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sábado, março 16, 2024

O Maior Acidente Radioativo da História


 

Hisashi Ouchi tinha 35 anos quando se tornou a pessoa a receber a maior dose de radiação da História da humanidade durante um acidente de trabalho.

O homem japonês era um dos empregados da usina nuclear de Tokaimura, e os administradores do local negligenciavam medidas de segurança destinadas à proteção dos trabalhadores durante a manipulação do urânio pelos últimos meses.

O que Hisashi viveu no dia 30 de setembro de 1999, por sua vez, foi uma consequência dessas modificações, que tornaram o que deveria ser um procedimento cotidiano no pior desastre nuclear civil que o Japão havia experienciado até então, antes da tragédia de Fukushima, em 2011.

Hisashi Ouchi e outros dois trabalhadores de Tokaimura - Masato Shinohara, de 29, e Yutaka Yokokawa, de 54 - faziam a mistura manual de urânio enriquecido e ácido nítrico a fim de gerar combustível nuclear.

Os protocolos de segurança da época recomendavam que os ingredientes fossem mexidos mecanicamente, mas o trio foi orientado a optar pela alternativa manual a fim de tentar acelerar o processo.

Outro fator fundamental que levou ao desastre foi a quantidade de urânio utilizada: a medida recomendada para o tanque onde eles despejaram o material era de 2,3 quilos. Em vez disso, foram colocados 16 quilos.

A receita de proporções alteradas fez com que a reação nuclear resultante atingisse seu ponto crítico, a partir do qual ela se torna autossuficiente - isso é, não precisa mais ser alimentada para continuar ocorrendo.

Essa reação continuaria a gerar radioatividade pelas 20 horas seguintes, levando à evacuação de toda a usina. A estimativa de quantos funcionários foram expostos à radiação varia entre 40 e 50, 27 precisaram ser internados com urgência como resultado do episódio.

Ninguém foi tão afetado, todavia, quanto o trio que realizou a reação. Eles mais tarde revelariam ter visto um flash de luz azul antes de desmaiarem. Yokokawa recebeu 3 sieverts de radiação, Shinohara recebeu 10 e Ouchi recebeu 17.



A dose considerada fatal, por sua vez, é de apenas 7 sieverts, conforme informações do portal All That Is Interesting, de forma que, apesar de vários esforços por parte dos médicos, apenas o homem mais velho sobreviveria ao acidente. Os outros dois, infelizmente, receberam sua sentença de morte no momento que a reação havia se tornado crítica.

As consequências

Caso único na ciência, quando Hisashi Ouchi chegou ao hospital, foi descoberto que os glóbulos brancos de seu organismo, as células que compõe nosso sistema imunológico, haviam sido quase todos mortos.

O japonês de 35 anos apresentava vômitos e diarreias constantes, possuía queimaduras causadas por radioatividade cobrindo a pele de todo seu corpo e experienciava uma dor intensa que dificultava sua respiração.

Ouchi sobreviveu por mais 83 dolorosos dias, durante os quais foi definhando de forma acelerada a despeito das inúmeras tentativas que a equipe médica fazia de salvá-lo.

Recebeu diversos enxertos de pele, transfusões de células-tronco retiradas da medula espinhal de sua irmã, porém a radioatividade que ainda circulava em seu sangue matava todos os tecidos vivos, impedindo a possibilidade de regeneração.

Conforme o All That Is Interesting, a família de Hisashi teria insistido que ele fosse reanimado após ataques cardíacos, porém, em 21 de dezembro de 1999, após o homem sofrer uma falência múltipla de seus órgãos, os médicos não conseguiram mais fazer seu coração voltar a funcionar.

A empresa administradora da usina nuclear de Tokaimura, pagou milhões em indenizações para as vítimas do desastre, foi desativada em 2011.(Grupo Mitologia, história e arte)


Stonehenge - Inglaterra


 

Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras, que chegam a ter 5 metros de altura e a pesar quase 50 toneladas, localizada na Inglaterra, no condado de Wiltshire, na Planície de Salisbury. No monumento identificam-se três distintos períodos construtivos:

O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 m de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente, erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira.

Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno e com as fases Lua.

Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.), deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do verão, e a construção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas.

