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sábado, agosto 12, 2023

Giacomo Casanova


 

Giacomo Girolamo Casanova nasceu em Veneza, Itália no dia 2 de abril de 1725. Foi um escritor e aventureiro nascido na então República de Veneza.

É amplamente considerado uma das maiores fontes de informação sobre os costumes e hábitos da vida social do século XVIII, sendo também conhecido como um sedutor pela sua célebre vida amorosa. Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou – a militar e a eclesiástica - e levou uma vida aventurada.

Início de vida

A cidade onde Casanova nasceu, proporcionou aos turistas um acervo de centenas de peças vindas de museus dos quatro cantos da Europa, do Louvre ao Ermitage de São Petersburgo, de Dresde a Varsóvia, de Estugarda a Aix-en-Provence, de Viena a Amestardão.

Filho de uma atriz de 17 anos de idade e provavelmente do nobre Michele Grimani, proprietário do Teatro de San Samuele onde a sua mãe passou a atuar, Casanova teve uma vida apaixonante, tendo sido inicialmente orientado na sua educação para a vida eclesiástica.

Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, colecionador de mulheres, escroque e conquistador empedernido que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes.

Aquele homem que conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza, com uma fuga rocambolesca pelos telhados do palácio, depois de estar prisioneiro durante 16 meses.

Tinha sido preso na madrugada de 26 de julho de 1755, sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda antirreligiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. Na sua primeira cela minúscula, Casanova nem conseguia se erguer.

Cedo adoece, mas mesmo assim planeja uma fuga e cava um túnel, descobrindo desesperado que os seus planos estão condenados ao fracasso quando o mudam de cela em 25 de agosto.

Mas com um companheiro da prisão, o abade Balbi, esquematiza meticulosamente nova fuga. Na madrugada do dia 1 de novembro de 1756, escapa-se por um buraco que conseguiu escavar no teto da cela e sobe para os telhados do Palácio Ducal de onde não consegue descer.

Esgotado pela procura de uma escada ou de cordas que lhe permitirão sair dos telhados que percorre durante toda a noite, Casanova adormece por umas duas horas nas águas-furtadas, uma espécie de forro interior dos telhados do Palácio, mas os sinos da Basílica de São Marcos acordam-no providencialmente e forçam-no a procurar novamente uma outra saída.

Acaba por adentrar novamente na Sala Quadrada do Palácio Ducal servida pela Escada dos Gigantes, decorada pelo famoso arquiteto Sansovino no século XVI.

Um guarda vê os dois fugitivos e, pensando que são magistrados de Veneza que ficaram até altas horas da madrugada trabalhando nos processos judiciais, abre-lhes a porta e deixa-os sair pela Porta da Carta, a entrada habitualmente usada para o ingresso no Palácio dos Doges.

Casanova atravessa a Piazetta numa corrida desesperada ao longo das colunas do Palácio Ducal e joga-se dentro de uma gôndola, escondendo-se da curiosidade dos transeuntes sob a antiga proteção que muitas destas embarcações possuíam outrora, uma cabina chamada "felze" que foi proibida mais tarde, devido aos encontros amorosos que o esconderijo facilitava.

O aventureiro atravessa a fronteira, parte para Munique e só regressa a Veneza dezoito anos mais tarde, em 1774, vindo de Trieste e com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo e de dissolução.

Cruel ironia do destino que ele aceita, existindo cerca de 50 relatórios onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarice, crimes que não lhe repugnava cometer!

Em 1782, é recebido novamente no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocratas de onde sai humilhado, com toda a gente a achincalhar da sua situação.

Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou o Limpador dos Estábulos", que todos reconhecem como um retrato do nobre Grimani. Os Inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza onde nunca mais regressou.

A sociedade aristocrática e absolutista do Antigo Regime não podia permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.

Viaja novamente até Paris e, mergulhando nos salões eruditos e nas bibliotecas, transforma-se num Enciclopedista à estilo de Voltaire, Diderot, D’Alembert, e do Barão d’Holbach.

Irrequieto e agitado por uma inquietação que nunca o abandonou em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagens por Avinhão, Marselha, Florença, Roma, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena.

