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sábado, abril 01, 2023

Olhando o Futuro - Henry Ford

Olhando o Futuro - Pagando pouco aos homens, preparamos uma geração de crianças subalimentadas e subdesenvolvidas, tanto físicas como moralmente. Temos uma grande geração de trabalhadores fracos de corpo e espírito que, portanto, se mostrará ineficaz quando entrar na indústria, que pagará a conta.

Henry Ford

Henry Ford nasceu em Greenfield Township, atual Condado de Wayne, no dia 30 de julho de 1863, 

Foi um empreendedor e engenheiro mecânico dos Estados Unidos, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros minha filosofia de indústria e Minha vida e minha obra, e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. 

A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos estados Unidos. Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo. 

No dia 16 de junho de 1903, dia da fundação da Ford Motor Company, foi investido um capital de US$ 150 000 (em valores da época), de 12 sócios, sendo que US$ 28 000 foram investidos pelo próprio Ford, com então 40 anos na época.

A ele é atribuído o “fordismo”, isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como “linha de montagem", o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários - notavelmente o valor de 5 dólares por dia, adotado em 1914.

O intenso empenho de Henry Ford para baixar os custos resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes.

Ford deixou a maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.

Ford foi resguardado como um pacifista durante boa parte da Primeira Guerra Mundial e na década seguinte ficou conhecido como notório antissemita, publicando uma série de quatro livros chamados O Judeu Internacional (The International Jew).

Henry Ford faleceu em Dearbom no dia 7 de abril de 1947. Encontra-se sepultado no Ford Cemetery (Saint Marthas Episcopal Church Cemetery) Detroit, Condado de Wayne, Michigan nos Estados Unidos.



Paternalismo


 Na metade de uma aula, em uma universidade, um dos alunos, inesperadamente perguntou ao professor:

‒ O senhor sabe como se capturam os porcos selvagens?

O professor achou que era uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem respondeu que não era uma piada, e com seriedade começou sua dissertação:

‒ Para capturar porcos selvagens, primeiro localiza-se um lugar na floresta que os porcos selvagens costumam frequentar, e ali coloca-se um pouco de milho no chão, diariamente. 

Assim, os porcos selvagens vêm diariamente para comer o milho "grátis" e, quando se acostumam a vir diariamente, você constrói uma cerca no entorno do local, onde eles se acostumaram a comer, um lado de cada vez... Aí, quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho, e você constrói outro lado da cerca... 

Eles voltam a acostumar-se e voltam a comer. 

Você vai construindo a cerca no entorno, pouco a pouco, até instalar os quatro lados do cercado em torno dos porcos.

No final, instala uma porta no último lado. 

Os porcos já estão habituados ao milho fácil e às cercas e assim começam a vir sozinhos pela entrada. 

É aí que você fecha o portão e captura a todo o grupo.

Simples assim, no passo a passo, até que no último segundo os porcos perdem sua liberdade. Eles começam a correr em círculos dentro da cerca, mas já estão presos. Depois, começam a comer o milho fácil e gratuito. Ficam tão acostumados a isso que esquecem como caçar por si mesmos, e por isso aceitam a escravidão. 

Mais ainda, mostram-se gratos com os seus captores e, por gerações, vão felizes ao matadouro. E nem desconfiam que a mão que alimenta é a mesma que lhes abate.

O jovem comentou com o professor que era exatamente isso que ele via acontecer no seu país, no seu estado, em sua cidade, com o seu povo.

Governos populistas, em seus projetos ditatoriais, escondidos sob o manto "democrático", lhes estiveram jogando milho gratuito por tempo suficiente para alcançar a mansidão sistemática.

E cada novo "Governo Salvador" disfarça, em "programas sociais", suas esmolas, dá dinheiro que tira do bolso do próprio trabalhador, realiza missões, planos, remissão, leis de "proteção", subsídios para qualquer coisa, expropriações indevidas, programas de "bem-estar social", festas, feiras ou festivais, uniformes, pão e circo, transporte "grátis", 

"Grátis "!

Toda essa "gratuidade" que nos oferecem tais vigaristas, disfarçados de políticos, cheia de felicidade para um povo mal acostumado com as migalhas do milho fácil e "gratuito", roubam-nos a capacidade de sermos críticos, pensantes e pessoas empreendedoras. No entanto, claro que nada nos saiu "de graça". Logo, "não existe almoço grátis"!