As altas pedras azuis, que pesam 4 t, foram transportadas das montanhas de Gales, a cerca de 24 km ao Norte. No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e as pedras de grandes dimensões (megálitos) - ainda no local - foram erguidas.

Estas pedras, medindo em média 5,49 m de altura e pesando cerca de 25 t cada, foram transportadas do Norte por 19 km de distância. Entre 1500 a.C., e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

Estima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho. Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual.

Nesta consideração, a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o solstício de verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada.

Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem uso simultâneo para observações astronómicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C.



A respeito da sua forma e funções arquitetônicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge - especialmente os seus círculos mais antigos - pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, santuários de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.

Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerado a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos, 

Origem

Denominado pelos saxões de hanging stones (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como dança dos gigantes, existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiguidade.

Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVIII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos druidas, promovendo ideias que difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até aos dias atuais.

Na realidade, os druidas só apareceram na Grã-Bretanha após 300 a.C. mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedras terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.

Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos romanos, embora esta ideia seja ainda mais improvável, uma vez que os romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas após 43, quase dois mil anos após a construção do monumento.

Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do carbono-14 se estabeleceram datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas, não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.

O mais famoso monumento da pré-história pode ter sido um centro de cura, para onde iam peregrinos, há mais de 4.500 anos. A afirmação é de um grupo de arqueólogos que trabalha nas primeiras escavações em mais de 40 anos no monumento.

O grupo acredita ter encontrado indícios que podem finalmente explicar os mistérios da construção de blocos de pedra. A equipe descobriu um encaixe que, no passado, abrigou as chamadas pedras azuis, rochas vulcânicas de tom azulado, a maioria já desaparecida, que formava a primeira estrutura construída no monumento.

Eles acreditam que as pedras azuis podem confirmar a tese de que Stonehenge era um local onde as pessoas iam em busca de cura. Em 2013, um grupo de estudos da University College London levantou uma nova teoria de que Stonehenge pode ter surgido como um cemitério para famílias de elite, por volta do ano 3000 A.C.

Estudos de restos humanos encontrados no local, indicam que, antes do monumento ser o que hoje se conhece, havia ali um grande círculo de pedras construído como um cemitério.



Arqueaostromia

Nas décadas de 1950 e de 1960, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronómico de civilizações antigas.

Ambos conduziram exames acurados nestes e em outros círculos de pedras e em numerosos outros tipos de estruturas megalíticas, associando-os a alinhamentos astronómicos significativos às épocas em que foram erguidos.

Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrónomos revelaram as capacidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcias e mesopotâmicas.

Dois mil anos antes da formulação do Teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos, tais como o conceito e o valor do PI em seus círculos de pedra.

A explicação científica para a construção está no ponto em que o monumento tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão, a ocorrência de datas significativas, tais como solstícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação.

Para isto, basta se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observar-se na direção certa. Esta descoberta deu-se em 1960, demonstrando, através da arqueologia, que os povos neolíticos, 3000 anos antes de Cristo, já tinham este conhecimento.

A importância estaria vinculada diretamente à agricultura dos povos da época. Segundo o historiador Johnni Langer, a vida dos povos agrícolas está ligada ao ciclo das estações. O homem pré-histórico precisava demarcar o tempo, para saber quais eram as melhores épocas para colheita e semeadura. A observação do céu nasceu daí.

Um monumento pré-histórico foi encontrado sob a terra perto de Stonehenge cerca de 2 quilômetros em Durrington Walls, o local de uma vila neolítica. O local consiste em pelo menos 20 poços, com mais de 10 metros de diâmetro e 5 metros de profundidade, formando um círculo com mais de 2 quilômetros de diâmetro. 

Os poços parecem ter sido escavados há cerca de 4.500 anos e poderiam marcar os arredores de uma área sagrada ou limites em torno de um monumento circular conhecido como o henge de Durrington Walls.

sexta-feira, março 15, 2024

Para que serve orar?


Para que serve orar?Não apenas os cristãos, mas todas as religiões insistem na importância da oração. A oração é uma prática que não sobrevive à luz fria da lógica.

As três razões citadas com mais frequência para se orar são adoração, confissão e súplica (há diferenças; procurem os experts).

