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sábado, outubro 08, 2022

Pedir ajuda

Parece simples. Parece fácil. Mas nem sempre é. O entendimento usual, na nossa cultura, é que pedir ajuda é um traço de fraqueza. Se você for homem, então, isso te coloca em uma posição de ser humilhado, reduzido a um estereótipo pequeno e chorão.

Assim, temos muitas histórias de pessoas que suportam com a cara amarrada e uma lágrima de canto de olho as dores da vida. Seja para as grandes ou pequenas necessidades, o silêncio vai fazendo morada, o distanciamento começa a erguer seus muros, a solidão se instaura e, de repente, é como se a prisão fosse trancada com sete chaves. É difícil sair.

O orgulho de achar que não precisa de ninguém (ou a falta de coragem de admitir o contrário) bate como hemorragia interna. Uma hora você cai e aí já é tarde demais.

Experimente pedir ajuda. Você não precisa abrir todos os problemas da sua vida pro primeiro estranho que aparecer. Mas tente pedir ajuda com tarefas simples, em princípio.

A gente subestima o poder da vulnerabilidade.

Quando mostramos vulnerabilidade, há uma oportunidade imensa de criarmos uma conexão muito crua, poderosa, sem os subterfúgios e armadilhas de tentarmos parecer maiores ou mais fortes do que realmente somos.

Além disso, o que pouco observamos é como criar a oportunidade para que o outro possa exercer a sua generosidade, nos ajudando, também é em si mesmo um gesto de generosidade. Você está dando a essa pessoa a oportunidade de fazer algo legal.

Se tudo der certo, duas pessoas saem felizes da situação. Você, que conseguiu companhia, criou um vínculo e teve ajuda prática com alguma questão sua. E a outra pessoa, que pôde gerar benefício.

Luciano Ribeiro



 

Edgar Allan Poe

Edgar Allan Poe, porém, nascido Edgar Poe veio ao mundo na cidade de Boston, em Massachusetts nos Estados Unidos no dia 19 de janeiro de 1809. Foi um escritor, poeta, editor e crítico literário, integrante do movimento romântico em seu país.

Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores norte-americanos de contos e é, geralmente, considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção cientifica. 

Ele foi o primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil.

Quando jovem, ficou órfão de mãe, a qual morreu pouco depois de seu pai abandonar a família. Poe foi acolhido por Francis Allan e o seu marido John Allan, de Richmond, na Virginia, mas nunca foi formalmente adotado. 

Frequentou a Universidade da Virginia por um semestre, passando a maior parte do tempo entre bebidas e mulheres. Nesse período, teve uma séria discussão com seu pai adotivo e fugiu de casa para se alistar nas forças armadas, onde serviu durante dois anos antes de ser dispensado.

Depois de falhar como cadete em West Point deixou a sua família adotiva. Sua carreira começou humildemente com a publicação de uma coleção anônima de poemas, Tamerlane and Other Poems (1827).

Poe mudou seu foco para a prosa e passou os próximos anos trabalhando para revistas e jornais, tornando-se conhecido por seu estilo próprio de crítica literária. Seu trabalho o obrigou a se mudar para diversas cidades, incluindo Baltimore, Filadélfia e Nova Iorque.

Em Baltimore, casou-se com Virginia Clemm, sua prima de 13 anos de idade. Em 1845, Poe publicou seu poema The Raven, o qual foi um sucesso instantâneo. Sua esposa morreu de tuberculose dois anos após a publicação. 

Ele começou a planejar a criação de seu próprio jornal, The Penn (posteriormente renomeado para The Stylus), porém, em 7 de outubro de 1849, aos 40 anos, morreu antes que o jornal pudesse ser produzido.

A causa de sua morte é desconhecida e foi, por diversas vezes, atribuída ao álcool, congestão cerebral, cólera, drogas, doenças cardiovasculares, raiva, suicídio, tuberculose, entre outros agentes.

Suas obras influenciaram a literatura nos estados Unidos e ao redor do mundo, bem como em campos especializados, tais como a cosmologia e a criptografia. Poe e seu trabalho aparecem ao longo da cultura popular na literatura, música, filmes e televisão. Várias de suas casas são dedicadas como museus atualmente.




