Propaganda

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sábado, abril 15, 2023

Perdas e ganhos



E por falar em perdas e ganhos, alguém notou que perdemos nossa capacidade de nos emocionar? Parou para pensar que gostar de alguém caiu em desuso?

Que contemplar a lua cheia virou demodê? Que amar é caretice?

Que ficar em casa sábado a noite é um passaporte para as fraldas geriátricas? Que o que poderia ser paz, encaramos como tédio?

A constar, alguém aí anda preocupado com a possibilidade de não suportar a própria companhia caso a internet dê pau e o mundo pare de girar por alguns minutos?

  Gabito Nunes.

Multidões



Eu sou vários. Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo.

Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto permanecerá com cada um de mim.

Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano.

Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e quando se solta me envergonha.

Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.

Friedrich Nietzsche

sexta-feira, abril 14, 2023

Lindomar Castilho e Eliane de Grammont

Lindomar Castilho e Eliane de Grammont

Lindomar Castilho e Eliane de Grammont - Eliane Aparecida de Grammont era cantora e tinha 26 anos de idade quando foi assassinada. No dia 30 de março de 1981, ela can­tava no bar "Belle Epoque", situado na Alameda Santos, 1091, em São Paulo, quando seu ex-marido Lindomar Castilho, portando arma de fogo, surgiu de repente, em estado visivelmente alterado, aproxi­mou-se da moça e disparou cinco tiros.

Eliane foi alvejada no peito. Outro tiro acertou o violonista Carlos Roberto da Silva, cujo nome artístico era Carlos Randal, que tocava ao seu lado, era primo de Lindomar e foi ferido no abdômen. Dois tiros ficaram fixados na parede e a quinta bala não foi encontrada.

Faltava pouco para a uma hora da manhã. A jovem cantora, de promissora carreira, terminava ali sua vida, fulminada pelo despeito e pelo rancor do ex-marido.

Lindomar, que praticou o ato na presença do público e depois tentou fugir, foi agarrado e dominado pelo dono do bar e pelos frequentadores do local. Quase foi linchado. 

A Polícia chegou algum tempo depois e encontrou o assassino com os pés e mãos amarrados, caído na calçada. Levaram-no ao Hospital das Clínicas e depois ao 4º Distrito Policial, onde foi autuado em flagrante e recolhido à Casa de Detenção.

Eliane morreu antes de ser atendida no Pronto-Socorro Briga­deiro, para onde chegou a ser levada. Seu corpo foi sepultado, à tarde, no cemitério do Araçá, sob grande revolta da família, dos amigos e dos fãs. Deixou uma filha de 2 anos, que tivera com Lindomar.



O violonista Carlos Randal, embora ferido, foi socorrido e recuperou-se.

Conforme declarações prestadas por Randal ao jornal Folha de S. Paulo, de 12 de abril de 1981, no dia dos fatos, acompanhava Eliane ao violão quando Lindomar chegou. "Levantei os olhos, deparei com Lindomar que apontava a arma na direção de Eliane, segurando com as duas mãos. 

Ele estava quase a dois metros dela quando disparou. Levantei do banco e atirei o violão no rosto do assassino, saltando em seguida sobre ele, sendo ajudado pelo proprietário do café, que desarmou Lindomar. 

Somente mais tarde, quando corria em direção à rua Pamplona para pedir socorro, percebi que também estava feri­do, com uma bala na barriga. Mesmo assim, acompanhei Eliane, que chegou morta no hospital".

O assassinato da cantora, na flor da idade, pelo ex-marido, também cantor, ambos conhecidos e estimados pelo público, gerou grande comoção popular. O homicídio fora cruel, desnecessário, despropositado.

Eliane havia conhecido Lindomar na gravadora RCA, na qual ambos gravaram discos. O cantor estava bem de vida, já tendo cons­tituído um patrimônio pessoal. 

Fixaram o regime nupcial de separa­ção de bens por exigência de Eliane, que não queria dar a impressão de estar interessada no patrimônio do consorte. Ela afirmava que realmente gostava dele. Sua família, porém, não via a união com bons olhos.