A forma mais popular de oração, a súplica, apresenta alguns problemas complicados. À primeira vista, pedir a um deus para fazer uma coisa qualquer parece perfeitamente lógico. Quem melhor para se pedir?

Mas a única forma de estes pedidos fazerem sentido é que haja uma chance de você ser atendido. Qual a finalidade de se ter bilhões de orações oferecidas esperançosamente a um deus que nunca teve intenção de responder a nenhuma delas?

É difícil imaginar uma atividade mais sem sentido, um desperdício maior de tempo, um exercício mais angustiante; um deus que exigisse tal coisa só poderia ser um sádico. É difícil acreditar em que um deus seja capaz de alimentar esperanças e ilusões sem nunca as realizar, nem mesmo o deus que enviou o Dilúvio.

Por outro lado, se a oração é encorajada porque há uma chance de que os pedidos serão concedidos, você se confronta com a necessidade inevitável de explicar a natureza aleatória das graças recebidas.

Por exemplo, um estudante do segundo grau reza para passar na prova de matemática mesmo sem ter estudado e, quando ele passa, atribui isto à intervenção de Deus. A maioria dos líderes religiosos concordaria com ele (mais uma vez, há diferenças; consultem os experts).

Mas, se isto é verdade, estamos diante de um deus que atende a um pedido isolado de um certo indivíduo referente a uma prova de álgebra da oitava série, mas decide ignorar os milhões de preces para se escapar dos campos de concentração da Segunda Guerra. Este é um processo de seleção extremamente difícil de entender.




De acordo com o “Pai Nosso”, as pessoas devem pedir “o pão nosso de cada dia”. Por quê? Se você pede, será concedido? Se não, por que pedir? Considerando-se que a guerra e a fome já mataram de desnutrição muitos dos “verdadeiros crentes”, parece inútil pedir pelo pão de cada dia.

Se a desnutrição aflige aqueles que pedem e também aqueles que não pedem, então a explicação para a fome deve estar relacionada a fatores sem nenhuma relação com a prece. Em outras palavras, pedir a Deus pelo seu pão de cada dia não tem nada a ver com o fato de consegui-lo ou não. Então por que se espera que você continue pedindo por ele?

 Da mesma forma, preces de ação de graças significam atribuir a Deus o controle completo sobre nosso bem-estar. Se você agradece a Deus pela comida na sua mesa, você está dizendo que foi ele que a pôs lá.

O outro lado da moeda, inevitável, é que, se não há comida na sua mesa, Deus é o responsável por isto também. O poder de dar inclui necessariamente o poder de negar. Quando você agradece a alguém por um presente, é porque você entende que a pessoa tinha a escolha de não dar, mas deu assim mesmo.

Agradecer a Deus pela refeição, então, é o mesmo que lhe agradecer por não a negar. Você está agradecendo a ele por não permitir que você morra de fome.




Assim como não faria sentido agradecer a seus vizinhos pela chuva tão esperada, já que eles não tiveram nenhum papel na ocorrência da chuva, também não faria sentido agradecer a Deus pela comida em sua mesa, a menos que ele garantidamente tenha um papel em fazer aquela comida chegar à sua mesa.

E, se ele tem, ficamos diante da embaraçosa pergunta: por que ele escolhe alimentar a uns e deixa os outros morrerem de fome? Se a escolha de o alimentar é de Deus, então a escolha de matar os outros de fome também é dele. Por que Deus não alimenta a todos nós?

Falar das crianças morrendo de fome pelo mundo não fica bem no Dia de Ação de Graças, quando nos sentamos diante de suntuosos perus assados e uma mesa farta, mas, se Deus põe a ceia farta em nossa mesa, ele a nega a multidões de esfomeados.

Por quê? Se é porque Deus só alimenta os que lhe são fiéis, isto significa que ele não se importa se morrem de fome as crianças dos que têm outras crenças (ou nenhuma), o que seria algo muito cruel.

Também significaria que o “povo de Deus” nunca passou fome, o que também não é verdade. E também não se pode dizer que todos os ateus passem fome.

Então, como Deus decide a quem alimentar? A questão das prioridades de Deus não pode ser deixada de lado se queremos afirmar que ele participa dos acontecimentos diários.

