Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

sábado, novembro 11, 2023

Se eu pudesse viver de novo



  

Se eu pudesse viver de novo - Eu teria ficado na cama quando estava doente, em vez de achar que o mundo iria desabar se eu não fosse trabalhar naquele dia. Eu teria acendido a vela cor-de-rosa esculpida em forma de flor, antes que ela derretesse por estar guardada.

Eu teria falado menos e escutado mais. Teria convidado amigos para jantar, mesmo que meu tapete estivesse manchado, ou que o sofá estivesse desbotado. Eu teria comido pipocas na sala 'boa', e me preocupado bem menos com a sujeira quando alguém quisesse acender a lareira.

Eu teria escutado com mais atenção as histórias que meu Pai contava sobre a sua juventude. Eu teria dividido mais responsabilidades com meu marido.

Eu jamais iria insistir para que as janelas do carro fossem fechadas num dia de verão porque meu cabelo estava bem penteado. Eu teria gargalhado e chorado menos na frente da televisão, e mais enquanto observava a vida.

Eu teria me sentado na grama mesmo que ficasse com a roupa manchada. Eu jamais teria comprado algo apenas por ser prático, disfarçar a sujeira ou pela garantia de duração por toda a vida.

Em vez de desejar que passassem logo os nove meses de gravidez, eu teria apreciado cada momento, e compreendido que a maravilha que estava crescendo dentro de mim era minha única chance na vida de ajudar Deus a fazer um milagre.

Quando minhas crianças me beijassem impetuosamente, eu jamais iria dizer: 'Depois. Agora, vá lavar as mãos para o jantar'. Haveria mais 'Eu te amo'. Mais 'Desculpe'.

Porém, mais do que tudo, se eu tivesse outra chance, aproveitaria cada minuto, prestaria realmente atenção, viveria intensamente.

Pare de preocupar-se com coisas insignificantes. Não dê importância a quem não gosta de você, a quem tem mais, ou quem está fazendo o quê. 

Em vez disso, aprecie e valorize os relacionamentos que você tem com aqueles que lhe querem bem.

Vamos pensar sobre as bênçãos que recebemos, e o que fazemos todos os dias para melhorarmos mentalmente, fisicamente, emocionalmente.

Fonte; Erma Bombeck, escrito após saber que estava com câncer. | Despertar Divino 

Rob Pilatus - Grupo Milli Vanilli



 

Rob Pilatus Grupo Milli Vanilli - Robert "Rob" Pilatus nasceu em Nova Iorque no dia 8 de junho de 1965. Foi um cantor, dançarino e modelo germânico-estadunidense. Pilatus era membro do famoso dueto musical pop alemão Milli Vanilli, com Fab Morvan.

Vida

Pilatus, nascido em Nova Iorque, era filho de um soldado afro-americano com uma juíza de Direito nórdica alemã de Frankfurt. Foi adotado por um médico alemão e sua esposa aos quatro anos e foi criado em Munique. Aos quatorze anos ele fugiu de casa.

Trabalhou como modelo e dançarino de Break, inclusive se tornou campeão de Breakdance. Ele estava nos Estados Unidos para uma competição de Breakdance, onde conheceu Fab Morvan, com quem foi assistir uma conferência de dança e música em Los Angeles.

Milli Vanilli

Pilatus e Morvan foram descobertos pelo produtor musical Frank Farian que os conheceu numa discoteca em Berlin e os convenceu a fazer parte de um grupo musical. Milli Vanilli nasceu, com Pilatus e Morvan servindo de faces públicas para os talentos vocais de Charles Shaw, Brad Howell e John Davis, que tiveram seus talentos musicais descobertos por Farian, mas faltava uma imagem mais comercial.

O primeiro álbum de sucesso do Milli Vanilli foi Girl You Know It’s True, que se tornou um hit mundial. O álbum produziu cinco canções hits incluindo três hits de sucesso: "Girl I'm Gonna Miss You", "Baby Don't Forget My Number" e "Blame It On The Rain". Milli Vanilli ganhou o Grammy Award for Best New Artist em 21 de fevereiro de 1990 por "Girl You Know It's True".

