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sábado, dezembro 09, 2023

lona Anna Staller - Cicciolina


 

lona Anna Staller, conhecida pelo nome artístico de Cicciolina, é uma ativista política, ex-atriz pornográfica, cantora e escritora húngara naturalizada italiana.

Início de vida       

Cicciolina nasceu em Budapeste, na Hungria no dia 26 de novembro de 1951, descendente de uma pequena família de burgueses, que, com a revolução bolchevique, findaram por perder várias terras das quais tinham posses.

Aos três anos de idade, perdeu o pai vítima de um câncer. Foi criada pelo padrasto, que era funcionário do ministério público húngaro, e sua mãe, que era parteira. Aos treze anos, entrou para a agência de modelos MTI, ainda na Hungria.

No verão de 1968, Cicciolina entrou para o serviço secreto de seu país e tinha a função de investigar os motivos pelos quais estrangeiros estariam em territórios húngaros. Depois da morte de um político americano que estava sob investigação, Ilona deixou os serviços secretos.

Após conhecer um italiano em Budapeste e terminar com seu namorado africano do Senegal, Ilona tornou-se sua amante e, depois de certo tempo, ofereceu-lhe dinheiro e muito sexo em troca de casamento, para que assim, ela pudesse conseguir nacionalidade italiana.

Casaram-se no papel e, após conseguir sua cidadania, Ilona pegou um trem em Budapeste e desembarcou em Milão, cidade onde fez filmes pornográficos produzidos pela fraca e recém-nascida indústria pornô da época.

Após os filmes eróticos, vieram os convites para participações em cinema convencional. Em 1973, após ver um ensaio sexy de Ilona Staller na revista Playmen, Riccardo Sccicchi, que era estudante de arquitetura e fotógrafo da revista citada, fascinou-se pela imagem “sensual-inocente” da jovem húngara e logo tratou de contactá-la.

Depois de fazer várias fotos de Ilona, Riccardo montou, na agência que trabalhava, uma exposição de fotos da moça. Lá, encontrava-se o dono de uma das poucas rádios livres da Itália, que a convidou para fazer um programa em sua rádio.

Foi assim que Ilona Staller atingiu o estrelato na década de 70: apresentando um programa de temática sexual desenvolvido por ela e Riccardo Sccicchi na rádio Luna, em Roma, sob o pseudônimo de Cicciolina.

Com o sucesso do programa, Cicciolina era considerada a rainha da sexualidade na Itália. Paralelamente, também desenvolveu e apresentou um programa na Rádio San Paolo, em Nápoles.

A presença de Cicciolina em programas de emissoras de televisão livres reduzia consideravelmente a audiência da televisão estatal italiana, que era controlada pelas rédeas “beatas” do governo. Para conquistar a audiência perdida, a RAI (TV estatal) contratou Cicciolina para apresentar oito programas na emissora, dando-a carta branca para fazer o que quisesse.

Depois de gravado o primeiro programa, a equipe de edição da emissora ficou por muito tempo editando o programa e acabou por não mostrar partes eróticas do mesmo, fazendo Cicciolina processar a emissora por não cumprimento de contrato.

Aproveitando o sucesso de sua sexy personagem nos programas de rádio e no show business, Ilona passou a desenvolver junto com Riccardo shows eróticos e apresentar-se com turnê por toda a Itália e países da Europa. Seduzida pelo sucesso de Cicciolina e seus shows, a gravadora musical RCA a contratou e assim Ilona Staller tornou-se também cantora.

Após ser várias vezes censurada e processada pelo crime de atentado ao pudor ao mostrar suas partes intimas nos shows, Cicciolina achou outra maneira de transgredir e chamar a atenção sem precisar cometer o tal crime: passou a misturar temáticas políticas em suas apresentações.

Para divulgar suas propostas no campo político, ela abriu a produtora italiana de filmes pornográficos e primeira agência de casting pornô em parceria com Riccardo Schicchi, chamada Diva Futura, e tornou-se atriz de sua própria empresa, misturando sexo e ideias políticas nos enredos de seus filmes.

Além de apresentadora de rádio, atriz convencional e pornô, e política, Cicciolina também é escritora e conseguiu reconhecimento no campo literário com os livros “Confessions” (este lançado e vendido no Brasil) e “Per Amore e Per Forza”.