Se Deus tem o poder de alimentar a todos nós, mas decide não o fazer, sua relutância tem que ser explicada de uma forma que seja compatível com sua suposta omnipotência e omnibenevolência. Ninguém até hoje conseguiu uma explicação.

Explicar a miséria e a fome dizendo que “Deus ajuda a quem se ajuda” é culpar pelos seus próprios erros, de modo cruel e insensível, as vítimas de colheitas fracassadas devido a enchentes, secas ou pragas. E as crianças pequenas? Como é que elas podem “ajudar a si mesmas”?

Do mesmo modo, tentar explicar a fome dizendo que nós não somos capazes de entender os desígnios de Deus contradiz o resto da doutrina cristã. Cristão afirmam que sabem exatamente como Deus quer que seus “filhos” o adorem, como eles devem orar, como eles devem se vestir, o que devem comer e quando e assim por diante, o que implica em que a vontade de Deus é muito clara.



Mas perguntas sobre a terrível realidade de bebês morrendo de fome são respondidas com um vago dar-de-ombros, como se tais ninharias não precisassem ser compreendidas.

Mas alguém tem que aceitar a responsabilidade pelo espectro da fome que ronda grande parte da humanidade. Se a produção e distribuição de alimentos são o resultado apenas das atividades humanas, sem participação de Deus, então dar graças a Deus por uma refeição é um gesto impróprio e sem sentido.

Ele não fez nada para merecer agradecimentos e a culpa pelas injustiças e desigualdades é apenas nossa. Se, por outro lado, Deus participa do processo, então agradeça a ele pelos seus chocolates e queijos importados, mas Deus terá que responder pelas crianças morrendo de fome.

Só discutimos a fome até agora, mas o mesmo se aplica a todas as outras misérias humanas. Doenças, desastres, perseguições ou o que for, se você pede a Deus para se livrar deles, o resultado será o mesmo que no caso da fome – aleatório e inexplicável.

Voltemos às preces que pedem por graças. O fim da fome mundial, um pedido dos mais louváveis, ainda está longe de se realizar, a despeito de incontáveis orações. Portanto, as pessoas são encorajadas a pedir por coisas mais fáceis de conseguir, como a Tia Helena se curar logo do resfriado ou as crianças irem bem nos estudos.

Jogadores de futebol caem de joelhos e agradecem a Deus pelos gols que marcam. Num mundo cheio de fome, doenças, violência e estupro, tais pedidos são um desrespeito a um deus supostamente omnipotente.

Para cada pessoa que atribui a Deus a recuperação “milagrosa” de uma doença grave, há outra pessoa também com uma doença grave que, apesar das orações, acaba morrendo. As famílias rezam pelos soldados, mas eles morrem – e soldados por quem ninguém rezou sobrevivem.

Coisas ruins acontecem a pessoas boas apesar de todas as preces que elas fazem, coisas ruins acontecem a pessoas ruins, coisas boas acontecem a pessoas boas e coisas boas acontecem a pessoas ruins. Em outras palavras, o que está em ação no mundo é a lei das probabilidades.

As coisas não melhoram para os que creem em Deus e a vida pode ser muito agradável para os que não creem. Se formos julgar apenas pelos resultados que desafiam a lei das probabilidades, então o poder da oração é nulo.

Jornal Freethought Today

As Formigas


 

As formigas não têm pulmões, as formigas não têm orelhas, as formigas têm dois estômagos.

As formigas podem nadar, formigas são agricultoras, formigas são donas de escravos as formigas são tão antigas quanto os dinossauros.

Existem mais de 12.000 espécies de formigas em todo o mundo, uma formiga pode levantar 20 vezes o seu próprio peso, algumas formigas rainhas podem viver anos e ter milhões de descendentes.

Quando eles lutam, vão até a morte, quando a rainha da colônia morre, a colônia só pode sobreviver por alguns meses.

As formigas podem viver duas horas sem oxigênio, as formigas não têm sangue. Não possuem veias artéria ou coração. Por isso possuem um sistema circulatório aberto.

As formigas formam o maior império de artrópodes, senão um dos maiores, as formigas são belicistas e imperialistas tal qual as Vespas.

Um formigueiro pode ter o tamanho de um quintal e uma complexidade digna de uma Cidade. As formigas operárias nunca dormem sempre que podem.