Apesar do enorme sucesso, a dupla foi um alvo frequente de boatos e alegações de sobre apenas fazer movimentos labiais no palco e não ter cantado no álbum. Charles Shaw, um dos verdadeiros vocalistas do Milli Vanilli, relatou a um repórter sobre a verdade do grupo secreto por trás da banda, mas mais tarde retirou sua declaração, após Farian ter pagado a ele 1,5 milhão de dólares.

Apesar das suspeitas, o sucesso (ou pelo menos a fama) havia subido à cabeça de Pilatus, que além de demonstrar um comportamento errático e ter desenvolvido um vício de cocaína, deu uma declaração muito polêmica numa entrevista à revista Time: Musicalmente, somos mais talentosos do que qualquer Bob Dylan ou Paul McCartney. Mick Jagger não consegue produzir um som. Eu sou o novo Elvis. Mick Jagger não chega aos meus joelhos, quando se trata de carisma no palco!

Quando Pilatus e Morvan pressionaram Farian a cantar eles mesmos o próximo álbum, o produtor revelou a verdade para os repórteres em 15 de novembro de 1990 que Pilatus e Morvan nunca chegaram a cantar realmente e que apenas dublavam as vozes.

O Grammy Award do Milli Vanilli foi devolvido quatro dias depois, e a Artista Records retirou-os de sua lista e eliminou os seus álbuns e músicas de seu catálogo, tornando Girl You Know It's True o álbum de maior venda a nunca ser levado para fora da impressão. Uma decisão judicial nos Estados Unidos permitiu a qualquer um que tivesse comprado o álbum obter o reembolso.

Farian, posteriormente, falhou na tentativa de retornar o grupo sem Pilatus e Morvan.

Tentativa de Suicídio e de Retorno

Depois da descoberta da farsa e da queda súbita da banda, Pilatus foi incapaz de lidar com a súbita queda de graça. Depois de misturar álcool e medicamentos prescritos, ele cortou um de seus pulsos em um hotel de Los Angeles, então foram chamados policiais e repórteres ao local, onde ele teve que ser removido da varanda de onde estava ameaçando saltar.

Em 1993, a dupla assinou um novo contrato e criou o álbum com o nome de Rob & Fab apresentando as suas vozes reais. O álbum vendeu apenas 2 000 exemplares e a produtora faliu pouco tempo depois.

Morte

Depois da tentativa mal sucedida de retorno, a dupla parou de cantar. Em 1996 Pilatus ficou três meses preso por assalto, vandalismo, roubo e tentativa, e passou seis meses numa clínica de reabilitação, antes de regressar à Alemanha.

Uma porta-voz de Fab Morvan, Ilene Proctor, confirmou para a MTV News via e-mail que Morvan e Pilatus não tinham se falado desde 1995, embora ela dissesse que Pilatus tinha entrado em contato com Morvan por questões de gestão. Proctor também deixou claro que Morvan não tinha perdoado Farian, a quem disse que "voltaria a ganhar com os rapazes."

Morreu com quase 33 anos de idade no dia 2 de abril de 1998 devido a uma overdose de comprimidos com álcool num hotel em Frankfurt. Há dúvidas se a overdose foi provocada de modo intencional (supondo suicídio) ou acidental. 

O Socialismo

 

Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua limusine quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama. 

Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles: 

– Porque vocês estão comendo grama? 

– Não temos dinheiro para comida. – Disse o pobre homem – Por isso temos que comer grama. 

– Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer – disse o banqueiro. 

– Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore. 

– Que venham também – disse novamente o banqueiro. E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe: 

– Você também pode vir. 

O homem, com uma voz muito sumida disse: 

– Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo! 

– Pois que venham também. – Respondeu o banqueiro. E entraram todos no enorme e luxuoso carro. 

Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse: 

– O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos! 