Viajou por toda a Europa e conheceu todas as personagens relevantes da sua época. Personagem, por sua vez, característico do Iluminismo do século XVIII, epicurio e racionalista, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes. Já idoso, em 1785, foi nomeado bibliotecário do conde de Waldstein-Wartenberg em Dux na Boêmia.

Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redação das suas memórias, História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época.

Desde a sua primeira publicação, em 1822-25, fizeram-se múltiplas edições novas retocadas. O original integral não foi publicado até 1960. Nos 28 volumes que compõem suas memórias, Giacomo Casanova diz ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida.

Giacomo Girolamo Casanova faleceu em Duchcov, Reino da Boémia no dia 4 de julho de 1798.

 


A Pessoa Certa


 

A Pessoa Certa - Quando a pessoa certa chegar você vai entender que precisou passar por todas as experiências que passou para poder reconhecê-la e estar preparada para estar com ela.

Vai perceber que as outras pessoas não eram necessariamente erradas, eram apenas passageiras e que no trem da sua vida embarcaram com outros propósitos para com você.

Quando essa pessoa entrar na sua vida, você vai deixar de lado todos os seus idealismos e perceber que a relação real traz muito mais do que a imaginação pode criar.

Ela traz vivência, ensinamentos, desafios em meio a todo sentimento de amor que carrega.

Quando ela estiver na sua vida você perceberá que uma relação pode-te melhorar, mas que não torna ninguém perfeito.

Relação dá trabalho, mesmo a pessoa certa dá trabalho, porque relação é construção, e quem não está disposto a trabalhar a si mesmo e ao outro não conseguirá viver uma relação, por mais certa que a pessoa seja.

Quando a pessoa certa chegar você só vai perceber depois.

No momento em que perceber que ela te ajuda a crescer, que ela está comprometida a ser alguém melhor contigo, e que ambos deram certo, não por obra do destino, ou conjunção dos astros, mas porque ambos se dispuseram a fazer dar certo.

Pois o Universo só pode conspirar a favor de quem também trabalha a favor de si.

Quando a pessoa certa chegar dará sentido a suas lágrimas e a toda sua jornada afetiva até então. Ela irá tirar seus medos e lhe mostrará o quanto esse sentimento pode curar. Porém, que quando ela chegar, você não espere alguém que te salve.

Que você esteja salvo(a), vivo(a), inteiro(a) e disposto(a), fazendo valer tudo que viveu e aprendeu, para que a relação seja vivida em todos seu potencial e seja a relação certa para ambos."

(A/D)


O Sucesso é Construído à Noite


 

O Sucesso é Construído à NoiteNão conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. 

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.

Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterás os mesmos resultados. Não compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. 

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores.

“Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.” (Roberto Shinyashiki)

O Amor é Lindo...

 




O Amor é Lindo... - Nestes 60 anos de casamento eu te trai três vezes, - desabafa a velhinha. - Mas foi por amor a você e posso explicar...

- Como? - Retruca o velhinho...

A velhinha balançando a cadeira começa a explicar:

- A 1ª vez, você lembra quando a gente era recém-casados, e você reclamava muito do teu emprego, você gostava muito do se trabalho mais estava ganhando pouco, não estava dando para mobiliar a casa?

- Lembro - responde o velhinho...

- Você lembra que em um determinado dia o teu patrão te chamou e te deu um aumento de salário bem grande?

- Lembro - responde o velhinho...

- Então! Eu fui até teu emprego, expliquei nossa situação para teu patrão, mas tive que transar com ele...

- E a 2ª vez? Pergunta o velhinho...

- Você se lembra daquela vez que você estava muito doente? Mas muito doente mesmo? E tinha que ser operado urgentemente?

- Ah! Lembro-me...

- Você se lembra que tinha uma fila de espera muito grande, e se você fosse esperar morreria?

- Lembro - responde o velhinho...

- Você se lembra que um médico te chamou... Te operou e você está vivo até hoje graças a essa operação?

- Lembro - responde o velhinho...

- Então... Fui até o hospital... Expliquei sua situação para o médico, mas tive que transar com ele...

Houve um silêncio entre os dois.

O velhinho pergunta:

- E a 3ª vez?

- Você se lembra de quando foi candidato a prefeito daquela cidadezinha onde moramos?

- Lembro - responde o velhinho...

