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sábado, novembro 25, 2023

Familiares do Santo Ofício - Inquisição



Familiares do Santo Ofício eram pessoas que se vinculavam à Inquisição, prestando serviços aos inquisidores e auxiliando-os no exercício de suas funções.

A alusão mais antiga aos Familiares do Santo Ofício remonta à Idade Média, em carta do papa Inocêncio IV aos inquisidores de Florença, datada de 1282, na qual os Familiares são mencionados como integrantes e dependentes do Santo Oficio. 

Na Inquisição Espanhola, fundada em 1478, o termo se relaciona aos que pertenciam à família dos inquisidores, prestando-lhes serviços.

No caso português, os Familiares aparecem antes do próprio estabelecimento da Inquisição (1536), designados nas Ordenações Afonsinas (1446-1447) como meirinhos ou alcaides.

As principais funções dos Familiares eram ligadas à máquina policial do Santo Ofício, cabendo-lhes executar as prisões de suspeitos de heresia, sequestrar os bens dos condenados, nos crimes em que coubesse confisco, e efetuar diligências a mando dos inquisidores. 

Havia ainda Familiares médicos, que examinavam os presos e avaliavam sua resistência à tortura.

Exerciam, também, função precípua nos célebres Autos-de-fé, trajados com pompa, ladeando os penitentes em procissão e os condenados até o cadafalso.

No Arquivo Nacional da Torre do Tombo encontram-se os processos de habilitação dos Familiares do Santo Ofício português, incluindo os do Brasil.

Esses processos incluíam diligências exaustivas sobre o sangue e a conduta do postulante, de sua esposa (caso a tivesse) e dos seus parentes até os avôs. 

Um simples rumor apurado nessas diligências poderia prejudicar a habilitação, havendo casos de indeferimento por "sintoma de mulatice" em algum parente, ou por "nódoa de sangue judaico" na família. 

Os que passavam pela prova obtinham, além da familiatura, privilégios consideráveis, como a isenção de certos impostos, além do prestígio social - expresso na ostentação da medalha de Familiar - de ser alguém de confiança da Inquisição.

 

Encontrado o cemitério mais antigo do Mundo.


 

Descoberta na África do Sul de enterros do Homo naledi desafia visões da evolução humana, sugerindo rituais complexos em espécies antigas.

Paleontólogos na África do Sul desenterraram o que se acredita ser o mais antigo local de enterro conhecido no mundo. Esta descoberta notável, liderada pelo renomado paleoantropólogo Lee Berger, desafia nossas percepções existentes da evolução humana.

O local, situado nas profundezas da Cradle of Humankind, listada pela UNESCO e localizada perto de Joanesburgo, abriga os restos mortais do Homo naledi. Esses achados sugerem que esses hominídeos primitivos se engajaram em comportamentos complexos como rituais de enterro, anteriormente pensados ser exclusivos de espécies com cérebros maiores.

O Berço da Humanidade é Patrimônio Mundial. Foi reconhecido pela primeira vez pela UNESCO em 1999. O local fica a cerca de 50 quilômetros a noroeste de Joanesburgo, na África do Sul, na província de Gauteng, e ocupa 47.000 hectares (180 sq mi).

As cavernas calcárias do local, incluindo as Cavernas Sterkfontein, foram onde os fósseis foram encontrados. Um fóssil de Australopithecus africanus de 2,3 milhões de anos (apelidado de 'Sra Ples’) foi encontrado em 1947 por Robert Broom e John T. Robinson. 

A descoberta seguiu-se à outra descoberta em 1924 do crânio juvenil de Australopithecus africanus, 'Taung Child’, por Raymond Dart, em Taung, na província do Noroeste da África do Sul, onde as escavações ainda continuam.

O nome Berço da Humanidade reflete o fato de que o local produziu um grande número, bem como alguns dos fósseis de hominídeos mais antigos já encontrados, alguns datando de 3,5 milhões de anos atrás. [2] Só Sterkfontein produziu mais de um terço dos primeiros fósseis de hominídeos já encontrados.

Trabalhos recentes

Os restos de vários esqueletos parciais de uma espécie de australopiteco até então desconhecida foram encontrados em 2008, perto de Joanesburgo. Eles foram datados de cerca de dois milhões de anos atrás (mya). 

