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sábado, dezembro 02, 2023

Manuel Blanco Romasanta - O Lobo


 

Manuel Blanco Romasanta, conhecido também como “ O Sacamanteigas”, “O Homem do Unto” ou “O Homem Lobo de Alhariz”, é um caso insólito de licantropia clinica acontecido em Galiza durante o reinado de Isabel II, no século XIX.

Início de Vida

Manuel Blanco Romasanta nasce numa pequena localidade galega de Ourense, em Regueiro, em 18 de novembro de 1809. Pouco se sabe da sua infância e juventude, mas se há algo que surpreende os especialistas nestes primeiros anos de vida é que seja batizado com o nome de Manuela e crismado com o de Manuel.

Não é estranho, pois, que este seja valorado como um possível caso de hermafroditismo ou de síndrome adreno-genital. Alfaiate de profissão, a sua vida muda após a morte de sua mulher, três anos após se casarem.

Viúvo e sem descendência, a partir de 1834 decide trocar a vida sedentária pelo errante trabalhando como vendedor ambulante não só em terras galegas, mas também além delas.

Nesta altura é que comete os primeiros homicídios: ao do criado de um prior de Castela, e depois outros; mas é o de Vicente Fernández, aguazil de Leão, no 1843, o que levanta as suspeitas de delito. Devido à falta de provas que o demonstrarem, só é condenado por rebeldia; dez anos de prisão que se livra fugindo da justiça.

O prófugo instala-se em Rebordechao, onde compatibiliza a venda com outras atividades próprias do mundo feminino: cordoeiro, criado, tecelão, etc. Durante este tempo não só consegue relacionar-se com os oriundos da montanhosa localidade, e provoca simpatia entre eles; a sua aparência frágil, o seu carácter afável e a sua educação (é um bom cristão e sabe ler e escrever numa época em que o analfabetismo está tão estendido como a miséria e a fome) contribuem a que seja assim.

No entanto, a situação torna-se desfavorável quando os vizinhos percebem que as pessoas, sempre mulheres com filhos, que o acompanham nas viagens desaparecem de maneira misteriosa; mais ainda: ele comercializa os seus pertences.

É a partir destes feitos que no imaginário da gente surgem cenas horríveis e começa a divulgar-se a crença de que o unto, isto é, a gordura, que vende, principalmente em Portugal, é de origem humana. Eis as causas que explicam algumas das suas alcunhas.

Por volta de 1852, Manuel é capturado em Nombela (Toledo) e julgado em Alhariz (Ourense). Após confessar a morte de treze pessoas junto com dois companheiros (Genaro e António, dos que nunca se soube nada), alega, na sua defensa, que a sua conduta responde a um malefício (uma fada) que o transforma em lobo.

A sua causa, a nº 1778, titulada “Causa contra o homem lobo”, ocupa cinco grossos volumes. O processo judicial prolonga-se por mais de um ano, durante os quais o acusado é submetido a todo tipo de análises facultativas.

Todas elas são concludentes: não provam nada do que ele alega. É culpado, e assim sua sentença foi lida em 6 de abril de 1853. Romasanta é condenado a morte por garrote vil e a pagar uma indemnização, por cada vítima.

Não obstante, este veredito é revogado e a pena passa a ser de prisão perpetua. O indulto, assinado pela própria rainha, é possível graças as gestões do advogado defensor e à influência de cartas enviadas à Isabel II da autoria de um afamado hipnólogo francês, o Dr. Joseph-Pierre Durand de Gros, quem afirma ter experiência em casos semelhantes.

Até o 2011 circulam os nomes de várias vilas como ponto de referência do final dos seus dias, mas é neste ano que se achegam provas fidedignas de que, doente de um cancro no estômago, morre em Ceuta o 14 de dezembro de 1863.

Romassanta na Literatura e no Cinema

Em literatura resulta muito atrativa a confusão de elementos racionais e fantásticos; se integramos, além disso, altas doses de mediatização, o êxito é seguro. "O do unto" é fonte de inspiração de composições populares curtas, como é o Romance Histórico de Félix Castro Vicente. 