- Você se lembra de que precisava de 3 mil votos para se eleger?

Tesouros na Tumba

O selo intacto na porta de entrada da câmara mortuária do rei Tutankhamon.

Apesar dos rumores de que uma maldição cairia sobre qualquer um que perturbasse a tumba, foi rompido no dia 26 de fevereiro de 1923, após mais de 3 mil anos fechado.

Dentro havia mais de cinco mil objetos, como o sarcófago maior feito em granito, com três caixões aninhados um dentro do outro, com o último caixão feito de ouro maciço (110,4 kg).

Neste, estava o corpo mumificado do Rei Tut, perfeitamente preservado, com a famosa máscara de ouro, pesando 11 kg.

Também havia santuários feitos de madeira dourada, remos, candelabros, lamparinas, joias, recipientes para incenso, estátuas, uma carruagem, armas, roupas, enfim, todo um conjunto de tesouros, em parte feito de ouro, considerado o maior da arqueologia, que hoje se encontra no Museu Egípcio do Cairo.

Se a tumba intacta desse faraó jovem, sem grande expressão política ou militar, possuía essa quantidade de tesouros, como seria a tumba preservada dos grandes faraós, no auge do esplendor da civilização egípcia?

Quase todos os que violaram a tumba morreram em seguida.



 

sexta-feira, agosto 11, 2023

Jorge Luís Borges – Um miserable muerto



Jorge Luís Borges – Um miserable muerto - Em 1955, um ano após a morte de Evita e pouco antes de cair, o general argentino Juan Domingo Perón demitiu o poeta maior Jorge Luis Borges de uma sinecura na Biblioteca Nacional de Buenos Aires. Pura pirraça.

- Perón es un miserable! – Reagiu o poeta

Em 1973, Perón retornou ao poder e faleceria em seguida. Um jornalista procurou Borges e tentou induzi-lo a uma resposta generosa sobre o morto. Ele repousou as mãos sobre o cabo da bengala e exclamou:

- Ahora, Perón es un miserable muerto!     

Quem foi Jorge Luís Borges?

Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires no dia 24 de agosto de 1899. Foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. Fez o colegial no Colégio Calvino, na Suíça. Estudou Direito na Universidade de Buenos Aires.

Depois, Borges estudou na Universidade de Cambridge para tornar-se professor. Foi, ainda, diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires.

Em 1914, sua família mudou-se para Suíça, onde estudou e de onde viajou para a Espanha. Quando regressou à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas.

Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da Republica Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires.

Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor de las Letras Internacional, compartilhado com o dramaturgo Samuel Beckett.

No mesmo ano, recebeu do então presidente da Itália, Geovanni Gronchi, a condecoração da Ordem do Comendador.

Suas obras abrangem o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios, livros fictícios, religião e Deus.

Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges o ajudou a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". 

Os poemas do seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio. Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente nos Estados Unidos e Europa.

Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudada pelo “Boom Latino-americano” e o sucesso de Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez. 

Para homenagear Borges, em seu romance O Nome da Rosa Umberto Eco criou o personagem "Jorge de Burgos", que além da semelhança no nome, é cego - assim como Borges foi ficando ao longo da vida.

Além da personagem, a biblioteca que serve como plano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges "A Biblioteca de Babel" (uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros possíveis).

O escritor e ensaísta J. M. Coetzee disse que "Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos". 

Laureado com inúmeros prêmios, também foi conhecido por suas posições políticas conservadoras, o que pode ter sido um obstáculo à conquista do Prêmio Nobel de Literatura, ao qual ele foi candidato por quase trinta anos.

Borges morreu em Genebra no dia 14 de junho de 1986 com um câncer de fígado e um enfisema, onde está sepultado, por opção pessoal, no Cemitério de Plainpalais ou Cimitiere des Rois, em Genebra, na Suíça.

A campa possui uma inscrição em Inglês Antigo, língua que ensinou na Biblioteca Nacional de Buenos Aires. Trata-se do poema Battle of Maldon, que se traduz em “não tenhas medo de nada”. 



Árvore de 40 Frutas


 

Uma árvore de 40 frutas é uma de uma série de árvores frutíferas criadas pelo professor da Universidade de Syracuse, Sam Van Aken, usando a técnica de enxertia. 

