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sábado, maio 06, 2023

Um texto ateu

 



Um texto ateu - "1 - Não diria que sou ateu, nem agnóstico. Apenas isso: Deus não me importa. O que me importa é o planeta e os habitantes da terra - os seres humanos inclusive, mas não apenas. 

2 - Dito isso, é interessante lembrar que aqueles que acreditam em Deus não são citados pela história como seres humanos pacíficos, tolerantes e bondosos. Muito ao contrário: sempre que surge uma idade da fé, a morte se espalha pelo mundo. 

A guerra Santa é uma criação dos teístas-Judeus, cristãos, islamitas, comunistas e não dos ateus: ateus não costumam fazer guerras santas. 

3 - Quando afirmo que Deus não me importa, não nego de forma alguma a existência do Invisível. Não diria que sou materialista. 

O que reafirmo é que não existe qualquer ligação entre uma possível divindade ou a religião e o Invisível que nos cerca e que não conhecemos ainda. Não diria, por exemplo, que as fadas são cristãs.

Ou que os átomos são judeus. Ou que a kundalini é islamita ou, quem sabe budista. Ou seja: o Invisível existe, mas não há nele nada de religioso. 

Pretender associar o Invisível ao religioso é repetir um comportamento pré-histórico. Feliz ou infelizmente, estamos no início do século XXI. 

4 - Ao contrário do que pretende os teístas, a história fala de ateus pacíficos, grandes estudiosos e amantes da humanidade. 

E mostra que os crentes perseguiram, prenderam, torturaram e mataram milhões de pessoas, em todo o mundo e em todas as épocas. Pergunta-se: a religiosidade e a crença em Deus tornam os seres humanos mais pacíficos, justos e tolerantes?

5 - Nos países onde o Estado e a Igreja não se separaram como o Brasil e toda a América Latina os políticos chegam ao poder ou lá permanecem quando se mostram piedosos, quando contribuem para instituições de caridade e, especialmente, quando se afirmam tementes a Deus.

Ora, a história também mostra que o administrador ou político teísta não é necessariamente melhor do que aquele que não crê. Pode-se perfeitamente crer em Deus e ser um péssimo político, um corrupto, um autoritário.

Mas é verdade que se tem mais espaço, mais poder e conquista-se mais simpatia quando se é teísta. Em países de mentalidade medieval como o Brasil, se ganha até mais votos. No sacro Império Brasileiro é preciso ter boas relações com a Igreja (e com Deus) para se politicamente vitorioso. 

6 - Alguém pode ingenuamente dizer que países comunistas não são religiosos e, ainda assim, fizeram e fazem perseguições contra aqueles que discordam de suas regras. 

Eu responderia afirmando que a União Soviética nunca deixou de ser religiosa: lá a religião mudou de endereço e o Estado substituiu a Igreja. 

Exemplo disso é o que o comunismo adotou o "culto da personalidade" e mantém a múmia do santo Lênin em Moscou, para ser devidamente adorada.

O comunismo é tão religioso que está cheio de dogmas. Até prova em contrário, não existem dogmas para os ateus: o dogmatismo é uma das características básicas de toda religiosidade. 

7 - O fanatismo é outra característica daqueles que têm fé e não dos ateus. 

8 - Afirmo que a crença em Deus é interesseira. Ora, quem acreditaria em Deus se essa crença não lhe fosse útil? 

Todas as religiões dizem algo que pode ser resumido assim: "Comporte-se bem agora e mais tarde sua recompensa virá em dobro". 

Pergunto: por que tratar com reverência uma divindade que trabalha com juros? Os banqueiros também trabalham dessa forma e não são bem vistos. 

9 - Um argumento muito utilizado pelos teístas - especialmente aqueles que pretendem participar da Era de Aquário é a afirmação de que a religião é a forma pela qual o homem se "religa" com a divindade superior. 

Ora, a palavra religião, originalmente não tem qualquer relação com religar: "religo" é o culto prestado aos deuses, religo é ligar, atar. 

Os teístas, sabiamente, quiseram unir os dois conceitos. Têm todo o direito, é claro. Mas estão enganados. 

10 - Estamos nos preocupando há milênios - toda a Era de Peixes, no mínimo - com um Deus único, misto de general, juiz e censor. 