O bosque de Ancines (1947), de Carlos Martinez Barbelto; Pele de lobo (2002), de Xosé Miranda; Romasanta. Memorias incertas do home lobo, de Alfredo Conde (2004) ou Brañaganda (2011), de David Monteagudo.

As filmagens também são testemunhos dos acontecimentos criminosos; O bosque do Lobo, dirigida por Pedro Olea em 1871; Romassanta: A caça da besta, de Paco Plaza (2004); ou, mais recentemente, Juízo a Romassanta, dirigida por Luís Morales, são proba disso.

Existem ainda outros trabalhos que desenvolvem o tema desde uma perspectiva mais objetiva; como se pode ver no discurso de ingresso de Vicente Risco na Real Academia Galega, no ano 1929 (Un caso de licantropía).

Outros têm um carácter mais científico; é o caso relatado pelo psiquiatra Pedro J. Téllez Carrasco, ou o do médico Eduardo Pérez Hervada. Destaca especialmente neste âmbito uma publicação de Enrique González Duro, quem toma como fonte principal da sua investigação um artigo de Celso Emilio Ferreiro, Un caso de licantropia, publicado no semanário Tribuna médica.


Peste Bubônica

Bubão na coxa de uma pessoa infetada com peste bubónica.
 

Peste bubônica é um dos três tipos de peste causada pela bactéria Yersinia pestis. Entre 1 a 7 dias após a exposição à bactéria começam-se a manifestar sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dores de cabeça, e vômitos. 

Os gânglios linfáticos mais próximos do local onde a bactéria penetrou na pele podem encontrar-se inchados e dolorosos. Em alguns casos os gânglios inflamados podem abrir-se.

A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

Os três tipos de peste são classificados em função da via de infecção: peste bubônica, peste septicémica e peste pneumônica.  A peste bubônica é transmitida principalmente por pulgas entre animais de pequeno porte.

Pode também ser o resultado da exposição aos fluidos corporais de um animal infectado com a peste. Na forma bubônica da peste, as bactérias penetram na pele pela mordedura da pulga e deslocam-se pelos vasos linfáticos até um gânglio linfático, fazendo com que inflame. O diagnóstico é confirmado com a detecção da bactéria no sangue, no escarro ou no líquido dos gânglios linfáticos.

A prevenção consiste em medidas de saúde pública, como não manusear carcaças de animais em regiões onde a peste é comum. As vacinas não têm demonstrado utilidade na prevenção da doença. Estão disponíveis vários antibióticos eficazes para o tratamento de peste bubônica, como a estreptomicina, gentamicina e doxiciclina. 

Sem tratamento, a doença causa a morte de 30% a 90% das pessoas infetadas. Nos casos em que ocorre, a morte geralmente dá-se no prazo de dez dias. Com tratamento adequado o risco de morte é de 10%. Em todo o mundo estão documentados cerca de 650 casos por ano, que resultaram em cerca de 120 mortes. No século XXI, a doença foi mais comum na África.

A primeira grande pandemia de peste bubônica foi a Praga de Justiniano, que se estima ter eliminado 25 a 50 milhões de pessoas no século VI. Acredita-se que a peste bubônica tenha sido a causa da Peste Negra que assolou a Europa, Ásia e África no século XIV.

Estima-se que a Peste Negra tenha resultado na morte de cerca de 50 milhões de pessoas, entre as quais um número correspondente a 25–60% da população européia na época. Uma vez que a peste matou grande parte da força de trabalho, a procura de mão de obra fez subir os salários. 

Alguns historiadores consideram este evento um momento de viragem no desenvolvimento econômico europeu. A terceira e última grande pandemia de peste surgiu no século XIX e matou mais de 12 milhões de pessoas na Índia e China. 

O termo "bubônica" deriva da palavra grega βουβών, que significa "virilha". O termo "bubão" é usado para se referir aos gânglios linfáticos inchados.

Uma baleia agradecida


 

Uma baleia agradecida - Um pescador a avistou a leste da Ilha Farallon uma baleia em apuros (fora do Golden Gate) e pediu ajuda pelo rádio.