Um recente reexame de dois esqueletos parciais de Australopithecus sediba levou à sua identificação como próximo da origem do gênero Homo. Nem todos os paleoantropólogos concordam que esta é uma espécie nova. Uma nova análise mostra que está espécie tinha pélvis, mãos e dentes semelhantes aos humanos, e pés semelhantes aos dos chimpanzés.

Em seis relatórios de pesquisa separados, os paleontólogos relataram a anatomia de um esqueleto masculino juvenil, MH1, um esqueleto feminino, conhecido como MH2, e uma tíbia ou tíbia adulta isolada, conhecida como MH4. As descobertas sugerem que algumas espécies de australopitecos subiam em árvores, algumas andavam no chão e outras faziam as duas coisas.

"Seu pequeno calcanhar se assemelha mais ao de um chimpanzé do que ao de um humano. Isso sugere que ele provavelmente andava com uma rotação interna do joelho e do quadril, com os pés ligeiramente torcidos. Essa forma primitiva de andar pode ter sido um compromisso entre andar ereto e subir em árvores, sugerem os pesquisadores, já que A. sediba parece ter tido mais adaptações para subir em árvores do que outros australopitecos".

Colegas na Inglaterra investigaram os dentes. Como outras partes do esqueleto, os dentes são um mosaico de características primitivas e semelhantes às humanas. 

A Origem do Nome do Vaticano


 

Do italiano estato della città del vaticano, o vaticano é um estado, um país, e também é a sede da igreja católica no mundo. É o menor país do mundo, com cerca de “1000 habitantes” e é, por essência, o estado mais rico do planeta, “ficando atrás” apenas dos Estados Unidos.

Segundo os comentários, é o estado que financia nações em diversos setores, desde o setor bélico ao universo político. Põe e destrona reis e presidentes. Exerce poderosa influência nos assuntos decisivos de impacto global.

Seu papa é um rei, o mais poderoso “da terra”. A igreja católica é hoje a religião mais rica do globo e é a dona de 1/3 da riqueza do comercio mundial.

Mas, qual é a origem do nome “Vaticano”?

Esse nome não tem origem nem no latim, nem no grego, e também não tem nada a ver com a bíblia. Na verdade, ele remonta aos tempos pré-cristãos e está associado com a deusa Etrusca Vatika, do submundo.

É um nome de origem pagã e tem a ver com os ancestrais que deram origem à potência mundial romana.

O povo Etrusco, como era chamado, era um povo que habitava a região da Itália Central que governou a região do Mediterrâneo antes da ascensão de Roma há 3000 mil anos.

Diz a lenda que Roma foi fundada por Rômulo e Remo há 28 séculos. No entanto, Roma só se tornou uma potência mundial por volta do ano 150 AC. Os Etruscos acreditavam na vida após a morte e eram conhecidos por não enterrarem seus mortos dentro dos limites das suas muralhas.

Ao invés disso, eles construíram um grande cemitério fora da cidade em uma colina de encosta onde mais tarde se tornaria a cidade de Roma.

A deusa Vatika, por vezes soletrado ‘Vatica’, era a guardiã daquela necrópole e tinha como dever “manter um olho de observação sobre aqueles que tinham falecido”.

Ela era a deusa do submundo.

Assim sendo, o Vaticano foi construído em cima deste grande cemitério que, curiosamente, segundo alguns historiadores, também foi o local onde o apóstolo Pedro foi executado em uma cruz de cabeça para baixo, ao inverso de Cristo.

Porém, alguns acreditam que o nome tem sua origem em uma espécie de uva amarga que era usada por camponeses na produção de vinhos de baixa qualidade.

Essas uvas e outras ervas daninhas que cresciam na encosta da colina tinha sabor amargo e provocava efeitos alucinógenos que, ao ser traduzido para o latim, tinha sinônimo de “visão profética”.

A palavra latina Vaticnor significa “profetizar, predizer”, do vatis “poeta, professor, oráculo”. Já outros atribuem a origem do nome a uma cidade Etrusca desaparecida que se chamava Vaticum.

Fonte: http://www.indicatu.com.br/.../vaticano-a-o-que-significa

sexta-feira, novembro 24, 2023

O Papa Eusébio



 

O Papa Eusébio foi o trigésimo primeiro papa da Igreja Católica, que o venera como santo e mártir, tendo sido eleito em 18 de abril de 309 (ou 310) e permanecendo no trono Papal até 17 de agosto de 309 (ou 310).