O resultado ai está à nossa volta: alguns religiosos afirmam conhecer a vontade divina nos seus mínimos detalhes e exigem ser ouvidos, por bem ou por mal. 

Enquanto isso, não conhecemos o bastante a nós mesmos e essa ignorância tem causados sofrimentos terríveis a toda humanidade. 

Proposta: que no próximo século a humanidade cuide da humanidade e tente se conhecer mais profundamente. Que Deus permaneça por um tempo no almoxarifado das crenças, preconceitos e medos humanos.

11 - A fé não quer evolução, a liberdade e o companheirismo entre os homens. A fé é reacionária: os fiéis pretendem conhecer a resposta para todas as dúvidas que temos na vida. A utopia não: quer a fantasia, buscam as respostas, as possibilidades. 

O utópico quer um tempo novo e busca criar condições para que este tempo surja, agora ou no futuro. 

12 - O homem não é o centro do sistema solar ou do Universo e não interessa se existe qualquer divindade olhando por nós. “A questão é uma só: reduzir o homem a sua mínima grandeza.” 

 L. C Rocha

Classificações Napoleônicas

Classificações Napoleônicas

Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:

1. Os inteligentes com iniciativa;

2. Os inteligentes sem iniciativa;

3. Os ignorantes sem iniciativa e,

4. Os ignorantes com iniciativa.

Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais... Estrategistas.

Os inteligentes sem iniciativa, Napoleão os deixavam como oficiais para receberem ordens superiores para cumpri-las com diligência.

Os ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava na frente da batalha - buchas de canhão como dizem.

Os ignorantes com iniciativa, Napoleão os odiava e não os queriam em seus exércitos.

Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes e depois dissimuladamente, tentar ocultá-las.

Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve, até envolve-se com quem não deve e depois diz que não sabia.

Um ignorante com iniciativa faz perder boas ideias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores, bons homens públicos.

Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados.

Um ignorante com iniciativa, forma quadrilhas, assalta os cofres públicos, cria culpados que vão presos em seu lugar e ele continua se dizendo inocente e honesto.

Um ignorante com iniciativa consegue fazer seus familiares, amigos e a se próprio milionário e não assume nenhuma culpa e nem explica os fenômenos.

Um ignorante com iniciativa aparelha a máquina pública com seus amigos também corruptos e beneficiados pelos assaltos aos bancos e empresas estatais, fundos de pensões e propinas das grandes construtoras em obras superfaturadas feitas em seu país e nas ditaduras amigas.

Um ignorante com iniciativa, quando finalmente é desmascarado, investigado, condenado e preso, ai vem as benesses do aparelhamento feito no Estado. Mudam a Lei para solta-lo, anulam os processos e o tornam elegível para novamente concorrer ao cargo máximo e assim voltar a roubar e dividir com os seus.

Um ignorante com iniciativa, não anda em público, pois teme ser insultado, vaiado ou até mesmo agredido, reúne-se com seus simpatizantes em locais fechados, no entanto, as pesquisas muito bem pagas, diz que ele vai ganhar no primeiro turno  

Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa e governo.

Você sabe como se livrar dos ignorantes com iniciativa?

Em 2022 haverá eleição e se não mudarem o sistema eleitoral, teremos novamente um ignorante com iniciativa mandando no país e agora com mais rancor e experiência!









sexta-feira, maio 05, 2023

Holodomor, A Grande Viagem

Holodomor, A Grande Viagem. Os objetivos da "Grande Viragem"

No início da década de 1930, Stálin decidiu aplicar uma nova política para a URSS, através da transformação radical e acelerada das suas estruturas econômicas e sociais. Essa mudança visava aos seguintes objetivos.

A coletivização da agricultura, ou seja, a apropriação pelo estado soviético das terras, colheitas e gado pertencentes aos camponeses. 

Dessa forma, o Estado passaria a estabelecer planos de coleta para a produção agropecuária, que lhe permitiam de modo regular e quase gratuito, abastecer as cidades e as forças armadas, bem como exportar para o estrangeiro.

 Por outro lado, pretendia-se estabelecer um efetivo controle político-administrativo sobre os camponeses, forçando-o a apoiar o regime soviético. Esse apoio seria igualmente garantido com a eliminação da camada social mais próspera e favorável à economia de mercado, os kulaks.