Em 1997, foi convidada para fazer uma participação especial na novela Xica da Silva, da Rede Manchete, interpretando a personagem Ludovica, uma cortesã que se passa por princesa genovesa. Nas cenas, uma intérprete traduzia as falas de Cicciolina. Em julho de 2005 foi capa da revista Playboy, edição da Sérvia.

Em 2017, foi tema do documentário "Cicciolina - Madrinha do Escândalo", de Alessandro Melazzini.

Política

Filiou-se, em 1979, na Lista del Sole, o primeiro partido ambientalista da Itália. Em 1985 mudou-se para o Partido Radical, fazendo campanha contra a energia nuclear e a OTAN, pelos direitos humanos e contra a fome no mundo.

Cicciolina foi eleita para o Partido Italiano em 1987, representando o distrito de Lácio de Roma, com 20 mil votos, sendo a segunda deputada mais votada do seu partido. Em 1991, fundou junto com Riccardo Schicchi, Moana Pozzi e Mauro Biuzzi o Partido do Amor.

Nas eleições de 1992, o partido recebeu expressiva votação com quase 23 mil votos. Em 1993, nas eleições municipais, Moana Pozzi candidatou-se a prefeitura de Roma recebendo quase 9 mil votos.

Após a morte de Moanna Pozzi, em 1994, vítima de um câncer de fígado, o Partido do Amor não disputou mais nenhuma eleição, embora não esteja oficialmente desativado. Cicciolina foi sua presidente no ano de 1992.

Em 2012, Cicciolina fundou o Partido DNA (Democracia, Natureza e Amor), juntamente com o advogado Lucca di Carlo, para concorrer às eleições estaduais de 2013, não conseguindo a sua reeleição ao parlamento. Em seguida, Cicciolina filiou-se ao Partido Liberal Italiano.

Em janeiro de 2002, começou a explorar a possibilidade de uma campanha política na Hungria, sua terra natal, representando o distrito de Kobanya, mas falhou ao tentar colher assinaturas para uma candidatura sem filiação partidária.

No mesmo ano, afirmou que se entregaria ao presidente iraquiano, Saddam Hussein, para colocar um fim aos conflitos no Oriente Médio. Em 2022, Cicciolina ofereceu ao presidente russo Vladimir Putin uma noite de sexo em troca de paz para a Ucrânia.

Vida Pessoal

O artista americano Jeff Koons a convenceu a colaborar em uma série de escultura e pintura em que ambos faziam sexo em muitas posições, cenários e figurinos, exibindo o conjunto da obra sob o título de "Made in Heaven".

Staller casou-se com Koons em 1991. O casamento acabou em 1992, e o filho de ambos, Ludwig, nasceu pouco tempo depois. Ilona saiu dos Estados Unidos, após o início de uma longa batalha judicial pela custódia da criança. Jeff ganhou a guarda do filho em 1998, mas ele continua a viver com Ilona na Itália.


Prisão, Julgamento e execução de Giordano Bruno


 Julgamento de Giordano Bruno

Prisão, Julgamento e execução de Giordano Bruno - Em Roma, o julgamento de Bruno durou oito anos, durante os quais ele foi preso, por último, na Torre de Nola.

Alguns documentos importantes sobre o julgamento estão perdidos, mas outros foram preservados e entre eles um resumo do processo, que foi redescoberto em 1999. 

As numerosas acusações contra Bruno, com base em alguns de seus livros, bem como em relatos de testemunhas, incluíam blasfêmia, conduta imoral e heresia em matéria de teologia dogmática.

Envolvia algumas das doutrinas básicas da sua filosofia e cosmologia. Luigi Firpo lista estas acusações feitas contra Bruno pelo tribunal local.

Sustentar opiniões contrárias à fé católica e contestar seus ministros; Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnação; Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre Jesus como Cristo;

Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a virgindade de Maria, mãe de Jesus; Sustentar opiniões contrárias à fé católica tanto sobre a Transubstanciação quanto a Missa.

Reivindicar a existência de uma pluralidade de mundos e suas eternidades; Acreditar em metempsicose e na transmigração da alma humana em brutos, e; Envolvimento com magia e adivinhação.