Seu pontificado durou apenas 121 dias, em consequência das perturbações e atos de violência na Igreja, devido a uma rumorosa disputa sobre a readmissão dos apostatas, foi banido pelo imperador Magêncio, que governava Roma desde 306 e tinha se mostrado simpático aos cristãos.

Eusébio morreu em 17 de agosto de 309 (ou 310) no exílio na Sicília e foi enterrado na catacumba de São Calisto. O Papa Damasco I colocou um epitáfio em seu túmulo. Sua festa é no dia 26 de setembro.

Inicio

Os detalhes do seu pontificado podem ser deduzidos a partir do epitáfio de oito hexâmetros composto pelo Papa Damasco I para a sua tumba.

FEITO POR DÂMASO, BISPO – Heráclio não quis que os lapsi fizessem penitência pelos seus pecados. Eusébio ensinou aos míseros a chorarem suas culpas. Dividiram-se em duas partes os fiéis com o crescer da paixão. Rebeliões, assassinatos, guerras, discórdia, disputas. Ambos são expulsos pelo ferocíssimo tirano Magêncio, ainda que o papa tenha conservado intactos os vínculos da paz. Com prazer, sofreu o exílio por juízo do Senhor e, na costa da Sicília, deixou o mundo e a vida. A EUSÉBIO, BISPO E MÁRTIR.

Graças somente a antigas transcrições que este epitáfio chegou até os dias de hoje. Alguns fragmentos do original, juntamente com uma cópia de mármore do Século VI construída para substituir o original destruído, foi encontrada por Giovanni Battista de Rossi na capela papal da Catacumba de São Calisto.

A partir desta inscrição se infere que graves dissensões internas na Igreja Romana sobre a readmissão dos apóstatas – os lapsi – após a Perseguição de Diocleciano, que já tinha criado problemas ao Papa Marcelo I.

Eusébio confirmou a atitude adotada pelo seu antecessor: excomungar os que tinham apostado, com a possibilidade de serem readmitidos aqueles que, depois de um ato público de penitência (Eusebius miseros docuit sua crimina flere), manifestassem um sincero arrependimento.

Este ponto de vista foi combatido por uma facção de cristãos comandada por um certo Heráclito. Não se sabe se este último e seus sustentadores apoiassem um ponto de vista mais novacionista e, portanto, mais rígida, ou uma atitude mais clemente.

Seja como for, a segunda hipótese é, de longe, a mais provável: Heráclito deveria ser o líder de um movimento de apóstatas que exigiam a reintegração imediata no corpo da Igreja.

Damaso descreveu com termos muito fortes o conflito (seditio, cœdes, bellum, discórdia, lites). É provável que Heráclito e os seus liderados procurassem facilitar a própria readmissão à Sagrada Liturgia e que os fiéis agrupados em torno dele estivessem constrangidos diante dos demais.

Por causa destes contrastes, tanto Eusébio quanto Heráclito foram exilados pelo Imperador Magêncio. Eusébio, em particular, foi deportado para a Sicília em 17 de agosto, onde morreu.

O seu corpo foi transladado, em seguida, para Roma, provavelmente em 26 de setembro de 311 (segundo o Depositio Episcoporum contido na "Cronografia" de 354), e depositado em um cubículo nas Catacumbas de São Calisto, perto da cripta do Papa Caio.

O Culto

A sua firme defesa da disciplina eclesiástica e o exílio ao qual foi condenado, o fizeram ser venerado como mártir. Segundo o cardeal Giovanni Giacomo Panciroli deveria estar na Basílica de São Sebastião das Catacumbas, mesmo que algumas relíquias estejam comprovadamente conservadas na Igreja de San Lorenzo in Panisperna. 

O Monte Gerizim


 

O monte Gerizim é uma das mais altas montanhas da Cisjordânia, elevando-se a 881 metros acima do nível do mar. Situa-se na parte norte da Cisjordânia, ao sul do monte Ebal, do qual é separado por um vale estreito.

Na saída ocidental deste vale, está a cidade bíblica de Siquém, atualmente Nablus. O monte Ebal chama-se atualmente Jebel et-Tor e é uma montanha parcialmente estéril. Duas aldeias estão situadas no cume do monte, Kiryat Luza (samaritana) e Har Bracha (judaica).