A industrialização acelerada da União Soviética, com base nas receitas financeiras obtidas através da exportação dos produtos agrícolas, sobretudo dos cereais.

 O processo de coletivização acelerada da agricultura e de "liquidação dos kulaks enquanto classe" (deskulakização), desencadeado por decisão do comitê central do Partido Comunista da União Soviética, em dezembro de 1929, teve consequências trágicas para milhões de pessoas

Para a sua execução, os funcionários e membros do Partido Comunista que estavam presentes nos campos, foram apoiados por brigadas de operários e de “ativistas” vindos dos centros urbanos. 

Sendo a União Soviética um país em que a fraturas entre o mundo dominante das cidades e o mundo dominado das aldeias continuava a ser profunda, a coletivização foi sentida como uma verdadeira guerra declarada pelo Estado contra o modo de vida e a cultura camponesa tradicionais.

Os camponeses (82% da população soviética), depois de serem obrigados, através de todo o tipo de abusos e violências, a entregar os bens, são forçados a aderir às explorações agrícolas coletivas (kolkhozes) ou estatais (sovkhozes). 

Estas se destinavam a abastecer, de forma regular e quase gratuita, o Estado com produtos agrícolas e pecuários, através de planos de coleta fixados pelas autoridades centrais.

Com base na acusação arbitrária de pertencerem à categoria dos kulaks (camponeses ricos e hostis ao poder soviético) os "socialmente estranhos" ao novo sistema agrícola kolkhoziano, são desterrados a título definitivo para outras regiões, principalmente para o Cazaquistão e a Sibéria. 

Por outro lado, as operações de deportação visavam fornecer os recursos humanos necessários à colonização e exploração das imensas riquezas naturais, existentes nesses territórios desabitados.

No total, são deportadas - frequentemente de modo caótico e precipitado - cerca de 2,8 milhões de pessoas:

2 400 000, dos quais 300 000 ucranianos, no contexto da campanha de deskulakização (1930-1932);

340 000, devido à repressão da resistência às requisições predatórias efetuadas pelos organismos estatais encarregados de se apoderar dos cereais (1932-1933)

No entanto, em muitos casos, as vítimas da repressão foram simplesmente abandonadas nesses territórios distantes e inóspitos. 

Em consequência disso, aproximadamente 500 mil deportados, entre os quais muitas crianças, morreram devido ao frio, à fome e ao trabalho extenuante.

Os sobreviventes, trabalhando como “colonos de trabalho” nas empresas de exploração dos recursos naturais – exploração florestal, carvão, minerais não ferrosos, metalurgia, agricultura e artesanato - ou nos estaleiros de obras públicas - construção e manutenção de estradas e vias férreas - são tratados como verdadeiros párias, sendo sujeitos a todo o tipo de privações e abusos.

Por sua vez, cerca de 400 mil camponeses foram enviados para uma rede de campos de trabalho forçado (Gulag), gerida pelo O.G.P.U.- na época, sob a direção de Vyacheslav Menzhinsky - e outros 30.000 foram punidos com a pena capital.

A resposta dos camponeses foi desesperada e muitas vezes violenta, havendo numerosas manifestações, revoltas e distúrbios por todo o país (mais de 14 000 casos registrados pelo O.G.P.U.).

Essa resistência mobilizou cerca de três milhões de pessoas, em particular nas regiões dos rios Don e Volga, no Cáucaso do Norte, no Cazaquistão, e sobretudo, na Ucrânia.

As motivações da sublevação camponesa foram múltiplas, surgindo de acordo com os novos desafios suscitados pela intransigência do Estado soviético: recusa em aderir aos kolkhozes; oposição à política antirreligiosa das autoridades (encerramento das igrejas, confisco dos sinos, vandalismo antirreligioso dos ativistas da Juventude Comunista); solidariedade com os kulaks e outros "elementos antissoviéticos", vítimas de perseguição; resistência à confiscação, pelos órgãos estatais de coleta, de uma crescente percentagem da produção agropecuária, através de "desvios" e roubos da colheita "coletiva", numa conjuntura econômica cada vez mais degradada.

Isso é o resultado do comunismo e ainda tem idiota, - principalmente no Brasil - que não sabe nada sobre o que é na verdade a tragédia causado pela mão do comunista, que apoia essa ideia.

