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sábado, junho 17, 2023

Sinal de Civilização



 

Sinal de Civilização - Um estudante perguntou um dia à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava o primeiro sinal de civilização em uma cultura.

O estudante esperava que a antropóloga falasse sobre ganchos, tigelas de barro ou pedras para afiar, mas não.

Margaret Mead disse que o primeiro sinal de civilização em uma cultura antiga é a prova de uma pessoa com um fêmur partido e curado.

Margaret Mead explicou que no resto do reinado animal, se você quebra a perna, você morre.

Você não pode fugir do perigo, ir ao rio beber água ou caçar para se alimentar. Você se torna carne fresca para os predadores.

Nenhum animal sobrevive a uma pata quebrada o suficiente para o osso curar.

Um fêmur partido que curou é a prova de que alguém tirou tempo para ficar com aquele que caiu, curou a ferida, colocou a pessoa em segurança e cuidou dela até ela se recuperar. ′′

Ajudar alguém a passar por dificuldades é o ponto de partida da civilização ", disse Margaret Mead. Civilização é ajuda comunitária."

Margaret Mead foi uma antropóloga cultural norte-americana. Nasceu na Pensilvânia, criada na localidade de Doylestown por um pai professor universitário e uma mãe ativista social.

Graduou-se no Barbard College em 1923 e fez doutorado na Universidade de Columbia em 1929.

O que é (EQM) Experiências de quase morte?

 O que é (EQM) Experiências de quase morte?

(EQM) A medicina de hoje é capaz de trazer de volta uma pessoa clinicamente morta.

É uma possibilidade que depende, logicamente, de aspectos muito específicos da condição de cada paciente e os médicos têm um prazo muito curto para suas tentativas de ressuscitação: passados poucos minutos, o cérebro, privado de oxigênio, começa a morrer.



Muitas das pessoas que passaram por esse tipo de situação voltaram relatando experiências sobrenaturais que vivenciaram durante o tempo em que estiveram de fato mortos.

São essas as chamadas experiências de quase morte (EQM). Este termo foi criado pelo francês Victor Egger, psicólogo que viveu entre o fim do século XIX e o começo do século XX, quando pela primeira vez cientistas se debruçaram sobre a questão. Foi nesta época que a ciência começou a dar a atenção devida aos relatos das pessoas que estiveram mortas por um breve período de tempo.

Porém, a discussão realmente tomou forma em 1975, quando o parapsicólogo americano Raymond Moody publicou o livro Vida depois da vida.

Parapsicologia

A parapsicologia volta sua atenção para as experiências de quase morte por causa de uma aparente coincidência: os relatos são sempre muito parecidos. Em vez de buscar a razão que gera uma EQM, a parapsicologia crê no fenômeno e procura ir além: buscando os desdobramentos metafísicos decorrentes dessas experiências.




As EQMs são, na verdade, evidências de que há, sim, uma vida após a morte do corpo. O corpo material é o que perece; nossa essência (ou alma) continua a existir, numa dimensão em que a matéria não é necessária.

Mas se engana quem acha que a parapsicologia é uma pseudociência que não se preocupa em comprovar seus fatos. Nos Estados Unidos, existe desde 1978 a International Association for Near-Death Studies (uma associação norte-americana que estuda as experiências de quase morte). A Associação usa uma escala que consegue discernir quais são as experiências realmente legítimas.

Os fenômenos mais comuns são:

A experiência do túnel




Muitas das pessoas relatam que viram a aparição de um túnel de luz muito intensa, mas que não os cegava, e se sentiam magneticamente atraídos para ele.

Alguns afirmam que podiam ver, além do túnel, locais de estrema beleza e entes queridos já falecidos, que os convidavam a ir em direção à luz. É bastante comum que a pessoa conte que não queria voltar.

A projeção astral


Uma das formas de ocorrência da projeção astral é durante uma experiência de quase morte.

As pessoas que passaram por isso relatam que conseguiam assistir tudo o que acontecia dentro do local onde a ressuscitação estava sendo tentada, de uma perspectiva de fora do seu corpo, como se estivesse acima da cena, vendo inclusive a si mesmo na maca.

A alma (no espiritismo, essa parte do ser é chamada de perispírito) é capaz de flutuar numa outra dimensão, imaterial.

A serenidade plena



Um dos fatos curiosos e mais comuns nos relatos de experiências de quase morte é o desejo da pessoa de ficar lá do outro lado e a frustração por ter que voltar.

Isso acontece porque a pessoa experimenta a sensação plena de voltar ao estado natural de imaterialidade; algumas religiões afirmam que estar encarnado é um dos obstáculos por que temos que passar rumo à evolução e que não estamos aqui para ser felizes: estamos aqui para aprender.