Os montes Gerizim e Ebal não possuíam qualquer tipo de vegetação. O governo britânico, em 1920, reflorestou o norte do monte Gerizim.

Na Bíblia

Moisés mandou que após os israelitas atravessarem o rio Jordão, deveriam ir aos montes Ebal e Gerizim e que as tribos de Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim permanecessem nas encostas do Monte Gerizim, pronunciando as bênçãos para aqueles que guardassem a lei de Deus.

Depois que os israelitas invadiram Canaã, cumpriram esta ordem de Moisés. O monte Gerizim era considerado sagrado pelos samaritanos. Quando os judeus regressaram do exílio, os samaritanos construíram ali um templo.

Segundo o historiador Flávio Josefo este templo foi construído no tempo de Alexandre, o Grande. Terá sido erigido por Sambalate para o seu genro Manassés, que fora expulso do sacerdócio pelo seu irmão Jadua, sumo-sacerdote em Jerusalém.

Possivelmente a afirmação de Josefo pode estar errada em relação ao tempo, dizendo que os dois homens mencionados e que viveram nos dias de Neemias foram contemporâneos de Alexandre, o Grande sendo que este viveu cem anos depois, ou se presume que exista uma coincidência de nomes e ocupações.

João Hircano I ou Simeão, o Justo destruiu este templo no ano de 128 a.C, mas os samaritanos continuaram a utilizar este monte como local de sacrifício e adoração e ainda o usam até hoje em dia. Este culto foi mencionado pela mulher samaritana na conversa com Jesus junto ao poço de Jacó.

Arqueologia

Escavações realizadas no local do tradicional templo samaritano, pela equipe do arqueólogo M. A. Schneider, só encontraram os alicerces de uma igreja local cristã, construída pelo imperador Zanão, em 485 e uma fortificação à sua volta, construída no século VI por Justiniano I.

Uma outra expedição americana, conduzidas por R. J. Bull, entre 1964 e 1968, descobriu também uma grande plataforma de pedras não talhadas, construída no período helenístico, em Tell er-Râs, mais ao norte.

Esta estrutura foi considerada como a fundação do templo samaritano. Por cima desta plataforma encontrou-se o que restou de um templo romano dedicado a Zeus Hipsisto, construído pelo imperador Adriano, no século II.

Um conjunto de portas de bronze que se diz ter pertencido ao templo de Jerusalém foi utilizado nesta estrutura romana, de acordo com fontes antigas.

Uma escada com mais de 1500 degraus de mármore ia desde o vale até ao templo. O templo, assim como as escadas, aparece em moedas desse tempo.

Inocência Infantil



Sofrer é mais fácil do que encontrar soluções, porque no sofrimento não é preciso agir. Está é a diferença em relação à solução. Toda solução exige ação. E a solução exige, sobretudo, a despedida da inocência infantil.

(Bert Hellinger)

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o nascimento e os 2 anos, e criança quando têm entre 2 anos até doze anos de idade.

O ramo da medicina que cuida do desenvolvimento físico e das doenças e/ou traumas físicos nas crianças é a pediatria.

Os aspectos psicológicos do desenvolvimento da personalidade, com presença ou não de transtornos do comportamento, de transtornos emocionais e/ou presença de neurose infantil - incluídos toda ordem de carências, negligências, violências e abusos, que não os deixa "funcionar" saudavelmente, com a alegria e interesses que lhes são naturais - recebem a atenção da Psicologia Clínica Infantil (Psicólogos), através da Psicoterapia Lúdica.

Os aspectos cognitivos (intelectual e social) é realizada pela Pedagogia (Professores), nas formalidades da vida escolar, desde a pré-escola, aos cinco anos de idade, ou até antes, aos 3 anos de idade.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-segundo ano de vida de uma pessoa.

É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade.

Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição das bases de sua personalidade.

quinta-feira, novembro 23, 2023

Joseph Boxhall no cinema


 

Junho de 1958 - O Quarto Oficial do Titanic, Joseph Groves Boxhall, assiste a uma exibição privada de "A Night to Remember" aos 74 anos, pouco depois da conclusão do filme e pouco antes do seu primeiro lançamento público em julho.

