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sábado, julho 29, 2023

A idade de ser feliz!




A idade de ser feliz! - Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa.

Aproveite, pois a vida é curta. Ame faça por onde ser amado, faça o bem e receberá de volta as benesses da vida. Faça tudo que gostar e que não prejudique aos outros.

Só temos uma vida e uma oportunidade de aproveitá-la, não desperdice nada. Viva o melhor que puder.

O Passado é um Presente!


O Passado é um Presente! - Eu gosto do passado, estive lá, eu venho de lá. Gosto de recordar de tudo, das quedas que levei tentando pedalar a bicicleta, das promessas que fiz para aprender o equilíbrio.

A emoção do primeiro namoro, o primeiro beijo, o primeiro amor. Gosto desse tempo que me remeteu ao presente. Gosto do presente que minuto a minuto vai virando passado.

No presente gosto do beijo, do amor e do prazer de amar. É um presente ver o jogo do time querido, ver o filme preferido, beber a bebida mais gostosa, ler um bom livro.

É presente até a dor e a tristeza que sinto. É presente virando passado, deixando lembrança e virando saudade. Quisera poder viver sempre no passado e no presente.

O futuro? Oh! O futuro! Eu não conheço o futuro e não sei se um dia vou conhecer, pois estarei sempre no presente. O futuro é tão incerto que não sei nem se existe.

Se existir eu sei que nunca vou chegar lá, pois venho de ontem e sempre vou viver o hoje.

Francisco Silva Sousa  

Recria-me



Arranca metade do meu corpo, do meu coração, dos meus sonhos. Tira um pedaço de mim, qualquer coisa que me desfaça. Recria-me, porque eu não suporto mais pertencer a tudo, mas não caber em lugar algum.

(José Saramago)

Recriação histórica, reconstituição histórica ou reencenação histórica, são as denominações atribuídas a uma espécie de encenação em que se pretende fazer a reconstituição de eventos históricos, mais comumente batalhas militares.

A encenação pode focar acontecimentos históricos relevantes de uma determinada época ou recriar apenas uma época de forma geral.

Essas encenações podem ser bastante específicas, como por exemplo o evento conhecido como Pickett’s Charge, que ocorreu no terceiro dia da Batalha de Gettysburg durante a Guerra Civil dos Estados Unidos.

Outro exemplo é a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, onde atores encenam o evento da Paixão de Cristo no maior teatro ao ar livre conhecido na atualidade.

Histórico

Atividades relacionadas a encenações históricas remontam à Roma Antiga, onde eram recriadas batalhas famosas nos seus Anfiteatros na forma de espetáculos públicos.

Na Idade Média, por sua vez, batalhas históricas da Roma antiga e de outros locais, eram encenados em forma de “torneios”.

No século XIX, a encenação de batalhas históricas se popularizou em alguns países, como por exemplo:

Reino Unido – Torneio de Eglinton de 1839.

Rússia – Cerco de Sebastopol (1854 – 1855), Batalha de Borodino e a tomada de Azov (1696).

Além disso, grandes desfiles foram usados para comemorar eventos cívicos, como o 150º aniversário da fundação de St. Louis, ocorrido em 1914. 

Especialmente durante e a partir do centenário da Guerra Civil dos Estados Unidos, ocorrido em 1961, a encenação de batalhas referentes aquela guerra se popularizou, atraindo muitos espectadores e também vários produtores bastante dedicados. 

sexta-feira, julho 28, 2023

Gail Borden e o Leite Condensado


 

Gail Borden e o Leite Condensado - O leite condensado surgiu quando o americano Gail Borden, tentando desidratar o leite comum, descobriu que, antes de transformar-se em leite em pó, o produto virava leite condensado.

A invenção dele, patenteada em 1856, só foi valorizado quando estourou a Guerra Civil Americana, quatro anos depois.

Transportando leite em pó e leite condensado para as tropas – e depois colocando esses produtos no mercado, ele ficou rico.

Mas foi somente alguns anos mais tarde, em 1867, que surgiu a primeira indústria criada especialmente para a produção comercial do leite condensado.

Foi quando o americano George H. Page, proprietário da empresa Anglo Swiss Condensed Milk iniciou na cidade suíça de Cham, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no país.

Rapidamente o produto fez sucesso na Europa, principalmente entre as mulheres, que reforçavam a alimentação de seus filhos dando-lhes o energético e açucarado leite condensado.

A Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. Essa concorrência entre as duas empresas terminaria em 1905 numa fusão que deu origem a Nestlé & Anglo Swiss Condensed Milk Co.

A jovem com trajes típicos que aparecia nos rótulos das embalagens do produto era uma camponesa suíça do século XIX. Naquela época, o leite condensado mais popular da Suíça tinha a marca LA LAITIÉRE, que significa “vendedora de leite”.

Quando esse leite foi exportado para outros países, procurou-se um nome equivalente na língua de cada região para onde o produto foi levado, o nome  sempre associado à figura da camponesa típica com seus baldes de leite.

Em espanhol, por exemplo, foi adotada a marca LA LECHERA, e na língua inglesa MILKMAID.

Os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil em 1890 como uma alternativa ao leite fresco, cujo abastecimento era problemático.

O produto era vendido nas drogarias e, inicialmente, comercializado com o nome de MILKMAID (chamado assim pela falta de uma palavra equivalente adequada em português).

Mas os brasileiros tinham dificuldade para pronunciar esse nome inglês e passaram a chamar o produto de o “leite da moça”, referindo-se à ilustração da camponesa em seu rótulo.

A princípio utilizado como bebida (reconstituído com água obtinha-se o leite integral já adoçado), o leite condensado podia ser armazenado por muito tempo, o que era importante em períodos de escassez de leite.

Quando a Nestlé abriu sua primeira fábrica no país, em 1921, na cidade de Araras, em São Paulo, e começou a produzir o produto, optou pela solução lógica de utilizar uma designação criada espontaneamente pelos consumidores: LEITE MOÇA.

Somente durante a Segunda Guerra Mundial, após campanhas de reposicionamento do produto, o leite condensado chegou à cozinha, utilizado pelas donas de casa como ingrediente para o preparo de doces e sobremesas.

Com isso, as vendas do produto dispararam. Outro fator decisivo para a popularidade da marca foi a paixão nacional pelos doces, herdada dos portugueses, associada ao gosto pelas compotas e frutas, herança africana.

Um exemplo disso foi o Brigadeiro, que se tornou um marco importante na história da marca.

Conta-se que em 1945, as eleitoras do Brigadeiro da Aeronáutica Eduardo Gomes, candidato à Presidência da República, criaram o doce misturando LEITE MOÇA com chocolate em pó, a fim de arrecadar fundos para sua campanha.

O Brigadeiro perdeu a eleição para o General Eurico Gaspar Dutra, mas o outro Brigadeiro, o de LEITE MOÇA, foi se tornando, com os anos, um dos docinhos preferidos de crianças e adultos.

Em 1955, o rótulo de LEITE MOÇA, em sua parte traseira, passou a indicar o produto para uso culinário ou doméstico na preparação de diversos pratos.

O Mistério do efeito Missing Time


 

O Mistério do efeito Missing Time - Você já teve a sensação de não ver o tempo passar? Afinal de contas como dizia Einstein, o tempo é relativo. Mas o mistério que cerca o efeito Missing Time é algo muito maior do que uma simples relatividade do tempo, e já tomou proporções enigmáticas.

Mais do que falta de noção de tempo

O Efeito Missing Time é relatado pelas pessoas que passaram por este fenômeno como algo completamente diferente de tudo que você já tenha experimentado. Isso porque enquanto ao perdemos a noção de tempo ela logo se recupera ao olharmos um relógio, não é mesmo?

Bom, e se além de você perder a noção do tempo, o seu relógio acompanhasse nesse “delírio”?

Foi o que aconteceu com uma senhora, um dos primeiros casos confirmados de Missing Time, uma senhora de 65 anos que vivia no Texas que preferiu manter sua identidade no anonimato.

Esta senhora estava em sua casa, pacifica e tranquilamente, até que em segundos de uma queda de pressão se viu em um lugar diferente, onde teria passado 5 dias!

Mais uma vez, em uma súbita queda de pressão ela voltou novamente ao conforto do seu lar, aos berros o seu marido voltou para casa, este que teria saído apenas para lavar o quintal.

Exatamente, os 5 dias haviam passados em que a senhora se viu perdida e sem dinheiro não existiram, e não havia passado nem 10 minutos desde que se marido teria saído de casa.

Mais do que um sonho

Tudo isso poderia não ter passado de um delírio, ou de um sonho, aliás, muitos médicos e cientistas ainda confirmam que isso não passa de uma alucinação, mas o caso da senhora traz mais um detalhe para nos deixar curiosos.