Estar desembaraçado da prisão que a matéria representa é, sim, estar vivo. E quanto a isso, uma vez encarnados, não temos escolha, já que a opção de desistir (através do suicídio) seria severamente punida.

Experiências positivas



Segundo o International Association for Near-Death Studies, cerca de 97% dos relatos de experiências de quase morte são positivos e apenas 3% dos pacientes têm histórias desagradáveis para relatar. Muitas pessoas que passaram por experiências assustadoras no quase morte mudaram de vida, tornando-se mais religiosas ou espiritualizadas.

O que diz a ciência sobre as experiências de quase morte

O saber científico só aceita como verdade aquilo que possa ser comprovado através das leis da natureza. Porém, os fenômenos sobrenaturais, que incluem os aspectos do mundo imaterial, fogem à alçada do chamado “método científico”.

Todo conhecimento que não pode ser validado pelo método científico é rejeitado e ignorado pela ciência, que acredita que somente o seu método é expressão da verdade.

Sobre as experiências de quase morte, o que os cientistas, céticos, afirmam é que não há provas que corroborem a paranormalidade do fenômeno e sua real existência, entretanto, seu próprio método científico também não foi capaz até hoje de comprovar suas próprias hipóteses.

A hipótese aceita pela ciência (mesmo que não comprovada) é a de que a experiência de quase morte seria uma espécie de alucinação causada pelo estado físico dos pacientes; os relatos seriam parecidos porque o processo bioquímico que os geram seria o mesmo.

O Fator Deus – José Saramago



Algures na Índia. Uma fila de peças de artilharia em posição. Atado à boca de cada uma delas há um homem. No primeiro plano da fotografia um oficial britânico ergue a espada e vai dar ordem de fogo.

Não dispomos de imagens do efeito dos disparos, mas até a mais obtusa das imaginações poderá “ver” cabeças e troncos dispersos pelo campo de tiro, restos sanguinolentos, vísceras, membros amputados. Os homens eram rebeldes. 

Algures em Angola. Dois soldados portugueses levantam pelos braços um negro que talvez não esteja morto, outro soldado empunha um machete e prepara-se para lhe separar a cabeça do corpo.

Esta é a primeira fotografia. Na segunda, desta vez há uma segunda fotografia, a cabeça já foi cortada, está espetada num pau, e os soldados riem. O negro era um guerrilheiro. 

Algures em Israel. Enquanto alguns soldados israelitas imobilizam um palestino, outro militar parte-lhe à martelada os ossos da mão direita. O palestino tinha atirado pedras. 

Estados Unidos da América do Norte, cidade de Nova York. Dois aviões comerciais norte-americanos, sequestrados por terroristas relacionados com o integrismo islâmico lançam-se contra as torres do World Trade Center e deitam-nas abaixo.

Pelo mesmo processo um terceiro avião causa danos enormes no edifício do Pentágono, sede do poder bélico dos States. Os mortos, soterrados nos escombros, reduzidos a migalhas, volatilizados, contam-se por milhares.

As fotografias da Índia, de Angola e de Israel atiram-nos com o horror à cara, as vítimas são-nos mostradas no próprio instante da tortura, da agônica expectativa, da morte ignóbil.

Em Nova York tudo pareceu irreal ao princípio, episódio repetido e sem novidade de mais uma catástrofe cinematográfica, realmente empolgante pelo grau de ilusão conseguido pelo engenheiro de efeitos especiais, mais limpo de estertores, de jorros de sangue, de carnes esmagadas, de ossos triturados, de merda.

O horror, agachado como um animal imundo, esperou que saíssemos da estupefação para nos saltar à garganta. O horror disse pela primeira vez “aqui estou” quando aquelas pessoas saltaram para o vazio como se tivessem acabado de escolher uma morte que fosse sua.

Agora o horror aparecerá a cada instante ao remover-se uma pedra, um pedaço de parede, uma chapa de alumínio retorcida, e será uma cabeça irreconhecível, um braço, uma perna, um abdômen desfeito, um tórax espalmado.

Mas até mesmo isto é repetitivo e monótono, de certo modo já conhecido pelas imagens que nos chegaram daquele Ruanda de um milhão de mortos, daquele Vietnã cozido a napalme, daquelas execuções em estádios cheios de gente, daqueles linchamentos e espancamentos daqueles soldados iraquianos sepultados vivos debaixo de toneladas de areia, daquelas bombas atômicas que arrasaram e calcinaram Hiroshima e Nagasaki, daqueles crematórios nazistas a vomitar cinzas, daqueles caminhões a despejar cadáveres como se de lixo se tratasse.

De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar.

Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus.

Já foi dito que as religiões, todas elas, sem exceção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da miserável história humana.