O terceiro tripulante com patente mais alta do navio que conseguiu sobreviveu, Boxhall passou a noite do desastre a supervisionando o lançamento de foguetes de sinal a partir da sua ponte com o contramestre George Rowe.

Tentando sinalizar através da lâmpada Morse as luzes da embarcação vistas nas proximidades ao norte, e comandando o bote salva-vidas 2, depois do seu lançamento vinte minutos antes das duas da manhã.

Foi ele quem primeiro sinalizou ao Carpathia na sua chegada ao local da tragédia por meio de sinalizadores verdes acesos do seu barco - e, uma vez a bordo, ele também confirmou ao Capitão Arthur Rostron que o Titanic tinha de fato afundado durante uma breve reunião entre os dois pouco depois das 4.20 AM.

Boxhall também trabalhou como consultor técnico no enredo do filme britânico, e viu-se retratado no papel pelo ator Jack Watling.

No entanto, em particular, ele achou o Titanic um assunto difícil de falar, e manteve uma reticência geral quando chegou àquela noite no mar.

Morreu em 1967 como o último oficial sobrevivente do famoso e trágico navio. Uma visão fascinante, e na verdade é quase impossível imaginar o que pode estar na sua mente aqui.

Foto via BBC Archives/Organização de Rank

Mosquito - Este é o animal mais mortal do mundo



Mosquito - Este é o animal mais mortal do mundo - O mosquito é o animal que mais provoca morte no mundo, sendo vetor de doenças que matam ou incapacitam milhões a cada ano.

Com um corpo que parece uma máquina perfeita de matar, o mosquito tem em sua cabecinha exatamente 100 olhos.

Em sua boca, que dificilmente pode ser vista ao microscópio, tem 48 dentes.

No peito, um para o centro e dois para as asas, há 3 corações e em cada coração 2 aurículas e 2 ventrículos. Ele tem um receptor de calor para encontrar os seres vivos com calor, com uma sensibilidade de um milésimo de grau Celsius.

Possui um analisador de sangue muito avançado, com um dispositivo anestésico e um anticoagulante para que sua vítima não reaja à picada e para absorver facilmente o sangue.

Existe seis pequenas lâminas em seu tubo de sucção, onde quatro fazem uma incisão quadrada e os outros dois forma um tubo para absorver o sangue.

Eles também têm garras e ganchos nos pés para segurar sua fonte de alimento.  

Os Campos Elísios



 

Os Campos Elísios são o paraíso na mitologia grega, um lugar do mundo dos mortos governado por Hades, oposto ao Tártaro (lugar de eterno tormento e sofrimento).

 Nos Campos Elísios, os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia, descrição semelhante ao céu dos cristãos e mulçumanos.

Neste lugar, só entram as almas dos heróis, sacerdotes, poetas e deuses. As pessoas que residiam nos Campos Elísios tinham a oportunidade de regressar ao Mundo dos Vivos, coisa que só alguns conseguiam.

Em algumas versões, é cercado por um muro gigantesco, parecido com o Muro das Lamentações, para separá-lo do Tártaro. Certas versões obsoletas colocam o juiz Radamanto como um dos "protetores" dos Campos Elísios, e um de seus servos seria Cronos (anteriormente o líder dos titãs e pai de Zeus), um titã maligno e cruel. Mesmo assim, Cronos nunca incomodou ninguém no paraíso.

Lá, também, havia um vale por onde corria o rio Lete, o rio do esquecimento. Segundo algumas versões, seus habitantes ficavam ali por 1000 anos, até apagar-se tudo de terreno neles; depois disto, esqueciam de toda a sua vida (provavelmente bebendo do rio Lete) e reencarnavam ou realizavam metempsicose - reencarnar em animais.

Elísio é um nome obscuro e misterioso, que pode ter evoluído de uma descrição de um lugar ou pessoa atingido por um raio.

Alguns estudiosos também sugeriram que o Elísio grego pode ter origem no termo egípcio ialu (anteriormente iaru), que significava "juncos", numa referência específica aos “campos de junco" (em egípcio sekhet iaru/ialu), uma terra paradisíaca de fartura onde os mortos esperavam passar a eternidade.

Os Campos Elísios descritos por Homero não seriam abaixo da Terra, no mundo dos mortos de Hades, mas sim na parte ocidental da Terra, perto do Oceano, sendo descrito como uma terra feliz, sem neve, sem frio, sem chuva e sempre com a presença da brisa refrescante de Zéfiro.