Em poucas horas, uma equipe de resgate chegou e detectou que ela estava tão mal que a única maneira de a salvar era mergulhar e desembaraçá-la pois teriam que cortar muitas das amarras que estavam machucando-a.

Na verdade, uma opção muito perigosa. Um golpe da cauda pode matar os socorristas.

Eles trabalharam por horas com facas curvas e finalmente a libertaram. Quando ela estava livre, os mergulhadores dizem que ela nadava em círculos demonstrando felicidade e gratidão.

Foi então para cada mergulhador, um por um, cutucou-os e cutucou-os, agradecendo-lhes. Alguns disseram que foi a melhor experiência de suas vidas.

O cara que cortou a corda da boca dela diz que o olho dela o segue o tempo todo e ele nunca mais será o mesmo.

Que você tenha muita sorte de estar cercado por pessoas que o ajudarão a se livrar das coisas que o prendem. E, que você sempre conheça a alegria de dar e receber gratidão.

Dizem que os animais são irracionais, nunca acredite nisso. Eles têm o entendimento muito mais que os seres humanos. 

sexta-feira, dezembro 01, 2023

Poço de Jacó


 

Poço de Jacó: O mais radical, e igualmente mortal, local de mergulho do mundo. Para aqueles que são movidos a fortes emoções e adoram sentir a adrenalina pulsar enquanto estão em meio a alguma aventura radical, aqui vai uma dica simplesmente imperdível: visite o Poço de Jacó.

O Poço está localizado em Wimberley, no Texas (EUA), e é sem dúvida um dos lugares mais perigosos do mundo. Baseado em uma referência bíblica, o poço já matou oito mergulhadores, no entanto, a julgar pelo número de caçadores de aventuras que visitam o local, esta informação parece no mínimo ser irrelevante.

Vista a partir da superfície, o poço parece inofensivo, tendo apenas quatro metros de largura e revelando possuir águas tranquilas, o que camufla os perigos que esconde dentro dele.

O poço também tem quatro câmaras que se estendem a vários metros abaixo da superfície, e este sim é o fator no qual deve ser levado com muita atenção.

A primeira câmara é uma queda em linha reta de aproximadamente 30 metros, e recebe luz solar o suficiente para manter algas e vida selvagem em seu interior.

Já a segunda câmara é muito mais profunda que a primeira, tendo quase 80 metros de profundidade, abriga uma falsa saída que é na verdade uma armadilha para qualquer mergulhador, desde um amador até o mais experiente.

Uma pequena abertura na segunda câmara serve de passagem para chegar até a terceira câmara igualmente profunda e perigosa. A entrada para a quarta câmara é uma passagem bem mais apertada.

Poucos mergulhadores se arriscam a explorá-la, e acabaram denominando o local como “caverna virgem”.

No fundo desta câmara existe uma fenda mínima. Estes níveis mais profundos são tão perigosos que até mesmo mergulhadores profissionais que tentaram, não conseguiram sair dali com vida.

A última vítima conhecida foi Wayne Madeira Russell, um carteiro de Austin. Ele era também um mergulhador experiente que estava completamente despreparado para um mergulho como aquele.

Apesar do risco, o poço sempre atrai muitos mergulhadores, e é uma inspiração para os cientistas. David Baker, fazendeiro local, disse: “O Poço de Jacó é a essência da vida, a criação da água de todos os dias por milhares de anos. Mas também é um grande mistério, e que traz uma mitologia. Alguns se assustam com isso, e alguns se sentem atraídos por isso”.

Mesmo perigoso, a beleza do local é simplesmente incontestável. (Com Informações DailyMail Foto: Reprodução / Daily Mail)

Banda Alphaville


 

Alphaville é uma banda alemã de synth-pop que ganhou popularidade nos anos 1980. Antes de se tornar Alphaville, a banda chamava-se "Forever Young", que mais tarde seria o título de uma de suas canções mais lembradas.