Casaram-se em 10 de março de 1979, depois de morar um tem­po juntos, e tiveram uma filha, mas o casamento nunca andou bem. 

O cantor era agressivo, ciumento, tinha conduta violenta e costuma­va fazer uso de bebidas alcoólicas sem nenhuma moderação. Espan­cava a esposa e, em episódio anterior, tentara estrangulá-la. 

Eliane teve de abandonar sua profissão de cantora, que somente retomou depois da separação do casal.

Quando morreu, fazia seis meses que tinha voltado a cantar e apenas vinte dias que o desquite havia sido formalizado.



Em 24 de abril do mesmo ano, o Juiz José Roberto Barbosa de Almeida, da 1ª Vara Auxiliar do Júri da Capital, atendeu ao pedido de liberdade provisória, formulado pelos advogados de Lindomar, e permitiu que ele aguardasse o julgamento em liberdade. 

A decisão que o libertou fundamentou-se na primariedade do réu e na inexistência de perigo para a sociedade, não estando presentes os pressupostos da prisão preventiva.

Em 8 de maio, Lindomar foi ao Fórum para ser interrogado, ocasião em que declarou ter certeza de que sua ex-mulher tinha um caso com Carlos Randal. Formou-se um grande tumulto no local, com feministas da organização "SOS Mulher" portando faixas de protesto. 

O advogado de defesa Valdir Trancoso Peres não quis que o acusado entrasse ou saísse pela porta dos fundos, insistindo para que Lindomar enfrentasse a imprensa e os manifestantes, utilizando-se dos espaços públicos do Fórum. "Meu cliente", disse ele, "não tem motivos para se esconder". 

Assim, foi necessário um pelotão forma­do por dezesseis policiais, comandados por um tenente, para acom­panhar réu e advogado na tumultuada saída da audiência.

Lindomar foi pronunciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de tentativa de homicídio. 

A defesa recorreu e, em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, a qualificadora do motivo fútil foi afastada. O relator, Desembargador Prestes Barra, entendeu que "o ciúme, fonte de paixão, não pode ser considerado motivo fútil".



Inicialmente, a família de Eliane contratou o advogado José Carlos Dias para assistente da acusação. 

Algum tempo depois, o caso foi entregue a Márcio Tomaz Bastos, então presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, encarregado de atuar em plenário do Júri. 

Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo (23-8-1984), em seu escritório, Márcio declarou: "Não se aceita mais um crime como este. Os ventos mudaram. É o chamado falso crime passional. Lindomar se dizia apaixonado e traído pela mulher, mas eles já estavam separados há um ano. 

Foi um crime premeditado. Quando Lindomar entrou naquele bar, ele entrou para fuzilar Eliane". E finalizou repetindo "quem ama não mata", frase cunhada pelos movimentos feministas de então.

O julgamento de Lindomar foi acompanhado por grande quan­tidade de pessoas, tanto no auditório do 1º Tribunal do Júri de São Paulo quanto do lado de fora do prédio. Havia manifestantes na rua cortando faixas e gritando: "quem ama não mata", "bolero de ma­chão só se canta na prisão", "sem punição, as mulheres morrerão". 

As feministas, bem organizadas, ficaram de vigília até o final do julgamento. Houve reação de um grupo que se autodenominou os "machistas", que proferia agressões verbais e atirava ovos nas mu­lheres. Gritavam "olê, olá, Lindomar tá botando pra quebrar". 

A Pra­ça da Sé transformou-se em área de conflito e a Polícia compareceu para evitar o tumulto.

Enquanto isso, em plenário, o Promotor de Justiça Antônio Visconti proferia a acusação. Saiu-se muito bem, em sua fala de uma hora. 

Seguiu-se o advogado assistente de acusação, Márcio Tomaz Bastos, por mais uma hora, empolgando a assistência. Concluída a acusação, o público aplaudiu de pé.