Já em Hesíodo, os Campos Elísios seriam nas Ilhas dos Eleitos ou Ilhas Afortunadas, no Oceano Ocidental, que foi de onde surgiu a lenda da Ilha de Atlântida. 

quarta-feira, novembro 22, 2023

Leonardo DiCaprio e Sharon Stone


 

Leonardo DiCaprio agradece a Sharon Stone por ter pagado seu salário em filme.

O atro Leonardo DiCaprio revelou em entrevista ao “E!News” que agradeceu “muitas vezes” a Sharon Stone por ter pagado seu salário de ator em 1995, quando o estúdio se recusou a escalá-lo para o faroeste Rápida e Mortal.

DiCaprio tinha acabado de ser indicado ao Oscar por Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993) e Stone ficou bastante ansiosa para trabalhar ao lado do jovem astro em ascensão e estava disposta a pagar por isso.

“Ela disse: ‘Esses são os dois atores com quem quero trabalhar", lembrou DiCaprio, se referindo a Russel Crowe e ele. “É incrível. Ela tem sido uma grande defensora do cinema e deu oportunidades a outros jovens atores, então estou muito grato”.

Ele continuou: “Já agradeci a ela muitas vezes. Não sei se enviei a ela um presente de agradecimento, mas não posso agradecê-la o suficiente”.

Em Rápida e Mortal, Stone vive uma pistoleira que visita uma cidade fronteiriça e entra em conflito com seu líder (Gene Hackman). Em suas memórias de 2021, “The Beauty of Living Twice”, ela já tinha revelado que pagou ela mesma o salário de DiCaprio depois que o estúdio TriStar Pictures se recusou a contratá-lo.

“Esse garoto chamado Leonardo DiCaprio foi o único que acertou em cheio no teste”, escreveu Stone, acrescentando que fez o teste com vários atores adolescentes para o papel de The Kid. “Na minha opinião, ele foi o único que entrou e chorou, implorando ao pai que o amasse enquanto ele morria no local”.

“Stone se lembra do estúdio dizendo a ela: “Por que um desconhecido, Sheron? Por que você está sempre atirando no pé?” Ela respondeu: “O estúdio disse que se eu quisesse tanto trabalhar com DiCaprio, poderia pagá-lo com meu próprio salário. Foi o que fiz”.

O Castelo de Predjama


 

O Castelo de Predjama é um castelo renascentista construído dentro da boca de uma caverna no centro-sul da Eslovénia, na região histórica de Carniola Interior. Situa-se no pequeno povoado de Predjama, a cerca de 11 quilômetros da cidade de Postoina e a 9 quilómetros da gruta de Postoina.

História

O castelo foi mencionado pela primeira vez em 1274 com o nome alemão Luegg, quando o Patriarca de Aquileia construiu o castelo em estilo gótico. O castelo foi construído sob um arco rochoso natural no alto da muralha de pedra para dificultar o acesso ao mesmo.

Mais tarde, foi adquirido e ampliado pela família nobre Luegg, também conhecida como os Cavaleiros de Adelsberg (o nome alemão de Postoina).

O castelo tornou-se conhecido como a sede do cavaleiro Erasmus de Lueg (ou Luegg, Luegger), senhor do castelo no século XV e um famoso barão salteador. Era filho do governador imperial de Trieste, Nikolaj Lueger.

Segundo a lenda, Erasmus entrou em conflito com os Habsburgos quando matou o comandante do exército imperial, o Marechal Pappenheim, que tinha ofendido a honra do amigo falecido de Erasmus e famoso condotiero Andrei Baumkircher de Vipava.

Fugindo à vingança do Sacro Imperador Romano Frederico III, Erasmus chegou à fortaleza familiar de Predjama. A partir daí, aliou-se ao rei Matias Corvino e começou a atacar as propriedades e cidades dos Habsburgos na Carniola.

O imperador encarregou o governador de Trieste, Andrej Ravbar, de capturar ou matar Erasmus. Erasmus foi morto após um longo cerco. Segundo uma lenda popular, mas infundada, Erasmus foi traído por um dos seus homens e morto por um tiro de canhão na sua casa de banho.

Depois da reconstrução

Após o cerco e a destruição do castelo original, as suas ruínas foram adquiridas pela família Oberburg. Em 1511, o segundo castelo, construído pela família Purgstall na primeira década do século XVI, foi destruído por um terramoto.