Finalmente, se você se dá conta de que toda essa "maravilhosa "ajuda" governamental é um problema que se opõe ao futuro da democracia no nosso país, se assim sentir deverá compartilhar esta mensagem.

(Texto circulante nas redes sociais.) 

Divirta-se


O mundo tem conhecido pessoas tão bonitas, tão loucas! Na verdade, todas as grandes pessoas no mundo foram um pouco loucas – aos olhos da multidão.

Suas loucuras tiveram expressão porque elas não eram miseráveis, elas não tinham medo da morte, elas não estavam preocupadas com o trivial.

Elas estavam vivendo cada momento com totalidade e intensidade e, por causa dessa totalidade suas vidas se tornaram uma linda flor - elas estavam cheias de fragrância, de amor, de vida e de riso. Mas isso certamente fere milhões de pessoas que estão ao seu redor.

Elas não podem aceitar a ideia de que você tenha alcançado alguma coisa que elas perderam; elas tentarão de todas as maneiras torná-lo infeliz.

A condenação delas nada mais é do que o esforço em o tornar infeliz, para destruir sua dança, tirar a sua alegria – de medo que você possa voltar ao rebanho.

É preciso reunir coragem e, se as pessoas disserem que você é louco, divirta-se com a ideia.

Diga a elas:

“Você está certo, neste mundo somente pessoas loucas podem ser alegres e felizes. Eu optei pela loucura juntamente com a alegria, com o êxtase, com a dança; você optou pela sanidade com a angústia, com o inferno – nossas opções são diferentes.

Continue são e pareça miserável; deixe-me só na minha loucura. Não se sinta ofendido. Eu não estou-me sentindo ofendido por todos vocês – tantas pessoas sãs, equilibradas no mundo e eu não estou-me sentindo ofendido”.

É apenas uma questão de pouco tempo.

Breve, uma vez que elas o tenham aceitado como louco, elas não o perturbarão mais; então você pode se revelar à plena luz com seu ser original – você pode abandonar todas as suas falsidades.

Osho.

sexta-feira, março 31, 2023

31 Março 1964


Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. 

Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos.

Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram. 

Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.

Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.

Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Jânio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.

Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário".

Tão belo e perfeito que milhares de retirantes se aventuram todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.

A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.

Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente.

Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.

Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem.

É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.

Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história.

Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.

A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal.

E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.

A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada.

Esse respeito, entretanto, só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha.

E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.

Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.

Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.

Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.

Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza de que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo."

Feliz 31 de Março a todos!

Alexandre Garcia

Liz Inaço!

Lula viajava pelo interior do Pernambuco e lá pelas tantas, no meio do poeirão, bateu aquela sede. Ele manda parar o carro e na primeira casa do caminho para e pedi um pouco de água.

A dona da casa grita para um menino que estava sentado na porta:

-Liz Inaço! Corre aqui, chegui! Traiz a muringa e as caneca pru dotô pude bebê água!

Lula, vaidoso, vendo que a dona do casebre não o reconheceu, perguntou:

- Cumpanhêira! Vi que a senhora chamou o garoto de Liz Inaço... Ele tem esse nome em homenage a alguém?

- Não, não doto! O nome dele é Bossonaro, mas é que ele deu pra bebê, robá, minti e fazê tanta merda, que nóis pelidor ele assim...  



Frederic François

Frédéric François (nascido Francesco Barracato, 3 de junho de 1950) é um belga - Italiano cantor, nascido em Sicilia, perto de Palermo.

Em 1952, sua família deixou sua aldeia para morar em Wallonia, Tilleur (província de Liège, Bélgica). Quando tinha 12 anos, comprou uma guitarra e cantava na noite em cabarés após o trabalho na mina, com o seu pai. 

François Barra foi o seu primeiro nome artístico em 1970. Em seguida, ele teve muito sucesso sob seu nome atual a partir do ano seguinte.

Frédéric François agora vive em Antheit, perto de Huy (província de Liège). Artista cantando principalmente em francês, alguns em Francês /Italiano e espanhol, Frédéric François é bem conhecido por suas canções de amor.








 

 

quinta-feira, março 30, 2023

As Leis




Então, um advogado disse: “Que pensas de nossas leis, mestre?”

E ele respondeu:

“Vós vos deleitais em estabelecer leis, mas deleitais-vos ainda mais em violá-las. Como crianças que brincam à beira do oceano, edificando pacientemente torres de areia e logo em seguida, destruindo-as entre risadas.

Mas enquanto edificais vossas torres de areia, o oceano atira mais areia à praia e quando as destruís, o oceano ri convosco. Na verdade, o oceano sempre ri com os inocentes.