Ao explicar o local onde estava, ela pode descrever perfeitamente uma cidade do Uruguai, a cidade de Punta del Leste, foi descrita em detalhes pela senhora, que nunca pisou fora dos Estados Unidos, e nem ao menos havia visto fotos da cidade em questão.

Sem contar que a mulher estava com aparência de roupas sujas e com o corpo desidratado, motivo pela qual o seu marido a levou para o hospital imediatamente.

Quando a senhora contou o ocorrido o diagnóstico foi: problemas psiquiátricos. Assim ela passou mais 2 semanas em um hospício, mas ao acompanhar o comportamento da senhora, os médicos chegaram na conclusão de que ela não passava por nenhum problema psiquiátrico e foi liberada.

Mais de uma vez

Desde então, vários casos parecidos foram sendo confirmados, e claro que a internet não deixou isso barato e várias teorias foram criadas tentando explicar o ocorrido.

Muitos acreditam que o ocorrido é causado por intervenção alienígena, como uma espécie de abdução induzido a alucinação para experiências. Outra parte acredita que essa seja experiências entre o espaço e tempo.

É sabido que o espaço e o tempo são dimensões, assim como as 3 dimensões que conhecemos, e assim como é possível interagir com estas 3 dimensões, muitos acreditam que com o espaço/tempo não seja diferente.

O que levar a crer que o efeito Missing Time, pode ser o início de uma nova descoberta de como dobrar o espaço-tempo, por exemplo, no caso da senhora que passou 5 dias no Uruguai, uma explicação plausível é que ela teria passado pela barreira do espaço/tempo, vivendo por 5 dias em uma realidade paralela, e depois voltado ao seu tempo de origem.

Com várias teorias quase confirmadas de realidades alternativas, seria essa a verdadeira resposta para o efeito Missing Time? Ou melhor, seria essa a prova de que outras realidades existem?

Dona Maria do Carmo Gerônimo


 

Esta é Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escrava do Brasil. Ela nasceu em Carmos de Minas, a 5 de março de 1871, poucos meses antes da aprovação da Lei do Ventre Livre, e morreu em 14 de junho de 2000, aos 129 anos de idade.

Ela foi escrava até os 17 anos, sendo libertada quando Sua Alteza Imperial a Princesa Isabel de Bragança - neta de Dom Pedro IV de Portugal e bisneta de Dom João VI - sancionou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.

A partir de então, Dona Maria trabalhou por 60 anos como empregada doméstica para o historiador Dr. José Armelim Bernardo Guimarães.

Em 1997 ela participou de uma missa rezada por Sua Santidade o Papa São João Paulo II no Rio de Janeiro.

Ela é oficialmente reconhecida pelo RankBrasil, entidade estatal responsável pela realização de rankings nacionais, como a segunda brasileira mais velha da história e a última cidadã brasileira a ter sido legalmente escravizada.

O documento utilizado como prova de sua idade foi sua certidão de batismo na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Campanha, datada de 21 de março de 1871, com o carimbo de Antônio Affonso de Carvalho, Presidente da Província de Minas Gerais entre 27 de outubro de 1870 e 21 de abril de 1871.

Bem debilitada, ela parou de falar dois anos antes de sua morte que se deu no ano de 2000.

Dias antes de seu falecimento, chamou uma funcionária da casa onde vivia e balbuciou baixinho uma frase: "Viva Isabel Redentora".

quinta-feira, julho 27, 2023

Você sabe o que é Baobá?


 

Você sabe o que é Baobá? - Conheça esta impressionante árvore africana. O Baobá é a árvore com o tronco mais grosso do mundo! Seu caule oco chega a medir mais de 20 metros de diâmetro e pode armazenar até 120 mil litros de água.

Seu tamanho é tão impressionante que alguns baobás são usados como casas, depósitos de grãos ou abrigos de animais, mas infelizmente a espécie está ameaçada de extinção.

Estima-se que elas possam atingir até dois mil anos de existência, calculados pelo seu diâmetro. Seu nome científico é Adansônia Digitata, mas elas são conhecidas também como embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras.

A árvore é realmente poderosa: abriga centenas de animais, aves e insetos em seus imensos troncos.

Suas flores chegam a medir 20 cm e florescem uma única noite, mas possuem néctar e frutos que servem de alimentação para as tribos e animais nas épocas de escassez, além de haver indícios de seu uso para a cura da malária.