Dentre seus maiores sucessos, destacam-se as canções "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like a Melody" e "Dance With Me".

Formação

A banda Alphaville foi formada em meados de 1982, quando Marian Gold e Bernhard Lloyd se uniram no projeto musical Nelson Community. Alguns meses depois, Frank Mertens juntou-se ao projeto. Juntos os três escreveram a canção Forever Young e gravaram sua primeira demo com o mesmo nome.

Em 1984, o recentemente nomeado Alphaville lançou seu primeiro single de estreia, "Big in Japan", que Gold escreveu em 1979 após escutar a banda Big in Japan, do artista Holly Johnson.

Forever Young (1984)

Na primavera de 1984 a banda lançou seu álbum de estreia, Forever Young, produzido por Colin Pearson, Wolfgang Loos e Andreas Budde. Apesar de seu sucesso, Frank Mertens deixou a banda no mesmo ano e foi substituído por Ricky Echolette em janeiro de 1985, que foi creditado apenas no álbum Aftemoons in Utopia.

A canção Forever Young é um trabalho esperançoso que celebra as virtudes da juventude, mas que também trazem consigo receios acerca do envelhecimento e da morte. A canção foi escrita durante a Guerra Fria e muitos artistas da época utilizavam-se de suas músicas para expressarem o que sentiam a respeito.

"Big in Japan" foi o maior sucesso da banda na Alemanha, Grécia, Suíça, Turquia, Venezuela e na Billboard Dance Music. O single também alcançou grandes posições na Itália, Holanda, Noruega, Áustria, Irlanda e África do Sul, sendo o único single da banda que entrou no Top 20 da Inglaterra, atingindo a 8ª posição.

A canção Big in Japan fala de um casal tentando se livrar do vício em heroína. Os dois imaginam o quão maravilhoso seria estar apaixonado sem a droga, num mundo em que eles não precisariam roubar nem se prostituir para conseguir sustentar seu vício, sentindo emoções reais.

Até hoje a estação de trem mencionada na letra da canção é muito frequentada por dependentes de drogas, e foi por esse motivo que o local foi mencionado na canção. Os próximos dois singles da banda, "Sounds Like a Melody" e "Forever Young" também foram muito bem sucedidos nas paradas europeias, apesar de não ter conseguido um sucesso expressivo nas paradas americanas.

Após boatos de que a estrela da época Laura Branigan tivesse feito um cover da canção para seu próximo álbum, Hold Me, a canção foi relançada com um single nos Estados Unidos, mas ainda assim não atingiu grande popularidade entre os americanos. A versão de Laura possuía cortes e era menor do que a original, que ela cantava como uma canção encore em quase todos os shows que ela fazia, até sua morte em 2004.

A versão de Alphaville foi lançada ainda uma terceira vez nos Estados Unidos em 1988, para promover a coletânea Alphaville: The Singles Collection, e alcançou a 65ª posição, sua posição mais alta (e também a última) atingida por um single na Billboard Hot 100.

Lançamentos internacionais de Forever Young seguiram em 1989, 1993, 1996, 1999, 2001, 2005 e 2009. Muitas versões da canção foram lançadas por outros artistas, canções estas que muitas vezes foram erroneamente atribuídas à Marian Gold e Laura Branigan.

No Brasil

Apesar da ser bastante desconhecido por muitos, a banda Alemã esteve no Brasil em 1999, para seis shows, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Porém, por causa de problemas com os organizadores, que os trouxeram ao pais e fora a falta de divulgação na época, a banda só conseguiu fazer o show em São Paulo, na casa de show da Vila Olímpia, o Via Funchal, em 19 de Setembro de 1999 e foi ao programa do Raul Gil dias antes. Eles também lançaram uma exclusiva da coletânea para o país, que foi Visions - of Dreamscapes (Brasil) de 1999, na mesma época da turnê ao Brasil. 

Jesus morreu para nos salvar?


 

Jesus morreu para nos salvar?Fiz a um crente a velha pergunta: “Por que o seu deus e não o deus dos outros?” Resposta:

 - “Deus enviou seu único filho para morrer por nós. Quer um deus melhor do que este?”