Edgar Alan Poe – História

Edgar Allan Poe nasceu no seio de uma família escocesa-irlandesa, em 19 de janeiro de 1809, na cidade de Boston, no estado de Massachusetts, na região americana da Nova Inglaterra, no nordeste do país. 

Segundo filho dos atores David Poe Jr. (1784-1811), americano, e Elizabeth Arnold Hopkins Poe (1787-1811), inglesa, ele teve, ainda, um irmão mais velho, William Henry, nascido em 1808, e uma irmã caçula, Rosalie, nascida em 1811.

Seu pai abandonou-os quando Edgar tinha cerca de um ano e meio de vida, em 1810, deixando-o, o irmão Henry e Elizabeth, está grávida novamente, desamparados. Ela morreu poucas semanas depois de dar, à luz, Rosalie, já em 1811, devido tanto a complicações no parto quanto à tuberculose morreu, deixando os três filhos órfãos.

Depois da morte da mãe, o irmão mais velho de Edgar, Henry, foi mandado para casa de parentes no interior do país, enquanto sua irmã, Rosalie, foi enviada formalmente para a adoção.

Já Edgar foi acolhido, embora não formalmente adotado, pelo empresário John Allan e sua esposa, Francis Allan, que residiam na época na cidade de Richmond, no estado da Virgínia, no sudeste do país.

O casal nunca o adotou legalmente, embora John o tenha dado o seu sobrenome, fazendo com que Edgar se chamasse, a partir de então, Edgar Allan Poe. No entanto, John Allan e Edgar nunca conseguiram desenvolver uma boa relação, sendo que algumas fontes afirmam que Allan só acolheu o menino para criá-lo por insistência de sua esposa, Francis.

 De fato, Edgar se mostrou desde pequeno mais apegado à mãe adotiva do que ao pai, que permanecia sempre distante o que fomentou, direta e indiretamente, a difícil relação estabelecida entre os dois a partir da adolescência e fase adulta do escritor, permeada por constantes brigas e discussões que ambos teriam ao longo da vida de Poe.

Com os pais adotivos de boa situação financeira, Edgar recebeu uma educação formal de qualidade em sua infância.

Em 1815, aos seis anos de idade, se mudou com eles para a Inglaterra, onde seu pai adotivo esperava expandir seus negócios. Lá, eles se estabeleceram por alguns anos no coração da capital, Londres.

Na capital britânica, depois de frequentar a Misses Duborg School e a Manor School, Poe regressou com a família de Allan a Richmond em 1820, aos onze anos, tendo sido então matriculado em um colégio interno localizado nos arredores de Charlottesville, na Virgínia.

Mais tarde, já adolescente, em 1826, foi admitido na Universidade da Virginia, também em Charlottesville. Desta, viria a ser expulso depois de cerca de um ano de frequência, graças ao seu estilo aventureiro e boêmio.

Na sequência de desentendimentos com o seu pai adotivo, relacionados com dívidas de jogo, Poe alistou-se nas forças armadas, sob o nome Edgar A. Perry, no ano de 1827. 

Nesse mesmo período, Poe publicou o seu primeiro livro, Temerlane and Other Poems. Depois de dois anos de serviço militar, acabaria por ser dispensado. Em 1829, a sua mãe adotiva, Francis, faleceu, e ele publicou o seu segundo livro, Al Aaraf, reconciliando-se com o seu pai adotivo, John Allan, que o auxiliou a entrar na Academia Militar de West Point

Em virtude da sua supostamente propositada desobediência a ordens, ele acabou por ser expulso desta academia, em 1831, fato pelo qual o seu pai adotivo o repudiou até a sua morte, em 1834.

Antes de entrar em West Point, Poe mudou-se para Baltimore, no estado de Maryland, onde estabeleceu-se na casa da sua tia viúva, Maria Clemm, e da sua filha, Virgínia Clemm, sua prima em primeiro grau. 

Durante esta época, Poe usou a escrita de ficção como meio de subsistência e, no final de 1835, tornou-se editor do jornal Southern Liberary Mensenger em Richmond, tendo trabalhado nesta posição até 1837. Neste intervalo de tempo, Poe acabaria por casar-se, em segredo, com a sua prima Virgínia, de treze anos, em 1836.