Giovanni Mocenigo (1558-1623), membro de uma das mais ilustres famílias venezianas, encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para ir a Veneza, a pretexto de lhe ensinar mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito.

Segundo Will Durant, Bruno estava havia muitos anos na lista dos procurados pela Inquisição, ansiosa por prendê-lo por suas doutrinas subversivas, mas Veneza gozava da fama de proteger tais foragidos, e o filósofo sentiu-se encorajado a cruzar os Alpes e regressar.

Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou esperasse obter de Bruno ensinamentos de ocultismo para aumentar seu poder, prejudicar seus concorrentes e inimigos, segundo outros, Bruno se negou a ensiná-lo. 

Segundo Durant, Mocenigo, católico piedoso, assustava-se com "as heresias que o loquaz e incauto filósofo lhe expunha", e perguntou a seu confessor se devia denunciar Bruno à Inquisição.

O sacerdote recomendou-lhe esperar e reunir provas, no que Mocenigo assentiu; mas quando Bruno anunciou seu desejo de regressar a Frankfurt, o nobre denunciou-o ao santo Oficio. Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusado de heresia.

Bruno foi transferido para o cárcere do Santo Ofício de San Domenico de Castello, no dia 23 de maio de 1592. No último interrogatório pela Inquisição do Santo Ofício, não abjurou e, no dia 8 de fevereiro de 1600, foi condenado à morte na fogueira.

Obrigado a ouvir a sentença ajoelhado, Giordano Bruno teria respondido com um desafio: Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar está sentença do que eu ao ouvi-la").

A execução de sua sentença ocorreu no dia 17 de fevereiro de 1600. Na ocasião teve a voz calada por um objeto de madeira posto em sua boca.

Essa é mais um relato da bondade dos representantes de deus aqui na Terra, queimar pessoas vivas era uma das diversões de papas, bispos, padres e todos da Igreja de deus.



Giordano Bruno 

Kuhikuga no Alto Xingu


 

Kuhikugu, chamada pelos arqueólogos de X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu, na Amazônia.

O sítio arqueológico de Kuhikugu, descoberto pelo arqueólogo Michael Heckenberger, com a ajuda do povo cuicuro, se localiza dentro do Parque Indígena do Xingu (região do alto Xingu) e provou ter sido um grande complexo urbano que pode ter abrigado até 50 000 habitantes, habitado por indígenas antepassados dos atuais cuicuros de cerca de 1 500 a quatrocentos anos atrás.

Construído provavelmente pelos antepassados dos atuais povos cuicuros, o sítio abriga construções complexas como estradas, fortificações e trincheiras para proteção. Para alimentar a grande população, havia campos cultivados e pomares na cidade.

Talvez a mais incrível descoberta seja a de barragens para a criação de peixes. Como a descoberta é recente, estudos sobre as formas de vida dessas populações ainda são necessários, embora os estudiosos acreditem que esse povo cultivava a mandioca.

O desaparecimento dessa civilização, assim como de outras grandes civilizações amazônicas, é relacionado à entrada de doenças como varíola e caxumba no continente americano, responsáveis por dizimar as populações indígenas ameríndias, por volta do século XVI.

As características naturais da Floresta Amazônica (mata densa etc.) explicariam porque os colonizadores não travaram contato com esta civilização amazônica.

Percy Fawcett arqueólogo britânico, acreditava que houvesse uma cidade na floresta do Mato Grosso que ele chamou de "cidade perdida de Z". Ele desapareceu em 1925 em uma expedição em busca da cidade, com uma pequena equipe.

Arthur Conan Doyle baseou o personagem professor Challenger, de O Mundo Perdido, em Fawcett. Há um livro de Indiana Jones que cita Fawcett. Também há o filme chamado Z- A Cidade Perdida.

sexta-feira, dezembro 08, 2023

A Guarda Suíça Pontifícia



Guarda Suíça Pontifícia é o corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa. Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano.

Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo cuja bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.

O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. Estes prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade (cristianismo).

É o único grupo de soldados particulares que a lei suíça aceita. Do corpo da Guarda Suíça só podem fazer parte homens de robusta e rude constituição física, com um mínimo de 1,74 m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos, e não casados (só os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados). 

Devem também ter feito já treino militar do exército suíço, não ter registro criminal e ser de reputação social absolutamente imaculada. Dois anos, eventualmente renováveis até um máximo de 20, são o tempo de compromisso máximo de um membro da Guarda Suíça.

