Xaver Stärfel codinome Franz Stofel nasceu em Hamburgo no dia 5 de outubro de 1915.
Foi um
oficial da SS Nazista e comandante de campos de concentração e
extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.
Ao fim do
conflito, foi preso, julgado, condenado e executado por crime de guerra e
crimes contra a Humanidade.
Depois da subida de
Hitler ao poder na Alemanha, ele trabalhou no Reichswehr entre 1934 e
1935, mas juntou-se à SS em abril de 1936 em busca de uma melhor carreira como
soldado profissional.
Foi então designado para
servir na SS-Totenkopfverbande, a organização responsável pelos campos nazistas
e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde trabalhou entre março de
1939 e janeiro de 1944.
No meio de janeiro ele foi
transferido para o campo de Mittelbau-Dora, e a partir de agosto daquele ano
foi designado como Kommandoführer (comandante de destacamento)
para a construção de um campo-auxiliar em Kleinboudungen.
Entre outubro de 1944 e
janeiro de 1945 ele foi o comandante deste subcampo, que abrigava 620
prisioneiros estrangeiros forçados a trabalhar em Mittelwerk, uma fábrica de
armamentos e reparos de mísseis V-2 alemães.
Com a aproximação das
forças norte-americanas de Mittelbau-Dora, ele recebeu ordens de evacuar
Kleinbodungen em 4 de abril de 1945.
No dia seguinte, 610
prisioneiros, guardados por 45 soldados da SS, foram levados para Herzberg em
Harz, para serem evacuados por trem.
Ao invés disso, por causa
do risco constante de ataques aéreos, decidiu conduzir os prisioneiros numa
marcha da morte até o campo de Bergen-Belsen, que ainda estava
operacional.
Em 11 de abril, 590
prisioneiros chegaram ao campo. 20 deles estavam mortos ou tinham conseguido
fugir pelo caminho.
Em 15 de abril de
1945, quatro dias após sua chegada, Bergen-Belsen foi atingido e libertado por
tropas britânicas, que encontraram no local 60 mil prisioneiros sobreviventes e
10 mil corpos.
Os guardas foram presos e
forçados a carregarem e enterrarem os corpos expostos. Stofel foi formalmente
preso pelos britânicos e interrogado.
No Julgamento de Belsen,
realizado entre setembro e dezembro daquele ano, ele foi acusado por crime de
guerra pela marcha da morte.
Condenado à morte, foi
enforcado na prisão de Hamelin em 13 de dezembro de 1945.
0 Comentários:
Postar um comentário