Lepa Svetozara
Radić nasceu dia 19 de dezembro de 1925, foi uma sérvia membro dos
Partisans iugoslavos durante a Segunda Guerra Mundial na
Iugoslávia, que recebeu postumamente a Ordem do Herói do Povo em 20
de dezembro de 1951.
Por seu papel
no movimento de resistência contra as potências do Eixo, tendo sido a mais
jovem condecorada na época.
Ela foi executada em fevereiro de 1943, aos 17
anos, por disparar sobre tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto seus
captores amarravam o laço da forca em volta do seu pescoço, ofereceram-lhe a
comutação da pena se ela revelasse as identidades de seus camaradas e
líderes.
Radić
respondeu que não era uma traidora e que eles se revelariam quando vingassem a
sua morte.
Radić nasceu na aldeia de Gasnica, depois de se formar
na escola primária na vizinha Bistrica, frequentou o primeiro ano da Escola de
Artesanato Feminina em Bosanska Krupa e completou as demais séries na
escola de Bosanska Gradiška.
Como aluna, Lepa enfatizava o trabalho duro, a
seriedade e também tinha interesse em dia 19 literatura avançada. Ela
desenvolveu suas posições sob a forte influência de seu tio Vladeta Radić, que
estava envolvido no movimento trabalhista.
Começou sua atuação como membro da Liga da Juventude
Comunista de Jugoslávia (SKOJ) e depois se juntou ao Partido Comunista da
Iugoslávia em 1941, aos 15 anos de idade.
Em 10 de abril de 1941, após a bem-sucedida invasão da
Iugoslávia, as potências do Eixo estabeleceram em seu antigo território um
estado fantoche, o Estado Independente da Croácia, que, em particular,
consistia em Bosanska Gradiška e seus arredores.
Em novembro de 1941, Lepa Radić e outros membros da
família foram presos pelo Ustase, mas com a ajuda de membros da resistência
disfarçados, ela, junto com sua irmã Dara, conseguiu escapar da prisão em 23 de
dezembro de 1941.
Logo depois
dessa fuga, Radić decidiu servir como soldado na 7ª companhia da resistência,
do 2º Destacamento de Krajiški.
Em fevereiro de 1943, Radić foi responsável pelo
transporte dos feridos na batalha de Neretva para um abrigo em Grmech. Durante
a luta contra a 7º Divisão de Montanha Voluntária da SS foi capturada e
transferida para Bosanska Krupa.
Depois de ser
torturada por vários dias, numa tentativa de lhe extrair informações, foi
condenada à morte por enforcamento.
Com o laço no pescoço, ela gritou: "Viva o
Partido Comunista e a resistência! Lutem pela vossa liberdade! Não se rendam
aos malfeitores! Eu serei morta, mas há aqueles que me vingarão!"
Em seus
últimos momentos no cadafalso, os alemães se ofereceram para poupar sua vida,
em troca dos nomes dos líderes e dos membros do Partido Comunista no abrigo,
mas ela recusou a oferta com as palavras:
"Eu não
sou uma traidora do meu povo. Aqueles por quem perguntam se revelarão quando
tiverem eliminado todos os malfeitores, até ao último homem."
Lepa Radić
tinha apenas 17 anos quando foi executada publicamente no dia 8 de fevereiro de
1943.