Cada árvore produz quarenta tipos de frutas de caroço, do gênero Prunus, amadurecendo sequencialmente de julho a outubro nos Estados Unidos da América.

Desenvolvimento

Sam Van Aken é professor associado de escultura na Universidade de Syracuse. É um artista contemporâneo que trabalha além da arte tradicional e desenvolve novos projetos de arte em perspectiva em comunicação, botânica e agricultura. Aken foi Artista Residente em 2018 no McColl Center for Art + Innovation em Charlotte, NC. 

Em 2008, enquanto procurava espécimes para criar uma árvore em flor multicolorida como um projeto de arte, Van Aken adquiriu o pomar de 3 acres (1,2 ha) da estação Experimental Agrícola do Estado de Nova Iorque, que estava fechando devido a cortes de financiamento. 

Ele começou a enxertar brotos de algumas das mais de 250 variedades cultivadas lá, algumas únicas, em uma árvore de acervo. 

Ao longo de cerca de cinco anos, a árvore acumulou ramos de quarenta árvores "doadoras" diferentes, cada uma com uma fruta diferente, incluindo variedades de amêndoa, damasco, cereja, nectarina, pêssego e ameixa.

A cada primavera, a flor da árvore é uma mistura de diferentes tons de vermelho, rosa e branco. 

A árvore de 40 frutas foi originalmente concebida como um projeto de arte, e Sam Van Aken esperava que as pessoas notassem que a árvore tem diferentes tipos de flores na primavera e diferentes tipos de frutas no verão. No entanto, o projeto também apresenta as mudanças nas práticas agrícolas ao longo dos séculos

Distribuição

A partir de 2014, Van Aken produziu 16 árvores de 40 frutas, instaladas em uma variedade de locais privados e públicos, incluindo jardins comunitários, museus e coleções particulares.

Os locais incluem Newton, Massachussetts, Pound Ridge, Nova Iorque, Short Hills, Nova Jersey, Bentonville, Arkansas e San José, California. Ele tem planos de povoar um pomar da cidade com as árvores. [

Conhecida como a “Árvore das 40 Frutas”, é uma árvore que produz 40 tipos diferentes de frutas. Na primavera, esta árvore floresce com flores de várias cores, como rosa, roxo e carmesim, amadurecendo durante meses uma variedade de frutas, como ameixas, pêssegos, amêndoas, damascos, nectarinas, cerejas e até frutas nativas raras não comercializáveis.

O projeto de cultivar diversas árvores frutíferas em uma só árvore nasceu com Sam Van Aken, escultor de 42 anos e professor de arte da Syracuse University, que criou sua primeira árvore multifrutífera no campus de Syracuse, em Nova Iorque, 2008, enxertando galhos de diferentes árvores.

Ele pretendia produzir uma obra de arte natural que se transformasse e surpreendesse o público. O que começou como um projeto de arte tornou-se uma missão para reintroduzir os americanos às frutas nativas e raras que não possuem valor comercial e que se extinguiram da paisagem da cidade.

Hoje, existem dezenas dessas árvores maravilhosas em todo o país, em praças, centros comunitários, bosques, museus, hotéis e até casas particulares (árvores custando até $ 30.000, equivalente a 150 mil reais).

Sam Van Aken também mantém viveiros hortos de diversas espécies de plantas individuais, despertando o interesse e a importância de se plantar e preservar árvores que produzem frutas com alto valor nutritivo e consideradas relíquias, mas que não possuem valor comercial e não estão disponíveis nos supermercados. 




Machu Picchu


 

Machu Picchu - Há 112 anos, em 24 de julho de 1911, o mundo conheceu a cidade inca de Machu Picchu. Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu.

Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas.

Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572.

Ao penetrar pelo cânion do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-las significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.

Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras.

Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:

“Acreditará alguém no que encontrei?”

Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.

Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram-lhe reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais.

A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados.

Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico.

Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminhos Inca), todos interessantes exemplos da arquitetura desse império.

Tanto os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

A expedição de Bingham, patrocinada não somente pela Universidade de Yale como também pela Nacional Geographic Society, foi registrada em uma edição especial da revista, publicada em 1913, contendo um total de 186 páginas, que incluía centenas de fotografias.