Em 1837, Poe mudou-se para Nova Iorque, onde passaria quinze meses aparentemente improdutivos, antes de se mudar em definitivo para a Filadélfia, na Pensilvânia, pouco depois de publicar The Narrative of Arthur Gordon Pym. No verão de 1839, tornou-se editor assistente da Burton’s Gentleman’s Magazine, onde publicou um grande número de artigos, histórias e críticas literárias e teatrais. Nesse mesmo ano, foi publicada, em dois volumes, a sua coleção Tales of the Grotesque and Arabesque (traduzido para o francês por Baudelaire como Histoires Extraordinaires e para o português como Histórias Extraordinárias), que, apesar do insucesso financeiro, é apontada como um marco da literatura norte-americana.

Durante este período, sua esposa Virgínia Clemm-Poe, começou a sofrer de tuberculose, que a tornaria inválida e acabaria por levá-la à morte. A doença da mulher acabou por levar Poe ao consumo excessivo de álcool.

Algum tempo depois, Poe deixou a Burton's Gentleman's Magazine para procurar um novo emprego. Regressou a Nova Iorque, onde trabalhou brevemente no periódico Evening Mirror, antes de se tornar editor do mais renomado Broadway Journal. Foi no Evening Mirror, porém, que, no início de 1845, foi publicado o seu popular poema The Raven (em português, "O Corvo").

Em 1846, o Broadway Journal faliu, e Poe mudou-se para uma casa no Bronx, hoje conhecida como Poe Cottage e aberta ao público, onde Virgínia morreu no ano seguinte. Biógrafos e críticos costumam sugerir que o tema de "morte de mulheres bonitas" que aparece frequentemente em suas obras decorre da perda de mulheres ao longo de sua vida, incluindo sua esposa.

Cada vez mais instável, após a morte da mulher, Poe tentou cortejar a poeta Sarah Helen Whitman. No entanto, o seu noivado com ela acabaria por falhar, alegadamente em virtude do comportamento errático e alcoólico de Poe, mas bastante provavelmente também devido à intromissão da mãe de Sarah, que não via Edgar com bons olhos. 

Nesta época, segundo ele mesmo relatou, Poe tentou o suicídio por sobre dosagem de láudano, e acabou por regressar a Richmond, onde retomou a relação com uma paixão de infância, Sarah Elmira Royster, então já viúva.


 

Charles Joughin - Titanic



Charles John Joughin nasceu em 3 de agosto de 1878, era o pasteleiro-chefe a bordo do RMS Titanic durante a sua primeira e última viagem transatlântica, em 1912. 

Sobreviveu ao naufrágio do navio e tornou-se notável por ter sobrevivido na água gélida do Atlântico Norte por um período de tempo excepcionalmente longo (entre 1 e 2 horas), antes de ser puxado a bordo do bote salva-vidas desmontável B.

Juventude

Charles Joughin nasceu em Patten Street, West Float, Birkenhead, Cheshine, na Inglaterra, no dia 3 de agosto de 1878. Embarcou pela primeira vez num barco aos 11 anos de idade, no ano de 1889, e tornou-se Pasteleiro-Chefe em vários navios da White Star Line, entre eles, o Olimpic, navio-irmão do Titanic.

No Titanic

Joughin fez parte da tripulação do RMS Titanic durante a sua viagem inaugural em abril de 1912. Estava a bordo do navio durante a sua viagem desde Belfast, onde foi construído, até Southampton, onde ancorou antes do início da viagem. Joughin regressou ao Titanic para trabalhar no dia 4 de abril de 1912. 

No posto de Pasteleiro-Chefe, Joughin recebia um salário mensal de £12 (o equivalente a £880 nos dias de hoje, ou €1.047 ou R$2.413, com ajustes para a inflação), e chefiava treze pasteleiros subordinados.

Quando o navio colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril, às 23:40 h, Joughin estava fora de serviço e na sua cama. Segundo o seu testemunho, ele sentiu o choque da colisão e levantou-se imediatamente. 

Havia informações a ser transmitidas dos conveses superiores que os oficiais se preparavam para lançar os botes salva-vidas, e Joughin enviou os seus treze subordinados para o convés principal com provisões alimentares para os botes: cada um levava quatro grandes pães, cada um carregando por volta de 18 kg de pão. 

Joughin ficou para trás durante uns momentos, mas seguiu-os em seguida, chegando ao convés superior por volta das 00:30h.