Ao menos em sinal de respeito pela vida, devíamos ter a coragem de proclamar em todas as circunstâncias esta verdade evidente e demonstrável, mas a maioria dos crentes de qualquer religião não só fingem ignorá-lo, como se levantam iracundos e intolerantes contra aqueles para quem Deus não é mais que um nome, o nome que, por medo de morrer, lhe pusemos um dia e que viria a travar-nos o passo para uma humanização real.

Em troca prometeram-nos paraísos e ameaçaram-nos com infernos, tão falsos uns como os outros, insultos descarados a uma inteligência e a um sentido comum que tanto trabalho nos deram a criar.

Disse Nietzsche que tudo seria permitido se Deus não existisse, e eu respondo que precisamente por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o pior, principalmente o mais horrendo e cruel.

Durante séculos a Inquisição foi ela também, como hoje os talebanes, uma organização terrorista que se dedicou a interpretar perversamente textos sagrados que deveriam merecer o respeito de quem neles dizia crer, um monstruoso conúbio pactuado entre a religião e o Estado contra a liberdade de consciência e contra o mais humano dos direitos: o direito a dizer não, o direito à heresia, o direito a escolher outra coisa, que isso só a palavra heresia significa.

E, contudo, Deus está inocente. Inocente como algo que não existe, que não existiu nem existirá nunca, inocente de haver criado um universo inteiro para colocar nele seres capazes de cometer os maiores crimes para logo virem justificar-se dizendo que são celebrações do seu poder e da sua glória, enquanto os mortos se vão acumulando, estes das torres gêmeas de Nova Iorque, e todos os outros que, em nome de um Deus tornado assassino pela vontade e pela ação dos homens, cobriram e teimam em cobrir de terror e sangue as páginas da história.

Os deuses eu acho, só existem no cérebro humano, prosperam ou definham dentro do mesmo universo que os inventou, mas o “fator deus”, esse, está presente na vida como se efetivamente fosse o dono e o senhor dela.

Não é um Deus, mas o “fator Deus” o que se exibe nas notas de dólar e se mostra nos cartazes que pedem para a América (a dos Estados Unidos, e não a outra...) a bênção divina.

E foi no “fator Deus” em que o Deus islâmico se transformou, que atirou contra as torres do World Trade Center os aviões da revolta contra os desprezos e da vingança contra as humilhações.

Dir-se-á que um Deus andou a semear ventos e que outro Deus responde agora com tempestades. É possível, é mesmo certo. Mas não foram eles, pobres Deuses sem culpa, foi o “fator Deus”, esse que é terrivelmente igual em todos os seres humanos onde quer que estejam e seja qual for a religião que professem, esse que tem intoxicado o pensamento e aberto as portas às intolerâncias mais sórdidas, esse que não respeita senão aquilo em que manda crer, esse que depois de presumir ter feito da besta um homem acabou por fazer do homem uma besta.

Ao leitor crente (de qualquer crença...) que tenha conseguido suportar a repugnância que estas palavras provavelmente lhe inspiraram, não peço que se passe ao ateísmo de quem as escreveu.

Simplesmente lhe rogo que compreenda, pelo sentimento de não poder ser pela razão, que, se há Deus, há só um Deus, e que, na sua relação com ele, o que menos importa é o nome que lhe ensinaram a dar.

E que desconfie do “fator Deus”. Não faltam ao espírito humano inimigo, mas esse é um dos mais pertinazes e corrosivos. Como ficou demonstrado e desgraçadamente continuará a demonstrar-se.

 *José de Sousa Saramago foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998.

16 de novembro de 1922 -  18de junho de 2010

sexta-feira, junho 16, 2023

Indiferença da Natureza Perante a Morte


 

Indiferença da Natureza Perante a MorteSe houvesse um homem que não pudesse morrer, e se fosse verdadeira a lenda do judeu errante, titubearíamos em declará-lo o mais infeliz? 

Assim se poderia explicar o vazio da tumba; significaria que o mais infeliz é aquele que não pode morrer, nem se refugiar num túmulo.

Kierkegaard

A vida e a morte, o nascer e o morrer, é o maior jogo de dados que conhecemos; ansiosos, interessados, agitados assistimos a cada partida, porque a nossos olhos tudo se resume nisso.

A natureza, pelo contrário, que é sempre sincera e nunca mente, contempla a partida com ar indiferente, não se preocupa com a morte ou a vida do indivíduo, entregando a vida do animal e também a do homem a todos os acasos, não fazendo o mínimo esforço para salvá-los.

Esmagamos sem querer o inseto que se acha em nosso caminho; a lesma necessita de todo meio para se defender, não pode fugir, esconder-se, nem enganar, está condenada a ser presa de todos os seus inimigos.