Veja também:

O genocídio cambojano



 Gennkh Yagoda (direita) na companhia do escritor Máximo Gorki (esquerda). Enquanto vice-chefe da polícia política (O.G.P.U), Yagoda foi um dos principais responsáveis pela repressão dos camponeses, no âmbito da coletivização e da deskulakização

Veja também:
https://fuxiqueiro2.blogspot.com/2023/03/o-genocidio-cambojano.html

Sem brigas

Sem brigas. Um casal foi entrevistado em um programa de TV porque estavam casados há 50 anos e nunca haviam discutido.

O repórter, curioso, pergunta ao homem:

- Mas vocês nunca discutiram mesmo?

- Não.

- Como? Impossível isso acontecer!

- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que ela amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. 

No dia do nosso casamento, fomos para a lua de mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco. Mas certo dia a gatinha mordeu minha esposa. Ela olhou bem para a gatinha e disse:

- Um.

Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente. Ela olhou para a gatinha e disse:

- Dois.

Na terceira vez que a gatinha lhe mordeu, ela sacou um revólver e deu cinco tiros na gatinha.

Eu fiquei apavorado e perguntei:

- Sua ignorante desalmada, por que fizeste uma coisa dessas, mulher?

Ela olhou para mim e disse:

- Um.

Depois disso, nunca mais discutimos.



 

Tragédia


 

Essas coisas acontecem. Um jovem adoece no verão, um senhor é atropelado por um taxi, a biópsia aponta que o tumor é maligno. Essas coisas acontecem todos os dias e todos os dias saímos de casa achando que jamais acontecerá conosco.

Uma doença leva embora um pai. O médico comunica um exame preocupante.

Uma moto atravessa um sinal fechado. Todos os dias isso acontece. E todos os dias nossos planos são os mesmos.

Trabalho, almoço, trabalho, jantar. Não acho que seja uma tragédia quando essas coisas acontecem com a gente. Dizemos: "Que tragédia! A vida acabou tão cedo!

Não acho que seja uma tragédia. Acho que a vida é um amontoado de caos e coincidências. Acho que hoje estamos aqui e amanhã não estamos mais.

Uma tragédia é não agradecer por esse tempinho que estamos aqui. Uma tragédia é não valorizar a vida em família. Uma tragédia é trocar o sorriso do nosso filho pelo celular.

Um passeio em família pelas preocupações do trabalho. Uma tragédia é não abraçar as pessoas hoje. Uma tragédia é passar a vida em branco. Uma tragédia é achar que um dia vamos ser felizes e hoje não.

Uma tragédia é achar que não vai acontecer com a gente. E a vida vai ficando pra depois. Um dia eu mudo de emprego. Um dia eu digo que gosto dela. Um dia eu faço aquela viagem.

Um dia eu vou ser voluntário nesse projeto. Acho uma tragédia quando aprendemos a valorizar o que temos só depois de perder.

Acho uma tragédia viver de aparências. Acho uma tragédia ter comprado coisas achando que isso seria felicidade. Acho uma tragédia trabalhar em algo que você odeia.

A morte não é uma tragédia. Tragédia é quando a gente não viveu. (Marcos Piangers) 

quinta-feira, maio 04, 2023

15 de abril de 1912, O RMS Titanic Naufraga


 

15 de abril de 1912, O RMS Titanic Naufraga - Às 2:20 da manhã de 15 de abril de 1912, o transatlântico britânico Titanic afunda no Oceano Atlântico Norte a cerca de 400 milhas ao sul de Terra Nova, Canadá. O enorme navio, que transportava 2.200 passageiros e tripulação, tinha atingido um iceberg duas horas e meia antes.

Em 10 de abril, o RMSTitanic, um dos maiores e mais luxuosos transatlânticos alguma vez construídos, partiu de Southampton, Inglaterra, na sua viagem inaugural através do Oceano Atlântico.

O Titanic foi projetado pelo construtor naval irlandês William Pirrie e construído em Belfast, e pensou-se que fosse o navio mais rápido do mundo. Espanou 883 pés da popa à proa, e o seu casco foi dividido em 16 compartimentos que se presume serem estanques.

Como quatro destes compartimentos poderiam ser inundados sem causar uma perda crítica de flutuabilidade, o Titanic foi considerado inafundável. 

