que o Iraque também seria representado neste círculo de cerca de 140 países. Em 2003, patrocinou e abriu a segunda exposição dos United Buddy Bears em Berlim. 

Faleceu em Genolier, Suíça no dia 28 de março de 2004 aos 82 anos e foi sepultado no Cemitério Bursins, Nyon, Vaud na Suíça.

Renascer

Renascer é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo, transmitida originalmente de 8 de março a 13 de novembro de 1993, em 213 capítulos, com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 14 de novembro. 

Substituiu De Corpo e Alma e foi substituída por Fera Ferida, sendo a 47º “novela das oito” exibida pela emissora.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa, com colaboração de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, teve a direção de Emilio Di Biasi e Mauro Mendonça Filho e direção geral e núcleo de Luiz Fernando Carvalho.

Contou com as participações de Antônio Fagundes, Marcos Palmeiras, Adriana Esteves, Tarcísio Filho, Marco Ricca, Taumaturgo Ferreira, Luciana Braga e Maria Luisa Mendonça, Nelson Xavier.

 Sinopse

A novela narra a saga de José Inocêncio, um fazendeiro da zona cacaueira de Ilhéus na Bahia. Ao chegar à região onde vai fazer sua vida, finca um facão aos pés de um frondoso jequitibá.

Este gesto passa a ser o símbolo de sua coragem e do sonho de se tornar eterno.

 Apaixona-se após o boi-bumbá passar por sua fazenda, casa-se com Maria Santa e torna-se pai de quatro filhos: José Augusto, José Bento, José Venâncio e João Pedro, o caçula, cujo nascimento é acompanhado da morte da mãe, por complicações durante o parto.

O fato faz com que Zé Inocêncio desenvolva um relacionamento de ódio com o filho. Essa desavença é que conduz todas as tramas da história. Elas se aceleram quando Inocêncio, já cinquentão, conquista e casa-se com a namorada de João Pedro, a jovem Mariana.

Esta é neta do seu maior desafeto no passado, Belarmino, assassinado de forma misteriosa, com as suspeitas recaindo sobre o próprio Inocêncio.

Mas o Coronel, como é conhecido, tem outro inimigo perigoso, Teodoro, seu vizinho, que trava uma luta pela posse de terras. Para piorar, João Pedro acaba casando-se com Sandra, filha de Teodoro.

Outro destaque da trama é o catador de caranguejos Tião Galinha, que, por causa da sua ingenuidade, acredita que o sucesso alcançado pelo coronel Zé Inocêncio se deve ao fato de ele ter criado um diabo dentro de uma garrafa, seu amuleto.

Tião Galinha se agarra a essa ideia e transforma sua vida em um tormento, para desespero de sua esposa, a quitandeira Joaninha.

Exibição do Último Capitulo

A apresentação do último capítulo de Renascer fugiu dos padrões da Rede Globo. Devido à exibição de uma partida de futebol, metade do capítulo foi ao ar na sexta-feira, e a outra metade, no sábado.

O último capítulo foi reprisado no domingo, na íntegra, após o Fantástico. A mudança se deu por conta da fase final do Campeonato Brasileiro daquele ano, que seria disputada na sexta-feira (12 de novembro de 1993), às 21h30, por Internacional e São Paulo. 

Como o capítulo final tinha 80 minutos de duração, e não uma hora como os anteriores, não daria tempo de exibi-lo na íntegra.

A direção da emissora, avaliando a importância da partida de futebol e da novela, optou por dividir o último capítulo em duas partes.

Audiência

A sua exibição original alcançou média geral de 60 pontos no IBOPE.

Foi reexibida pelo Vale a Pena ver de Novo de 14 de agosto de 1995 a 1° de março de 1996, substituindo Pedra sobre Pedra e sendo substituída por Despedida de Solteiro, em 145 capítulos.

Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 7 de novembro de 2012 a 5 de setembro de 2013,

Critica

Segundo o livro Telenovela e representação social, a direção de Luiz Fernando Carvalho é considerada um dos marcos renovadores da estética do gênero nos anos 90. 

Segundo a crítica Marília Martins, raras novelas apresentaram no seu primeiro capítulo um trabalho de direção tão apurado e tão requintado quanto Renascer.

O empresário da televisão José Bonifácio de Oliveira, o Boni, considerou a trama "bem estruturada pelo Benedito, com uma primeira fase primorosa e dirigida com maestria pelo Luiz Fernando Carvalho. 

O início era tão forte que tivemos que reduzir o número de capítulos, pois haveria possibilidade de rejeição da segunda parte da novela.

Fernanda Monte Negro fez uma belíssima participação especial com sua Jacutinga, e Maria Luisa Mendonça – a hermafrodita Buba - deu ao seu personagem uma força incomum. 




 

Dúvidas pascais

Filho - Papai, o que é Páscoa?

Pai - Ora, Páscoa é… bem… uma festa religiosa.

Filho - Igual o Natal?

Pai - Parecido. Só que no Natal comemora- se o nascimento de Jesus; na Páscoa, se não me engano, comemora-se sua ressurreição.

Filho - Ressurreição?

Pai - É, ressurreição. Marta vem cá!

Mãe - Sim?

Pai - Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler meu jornal.

Mãe - Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?

Filho - Mais ou menos. Mamãe, Jesus era um coelho?

Mãe - Que é isso filho? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse filho foi batizado! Jorge, esse filho não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele soltar uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

Filho - Mas Mamãe, o Papai do Céu não é Deus?

Mãe - É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

Filho - O Espírito Santo também é Deus?

Mãe - É sim.

Filho - E Minas Gerais?

Mãe - Sacrilégio!

Filho - É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?

Mãe - Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudo certinho!

Filho - Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?

Mãe - Eu sei lá! É uma tradição. É como o Papai Noel, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.

Filho - Coelho bota ovo?

Mãe - Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu ganho mais!

Filho - Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

Pai - Era, era melhor, ou então urubu.

Filho - Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, não é? Que dia que ele morreu?

Pai - Isso eu sei: na sexta-feira santa.

Filho - Que dia e que mês?

Pai - Hum… Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.

Filho - Um dia depois.

Pai - Não, três dias.

Filho - Então morreu na quarta-feira.

Pai - Não, morreu na sexta-feira santa. Hum… ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!

Filho - Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?

Pai - É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

Filho - O Judas traiu Jesus no sábado?

Pai - Claro que não! Ele morreu na sexta, ora!

Filho - Então por que eles não malham o Judas no dia certo?

Pai - É, boa pergunta. Filho atende ao telefone pro papai. Se for um tal de Rogério, diga que eu saí.

Filho - Alô, quem fala?

Rogério - Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?

Filho - Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.

Filho - Papai, qual era o sobrenome de Jesus?

Pai - Cristo. Jesus Cristo.

Filho - Só?

Pai - Que eu saiba sim, por quê?

Filho - Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?

Pai - Coitada!

Filho - Coitada de quem?

Pai - Da sua professora de catecismo!

 

Luís Fernando Veríssimo