O peixe saltita tranquilamente na rede ainda aberta; o sapo devido a sua moleza não pode salvar-se; o pássaro não vê o falcão voar sobre sua cabeça, nem a ovelha vê o lobo que a espreita oculto na mata. 


Todos esses animais inofensivos e fracos, vivem no meio de perigos ignorados, dos quais podem ser vítimas a todo momento.

A natureza exprime com esse procedimento, no seu estilo lacônico, oracular, que lhe é indiferente a destruição de seus seres, não podendo ser por eles prejudicada, e que em casos semelhantes tão indiferente é o efeito como a causa.

Por isso abandona sem defesa esses organismos, obras de uma arte eterna, à vontade do mais forte, aos caprichos da sorte, à crueldade da criança, ao mau humor de um imbecil.

A natureza, mãe soberana e universal de todo o criado, sabe que quando seus filhos sucumbem, voltam ao seu seio, onde os conserva ocultos, expondo-os a mil perigos sem temor algum; a sua morte é para ela um divertimento, um jogo.

A natureza é indiferente no que se relaciona ao homem ou ao animal; não se deixa impressionar conosco, durante a vida ou na morte.

Tampouco devíamos nos comover porque fazemos parte dela. Schopenhauer

Lebensborn (Fonte da vida) - Ideologia nacional-socialista de higiene racial e saúde



Lebensborn (Fonte da vida) - Ideologia nacional-socialista de higiene racial e saúdeGisela Heidenreich, foi um produto do Lebensborn, sua mãe tinha todos os requisitos e engravidou de um oficial da SS que era casado. 

Ela diz que o primeiro constrangimento que teve, foi quando na escola não constava o nome do seu pai na ficha e lhe perguntaram e ela respondeu que não sabia.

A classe inteira riu dela e então percebeu que algo estava errado. Já adulta quando descobriu sua origem tentou o suicídio.

Somente na cabeça de políticos loucos poderia brotar uma ideia dessa, já que Heinrich Himmler e Hitler não tinham essa aparência ariana e Goebbels que tinha pouco mais de um metro e meio e ainda era manco.

Magda Goebbels esposa de Joseph Goebbels era filha de um judeu que morreu em um dos campos de concentração nazista.

Esse foi um segredo que foi conservado pelo casal Goebbels, pois se essa história viesse à tona seria um escândalo no meio nazista.



Lebensborn 

Lebensborn na tradução do alemão para o português “fonte da vida” foi uma associação criada por Heinrich Himmler e patrocinado pelo Estado nazista e apoiado pelas SS, cujo objetivo era aumentar a taxa de natalidade das crianças arianas, com base na ideologia nacional-socialista de higiene racial e saúde.

Isso deveria ser alcançado impedindo as mulheres e meninas solteiras de abortar, oferecendo partos em condições de anonimato, e colocando as crianças ilegítimas para adoção, preferencialmente por famílias de membros da SS.

O programa foi implementado na Alemanha e em algumas partes da Europa ocupada pela Alemanha Nazista. Oito mil crianças nasceram na Alemanha e doze mil na Noruega no projeto.

O Lebensborn foi responsável pelo sequestro de milhares (50 mil ou duzentos mil, não se sabe o número exato) de crianças das áreas ocupadas pela Alemanha, como a Polônia.

Se estas fossem consideradas "arianas" (ao contrário da crença comum, os arianos, de origem nos Cáucasos, não eram louros de olhos azuis, mas brancos, altos e, em geral, de olhos e cabelos castanhos escuros) eram colocadas sob nova identidade em casas "Lebensborn" no Reich ou nos territórios ocupados.

Objetivos

Expansão da raça ariana: depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi informado que o objetivo deste programa de reprodução sistematizada em larga escala era criar uma "raça líder racialmente pura"

O aumento do quantitativo do exército alemão através da diminuição do número de abortos: Heinrich Himmler declarou, a Wilhelm Keitel, em 1940, que, na Alemanha, ocorriam cerca de 600 mil abortos anualmente e complementou:

“Se fosse possível paralisar essa epidemia de abortos, não teríamos, após vinte anos, dezoito a vinte regimentos a mais.”

Fundamentação

Salvação da “raça nórdica” que estaria em risco de decadência devido à baixa taxa de natalidade.

Melhora qualitativa da procriação de acordo com os conceitos nazistas de higienização racial.

“Lebensborn” era, em suma, a tentativa de execução dos fundamentos citados acima, principalmente no que se diz respeito aos cuidados relacionados à gestação. Foram criadas casas, onde as gestantes poderiam dar à luz de forma anônima.

Pelo menos durante o começo do projeto, foram aceitas somente mães solteiras que condiziam com os requisitos de “raça higiênica” dos nazistas.