O curioso uniforme da Guarda Suíça é um espetáculo à parte. Com sua malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue, causa estranheza que um soldado esteja trajado com roupas tão coloridas. Pode ser visto tanto no Vaticano quanto no castelo Papal de Avinhão, sede do papado nos séculos XIII a XIV.

A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão. O seu lema é "Com coragem e fidelidade" e tem como patronos São Martinho (festa em 11 de novembro), São Sebastião (festa em 20 de janeiro) e São Nicolau von Flue, "Defensor Pacis et pater patriae" (orago da Suíça, com festa em 25 de setembro).

Entre as suas tarefas encontram-se a prestação de serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam com as multidões na Praça de São Pedro.

Nesse caso os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.



 

História

Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados mercenários suíços, que combatiam por diversas potências europeias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano.

A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506 em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos dos cantões de Zurique, Um, Unterwalden e Lucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar von Silenen.

A batalha mais expressiva foi em 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras imperiais de Carlos V de Habsburgo, em guerra com Francisco I, entram em Roma. O exército imperial era composto de cerca de 18 000 mercenários.

Em frente à Basílica de São Pedro e depois nas imediações do Altar-Mor, a Guarda Suíça lutou contra cerca de 1 000 soldados alemães e espanhóis. Combateram ferozmente formando um círculo em volta do Papa Clemente VII visando protegê-lo e levá-lo em segurança ao Castelo de Santo Ângelo.

Faleceram 147 guardas dos 189 que a compunham na época, mas em contrapartida 900 dos 1 000 mercenários do assalto caíram mortos pelas alabardas dos suíços.

O Papa Pio V (1566-1572) enviou a Guarda Suíça para combater na Batalha de Lepanto, contra os turcos. Com Pio VI a guarda foi dissolvida já que este Papa foi enviado para o exílio por Napoleão.

A guarda voltou a formar-se em 1801 e, em 1848, desempenhou um papel decisivo na defesa do Palácio Apostólico frente aos revolucionários nacionalistas italianos.

Quando a Alemanha Nazi ocupou Roma em setembro de 1943, a Guarda Suíça e as outras unidades que na época constituíam as formas armadas papais, como a Guarda Palatina, foram colocadas em estado de alerta.

Houve um aumento no número de postos de vigia. Os guardas trocaram as alabardas e espadas por espingardas Mauser 98k, baionetas e cartucheiras com 60 substituições de munição, como medida de precaução.

Embora as tropas alemãs patrulhassem o território italiano até à Praça de São Pedro, não houve qualquer tentativa de invasão pela fronteira do Vaticano nem qualquer confronto entre a Guarda Suíça e tropas alemãs.

Nessa altura a Guarda tinha apenas 60 homens, pelo que poderia apenas ter feito uma resistência simbólica a qualquer ataque. No próprio dia em que os alemães ocuparam Roma o Papa Pio XII deu ordens que proibiam a Guarda Suíça de derramar sangue em sua defesa.

Desde a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II em 13 de maio de 1981, as funções não cerimoniais da guarda passaram a receber uma maior atenção. Os soldados passaram a utilizar pequenas armas de fogo e atuar como uma guarda pessoal moderna, inclusive com membros à paisana acompanhando o Papa em suas viagens ao exterior para sua proteção

Em 4 de maio o coronel da Guarda Suíça Alois Estermann, a sua mulher Gladys Meza Romero e o vice-cabo Cédric Tornay foram encontrados mortos no apartamento de Estermann. A versão oficial do Vaticano atribuiu a responsabilidade do delito ao vice-cabo Tornay.

Nas comemorações do 500º aniversário da Guarda Suíça em abril de 2006, 80 ex-guardas marcharam de Bellinzona no sul da Suíça para Roma, fazendo o mesmo trajeto da marcha dos 200 guardas suíços originais que assumiram o serviço papal em 1505.

Em tempos recentes a guarda atua juntamente com as autoridades italianas para evitar ataques terroristas, sobretudo depois de ameaças do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Os guardas assinam um contrato de dois anos e obtêm um soldo mensal de 1 200 euros. São celibatários (exceto os oficiais, sargentos e cabos) e é-lhes formalmente interdito dormir fora do Vaticano.