Da seiva desta árvore retira-se um óleo especial; de seu tronco, os nativos de Madagascar constroem as pirogas (espécie de canoa comprida); e sua cortiça possui composto medicinal para combater a epilepsia.

Não à toa, na África, os baobás representam a vida: são símbolos de fertilidade, fartura e cura.

Despedida


 

Ela disse: ′′ Não chame o médico, eu quero adormecer pacificamente, com a sua mão na minha."

Ele contou-lhe sobre o passado, como eles se conheceram, o primeiro beijo. eles não choraram, eles sorriram.

Não se arrependeram de nada, ficaram gratos.

Então ela repetiu suavemente:

′′ Amo-te para sempre! '

Ele devolveu as palavras dela, deu-lhe um beijo suave na testa.

Ela fechou os olhos e adormeceu pacificamente com a mão na dele.

O amor é realmente tudo o que importa porque todos chegam a este mundo sem nada além do amor e não deixam nada além do amor. Pense sobre isso.

Profissão, carreira, conta bancária, nossos bens são apenas ferramentas, nada mais.

Tudo fica aqui.

Então, simplesmente ame.... Ame aqueles que realmente te amam.

Ame, como se não houvesse nada mais importante na sua Vida!

Bad Kreuznach

Dina Sannichar



 Imagem: Sanichar quando jovem

Dina Sanichar (1860 ou 1861-1895) era um rapaz selvagem. Um grupo de caçadores descobriu-o entre lobos numa caverna em Bulandshahr, Uttar Pradesh, Índia, em fevereiro de 1867, com cerca de seis anos de idade.

Sanichar foi enviado para o orfanato Secundra em Agra, onde viveu entre outros humanos por mais de vinte anos. Nunca aprendeu a falar e permaneceu seriamente prejudicado a vida inteira.

Descoberta

Dina Sanichar foi descoberta numa caverna no distrito de Bulandshahr e foi trazida para William Lowe, o magistrado e colecionador do distrito local.

Lowe posteriormente enviou Sanichar para o orfanato Secundra em Agra.

No orfanato, recebeu o nome de "Sanichar" porque chegou num sábado.

Quando chegou ao orfanato, supostamente andou de quatro e comeu carne crua.

O garoto não sabia falar, ele fazia sons semelhantes a um lobo. Passou a viver entre outros humanos por mais de vinte anos, mas nunca aprendeu a falar e permaneceu seriamente prejudicado a vida inteira.

Sanichar era um fumador pesado o que agravou seus pulmões vindo a contrair tuberculose.

Morte e legado

Morreu de tuberculose em 1895. Sanichar foi possivelmente a inspiração para o personagem Mowgli em O Livro da Selva de Rudyard Kipling.

quarta-feira, julho 26, 2023

Marianne Bachmeier – Matou o assassino de sua filha no Tribunal


 

Marianne Bachmeier – Matou o assassino de sua filha no Tribunal - Marianne Bachmeier nasceu em Sarsted uma cidade no distrito de Hildesheim, Baixa Saxônia, Alemanha no dia 3 de junho de 1950.

Foi uma mulher alemã que atirou e matou o estuprador e assassino de sua filha, Anna, em um ato de vingança no Tribunal Distrital de Lubeck em 1981.

O caso gerou ampla cobertura da mídia e debate público. Como resultado, Bachmeier foi condenado por homicídio culposo e posse ilegal de arma de fogo. Foi condenada a seis anos, mas foi libertada sob fiança após cumprir três anos. 

Bachmeier mudou-se para o exterior antes de retornar à Alemanha após ser diagnosticado com câncer pancreático. Morreu aos 46 anos e foi enterrada ao lado de sua filha, Anna, no Cemitério Burgtor em Lübeck.

Início de vida

Marianne Bachmeier cresceu em Sarstedt, uma pequena cidade perto de Hildesheim na Baixa Saxônia, Alemanha Ocidental, para onde seus pais fugira da Prússia Oriental após a Segunda Guerra Mundial. 

Seu pai havia sido membro da Waffen-SS. Ela foi criada em um lar conservador com pais devotamente religiosos. Seu pai era a figura autoritária estereotipada, um bebedor pesado que passava grande parte do tempo em um bar perto da casa da família.