O banqueiro respondeu: 

– Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa… Além do mais, a grama está com mais de 20 centímetros de altura! 

sexta-feira, novembro 10, 2023

A Rocha Kjeragbolten


 

Kjeragbolten é uma rocha na montanha Kjerag, no município de Sandnes, no condado de Rogaland, Noruega. A rocha em si é um depósito glacial de 5 metros cúbicos (180 pés cúbicos) encravado em uma grande fenda na montanha. 

É um destino turístico popular e acessível sem qualquer equipamento de escalada. No entanto, está suspenso acima de um abismo de 984 metros (3.228 pés) de profundidade. É também um local popular para BASE jumping. 

A rocha fica a sudoeste da vila de Lysebotn, ao sul do Lysefjorden. Rogaland encontra-se numa zona tectónica fraca, permitindo que o rio penetre na montanha de arenito circundante. 

Durante as várias glaciações que se sabe terem ocorrido na Escandinávia, a Noruega ficou completamente coberta por geleiras. Entre as glaciações, a água do degelo formou-se e reformou o vale até 22 vezes. 

Após o último período glacial, o aquecimento global causou a elevação do nível do mar, inundando os fiordes. A rocha foi depositada durante esta última glaciação por volta de 50.000 a.C. 

À medida que o glaciar norueguês derreteu, foi acompanhado por um ressalto nas formações rochosas à medida que o gelo era removido. No caso de Kjeragbolten, a recuperação foi mais rápida do que a subida do nível do mar, que prendeu a rocha à sua posição atual.

Kjeragbolten é há muito tempo uma oportunidade fotográfica famosa nas trilhas de Kjerag. Foi apresentado no vídeo viral de 2006, Where the Hell is Matt? onde o viajante Matt Harding dançou no topo da pedra arriscada. 

Por conta de sua enorme popularidade, costumam se formar longas filas com pessoas que querem ter uma foto do site. O tempo de espera pode variar de alguns minutos a mais de uma hora, especialmente quando há navios de cruzeiro em Stavanger.

A Montanha Tianmen


 

Uma das montanhas mais bonitas do Mundo, a montanha Tianmen é conhecida pelo seu arco, apelidado como portão do céu. Desde o centro de Zhangjiajie, na província de Hunan, até ao topo da montanha Tianmen os turistas podem ir de teleférico, carro ou subir os 999 degraus da escadaria.

Numa viagem alucinante ao longo de 7 km entre o centro da cidade de Zhangjiajie até o pico, no Jardim Suspenso, no maior teleférico entre montanhas altas do mundo é possível desfrutar da vista sobre os principais atrativos da montanha.

Quem prefere evitar o longo trajeto de teleférico, podem fazer a viagem de carro através da Estrada do Céu, uma estrada apertada com 99 curvas - pois 9 é o número que simboliza a fronteira entre o humano e o divino - que se estende por 11 km, ao longo da montanha.




No cume da montanha encontramos a Porta do céu, um arco natural a 131 metros de altura, bem no final da longa escadaria de 999 degraus, conhecida como Stairway to Heaven.

A montanha era um lugar comum até ao século III, quando um lado do penhasco caiu, criando o arco conhecido como portal para o céu. A crença de que a criação do arco da montanha é um mistério divino fortalece a reputação de Tianmen como montanha sagrada.

A montanha de Tianmen tornou-se conhecida mundialmente depois que um grupo de pilotos decidiram cruzar o seu arco de avião, em 1999, para entrar no Livro do Guinness, como primeiro avião a atravessar uma montanha.




O Conhecimento...




"Quando temos o conhecimento, voamos com nossas próprias asas, sabendo qual rumo seguir!"

***

Conhecimento, como a própria origem da palavra indica, é o ato ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço.

Saber, instrução ou cabedal cientifico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; (autoconhecimento) consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o sub-objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia.

Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe sobre algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.

Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico.

Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos, até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados.

Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Dessa forma, informação seria aquilo que se tem pela decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação.

Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo essa afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas. Constroem-se conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural.

Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana; ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira mediante informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não.

O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem em declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.

Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos, o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens.

Mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual por meio da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: cientifica, prática e técnica.

quinta-feira, novembro 09, 2023

O rosto da guerra


Uma imagem impressionante de um soldado ajoelhado sobre um camarada na praia de Omaha, Normandia, a 7 de junho de 1944. O soldado encharcado olha desesperadamente à distância, enquanto a sua mão repousa ternamente sobre o corpo do seu camarada.

As botas do soldado morto que saltam do cobertor acrescentam à oponência da imagem. A fotografia invoca imagens emotivas na minha mente, como Maria a embalar o corpo mortal de Jesus, depois de ele ter sido retirado da cruz.

Apesar de um campo de batalha repleto de cenas gráficas de hulks destruídos, veículos queimados e dezenas de mortos, é esta fotografia mais humana que permanece conosco oitenta anos depois.

A imagem do Segundo-Tenente Walter Sidlowski foi capturada momentos depois de o seu pelotão ter resgatado homens afogados de um barco de desembarque afundando.

"Nós nadamos para fora e tomamos algumas de cada vez e trouxemo-las de volta à costa", lembrou Sidlowski. Sidlowski não se lembrava de Walter Rosenblum tirar fotografias.

"Nós não falávamos um com o outro", disse Rosenblum. ‘Para mim, era a imagem da beleza heroica.’ Acho que retratar estes momentos humanos nos meus livros e romances de não-ficção transmite melhor o horror da guerra.

No meu romance ‘Noite em Passchendaele’ o protagonista enrola o seu casaco à volta de um amigo ferido, antes de se inclinar e beijar a sua testa. O seu camarada atordoado olha em branco antes de murmurar: 'És tu, mãe?’

Esta passagem reflete momentos semelhantes que li nos diários de guerra dos soldados - momentos que nunca deixam de me comover. (Scott Bennet) 

Sylvia Likens - Torturada e assassinada por Gertrude Baniszewski


 

Sylvia Marie Likens nasceu em Lebanon – Estados Unidos no dia 3 de janeiro de 1949. Foi uma adolescente norte-americana que foi torturada e assassinada por Gertrude Baniszewski, por alguns dos seus filhos e diversas outras crianças da vizinhança.

Seus pais eram trabalhadores ambulantes de circo e deixaram Sylvia e sua irmã Jenny aos cuidados da família Baniszewski três meses antes da sua morte em troca de 20 dólares por semana.

Baniszewski, dois de seus filhos; Paula e John, dois jovens da vizinhança; Coy Hubbard e Richard Hobbs, foram acusados e condenados pelo crime. Sua tortura e assassinato foram descritos pelo procurador público do caso como o "mais terrível crime cometido no estado de Indiana".

Início de vida

Seus pais se chamavam Lester Cecil (1926 - 2013) e Elizabeth "Betty" Frances (nascida Grimes; 1927 - 1998). Era filha do meio entre dois conjuntos de gêmeos: Diana May e Daniel Kay, dois anos mais velhos e Jenny Fay e Benny Ray, que eram um ano mais novos.

O casamento dos Likens era instável, e eles viviam se mudando diversas vezes. Sylvia constantemente era obrigada a ficar com parentes ou conhecidos quando seus pais estavam em turnê com o circo. 

Em seus 16 anos de vida, Sylvia morou em nada menos que 14 endereços diferentes. Antes ela era deixada na casa da avó ou viajava com os pais quando eles não encontravam ninguém para cuidar dela e da irmã.

Em sua adolescência, Sylvia ocasionalmente trabalhava como babá, faxineira, engomando roupas ou passando recados para amigos e vizinhos, muitas vezes dando à sua mãe grande parte dos seus ganhos.

Foi descrita como uma garota amigável, confiante e animada, com longos cabelos castanhos claros e ondulados que se estendiam abaixo dos seus ombros, e sendo apelidada de "Cookie" por seus amigos.

Em 1965, Sylvia e sua irmã Jenny estavam morando com a mãe em Indianápolis, mas logo ela estaria viajando com o circo novamente. Lester Likens, que havia se separado da mulher recentemente, deixou as duas filhas com Gertrude Baniszewski, mãe de Paula, uma garota que as Likens haviam conhecido.