O seu alojamento é a caserna da guarda. A vida quotidiana é preenchida também com celebrações litúrgicas. A guarda dispõe de uma capela onde oficia o capelão do exército pontifício.

Uniforme

O uniforme que hoje a Guarda usa foi desenhado por Jules Répond (comandante no período 1910-1921) a partir do modelo que se atribui a Michelangelo por volta de 1506, pelo que é considerado um dos uniformes militares mais antigos do mundo, e muito mais vistoso, alegre e colorido que o do século XIX.

O capacete é decorado com uma pluma vermelha, as luvas são brancas e a couraça tem reminiscências medievais. A cor vermelha foi introduzida pelo Papa leão X, em homenagem ao escudo dos Médici, e simboliza também o sangue derramado em defesa do Papa.

A Guarda Suíça não utiliza botas, sendo calçadas meias aderentes às pernas e presas à altura dos joelhos por uma liga dourada, sendo eventualmente cobertas por polainas. Em geral, o uniforme recorda o esplendor das cortes do Antigo Regime, e o orgulho de ser soldado, combater e servir o Papa.

 

A Árvore mais venenosa do Mundo


Ela é tão mortífera que foi usada como instrumento de tortura! A árvore manchineel é uma das plantas terríveis já encontradas na Terra.

Mesmo entrando em contato apenas com a casca ou as folhas, deixa queimaduras graves na pele de uma pessoa, e comer qualquer uma de suas frutas perfumadas é uma escolha potencialmente letal.

A árvore tem sido muito utilizada para o fornecimento de seiva para dardos envenenados e também como um lugar para amarrar e torturar conquistadores espanhóis.

Esta planta é chamada assim por conta da palavra espanhola manzanita, que significa o diminutivo de maçã, e foi o nome que Cristóvão Colombo deu ao encontrar essa árvore pela primeira vez na América.

Isso é adequado o suficiente, já que a árvore ostenta frutos verdes que se parecem com pequenas maçãs. Entretanto, havia outro nome ainda mais apropriado: “Arbol de la muerta”, ou "árvore da morte".

O gênero da árvore, Hippomane, foi designado para a sua linha, depois de se notar que os cavalos foram levados à loucura depois de comê-lo.




Muitas vezes, a planta se apresenta pouco mais do que o tamanho de um arbusto, mas às vezes pode chegar a 15 metros de altura. É encontrada principalmente no sudeste dos Estados Unidos, Caribe e América Central.

Sua casca é castanho-acinzentada e suas folhas são de um verde brilhante. Os frutos da árvore são de cheiro doce e atraente. Cada parte da árvore é venenosa e só de entrar em contato pode ser potencialmente letal.

As folhas e a casca contêm um veneno que irrita a pele e causa bolhas graves. A seiva leitosa que vaza de ferimentos na árvore também causa bolhas graves e, se ela toca as mucosas de uma pessoa, pode causar queimaduras graves.

O fruto faz com que a árvore seja ainda mais mortal. Os frutos parecem pequenas maçãs verdes, com apenas uma ou duas polegadas de diâmetro. Os frutos são muito cheirosos e aqueles que são corajosos o suficiente para comê-los dizem que têm sabor delicioso.

Entretanto, comer apenas uma pequena quantidade vai deixar bolhas e queimaduras na boca e garganta, e grandes quantidades são mortais. Como se isso não fosse suficiente, a árvore também pode causar sérios danos se a pessoa estiver próxima a ela.

Se está chovendo, a água que cai das folhas leva toxinas e queima a pele de qualquer pessoa que ela toque. De fato, há relatos de nativos da Flórida do século XVI - e que fazem isso até hoje com invasores - que pressionavam conquistadores espanhóis a ficarem sob as árvores durante a chuva para queimá-los e até cegá-los.



A remoção da árvore de áreas povoadas é problemática. Ao cortar as árvores e pulverizarem sua seiva, o que sobra vira toxinas em uma forma vaporosa e contamina o ar de uma maneira perigosa.

Mesmo em contato apenas com a fumaça, queimaduras na pele e cegueiras são possíveis de acontecer. Estranhamente, a madeira da árvore tem sido altamente valorizada na confecção de móveis coloniais.