A tarefa da defesa, por sua vez, não foi fácil. Lindomar matou Eliane de surpresa, na frente de muita gente, depois de consolidada a separação do casal. 

Não havia desculpa para ele. O advogado Valdir Troncoso Peres não falou da legítima defesa da honra, mas de homi­cídio privilegiado, resultante de violenta emoção. Embora muito talentoso, Valdir não convenceu os jurados neste aspecto. 

A tese da violenta emoção, que atenua a pena do homicídio, não foi aceita. Quanto à tentativa de homicídio contra Carlos Randal, Valdir alegou não ter existido. Lindomar não teria tido a intenção de matar o primo, tendo-o atingido por imperícia na utilização da arma de fogo. 

Ele teria apontado a arma na direção de Eliane e atingido, sem que­rer, o violonista que se encontrava próximo. O crime seria apenas de lesão corporal culposa, de natureza leve, e nunca de tentativa de ho­micídio. Esta tese convenceu o Conselho de Sentença.

Ao final, por 4 votos a 3, o Júri decidiu ter ocorrido homicídio qualificado pelo meio que impossibilitou a defesa da vítima, sendo que, com relação a Randal, não teria havido tentativa de homicídio, mas sim lesão corporal culposa. 

A pena fixada foi de doze anos e dois meses de reclusão. Era 25 de agosto de 1984. Lindomar tinha 46 anos.

O condenado apresentou-se para ser preso e foi levado à Casa de Detenção de São Paulo. Posteriormente, foi transferido para Goiânia, sua terra natal e onde residia a maioria de seus parentes. 

Em 1986, conseguiu progredir para o regime semiaberto de cumprimento de pena, e, em 1988, recebeu o benefício do livramento condicional cumpriu integralmente sua pena, embora de forma flexível, em decorrência dos benefícios que lhe foram concedidos. 

A época, não havia a Lei dos Crimes Hediondos, que, a partir de 1994, considerou o autor de homicídio qualificado merecedor de maior rigor no regi­me de cumprimento de pena.

Durante o período em que esteve preso, Lindomar chegou a gravar um LP. A gravadora fez um play-back em estúdio e depois mandou uma equipe a Goiânia gravar a voz do cantor.

Em São Paulo, por iniciativa da Prefeita Luiza Erundina, em 9 de março de 1990, criou-se a "Casa Eliane de Grammont", que dá amparo às mulheres vítimas de violência e promove debates sobre o tema.

(A história de Lindomar e Eliane está baseada em material de impren­sa colhido nos arquivos dos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde.)

Do Livro: A Paixão no Banco dos Réus

Autora: Dra. Luiza Nagib Eluf

 

 

O Silêncio


O silêncio não é a negação da palavra, como a palavra não é a negação do silêncio.

Há silêncios eloquentes, como há palavras vãs.

É na riqueza do nosso silêncio interior que se forma a qualidade de nossas palavras.

O homem é a única criatura que fala.

Mas é também a única que sabe dar ao silêncio o seu sentido profundo."

Baltasar Grácian 

Conta para mim...



Conta para mim de onde a gente se conhece. De onde vem o sentimento de que a sua história, absolutamente nova, é como um livro que releio aos poucos e, ao longo das páginas, apenas recordo trechos que esqueci. 

Conta de onde vem a sensação de que nos conhecemos muito mais do que imaginamos. De que ouvimos muito além do que dizemos.

De que as palavras, às vezes, são até desnecessárias. Conta de onde vem essa vontade que parece tão antiga de que os pássaros cantem perto da sua janela quando cada manhã acorda.

De onde vem essa prece que repito a cada noite, como se a fizesse desde sempre, para que todo dia seu possa dormir em paz.

Conta para mim de onde a gente se conhece. De onde vem essa repentina admiração tão perene.

De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam muito antes dos nossos olhos se tocarem. Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo me parece que já era também no meu.

De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro. Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.

Conta para mim por que, por mais que a gente viva, o amor nos surpreende tanto toda vez que vem à tona.