Uma pesquisa norte-americana de 2009 indicava que ao menos as formigas-de-fogo (Solenopsis Invicta) dormem sim - em pequenos cochilos.

As operárias “dormem" em turnos, mantendo sempre 80% da força de trabalho acordada.

As formigas liberam flatulências, é o inseto com maior massa cerebral, formiga aprende 14 cheiros diferentes e retém memória por 1 mês. Elas também são surdas, quase não enxergam e se comunicam pelo cheiro.

Quando uma formiga está em perigo, ela solta um odor para alertar as companheiras, transmitindo um aviso de que as demais devem fugir. O odor varia conforme a situação.

As formigas também servem de comida para o homem. Os chineses adoram ensopado de formigas, vinho com formigas, feijão com formigas etc.

Eles dizem que, além de saborosas, são úteis no tratamento de muitas doenças. Os biólogos afirmam que as rainhas-saúvas são muito nutritivas.

As formigas são insetos pertencentes à Ordem Hymenoptera e Família Formicidade. Esses animais surgiram em nosso planeta entre 80 e 140 milhões de anos atrás.

São aproximadamente 10.000 as espécies encontradas em todo o mundo, exceto nos polos; e cerca de 2.500 somente no Brasil.

As rainhas podem viver seis anos antes de morrer de velhice, já as operárias vivem de seis meses a um ano. Porém, existem rainhas de outras espécies de formigas que podem viver até mais, atingindo até 45 anos.

O mundo sem as formigas poderia virar um caos! Muitos ecossistemas seriam prejudicados e algumas espécies deixariam de existir.

O tamanduá seria o primeiro a sumir porque se alimenta delas. As árvores também sofreriam. Elas fornecem néctar às formigas que, em troca, espantam os predadores, protegendo-as.

Como as minhocas, as formigas também movimentam a terra na hora de fazer os ninhos e a tornam rica em matéria orgânica, deixando-a fértil para o plantio.

As formigas ainda ajudam a espalhar sementes garantindo a reprodução de algumas plantas e a controlar a população de muitos insetos.

quinta-feira, março 14, 2024

O Heródio


 

O Heródio é uma colina a 12 km ao sul de Jerusalém, no deserto da Judeia. É simultaneamente uma montanha estranha e um artefato ameaçador no deserto. 

É uma imensa colina circular que de certo ponto para cima repentinamente e sem motivo aparente, assume o formato de um tronco de cone.

Herodes, o Grande construiu neste local um palácio fortificado onde foi posteriormente enterrado, no ano 4, mesmo não havendo nenhum motivo para que se construísse isto ali. 

Duas gerações mais tarde, durante a Grande Revolta, rebeldes judeus esconderam-se das legiões romanas no Heródio. E, 60 anos após isto, na Revolta de Barcoquebas, outra tropa de guerrilha Judeia enfurnou-se no Heródio e tornou-o um forte impenetrável, assegurando-o por três anos contra os melhores soldados de Roma.

Profecia do Mar Morto


 

Profecia: A Maldição do Mar Morto Terminou, Introduzindo a visão Profética de Ezequiel.

Peixes no Mar Morto: Uma restauração profética, mas ameaçada de extinção de vida

“Os pescadores estarão junto dele; haverá lugar para estender as redes desde En-Gedi, Fonte do Bode, até En-Eglaim, Fonte das Bezerras; as pescarias serão fartas com peixes de várias espécies, como os pescados no mar Mediterrâneo.” (Ezequiel 47:10)

Para aqueles que visitaram o ponto mais baixo da face da terra, a profecia do fim do dia de Ezequiel sobre o Mar Morto, parece impossível, mas recentemente, os cientistas ficaram chocados ao descobrir que os buracos que aparecem em volta do mar estão rapidamente se enchendo de peixes e outras formas de vida antes inéditas na região inóspita.

Correndo em cima da água, a água salgada salpicando divertidamente cada pessoa sorridente no barco, os olhos de cada indivíduo estão bem abertos, apesar do sal pungente.

Ninguém quer perder um segundo do belo nascer do sol israelense – a experiência multissensorial faz com que todos se sintam tão vivos que começam a questionar por que o corpo de água sobre o qual eles estão andando pode possivelmente ser chamado de "Mar Morto".