Uma vez deixada para secar ao sol, as qualidades venenosas da madeira desaparecem em grande parte. A secagem das frutas tem um efeito semelhante e estes frutos secos têm sido conhecidos por serem utilizados como diurético. Na Jamaica, a goma de árvore manchineel tem sido muito utilizada para tratar várias doenças venéreas.  

Nazismo e a Raça Ariana


 

Nazismo e a Raça Ariana - O nazismo desenvolveu várias teorias a respeito de raças. Afirmavam que poderiam estipular cientificamente uma hierarquia estrita entre “raças humanas”, no topo, estava a “raça nórdica”, e em seguida, as "raças inferiores".

Na parte inferior dessa hierarquia estavam as raças "parasíticas", ou Untermenscher ("subumanos"), os quais eram percebidos como perigosos para a sociedade. Os mais baixos de todos na política racial da Alemanha Nazista eram os eslavos, ciganos e judeus.

Ciganos e judeus eram eventualmente considerados Lebensunwertes Leben ("vida indigna de viver"). 

Os judeus, e posteriormente os ciganos, tornaram-se cidadãos de segunda-classe, expulsos da Alemanha Nazista antes de serem confinados em campos de concentração e depois exterminados durante o Holocausto (ver a descrição de Raul Hilberg das várias fases do Holocausto). 

Richard Walther Darré, Ministro da Alimentação e Agricultura do Reich entre 1933 a 1942, popularizou a expressão Blut und Boden ("Sangue e Solo"), uma das muitas expressões do glossário da ideologia nazista usadas para reforçar o racismo popular entre a população alemã.

Ideologia

A ideologia nazista dizia que por ser a nação a expressão da raça, a grandeza da raça poderia ser avaliada de acordo com a capacidade e desejo de uma "raça" em obter uma grande terra natal. 

As realizações germânicas na ciência, tecnologia, filosofia e cultura eram interpretadas como evidências científicas para apoiar a ideologia racista nazi.

A “pureza racial” era vista como carecendo de proteção, enquanto clínicas Lebensborn tentavam gerar uma "raça ariana mais pura", inclusive através da tomada à força de crianças norueguesas das mães e levando-as para serem criadas no Terceiro reich.

A própria arte era considerada capaz de gerar “degeneração” racial" e rotulada como “arte degenerada” (Entartete Kunst), acusada de ser não-germânica ou "judeu-bolchevique".

Este conjunto de alegações desenvolveu-se a partir de um movimento maior de racismo científico, desenvolvido conjuntamente com teorias de darwinismo social e evolucionismo unilinear, que colocavam a cultura europeia na liderança mundial.

O racismo científico era ensinado nas maiores universidades da Europa e dos Estados Unidos através da década de 1930. 

O nazismo combinou isso com teorias pangermânicas e antissemitas, as quais inspiraram as políticas raciais do Terceiro Reich, em particular as leis de Nuremberg de 1935. 

Além disso, desenvolveu reivindicações pelos Heimatvertriebene ("alemães banidos"), isto é, membros do povo alemão residentes fora do Reich.

Tais teorias do racismo científico também foram mescladas por algumas correntes nazistas com a Ariosofia, parte do misticismo nazi que criou um mito em torno da assim chamada raça ariana.

As relações entre o misticismo nazista e teorias racistas pseudocientíficas foram continuadas no pós-guerra por alguns teóricos do movimento esotérico hitlerista. 

Assim, Alfred Rosenberg, um dos principais teóricos raciais dos nazistas, imaginou uma "religião de sangue" a qual transformaria o cristianismo num “cristianismo positivo”, o qual via no Cristo um membro da assim chamada "raça nórdica" a qual o povo alemão pretensamente pertencia.

Estas ideais a respeito de uma "religião racial" foram popularizadas no jornal Der Sturmer, encabeçado por Julius Streicher, e no semanário do NSDAP, o Volkischer Beobachter, editado por Rosenberg.

Filósofos e outros teóricos também participaram da elaboração da ideologia nazista. O relacionamento entre Heidegger e o nazismo permanece um tema controverso na história da filosofia até os dias de hoje.

De acordo com o filósofo Emmanuel Faye, Heidegger diz de Spinoza que este era "ein Fremdkörper in der Philosophie", um "corpo estranho na filosofia" - Faye observa que Fremdkörper era um termo pertencente ao glossário nazista, e não ao alemão clássico. 