No ano de 1567, o arquiduque Carlos da Áustria arrendou o castelo ao barão Philipp von Cobenzl, que o pagou ao fim de 20 anos. Em 1570, o atual castelo foi construído em estilo renascentista, encostado a um penhasco vertical sob a fortificação medieval original. O castelo manteve-se nesta forma, praticamente inalterado, até aos dias de hoje.

No século XVIII, tornou-se uma das residências de verão preferidas da família Cobenzl. Tanto o estadista austríaco e famoso colecionador de arte Philipp von Cobenzl como o diplomata Conde Ludwig von Cobenzl passaram algum tempo no castelo.

Em 1810, o castelo foi herdado pelo conde Michael Coronini von Cronberg e, em 1846, foi vendido à família Windischgratz, que permaneceu sua proprietária até ao final da Segunda Guerra Mundial, quando foi confiscado e nacionalizado pelas autoridades comunistas jugoslavas e transformado em museu.

Um poço natural vertical, que Erasmus mandou alargar, sai do castelo original e conduz à saída situada no alto da falésia, a 25 metros da borda do penhasco. Este poço permitia a Erasmus abastecer secretamente o castelo de alimentos durante o tempo do cerco e utilizava-o também para continuar os seus roubos. 


Flávio Josefo




Flávio Josefo, ou apenas Josefo, também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Mattityahu "José, filho de Matias" (Matias é variante de Mateus) e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo. 

Foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.

As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I. Suas duas obras mais importantes são A Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94). O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-70), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica.

Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva do cristianismo do judaísmo e as origens da dinastia flaviana, que reinou de 69 a 96.

História

As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua autobiografia (Vida de Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como Iósepos, filho de Matias, sacerdote judaico, teria nascido em Jerusalém numa família de sacerdotes, onde teria recebido uma educação sólida na Torá.

Sua mãe descendia da família real dos Asmoneus. Aos treze anos de idade, iniciou seu aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: saduceus, fariseus, e essênios optando aos dezenove anos de idade por aderir ao farisaísmo.

Em sua obra, Josefo atribui aos zelotes, a quarta seita, a responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo.

Em 64, contando com vinte e seis anos de idade, seguiu numa embaixada a Roma onde obteve, por intermédio de Popeia Sabina, esposa do Imperador Nero, a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da Judeia, Marco Antônio Felix.

Ao regressar à Judeia, Jerusalém encontrava-se à beira da revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes, mas seus esforços foram inúteis, tendo os revoltosos tomado a Fortaleza Antônia (66).

Josefo, com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Entretanto, após a morte de Manaém e dos principais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdotes do Sinédrio (Sanhedrin) que, naquele momento, aguardavam a chegada das tropas de Cássio para sufocar a revolta, o que não se concretizou pela derrota destas.

O Sinédrio o enviou à Galileia. À sua chegada, relatou a Jerusalém que os galileus estavam prestes a marchar sobre Séforis, cidade leal a Roma. O Sinédrio então o designou governador militar da província, que fez fortificar.

Defrontou-se com a oposição dos extremistas liderados por João de Giscala, que o acusavam de tender à contemporização. Enfrentou as forças de Plácido, enviadas por Géstio Galo para a região. Em 67, as tropas de Vespasiano tomaram Jotapata, e Josefo, com quarenta homens, escondeu-se em uma cisterna.

Com a descoberta do esconderijo, foi-lhes proposto que se rendessem em troca das próprias vidas. Josefo teria sugerido então um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e matar-se-iam uns aos outros, de três em três pessoas; restaram apenas Josefo e mais um homem.

Há quem veja o ocorrido como um problema matemático, por vezes designado como problema de Josefo ou Roleta Romana). Josefo convenceu este seu soldado a se entregar às forças romanas que invadiram a Galileia, em julho de 67, tornando-se prisioneiro de guerra. As tropas romanas do imperador romano, (Flávio) Vespasiano, eram comandadas por seu filho, Tito, ele próprio futuro imperador.

Em 69, Josefo foi libertado e, de acordo com seu próprio relato, teria tido um papel de relevo como negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70 após a queda de Jerusalém, foi bem aceito, assumindo o nome romano de seu protetor Flávio Vespasiano, e recebido a cidadania romana.