Ao deixar o porto, o navio chegou a alguns metros do barco a vapor de Nova Iorque, mas passou em segurança, causando um suspiro geral de alívio dos passageiros massados nos conveses do Titanic. 

Na sua primeira viagem através da altamente competitiva rota de ferry Atlântico, o navio transportou cerca de 2.200 passageiros e tripulação.

Depois de parar em Cherbourg, França, e Queenstown, Irlanda, para pegar alguns passageiros finais, o enorme navio partiu a toda a velocidade para Nova Iorque. 

No entanto, pouco antes da meia-noite de 14 de abril, o RMS Titanic não conseguiu desviar o seu curso de um iceberg e rompeu pelo menos cinco dos seus compartimentos do casco.

Estes compartimentos encheram-se de água e puxaram a proa do navio. Como os compartimentos do Titanic não estavam tapados no topo, a água dos compartimentos rompidos encheu cada compartimento subsequente, fazendo com que a proa afundasse e a popa fosse elevada até uma posição quase vertical acima da água. 

Então o Titanic partiu-se ao meio e, por volta das 2:20 da manhã de 15 de abril, a popa e a proa afundaram-se no fundo do oceano.

Por causa da escassez de botes salva-vidas e da falta de procedimentos de emergência satisfatórios, mais de 1500 pessoas morreram no navio que se afundava ou morreram congeladas nas águas geladas do Atlântico Norte.

A maioria dos 700 sobreviventes foram mulheres e crianças. Vários cidadãos americanos e britânicos notáveis morreram na tragédia, incluindo o extraordinário jornalista britânico William Thomas Stead e herdeiros das fortunas de Straus, Astor e Guggenheim.

Uma hora e 20 minutos depois do Titanic afundar, o navio Carpathia chegou. Os sobreviventes nos botes salva-vidas foram levados a bordo, e um punhado de outros foram retirados da água. 

Mais tarde, descobriu-se que o navio Leyland Californian estava a menos de 20 milhas de distância no momento do acidente, mas não tinha ouvido os sinais de socorro do Titanic porque o seu operador de rádio estava de folga.

Anúncio de detalhes da tragédia levou à indignação de ambos os lados do Atlântico. No rescaldo do desastre, a primeira Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar foi realizada em 1913.

Regras foram adotadas que exigem que todos os navios tenham espaço para botes salva-vidas para cada pessoa a bordo, e que os exercícios para botes salva-vidas fossem realizados. 

Uma Patrulha Internacional de Gelo foi estabelecida para monitorar icebergs nas rotas marítimas do Atlântico Norte. Também foi exigido que os navios mantivessem uma vigilância de rádio 24 horas.

Em 1 de setembro de 1985, uma expedição conjunta EUA-Francesa localizou os destroços do Titanic no fundo do oceano a uma profundidade de cerca de 13.000 pés. O navio foi explorado por submersíveis tripulados e não tripulados, que lançam uma nova luz sobre os detalhes do seu naufrágio.

Veja também: Bruce Ismay

Um Verbo

Perguntaram ao caipira:

- Diz aí um verbo!
Ele pensou, pensou e respondeu indeciso:

- Bicicreta.

- Não é bicicreta, seu caipira burro, é bicicleta. E bicicleta não é verbo!

Perguntaram a outro caipira:

- Diz você aí um verbo!

Ele também pensou, pensou e arriscou, ressabiado:

- Prástico.

- Não é prástico, caipira burro, é plástico. E plástico não é verbo!

Perguntaram a um terceiro caipira:

- Diz aí um verbo!

Esse aí nem pensou:

- Hospedar.

- Muito bem! Até que enfim um caipira inteligente. Agora diga aí uma frase com o verbo que você escolheu.

O caipira encheu o peito de coragem e mandou bala:

- Hospedar da bicicreta é de prástico






Iceberg

Um iceberg e sua sombra dividindo a imagem em quatro quadrantes perfeitos. Não há fim para o que começou o mundo e para o que o terminará... 

A natureza é mais: é pureza, é leveza, é tudo! A natureza não tem limite, e é infindável. Basta ter sensibilidade e verá em cada pedacinho do Universo fenômenos inexplicáveis em volta.

Iceberg

Um iceberg é um bloco ou massa de gelo de grandes proporções que, tendo-se desprendido de uma geleira (por exemplo, das existentes nas calotas polares, originárias da era glacial), de um glaciar ou de uma plataforma de gelo continental, vagueia pelo mar, levado pelas águas dos mares árticos ou antárticos.

