Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz ou Johanna Bormann nasceu em Birkenfelde – Alemanha em 10 de setembro de 1893.
Foi uma guarda feminina SS de
diversos campos de concentração nazista durante a II Guerra Mundial,
julgada e condenada como criminosa de guerra e executada em dezembro de
1945.
Juana começou a carreira
de guarda no campo de Lichtenburg em 1938, primeiro como cozinheira e
depois como SS auxiliar ao lado de outras 49 mulheres, segundo ela, para “poder
ganhar mais dinheiro”.
Em 1939 foi selecionada
pra supervisionar uma equipe de trabalho no novo campo de Revensbruck, perto de
Berlim e após três anos foi uma das poucas nomeadas para o serviço de
guarda feminina em Auschwitz, na Polônia, em 1942.
De estatura baixa e muita
crueldade, chamada pelos prisioneiros de “a mulher com os cachorros”, foi
para Auschwitz como Aufseherin (auxiliar feminina) e suas
supervisoras incluíam duas notórias integrantes entre as guardas femininas de
campos de concentração nazistas, Maria Mandel e Irma Grese.
Em 1944, com o acúmulo de
derrotas da Alemanha Nazista e a invasão soviética no Leste, Bormann – sem
parentesco com o líder nazista Maria Bormann - foi transferida para um
campo auxiliar na Silésia.
Em janeiro de 1945
retornava à Ravensbruck e em março chegava a seu último posto, Bergen-Belsen,
onde trabalhou sob as ordens de Josef Kramer, Irma Grese e ElisabethVolkenrath, com os quais já tinha servido em Auschwitz.
Em 15 de abril de
1945 o exército britânico chegou ao campo, encontrando 10.000 cadáveres insepultos
e 60.000 sobreviventes esqueléticos à beira da morte; os libertadores obrigaram
todo o pessoal da SS a enterrar os corpos.
Juana foi presa,
interrogada pelos militares e processada no Julgamento de Belsen, realizados
entre setembro e dezembro de 1945. Diversos sobreviventes testemunharam sobre
os crimes cometidos por ela em Auschwitz e Belsen, algumas vezes soltando seu grande
cão pastor alemão em cima de prisioneiros indefesos.
Foi considerada culpada
de crimes contra a humanidade e enforcada - junto com Grese e Volkenrath -
em 13 de dezembro de 1945, na prisão de Hameln.
Seu carrasco, Albert Pierrepoint, escreveu tempos depois: "ela andou vacilante pelo corredor
parecendo velha e encovada aos 42 anos de idade" - na verdade tinha 52.
"Estava trêmula, foi
colocada no local do enforcamento e disse apenas: "Eu tenho os meus
sentimentos”