Passou também a receber uma generosa pensão. Além disso, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, através de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta. As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e de Domiciano.

Em 71, Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano, passou a ser um cliente da dinastia dominante, os flavianos. Durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, escreveu todas as suas obras conhecidas.

Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o prenome Tito (Titus) e o nome Flávio (Flavius) de seus patrões. Esta prática era costumeira para todos os 'novos' cidadãos romanos.

A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém. Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também fora capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, casou-se com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos.

Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, no ano 75, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa).

A vida de Josefo é recheada de ambiguidades; para seus críticos, ele nunca explicou satisfatoriamente seus atos durante a Guerra Judaica - como por que ele não teria cometido suicídio na Galileia, com seus companheiros, e por que, depois de sua captura, aceitou a patronagem dos romanos. 

Seus críticos, no entanto, ignoram o fato de que Simão bar Giora e João de Giscala, ambos zelotas extremistas e grandes oponentes de Josefo que permaneceram em Jerusalém e lideraram os combates contra os romanos em sua última etapa, preferiram - num momento de honestidade - a vida ao suicídio, e humildemente se renderam aos romanos.

 Aqueles que viram Josefo como um traidor e informante também questionaram sua credibilidade como historiador - desprezando suas obras como propaganda romana ou uma apologética pessoal, destinada a reabilitar sua reputação histórica.

Mais recentemente, críticos vêm reavaliando as visões pré-concebidas de Josefo. Um argumento importante é a comparação entre os danos causados por seus atos e aqueles dos idealistas que reprovaram seu comportamento.

Enquanto Josefo teria sido responsável pelo suicídio de alguns soldados, pela humilhação temporária de um exército enfraquecido e pelo transtorno de uma esposa, os bons, leais, idealistas e corajosos, devotos e patrióticos líderes de Jerusalém tinham sacrificados dezenas de milhares de vidas à causa da liberdade.

Tito e Vespasiano sacrificaram dezenas de milhares mais à causa da ordem civil, e até mesmo Agripa II, o rei da Judéia, cliente romano, que fez tudo o que podia para evitar a guerra, acabou supervisionando a destruição de meia dúzia de cidades e a venda de seus habitantes como escravos.

Josefo foi sem dúvida alguma um importante apologista, no mundo romano, para a cultura e o povo judaico, particularmente numa época de conflito e tensão. Sempre permaneceu, pelo menos em seus próprios olhos, um judeu leal e cumpridor das leis. Fez tudo o que podia para indicar o judaísmo aos gentis letrados, e para insistir sobre sua compatibilidade com o pensamento aculturado greco-romano.

Constantemente se manifestou a respeito da antiguidade da cultura judaica, apresentando seu povo como civilizado, devoto e filosófico. Eusébio relata que uma estátua de Josefo teria sido erguida em Roma.

Obra

Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica. Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém.

Este livro, A Guerra dos Judeus, foi publicado em 79. A maior parte do livro é diretamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa. As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Génesis até à irrupção da guerra da década de 60.

Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas.

Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até à época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo.

A maior parte dos académicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas a Jesus, mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior.

Contra Apião é outra obra importante deste autor, onde o judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações antissemíticas de Apião, bem como mitos antigos, como os de Manetão.

Sua última obra, foi uma autobiografia (Vida de Flávio Josefo), que nos revela o nome do adversário (Justo de Tiberiades, filho de Pistos), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo.

Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.

Segundo Alberto Manguel, por volta de 1830, a obra de Flavio Josefo foi uma das mais usadas para leitura em voz alta nas famílias escocesas. Algumas décadas mais tarde, Guerra Judaica é indicada como uma das obras mais lidas na Inglaterra.

O que me causa estranheza é que esse cidadão viveu praticamente na época em que Jesus foi crucificado e ele não menciona nada nos seus escritos. Esse acontecimento que depois de mais de 2.000 anos se fala muito em relação a esse fato.

Já Flávio Josefo que viveu na época não tem nada significativo sobre esse famoso acontecimento envolvendo a santidade, os milagres e a crucificação de Jesus.

Tudo bem que era comum naquele tempo a crucificação de criminosos, mas tratando-se de Jesus que havia desenvolvido curas milagrosas, grandes ensinamentos e até ressuscitando mortos ele deveria ter algo mais para falar.