Que dizer, porém, daqueles para quem a vida não é um oceano nem as leis baixadas pelo homem, torres de areia, aqueles para quem a vida é uma pedra, e a lei, um cinzel com o qual procuram esculpi-la à sua própria imagem?

Que dizer do aleijado que odeia os bailarinos?

E do boi que gosta de seu jugo e considera o gamo e o cervo seres extraviados e vagabundos?

E da serpente idosa que não pode mais amar a pele e qualifica todas as outras de desnudas e impudicas?

E daquele que chega cedo ao banquete de núpcias e, depois saciado e esgotado, segue seu caminho, dizendo que todo festim é uma violação da lei e todo festejador, um culpado?

Que direis desses todos, senão que eles também se mantêm na claridade do sol, mas de costas para o sol?

Veem somente suas sombras, e suas sombras são suas leis?

E que é o sol para eles senão um lançador de sombras?

E que é reconhecer as leis senão curvar-se e delinear essas sombras sobre a terra?

Vós, porém, que caminhais encarando o sol, que imagens desenhadas sobre a terra vos podem deter?

Vós que viajais com o vento, que cata-vento orientará vosso curso?

Que lei humana vos poderá atar quando quebrardes vosso jugo, mas não à porta de uma prisão humana?

Que leis temereis se dançardes sem tropeçar em nenhuma cadeia de ferro feita pelo homem?

E quem vos poderá acusar em juízo se rasgais vossas vestimentas sem as atirar no caminho alheio?

 O povo de Orphalese podeis abafar o tambor e afrouxar as cordas da lira, mas quem poderá proibir à calhandra de cantar?  

 Khalil Gibran - Do Livro "O profeta

Joãozinho na igreja...

Na aula de catecismo o padre repreende Joãozinho por ter roubado um santo da capela e fica horas falando sobre roubo.

- Bem, Joãozinho, agora que eu já lhe expliquei o que é um ladrão e que isso é uma coisa muito feia, me diga! Se eu colocar a mão no seu bolso e tirar 10 reais... O que é isso?

- É um milagre, padre!


Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.

- Qual é o gosto? - Perguntou o Mestre.

- Ruim - disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

- Qual é o gosto?

- Bom! – Disse o rapaz.

- Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.

- Não - disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.

Deixe de ser um copo. Torne-se um lago.

A/D

quarta-feira, março 29, 2023

Amigos!



Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se dívida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu prezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

 Paulo Sant'anna

Vivencias

As vivências da infância são fundamentais na construção da personalidade e formação do caráter de todos. É nessa fase que captamos, muitas vezes sem nem saber, valores importantes, que determinarão nossas escolhas para o resto da vida.

Muitas vezes a pessoa nem imagina, mas age de tal maneira, devido a traumas de infância.

Quando sofremos um abuso ainda criança, não esquecemos o que passamos e sentimos, apenas reprimimos essas lembranças traumáticas em nosso inconsciente. Por isso, ao contrário do que diz o ditado popular, que o tempo cura tudo, o tempo por si só não cura traumas de infância.

Vivências traumáticas na infância, como a perda de vínculos afetivos devido à morte de pais ou de irmãos ou, ainda, a privação de um ou de ambos os pais por separação ou abandono constituem importantes fatores associados à depressão na vida adulta.

Abusos físicos e psicológicos fazem com que a pessoa tenha receio de se aproximar dos outros e, por consequência, sofrer novamente.

Nem todo mundo relaciona essa dificuldade com alguma questão do passado. Por isso, é importante buscar ajuda profissional.

É importante para nós, adultos, termos a coragem de olhar para nossos primeiros anos de vida na busca da verdade do que vivenciamos, sentimos, e na maioria das vezes, reprimimos.

Junto com o terapeuta, o indivíduo vai encontrar caminhos para redescobrir sua força, sua energia e sua vontade de viver. Para isso, é necessário que o trauma seja revivido não só com lembranças, mas com emoções e afetos correspondentes. É preciso que o sujeito retorne àquele lugar doloroso, mas encontre segurança no meio do caos não elaborado anteriormente.

A terapia vai fazer com que o indivíduo organize aquilo que ficou fragmentado no decorrer da vida. As lacunas do viver serão preenchidas por pensamentos de confiança, tranquilidade, força e ousadia para se colocar no mundo de forma ativa e positiva. Essa força será sentida no corpo e na mente.

Texto: Pensamento Líquido

Ilustração: Joey Guidone