 Imaginem a situação: um rei condenou um bando de criminosos à morte, mas fica com pena e mata o próprio filho em lugar deles, libertando-os a seguir.

Não consigo ver a lógica em um rei sacrificar um inocente (seu próprio filho, ainda por cima) para que ele possa se permitir perdoar criminosos que ele mesmo condenou. Por que ele não os perdoa sem matar um inocente se ele tem esse poder?

Não consigo entender de que modo a morte de um inocente cancela a culpa de um criminoso. O que uma coisa tem a ver com a outra? Um crime anula o outro?

O criminoso não continua criminoso? Se foi o próprio criminoso que matou o inocente, o novo crime não deveria se somar ao anterior e piorar ainda mais sua situação?

No caso específico da Bíblia, não consigo entender como alguém que foi condenado por roubar uma fruta é perdoado depois que mata o filho do dono da fruta.

Até faz sentido uma situação em que um pai tenha que escolher entre a morte do próprio filho e a morte de várias pessoas.

Talvez ele ache que muitas vidas têm mais valor que uma única vida, mas, se esse pai tem o poder incondicional de salvar o grupo de pessoas, por que ele só o faz se essas pessoas matarem seu filho antes? Onde está a lógica?

Acho que isto é um belo exemplo de lavagem cerebral. Depois de crescer ouvindo que “Deus, em seu amor, enviou seu único filho para morrer pelo perdão de nossos pecados”, as pessoas param de raciocinar e aceitam o absurdo.

Claro que o absurdo é maior ainda quando se considera que quem cometeu o tal pecado não fomos nós e sim ancestrais remotíssimos e lendários, e que não temos nada a ver com eles, mas os crentes também aceitam sem discutir que já nascemos culpados de alguma coisa tão grave que foi necessário o sacrifício de um deus para que pudéssemos ser perdoados.

É incrível como o conceito de apaziguar os deuses através de sacrifícios humanos ou de animais, tão comum entre povos bárbaros, sobrevive em pleno século XXI.

É incrível que alguém acredite em que um deus faria um sacrifício para apaziguar a si mesmo, para nos salvar dele mesmo, ainda por cima o sacrifício de uma parte dele próprio. (Fernando Silva)

quinta-feira, novembro 30, 2023

Envelhecer


 

Envelhecer é o único meio de viver muito tempo. A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.

O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.

Envelhecer é passar da paixão para a compaixão. Muitas pessoas não chegam aos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.

Aos vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o juízo... Quando se passa dos sessenta, são poucas as coisas que nos parecem absurdas.

Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são... Sempre há um menino em todos os homens.

A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente. Os jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós.

Feliz é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem foi sábio em sua velhice. Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado. Não entendo isso dos anos: que, todavia, é bom vivê-los, mas não os ter. (Albert Camus)

Cativeiro Babilônico


 

O Cativeiro Babilônico é o nome geralmente usados para designar o exílio dos judeus do antigo Reino de Judá para a Babilônia por Nabucodonosor II. Este período histórico foi marcado pela atividade dos profetas do Antigo Testamento, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

A primeira deportação teve início em 609 a.C. Em 598 a.C., Jerusalém é sitiada e o jovem Joaquim rei de Judá, rende-se voluntariamente. O Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o Rei, são levados para o Exílio em Babilónia.

Zedequias, tio do Rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei vassalo. Precisamente 11 anos depois, em 587 a.C., houve uma nova rebelião no Reino de Judá, ocorre a terceira deportação e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo.

Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres – ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o Egito com medo de represálias, deixando a terra de Judá (ex-Reino de Judá) efetivamente sem habitantes e suas cidades em ruínas.

É certo que o período de cativeiro "em Babilónia" terminou no primeiro ano de reinado de Ciro II (538/537 a.C.) após a conquista persa da cidade de Babilônia (538 a.C.). Em consequência do Decreto de Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo.