Apesar de Gertrude e suas sete crianças serem pobres, Lester Likens, em seu depoimento, disse que não adentrou ao interior da casa para ver suas condições para receber as filhas, mas encorajou Baniszewski a "endireitar suas filhas assim como fazia com as próprias crianças".



Morte

Baniszewski, descrita pelo jornal Indianapolis Star como uma mulher anêmica e depressiva, fruto do stress de casamentos fracassados, começou a descontar sua raiva nas meninas Likens, batendo nas duas quando o primeiro pagamento chegou atrasado.

Baniszewski aumentou os abusos contra Sylvia. Gertrude a acusou de ter roubado doces de um supermercado, doces que ela na verdade havia comprado, e humilhou a garota quando ela admitiu que teve um namorado.

Chutou Sylvia nos genitais e a acusou de estar grávida. Paula era quem estava grávida na época, ela derrubou Likens e a chutou no chão. No julgamento foi provado, em contrapartida da defesa de Baniszewski, que era impossível que Sylvia estivesse grávida.

Sylvia foi acusada de fazer fofocas no colégio sobre Stephanie e Paula, acusando-as de serem prostitutas. Este foi, supostamente, o motivo do namorado de Stephanie, Coy Hubbard, atacar Sylvia fisicamente usando golpes de judô.

Baniszewski começou a encorajar Hubbard e outras crianças da vizinhança a atormentar Likens, incluindo, entre outras coisas, queimar sua pele com cigarros e a fazendo tirar a roupa e a forçando inserir uma garrafa de Coca-Cola em sua vagina.

Após isso, Gertrude começou a agredir Sylvia frequentemente, até que a garota foi retirada da escola e não lhe foi mais permitido sair de casa. Quando Likens urinou em sua cama, foi trancada no porão da casa e proibida de usar o banheiro.

Mais tarde, ela foi obrigada a consumir a urina e as fezes espalhadas pelo porão. Nesse período, Baniszewski começou a tatuar no dorso de Sylvia a frase "I'm a prostitute and proud of it!" com uma agulha aquecida. Como Gertrude não conseguiu terminar a frase, Richard Hobbs a finalizou.

Sylvia tentou fugir poucos dias antes da sua morte, após ouvir um plano de Baniszewski em deixá-la morrer em um bosque das redondezas. Todavia, Sylvia foi pega por Gertrude, sendo como punição amarrada no porão onde comeu somente biscoitos secos.

Em 26 de outubro de 1965, após múltiplas escoriações, ela morreu de Hemorragia cerebral, segundo o relatório médico.  

Assim que Stephanie Baniszewski e Richard Hobbs perceberam que Sylvia não estava respirando, Stephanie tentou aplicar respiração boca-a-boca até perceber que ela estava morta.

Julgamento

Baniszewski mandou Richard Hobbs chamar a polícia, que teve acesso a uma carta a qual Sylvia tinha escrito alguns dias antes, obrigada por Gertrude, a qual dizia que ela havia feito sexo com um grupo de jovens por dinheiro, e que eles a levaram de carro, bateram nela, a queimaram e tatuaram a frase no seu dorso. 

Antes da Polícia ir embora, Jenny Likens parou um dos policiais e sussurrou: "Me tire daqui e lhe contarei tudo.”

Durante o conturbado julgamento, Baniszewski negou qualquer responsabilidade pela morte de Sylvia, alegando insanidade mental. Segundo seu depoimento, ela afirmou que estava muito doente para tomar conta de suas crianças.

Os advogados dos menores envolvidos (Paula e John Baniszewski, Richard Hobbs e Coy Hubbard) afirmaram que eles foram pressionados por Gertrude para cometer as torturas. Quando Marie Baniszewski, a filha de onze anos de Gertrude, foi convocada como testemunha de defesa, ela mudou o discurso e admitiu que havia sido forçada pela mãe para aquecer o alfinete com o qual Hobbs tatuou na pele de Sylvia Likens e que havia visto a mãe agredir Sylvia no porão.