Aí, ele juntou-se ao Oficial Henry Wilde, perto do Bote 10. Joughin ajudou as mulheres e crianças a entrarem no bote, juntamente com outros tripulantes.

Após um pequeno período de tempo, as mulheres fugiam do bote convencidas de que estavam mais seguras a bordo do Titanic. O pasteleiro-chefe foi até ao Convés A e forçou algumas mulheres a seguirem-no, atirando-as para o bote salva-vidas.

Apesar de ser suposto entrar no Bote 10 para o ajudar a tripular, Joughin não subiu a bordo, dando o seu lugar a mais mulheres, por já se encontrarem lá dois marujos e um criado. Ele desceu para os seus aposentos no Titanic assim que o Bote 10 foi lançado à água, e bebeu algum licor (meio copo, como ele especificou posteriormente). 

Quando regressava aos conveses superiores, cruzou-se com "o velho doutor" (muito possivelmente o Dr. O'Loughlin, sendo essa a última vez que alguém teria visto o médico).

 Quando chegou ao Convés Principal, todos os botes tinham sido lançados ao oceano, por isso, Joughin desceu até ao Convés B (à promenade coberta) e atirou cerca de cinquenta espreguiçadeiras ao mar, para que pudessem ser utilizadas como flutuadores pelos passageiros assim que o navio afundasse).

Joughin, então, subiu até à dispensa no Convés A para beber água e, enquanto aí, ouviu um barulho alto, "como se uma parte do navio tivesse partido". 

Deixou a dispensa, e juntou-se à multidão de pessoas que corria até à popa, que se elevava fora de água. Enquanto subia pelo convés, o navio inclinou-se subitamente para bombordo e, segundo ele, toda a gente menos ele foi arremessado ao chão. 

Joughin subiu ao lado estibordo da popa, segurando-se ao corrimão de segurança de maneira a ficar do lado de fora do navio enquanto este afundava. 

Quando o navio finalmente submergiu, Joughin foi até à água com ele, como se de um elevador se tratasse, sem sequer ficar com a cabeça dentro de água (nas suas palavras, a sua cabeça "pode ter ficado molhada, mas não mais do que isso"). 

Por conseguinte, Joughin foi o último tripulante e a última pessoa a sair do RMS Titanic.

Segundo o seu testemunho, ele permaneceu a boiar na água durante cerca de duas horas. Quando os primeiros raios de sol anunciaram a manhã, ele avistou o Bote Desmontável B, tripulado pelo Segundo - Oficial Charles Lightoller e cerca de vinte e cinco homens, que se encontrava virado ao contrário por não ter sido lançado à água devidamente. 

Joughin nadou vagarosamente até ao Desmontável, mas descobriu que não havia espaço para ele. 

Todavia, um homem que Joughin reconheceu sendo o cozinheiro Isaac Maynard, estendeu-lhe a mão e segurou-o enquanto ele se segurava ao lado do bote salva-vidas, com os seus pés e pernas ainda dentro de água. 

Outro bote apareceu, e Joughin nadou até ele e subiu a bordo, onde permaneceu até subir a bordo do navio RMS Carpathia  que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic, levando-os até Nova Iorque.

Após o incidente

Depois de sobreviver ao desastre, Joughin regressou a Inglaterra, e foi um dos tripulantes que relatou o seu testemunho no Inquérito Britânico, presidido pelo Lord Mersey. Em 1920, Joughin mudou-se permanentemente para os Estados Unidos, permanecendo em Paterson na Nova Jérsey. 

Segundo o seu obituário, ele estava também a bordo do SS Oregon quando este afundou no Porto de Boston. 

Trabalhou ainda em navios da American Export Lines, bem como em navios que transportavam tropas durante a Segunda Guerra Mundial, antes de se aposentar em 1944.

Ele divorciou-se pouco tempo depois, mas, mesmo assim, nasceu sua filha, Agnes, do casamento. Após se ter mudado para a Nova Jersey, casou novamente com Annie E. Ripley e, juntos, criaram a filha de Annie, Rose. 

A morte da esposa em 1943 foi uma grande perda, da qual Joughin nunca recuperou totalmente. Doze anos mais tarde, Joughin foi convidado para descrever a sua experiência a bordo do Titanic para o famoso livro de Walter Lord, A Tragédia do Titanic.