Impacto na cultura judaica

Quando o povo judeu (israelitas) regressou à terra de Judá, encontrou uma mescla de povos – os samaritanos – que praticava uma religião com alguns pontos comuns com a religião do Antigo Israel baseados na lei de moisés. As hostilidades cresceram entre os judeus que regressavam e os samaritanos, uma divisão religiosa que permanece.

O Cativeiro em Babilônia e o regresso do povo judeu à terra de Judá, foram entendidos como um dos grandes atos centrais no drama da relação entre o Deus de Israel e o seu povo arrependido em parte.

O caso do Reino de Judá foi muito diferente do destino das 10 Tribos que formavam o Reino de Israel Setentrional. Tal como o Antigo Israel tinha sido predestinado como povo para serem libertos da escravatura no Egito, agora os judeus estavam predestinados a serem punidos por Deus usando o Império Neobabilônico e, mais uma vez, libertos.

Esta experiência coletiva teve efeitos muito importantes na sua religião e cultura. Marca o surgimento da leitura e estudo da Torá nas sinagogas locais na vida religiosa dos judeus dispersos pelo mundo.

Entendimento das Testemunhas de Jeová

Do ponto de vista histórico secular, as evidências parecem confirmar a cronologia neobabilônica que fixa a destruição de Jerusalém em 587 a 586 AEC. No entanto, segundo a perspectiva das Testemunhas e conforme expresso nas suas publicações, existe a possibilidade de que o atual quadro da história babilónica possa ser enganoso ou errado.

As Testemunhas de Jeová consideram que ela pode ser usada como medida na avaliação da história e dos conceitos seculares. Além disso, de acordo com as referências citadas (A Sentinela 1° de outubro de 2011, pág. 26-31/A Sentinela 1° de novembro de 2011, pág. 22-27), indicam evidências históricas nesse sentido.

As Testemunhas datam a destruição de Jerusalém cerca de vinte anos mais cedo, ou seja, em 607 AEC. Uma das bases desta crença são as palavras do profeta Jeremias que predisse que os babilónios destruiriam Jerusalém, e transformariam a cidade e o país numa desolação. (Jeremias 25:8-9). Em seguida o profeta acrescentou:

Jeremias 25:11: "E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um assombro, e estas nações terão de servir ao Rei de Babilônia por setenta anos. “NM Tradução do Novo Testamento.

Argumentam que Daniel teria confiado que a referência a setenta anos não seria simplesmente um número redondo, mas uma cifra exata visto que, conforme mencionado em Daniel 9:1-2, o escritor bíblico cita a seguinte profecia de Jeremias:

Jeremias 29:10: "Assim disse Jeová: De acordo com o cumprimento de setenta anos em Babilônia, voltarei minha atenção para vós, e vou confirmar para convosco a minha boa palavra por trazer-vos de volta a este lugar."

Assim, as Testemunhas, de maneira peculiar, contrárias às evidências históricas, creem que os setenta anos mencionados por Jeremias são a duração do exílio dos judeus em Babilónia, e não da hegemonia neobabilônica, pois o próprio versículo diz que Deus estava se referindo à disciplina que daria especificamente ao seu povo.

Os 70 anos seriam anos literais de desolação da terra de Judá, e em particular, de Jerusalém, que ficaria desabitada e as suas cidades em ruínas. De acordo com tal entendimento, se subtrair 70 anos a 537 AEC, o ano do restabelecimento dos judeus em Jerusalém, teria sido 607 AEC o ano do início do Exílio judaico em Babilônia.

As datas antes da AEC são em valores negativos. Por isso deve-se subtrair e não somar.

Penico de Madame


 

O "bourdaloue" é um penico feminino feito de faiança, porcelana e até de prata. Surgiu no século XVIII para atender às necessidades fisiológicas das damas com seus enormes vestidos com várias camadas de tecido.

Diferente dos penicos tradicionais, o “bourdaloue” é menor e mais anatômico exigindo pouca abertura de perna para ser usado.

Por sua praticidade e formato anatômico, o “bourdaloue” poderia ser usado pela dama com discrição e sem auxílio de uma criada. Peças como essas eram obrigatórias em viagens, sendo conhecidas na Inglaterra como "penicos de carruagem".