Ana Jácomo

quinta-feira, abril 13, 2023

Estradas na Roma Antiga

As estradas romanas eram construídas para resistir a inundações e outros riscos ambientais. Algumas estradas romanas ainda estão em uso atualmente.

Há muitas variações de uma estrada romana padrão. A maioria das estradas de alta qualidade eram construídas com cinco camadas.

A camada inferior, chamada de pavimentum, tinha aproximadamente 2,5 centímetros de espessura e era feita de argamassa. Acimas dessa, havia quatro estratos de alvenaria. A camada diretamente acima do pavimentum era chamada de statumen. Tinha cerca de 30 centímetros de espessura, e era feita de pedras junto com cimento ou argila.

Acima dessa camada, havia o rudens, que era feito de cerca de 25 centímetros de concreto. A camada seguinte, o nucleus, era feito de 30 a 45 centímetros de camadas espalhadas de concreto.

Acima do rudens vinha a summa crusta, lajes poligonais de 30 centímetros a um metro de diâmetro, vinte a 30 centímetros de espessura. A superfície final era feita de concreto ou sílex polido.

Geralmente quando uma estrada encontrava um obstáculo, os romanos preferiam uma solução de engenharia para em vez de contornar o obstáculo. Pontes eram construídas sobre todos os tamanhos de cursos de água, terrenos pantanosos eram cruzados por rodovias com fundações mais firmes, e montanhas era frequentemente cortada ou cruzada por túneis em vez de contornados. Os túneis eram construídos com blocos quadrados de sólida rocha.



 

 

 

Escrito no Banheiro

Um cara foi cagar em um desses banheiros de beira de estrada e começou a ler aquelas frases idiotas que o pessoal rabisca:

"Lá fora você é o valente, aqui você é cagão!"

"Não caga cantando que a merda sai dançando!"

"Aqui termina a obra de um grande cozinheiro!"

"Olha só a cagada que você está fazendo!"

Por fim ele olhou uma frase que estava escrito bem pequenininha. 

Tentava ler e não conseguia de jeito nenhum. Chegou mais perto e nada. Chegou mais perto e ainda não conseguia ler. Chegou a menos de um palmo do nariz e leu:

"Senta babaca, que você está cagando fora do vaso!"





Vazio

 

A lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta. A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida.

Um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito. É no vazio da jarra que se colocam flores.

E as pessoas, para serem belas e amadas, precisam ter um vazio dentro delas. A maioria acha o contrário; pensa que o bom é ser cheio.

Essas são as pessoas que se acham cheias de verdades e sabedoria e falam sem parar. São umas chatas!

Bonitas são as pessoas que falam pouco e sabem escutar. A essas pessoas é fácil amar. Elas estão cheias de vazio. E é no vazio da distância que vive a saudade.

Rubem Alves

quarta-feira, abril 12, 2023

Luiz Armando Queiroz

Luiz Armando Queiroz nasceu no Recife em 22 de fevereiro de 1945 e faleceu no Rio de Janeiro em 16 de maio de 1999. Foi ator e diretor. 

Entre os seus maiores sucessos na televisão estão os personagens "Cláudio" da novela Cuca Legal, "Belchior" da novela Estúpido Cupido, "Tuco", da primeira versão da série A Grande Família, "Tito Moreira França", da novela Roque Santeiro, além de apresentador do programa Concertos para a Juventude, todos estes trabalhos exibidos pela Rede Globo.

Luiz Armando Queiroz também se destacou ainda em trabalhos na Rede Bandeirantes, como em Os Imigrantes, e também na Rede Manchete, onde entre outros trabalhos viveu o vilão "Rodrigo", de A História de Ana Raio e Zé Trovão.

O sucesso alavancou a carreira de apresentador, assim, em 1989, ele comandou o Sem Limite, um dos primeiros programas de auditório da história da Rede Manchete que era transmitido semanalmente, nas noites de terça-feira. 