Icebergs são constituídos primordialmente de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior outros corpos (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão.

De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa especifica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g.cm−3) emerge à superfície.

A rigor, a massa especifica do gelo em condições polares vale 0,917 g.cm−3, e permanece essencialmente constante durante toda a "vida" útil do bloco como tal, embora lenta, mas progressivamente crescente com o decurso do tempo e o contato com o meio por onde flutua.

Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares, notadamente a altura, tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.

A flutuação do iceberg decorre do fato físico de apresentar o gelo polar (de água doce) massa especifica (ou densidade absoluta) de cerca de 0,917 g.cm−3, enquanto a água do mar, por ser solução salina, apresenta massa específica necessariamente maior do que 1 g.cm−3 (em média, 1,025 g.cm−3).

Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas.

Desse fato concreto da natureza decorre o dito popular (conotativo) de que algo "é apenas a ponta do aicebergue", para se referir algo (empreendimento, problema, concreto ou abstrato, ou situação) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior, a inspirar, pois, por cuidados maiores que os apenas evidentes.

O exemplo mais conhecido de colisão naval com um iceberg é o episódio do naufrágio do transatlântico RMS Titanic em 14 de abril de 1912.




 

quarta-feira, maio 03, 2023

Plank Walk - Caminhando na Pancha

Plank Walk, uma das trilhas perigosas da montanha mortal Monte Hua na China.

O Plank Walk no Monte Hua, na China, é considerado por muitos como uma das caminhadas mais perigosas do mundo.

Os caminhantes atravessam algumas tábuas de madeira presas ao lado de um pico de 2133 metros para chegar a um pequeno santuário.

Localizado a cerca de uma hora de Xi'an, uma das cidades mais populares da China para turistas, Monte Hua ou Huashan (shan significa montanha em mandarim) é considerado um dos lugares mais perigosos do mundo para caminhar.

A montanha é considerada uma das cinco montanhas sagradas da China e é uma das atrações turísticas e locais de peregrinação mais populares para o povo chinês.



 Plank Walk - Caminhar na prancha 


Caminhar na prancha é uma frase que descreve uma forma de execuções ou tortura que era praticada por piratas amotinados e outros navegantes e marinheiros fora-da-lei.

A prática consistia na vítima ser forçada a caminhar até o fim de uma prancha ou viga de madeira, projetada ao lado de um navio, caindo assim dentro da água para se afogar, por vezes amarrada ou atada a pesos, comumente em locais povoados por tubarões (que frequentemente também seguiam os navios).

Histórico

O primeiro registro do uso da frase data da segunda metade do século XVIII; alguns escritores do século XX especularam que a caminhada sobre a prancha seria um mito criado pelo cinema; no entanto, a frase foi registrada no Dictionary of the Vulgar Tongue ("Dicionário da Língua Vulgar"), do lexicógrafo Francis Grose, publicado pela primeira vez em 1785.

Em 1829, piratas interceptaram o brigue holandês Vhan Fredericka, na passagem de Sotavento, no meio das Ilhas Virgens, e assassinaram a maior parte da tripulação, fazendo-os caminhar na prancha com bolas de canhão amarradas a seus pés.

Diz-se que forçar marinheiros leais a caminhar sobre a prancha era uma maneira dos algozes de "evitar [receberem posteriormente] a pena por assassinato" (ao não matar diretamente as vítimas), porém dificilmente esta desculpa funcionaria nos sistemas legais da época.

Não apenas a maioria dos homens da lei não teria hesitado em levar a julgamento qualquer pessoa que tivesse forçado desta maneira a morte da outra, mas também a pirataria e o motim eram crimes capitais.

No entanto, caminhar sobre a prancha poderia ser uma maneira de amenizar o peso na consciência destes algozes.

Embora a caminhada sobre a prancha tenha um papel importante no folclore da pirataria, na realidade o ato era um fenômeno extremamente raro. A maior parte dos piratas, bucaneiros e amotinados não se preocuparia com um meio tão elaborado (e suscetível a percalços) de se livrar de seus prisioneiros. 

Aqueles poucos que gostavam particularmente de torturar suas vítimas (como Edward Low) também preferiam métodos mais duradouros.