Conhecido como o Mar Morto (Dead Sea em Inglês) por causa de seu ambiente hipersalino (37% de salinidade - quase dez vezes mais salgado que o oceano) e escassez de vida aquática, o fotojornalista israelense Noam Bedein do Projeto Mar Morto diz que o termo Mar Morto - “um termo político usado principalmente pelos romanos” – é um equívoco.

O Mar Morto é "tudo menos morto", disse ele, chamando-o de "oitava maravilha do mundo".

Bedein tem testemunhado peixes em buracos do Mar Morto, microrganismos, vegetação em crescimento e milhões de visitantes a cada ano que vêm em busca de vida através do corpo de altos níveis de oxigênio da água e minerais especiais.

De fato, a existência de peixes no Mar Morto, é uma realidade que parece contradizer as leis da natureza, foi explicada pela ciência e pela profecia bíblica.

Nas margens do Mar Morto – mais de 400 metros abaixo do nível do mar – existem sumidouros de água doce, criados como resultado da queda dos níveis de água. Estes grandes buracos foram descobertos em 2011, atapetados com microrganismos e nas margens do mar - peixes e algas.

"Cento e sessenta pesquisadores e quase todas as universidades têm algo a dizer sobre salvar o Mar Morto", disse Jackie Ben Zaken, guia do Mar Morto e especialista no ecossistema do Mar Morto.

Acredita-se que os buracos sejam causados por “água fresca correndo sob o solo, atendendo as camadas de sedimentos e derretendo-as”.

"Como resultado desses buracos, vemos habitats com menos de 1,5% de salinidade - água que você pode beber - cercada por água salgada, além de minerais como bromo, magnésio e potássio", disse ele à Breaking Israel News.

Mas este não é um milagre científico, disse Bedein – é a profecia bíblica que vem a ser concretizada. "Vindo para o Mar Morto, o ponto mais baixo da terra, você vê a profecia se tornando realidade", disse ele.

Segundo a Bíblia, a paisagem mudou com a destruição de Sodoma e Gomorra, que transformou o vale em um terreno baldio. A Bíblia também descreve a área como fértil e bem regada em uma narrativa de Ló, olhando para o vale onde é agora o Mar Morto:

“Então Ló ergueu os olhos e observou toda a planície do Jordão, que era toda irrigada, até Zoar; era como o jardim de Hashem, como as terras férteis do Egito. Isso aconteceu antes de Hashem destruir Sodoma e Gomorra.” (Gênesis 13:10)

“Um lugar que uma vez foi amaldiçoado nos tempos bíblicos, agora você pode vir aqui para o Mar Morto, explorar os buracos e ver peixes onde a água recuou - cumprindo as profecias de Ezequiel, que falou sobre o florescimento da terra e florescendo quando os judeus retornam. disse Bedein.

De fato, a profecia bíblica também sustenta que a água fluirá a leste de Jerusalém para o Mar Morto, enchendo-a de peixe e do deserto ao redor com vida:

“E ele me revelou: “Estas águas fluem para o Leste, em direção à região oriental e, descendo até a Arabá, ao vale do rio Jordão, chegando ao mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornam doces e saudáveis.

Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porquanto essas águas límpidas fluem para lá e saneiam as águas salgadas; de modo que onde o rio passar tudo ganhará vida.” (Ezequiel 47:8-9)

"A maldição acabou, e este local e seus minerais estão agora trazendo vida para as pessoas ao redor do mundo", acrescentou. Outros que testemunharam a vida no Mar Morto também apontaram para a profecia.

Em 2016, uma notícia da Breaking Israel News sobre os sinais do Mar Morto ganhando vida se tornou viral, ganhando mais de um quarto de milhão de visualizações. Na época, a presença de peixes e outros animais selvagens nas águas salobras dos buracos em torno do Mar Morto passou amplamente despercebida pela comunidade científica.

O fenômeno foi trazido à atenção do público por uma notável jovem imigrante judia que vivia em Jerusalém, Samantha Siegel, que visitou o local isolado para meditar.

Siegel ainda está conectada ao local e continua a ver a profecia se desdobrando nas águas salobras em torno do Mar Morto. "Eu ainda vou ao Mar Morto toda semana", disse Siegel ao Breaking Israel News. “É a melhor coisa para me manter saudável e conectada a Hashem.