A atração tinha o mesmo formato do consagrado O Céu é o Limite. O ator inclusive adotou o bordão do apresentador da atração original, J. Silvestre: “absolutamente certo!”.

Luiz Armando Queiroz também se destacou como diretor de novelas e, entre seus principais trabalhos como diretor, estão A Idade da Loba, na Rede Bandeirantes, Os ossos do barão, no SBT, e a minissérie Chiquinha Gonzaga, na Rede Globo.

Luiz Armando Queiroz faleceu por falência de múltiplos órgãos, consequência de uma quimioterapia para tratamento de um câncer linfático. Ele descobrira a doença em dezembro de 1998.

 



 

 

Generosos.



Generosos são os olhos que nos olham e realmente nos veem. Que intuem na gente a tristeza escondida, a fala que se cala, a alegria ainda não revelada, a lágrima que demora a acontecer.

Generosos são os olhos que conhecem os sinais no nosso rosto quando estamos satisfeitos. O não indeciso. O sim contrariado. Os diferentes tipos de sorriso.

Generosos são os olhos que percebem o medo e o amor estampados no nosso olhar. Que sabem quando mentimos. 

Quando queremos silêncio. Quando estamos cansados. Quando precisamos urgentemente de uma delicadeza. Generosos são os olhos que nos amam.

Ana Jácomo

Joseph Goebbels - O Propagandista Nazista

Joseph Goebbels - O Propagandista Nazista

Paul Joseph Goebbels nasceu no dia 29 de outubro de 1897 em Rheydt uma cidade da Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen) incorporada na conurbação de Mönchengladbach. Localiza-se próxima da fronteira com os Países Baixos.

Político alemão e Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 a 1945. Um associado e devoto apoiador de Adolf Hitler, ficou conhecido pelas suas capacidades oratórias em público e pelo seu profundo e fanático antissemitismo, e sua crença na conspiração internacional judaica que o levou a apoiar o extermínio dos judeus no Holocausto.

Goebbels, que ambicionava ser escritor, obteve o grau de Doutor em Filosofia pela Universidade de Heidelberg em 1921. Em 1924, aderiu ao Partido Nazi, onde trabalhou com Gregor Strasser na sua delegação do Norte.

Em 1926, foi nomeado Gauleiter (líder distrital) por Berlim, onde começou a interessar-se pela utilização da propaganda para promover o partido e o seu programa.

Após a chegada ao poder dos nazis em 1933, o Ministério da Propaganda de Goebbels rapidamente conseguiu o controle absoluto da imprensa, arte e informação na Alemanha.

Era um particular adepto em usar a recente rádio e os filmes para fins de propaganda. Os temas centrais eram o antissemitismo, ataques ao bolchevismo e, após o início da Segunda Guerra Mundial, a tentativa de moldar a moral.

Em 1943, Goebbels começou a pressionar Hitler para que este introduzisse medidas que levassem a uma “guerra total”, incluindo o encerramento de negócios não essenciais ao esforço de guerra, recrutamento de mulheres para a força de trabalho e o alargamento do recrutamento militar àqueles que, até ali, estavam isentos de tal serviço na Wehrmacht.

Em 23 de julho de 1944, Hitler nomeou-o Plenipotenciário do Reich para a Guerra Total. Goebbels tomou várias medidas, malsucedidas, para aumentar o número de pessoas disponíveis para a produção de armamento e para a Wehrmacht.

À medida que a guerra se aproximava do fim e que a Alemanha Nazista se encontrava perante a derrota, Magda Goebbels e os seus filhos juntaram-se a ele em Berlim, indo para o Vorbunker, parte do complexo de bunkers de Hitler, em 22 de abril de 1945. Hitler suicidou-se em 30 de abril.

De acordo com seu testamento, Goebbels era o seu sucessor como Chanceler da Alemanha; este, apenas esteve um dia no seu novo cargo. No dia seguinte, (01 de maio de 1945), Goebbels e a sua mulher suicidaram-se, depois de terem matado os seus seis filhos com cianeto.