Em 19 de maio de 1966, Gertrude Baniszewski foi condenada pela prática de assassinato em primeiro grau, porém foi poupada da pena de morte, e condenada à prisão perpétua. Sua filha Paula, que deu à luz uma menina durante o julgamento, a qual deu o nome de Gertrude em homenagem à sua mãe, foi condenada por assassinato em segundo grau e também foi condenada à prisão perpétua. Richard Hobbs, Coy Hubbard e John Baniszewski foram enviados para um centro juvenil, onde ficaram dois anos detidos.

Em 1971, Paula e Gertrude Baniszewski foram julgadas novamente. Paula confessou sua culpa e foi solta dois anos depois. Gertrude Baniszewski, todavia, foi novamente condenada por assassinato em primeiro grau. Ela conseguiu condicional em 1985, apesar da indignação pública e de pedidos contra sua libertação.



Punição


Um riso é bom, ser feliz não faz mal a ninguém. Dou gargalhadas, sou alegre na maior parte do tempo...

Mas há tempos que nos mudam, nos transforma, hoje estou triste, hoje chorei, estou chorando, vou continuar chorando, por dentro.

Esse mundo ingrato, que nos dá hoje e nos toma no mesmo dia. Ficou ecoando a despedida, a partida, a ida sem volta.

Por quê?

Será que não soube cultivar? Não sei! O tempo dirá quem errou, quem pecou, mesmo por inocência, ele punirá. Errado ou não, já estou sendo punido.

Francisco Silva Sousa – Foto: Pixabay

Punição

A punição é um processo no qual reduz-se a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estimulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado numa terapia comportamental.

A teoria comportamental, antes de mais nada, foi uma das primeiras teorias psicológicas a reconhecer os efeitos indesejados da punição no sentido popular do termo, e prescrever alternativas científicas para controle e manipulação de comportamentos nocivos à saúde, indesejáveis e/ou ampliar nossa capacidade de ensino-aprendizagem com a reflexão e experimentos que produziu sobre esse processo.

Na perspectiva da terapia comportamental, a palavra "punição" está apenas vagamente relacionada ao seu uso cotidiano. Segundo Hall, a punição se refere ao procedimento de fazer seguir, a um comportamento, uma consequência que diminua sua força ou probabilidade futura de ocorrência.

Assim, qualquer evento que diminua a força de um comportamento precedente é chamado de evento punitivo. Para Skinner, a punição é facilmente confundida com o “reforço negativo”, e algumas vezes chamado de "controle adversativo".

Os mesmos estímulos são usados e o reforço negativo pode ser definido como a punição por não agir. Porém a punição visa a remover um comportamento, ao passo que o reforçamento negativo gera comportamentos.

Terapia da aversão

Segundo Wolpe, a terapia de aversão consiste operacionalmente em administrar um estímulo aversivo para inibir uma resposta emocional indesejável, diminuindo, assim, sua força de hábito e/ou a apresentação de, no contexto de uma resposta não desejada, um estímulo aversivo.

Não se deve esquecer da observação de Skinner de que as contingências punitivas são exatamente o contrário do reforço e que, por exemplo, quando uma pessoa ameaça bater em uma criança se ela se portar mal, está apresentando um reforço negativo se a criança se portar bem para não apanhar.

Ou seja, a criança "foge" da punição e, segundo esse autor, ela continua inclinada a comportar-se de forma punível, mas evita a punição fazendo alguma outra coisa, mesmo que seja o "não fazer nada", ou seja, o comportamento punido é deslocado por um comportamento incompatível, condicionado como fuga ou evitação.

Considerando-se as vantagens do reforçamento positivo e da análise de encadeamentos onde os hábitos podem ser reorganizados em função de um real controle de estímulos numa verdadeira "engenharia de comportamentos" ou construção de hábitos saudáveis.

Além de outros efeitos emocionais não previsíveis de associação a estímulos aversivos como o erro explorado caricaturalmente no filme e no romance de Anthony Burgess Laranja Mecânica, a terapia de aversão tem sido preterida em favor de estratégias cognitivo comportamentais.