É um vislumbre de outro mundo. Eu fui lá para o Yom Kippur. Se eu estivesse orando o dia inteiro, queria que estivesse ali, onde pudesse ver Hashem diante dos meus olhos.”

A espiritualidade de Siegel está enraizada na natureza e, para ela, o Mar Morto é o exemplo mais poderoso da revelação de Deus.

"O Mar Morto é uma abertura para a terra", disse ela. “É como a Mamãe Terra quebrando a água antes de dar à luz. Parece tão duro agora, mas isso é apenas o céu sendo coberto com um pouco de inferno. Quando o Mashiach vier e a bondade da criação aparecer, será puro céu. Se você tem olhos para vê-lo, já pode ver isso acontecendo”, disse ela.

E, no entanto, existe uma dupla complexidade do Mar Morto: enquanto o estado atual do mar com suas chaminés de sal (depósitos de sal em torno de nascentes de água doce) e depósitos (formados pela cristalização pressurizada de minerais – ácidos saturados – como mudanças de temperatura) para tirar fotos impressionantes e ocorrências proféticas, sua beleza ilusória é resultado das 600 piscinas olímpicas de água que são esvaziadas todos os dias do mar – 750 milhões de polegadas cúbicas por ano – uma realidade que Noam chama de “catástrofe ambiental”.

"A próxima geração não vai poder aproveitar o Mar Morto como o conhecemos hoje – mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo estão usando os 24 minerais do Mar Morto para seus efeitos terapêuticos", disse ele à Breaking Israel News.

Nos últimos dois anos, Noam documentou as mudanças e os fenômenos geológicos do Mar Morto. Seu nascer do sol passeios de barco do Mar Morto da parte norte do ponto mais baixo na terra visam educar os visitantes sobre as mudanças que o mar está sofrendo como resultado do desvio de água do rio Jordão e mar da Galileia (Kinneret) para fins agrícolas e evaporação causada pelas obras minerais do Mar Morto.

Também focado no magnífico, profético e ameaçado Mar Morto – e na cura que é necessária - Ben Zaken coloca que muitas questões permanecem, tais como quanto e qual tipo de água pode ser adicionada ao Mar Morto sem dano ecológico a fim de manter como fonte de vida para as gerações vindouras.

"O problema não é o que evapora, mas o que não entra", disse Ben Zaken. “Para salvar o Mar Morto, precisamos preencher o Mar da Galileia, a fonte de água que já está em estado de desastre ecológico. Se não fizermos nada, teremos 80 anos, até um desastre ecológico – um ponto sem volta – onde o mar cai, os minerais vão se cristalizar, mas não afundar e o oxigênio no ar será bloqueado”, afirmou.

Esforços para soluções incluem o canal 'Red-Dead', um gasoduto de dessalinização de Aqaba, Jordânia e usina de dessalinização no Golfo de Eilat que daria água para a Jordânia – uma ideia discutida como parte dos ACORDOS DE PAZ que deveriam ser cumpridos meses atrás, mas ainda não iniciou devido a complicações políticas.

“Precisamos preencher a Galileia até o nível superior, abrir a represa, deixar a água fluir no rio Jordão, o que preencherá o Mar Morto – sem que o Jordão interrompa o suprimento. Falta de circulação significa que os peixes morrerão na Galileia”, disse Ben Zaken.

Além disso, disse Bedein, “Apenas 10% do que o Mar Morto realmente precisa virá através deste projeto de US$ 10 bilhões. A solução definitiva e natural é restaurar o fluxo histórico: o Kinneret e o rio Jordão. Esse será nosso foco para o futuro próximo”.

Bedein não é novato em responder aos desafios que o povo judeu enfrenta em sua pátria bíblica. Como diretor do Sderot Media Center, Bedein passou anos falando sobre a experiência da comunidade de Sderot, no sul de Israel, que está sob constante ameaça do terrorismo do Hamas.

Agora, ele está usando a história do Mar Morto, os tesouros da água e as complexidades bonitas para inspirar a próxima geração sobre Israel, esperando que isso também seja uma solução para restaurar o fluxo histórico do Mar Morto.

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A alta salinidade do mar Morto permite a flutuação de uma pessoa.