Pouco tempo depois, a sua saúde deteriorou-se visivelmente, morrendo num hospital em Paterson no dia 9 de dezembro de 1956, após duas semanas com pneumonia aos 78 anos de idade. Foi enterrado junto da sua esposa no Cemitério de Cedar Lawn, em Paterson.

O papel de Joughin foi representado por George Rose em A Night to Remember, e por Liam Tuohy no filme de sucesso de 1997, Titanic

Simplicidade


Faça o que for necessário para Ser Feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

(Mário Quintana)

 ***

Mário de Miranda Quintana nasceu em Alegrete – RS, no dia 30 de julho de 1906 foi um poeta, tradutor e jornalista.

Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a editora Globo e depois na farmácia paterna.

Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.

Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.

Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de várias poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil.

Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Mayer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho.

No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreiro do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

Mario Quintana faleceu no dia 5 de maio 1994 aos 87 anos em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.     

sexta-feira, outubro 07, 2022

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão


 

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão - O termo pecado é comumente utilizado em um contexto religioso judaico-cristão para descrever qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada de leis divinas.

No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão.

Em latim, o termo é vertido por peccátu. Na própria Bíblia é dada a especificação de pecado:

"Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei." - João 3:4

Perspectiva Judaica

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado.

O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do Ser. A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o Mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:17).

O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral.

De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a).

Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado.

O Judaísmo defende que todo o Homem nasce em pecado original, pois a consequência de Adão recai sobre os outros homens, conforme o Salmo 51:5 "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."

Perspectiva Católica

Segundo Santo Agostino, o pecado é "«uma palavra, um ato ou um desejo contrário à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor. Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros.

Logo, o pecado é um ato mau e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".

Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objeto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões".

A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça". 

A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos". A doutrina católica distingue o pecado em três categorias:

O pecado original, que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser atualmente perdoado pelo sacramento do Batismo.

Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado".

O pecado mortal, que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente.

O pecado venial, "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. 

Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório.

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê no purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 3.23).

A separação está entre o pecado cometido contra a carne (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado - Lc 12:10).

O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei".

Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15).

Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9), também confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor (Mt 10:32-33; Rm 10:9-10).

Lembre-se também, que é necessário arrependimento, e não remorso (que nos leva a cometer novamente os mesmos erros).

Tipos de pecados e gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão).

Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração".

No íntimo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.

Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objeto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus).

Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a referida graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:

Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.

Pleno conhecimento de estar cometendo pecado

Plena e deliberada adesão da vontade.

Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.

O pecado contra o Espirito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.

A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. 

O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência direta do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.

No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacrifício de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte.

Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana (perfeita) por uma vida humana (perfeita)". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("Meus filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1).

Ora, me compre um bode! 

Holocausto

Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista. 

Liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. 

Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.

Apesar de ainda haver discussão sobre o uso e abrangência do termo "Holocausto", o genocídio nazista contra os judeus foi parte de um conjunto mais amplo de atos de opressão e de assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo nazista contra vários grupos étnicos, políticos e sociais na Europa. 

Entre as principais vítimas não judias do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais. 

Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1991, um total de cerca de onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram intencionalmente mortos pelo regime nazista.

Uma rede de mais de quarenta mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foram utilizados para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras vítimas. 

A perseguição e o genocídio foram realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade civil - com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 - foram decretadas na Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa.

Campos de concentração foram criados e os presos enviados para lá eram submetidos a trabalho escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença. 

Quando a Alemanha ocupou novos territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares especializadas chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de judeus e adversários políticos por meio de fuzilamentos em massa.

Os alemães confinaram judeus e ciganos em guetos superlotados, até serem transportados, através de trens de carga, para campos de extermínios, onde, se sobrevivessem à viagem, a maioria era sistematicamente morta em câmara de gás. 

Cada ramo da burocracia alemã estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que alguns classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida".

Em 2007, entrou em vigor uma lei sancionada pela União Europeia (UE) que pune com prisão quem negar o Holocausto. Em 2010, a UE também criou a base de dados europeia EHRI (em inglês: European Holocaust Research Infrastructure) para pesquisar e unificar arquivos sobre o genocídio. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) homenageia as vítimas do Holocausto desde 2005, ao tornar-se 27 de janeiro o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, por ser o dia em que os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz foram libertos.