O jurista Carl Schmitt elaborou uma filosofia do direito louvando o Führerprinzip e o povo alemão, enquanto Alfred Baeumler instrumentalizou o pensamento de Nietzsche, em particular seu conceito de “Vontade de poder”, numa tentativa de justificar o nazismo.

Os nazistas desenvolveram um elaborado sistema de propaganda para difundir estas teorias em seu regime, as quais levaram vários teóricos a qualificá-lo como um estado totalitário. Assim, a arquitetura nazista foi usada para criar a "nova ordem" e aprimorar a raça ariana.

O desporto também foi instrumentalizado pelos nazis, como no fascismo italiano, para "regenerar a raça". A Juventude Hitlerista, fundada em 1922, possuía a motivação básica de treinar os futuros "super-homens arianos" e futuros soldados que lutariam fielmente pelo Terceiro Reich.

Da mesma forma, o cinema foi utilizado como propaganda para teorias racistas, sob a direção do Propagandaministerium de Joseph Goebbels. O Museu da Higiene em Dresden, difundiu tais teorias. 

Um poster do museu, datado de 1934, mostrava um homem com características nitidamente africanas, onde se lia "se este homem houvesse sido esterilizado… 12 enfermos hereditários não teriam nascido" (sic). 

De acordo com o presente diretor, Klaus Voegel, "o Museu da Higiene não era uma instituição criminosa, no sentido de que as pessoas eram mortas aqui", mas "ajudava a moldar a ideia de quais vidas eram dignas ou indignas."

Estas teorias foram implementadas muito cedo, particularmente pelas Leis de Nuremberg, de 1935, e pela "Lei para Prevenção de Descendência Hereditariamente Enferma" de julho de 1933. 

O programa de eutanásia Altion T4, do qual participavam organizações de jovens Kraft durch Freude (KdF, literalmente "Fortes Pela Alegria"), visava pessoas acusadas de representar perigo de “degeneração" ao “Deutsche Volk.”

quinta-feira, dezembro 07, 2023

Qual o real perigo das moscas?


 

As moscas domésticas são fiéis companheiras dos humanos. Todos já presenciaram moscas pousando em alimentos. Se fosse só isso, tudo bem.

Acontece que elas também buscam o seu alimento em excrementos, fezes, carcaças e lixo, que estão cheios de microrganismos.

Um dos estudos mais amplos sobre microrganismos presentes em moscas domésticas de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, revelou que elas podem carregar até 350 espécies de bactérias!

Moscas ingerem bactérias presentes em seu alimento (fezes, lixo ou material em decomposição). Ao pousar em nossa comida elas podem eliminar tais bactérias vomitando ou defecando.

Porém, o estudo mostrou que a maior parte das bactérias se concentra nas asas e pernas. Além de ser o local de contato, as pernas das moscas contêm tufos de pelos adesivos que facilitam o transporte das bactérias.

As terríveis bactérias que elas carregam

Nas moscas analisadas foram encontradas diversas bactérias patogênicas que causam diarreia, septicemia (infecção no sangue), pneumonia, osteomielite (infecção nos ossos), infecções na pele e no trato urinário.

Uma das bactérias frequentes encontradas nas pernas e asas das moscas foi a Helicobacter pylori. Tal bactéria coloniza o estômago humano e pode causar infecção crônica, úlceras e até câncer gástrico.

A transmissão de Helicobacter pylori em seres humanos não é totalmente compreendida, mas as vias oral-oral e fecal-oral têm sido apontadas. Importante ressaltar que essas bactérias (Helicobacter) foram identificadas em moscas coletadas no Brasil.

Muito provavelmente, elas adquiriram tal bactéria em esgotos abertos não tratados ou em latrinas externas. O estudo indica que moscas podem ser importantes para a transmissão de Helicobacter pylori.

Se você não tem nojo de moscas, é bom passar a ter. E trate de mantê-las afastadas!

Referência

Junqueira, A.C.M., Ratan, A., Acerbi, E. et al. The microbiomes of blowflies and houseflies as bacterial transmission reservoirs. Sci Rep 7, 16324 (2017). https://doi.org/10.1038/s41598-017-16353-x