Um tipo peculiar de penico, o Bourdaloue, foi elaborado especificamente para o uso das damas. O formato retangular ou oval alongado do vaso, às vezes com a parte dianteira alta, possibilitava que a mulher urinasse de pé ou agachada sem grande risco de errar o alvo, o que também ajudava na redução da quantidade de roupa para lavar.

O nome "Bourdaloue" supostamente vem de um famoso padre católico francês, Louis Bourdaloue (1632 - 1704), que fazia sermões tão longos que as damas da aristocracia que o ouviam colocavam tais vasos discretamente sob suas roupas para que pudessem urinar sem ter de sair do lugar. Todavia, isto muito provavelmente é só uma lenda.

Os penicos permaneceram em uso rotineiro (particularmente nas áreas rurais) até meados do século XX, quando o uso crescente de banheiros com privadas gradualmente os substituiu. Em alguns países, como a China (que possui uma grande população rural), eles ainda são encontrados com facilidade mesmo nos dias de hoje.

Uso moderno

Na maior parte do mundo, penicos são utilizados hoje em dia quase que exclusivamente para ensinar crianças pequenas a urinar e defecar, visto que elas têm dificuldade em utilizar o vaso sanitário, projetado para uso de adultos.

Estes penicos são geralmente fabricados em plástico e possuem cores vistosas. No Brasil usam-se ainda dois tipos de penicos em ambiente hospitalar para os pacientes que não podem se levantar do leito: um deles é usado por homens e denomina-se "papagaio" e o outro é utilizado pelas mulheres e é conhecido por "comadre".


quarta-feira, novembro 29, 2023

Cantor e Dançarino - Patrick Swayze


Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas aos 18 de agosto de 1952 e faleceu em Los Angeles em 14 de   setembro de 2009. Ator, dançarino, cantor e compositor norte-americano.

Começou sua carreira como dançarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões originadas na juventude pelo futebol americano. Decidiu então priorizar sua carreira como ator.

Estrelou filmes de sucesso como Ghost, Dirty Dancing, Donnie Darko, Point Breaj e Steel Dawn. Seu último trabalho foi como Charles Barker, um agente do FBI, na série The Beast.

Foi nomeado em 1991, pela revista norte-americana People, como o "Homem mais sexy do mundo".

Em Dirty Dancing desempenhou o papel de Johnny Castle, um instrutor de dança e dançarino num hotel, contracenando com Jennifer Gray. Compôs a música She’s Like the Wind para a trilha sonora do filme. Dirty Dancing e Ghost foram os filmes pelos quais o ator ficou mais conhecido


 

Biografia

Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia Yvonne Helen, apelidada de Patsy, uma coreógrafa e dançarina, e Jesse Wayne Swayze.

Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é oriundo da ascendência irlandesa do artista. O irmão dele, Don Swayze, também é ator.

Até os vinte anos, Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston, onde estudou em Santa Rosa de Lima, uma escola católica.

Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinação no gelo, balé clássico, e representação. Estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. 

Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação formal de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator.

Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi a cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. 

Casados desde o dia 12 de junho de 1975, o casal não teve filhos. Lisa fez diversos tratamentos para engravidar, mas sofreu dois abortos espontâneos, um em 1990 e outro em 2005.

Morte

Swayze morreu em 14 de setembro de 2009, aos 57 anos, após sofrer por dois anos com um câncer pancreático. Antes de saber da doença, o ator disse que num primeiro momento pensou estar sofrendo de indigestão crônica. 

Quando os sintomas pioraram, procurou seu médico tendo sido feita uma biópsia e o diagnóstico foi câncer.

Seu alcoolismo e excesso de consumo de cigarros, mesmo após o diagnóstico, foram apontados como causas do desenvolvimento de tumores no pâncreas, que criaram metástase para o fígado. 

Sua assessora de imprensa confirmou a morte, afirmando que ele estava ao lado da família. O seu corpo foi cremado e suas cinzas dispersas no seu rancho no Novo México.