A casa deles não era agradável e a bebida tornava seu pai mais agressivo. Seus pais se divorciaram e sua mãe se casou novamente. Marianne Bachmeier era vista como uma adolescente problemática por - o que ela descreveu como – um padrasto ditatorial, e sua mãe acabou expulsando-a de casa. 

Em 1966, aos 16 anos, Bachmeier teve seu primeiro filho, que ela colocou para adoção ainda bebê por exigência de sua mãe. Ela engravidou novamente aos 18 anos de idade de seu namorado.  




Bachmeier foi estuprada pouco antes do nascimento de seu segundo filho. Seu segundo filho também foi colocado para adoção ainda bebê.

Bachmeier começou a namorar o gerente do Tipasa, um bar onde ambos trabalhavam, em 1972. Engravidou pela terceira vez aos 22 anos. Como resultado, Bachmeier levou Anna para trabalhar no pub, e ela nunca sentiu necessidade de voltar para casa depois de seu horário regular no bar. 

Em dois documentários de 1984, No Time for Tears: The Bachmeier Case e Anna’s Mother Bachmeier foi retratada como uma mãe solteira que trabalhava até tarde da noite e depois dormia durante o dia, deixando sua filha de sete anos sozinha durante o dia.  

Bachmeier estava ciente de seu estilo de vida problemático e queria colocar Anna para adoção. Amigos disseram mais tarde que Bachmeier tratava Anna como uma pequena adulta e, desde tenra idade, esperava-se que ela cuidasse de muitas coisas sozinha. 

Anna frequentemente dormia no bar enquanto sua mãe se divertia. De acordo com um amigo de Bachmeier, Anna era uma menina vibrante, que nunca teve uma vida familiar verdadeiramente normal. 


Klaus Grabowski assassino de sua filha que foi morto no julgamento

 Assassinato de sua filha

Em 5 de maio de 1980, quando Anna Bachmeier tinha sete anos, ela discutiu com a mãe e decidiu faltar à escola.  Neste dia, Anna foi sequestrada por Klaus Grabowski, um açougueiro de 35 anos, cuja casa ela já havia visitado antes para brincar com seus gatos.  

Ele prendeu Anna por várias horas em sua casa, agrediu-a sexualmente e finalmente a estrangulou com um par de meias de sua noiva.  De acordo com o promotor, ele amarrou a menina e a colocou em uma caixa, que deixou na margem de um canal. Sua noiva então o entregou à polícia. 

Grabowski era um criminoso sexual reincidente e já havia sido condenado pelo abuso sexual de duas meninas. Em 1976, ele se submeteu voluntariamente à castração química, embora mais tarde tenha sido revelado que ele posteriormente havia passado por tratamento hormonal para tentar reverter a castração.

Uma vez preso, Grabowski afirmou que a menina queria contar à mãe que ele havia abusado dela para extorquir dinheiro dele. Ele disse que seu medo de voltar para a prisão o levou a matá-la.

Justiça vigilante

Em 6 de março de 1981, o terceiro dia do julgamento e por volta das 10h, Marianne Bachmeier conseguiu uma Beretta 70 e foi para o Tribunal Distrital de Lübeck, sala 157, e atirou em Klaus Grabowski, o assassino confesso de sua filha. 

Ela apontou a arma para as costas de Grabowski e disparou sete vezes. Seis tiros o atingiram e o réu, de 35 anos, morreu quase na hora. Bachmeier então baixou a arma e foi detida sem resistência. 

Reação pública

O incidente é um dos casos mais conhecidos de justiça vigilante na Alemanha. O acontecimento gerou ampla cobertura da mídia, e equipes de televisão em todo o mundo viajaram para Lübeck para relatar o caso. 

Bachmeier vendeu sua história de vida por cerca de 100.000 marcos alemão para a revista Stem. Com esse dinheiro, ela cobriu seus custos processuais.

Enquanto estava sob custódia, muitos enviaram mensagens de apoio, presentes e flores para indicar que entendiam sua conduta. No entanto, ainda havia indivíduos que acreditavam que um estado constitucional não deveria tolerar a justiça vigilante. 

Além disso, depois que Stern publicou a história de sua vida e detalhes sobre seus dois primeiros filhos e a conexão de seu pai com a Waffen-SS vieram à tona, a opinião pública mudou, pois ela não parecia mais se encaixar na imagem de "mãe inocente". 

O judiciário é criticado por muitos por permitir que um homem que havia abusado sexualmente de duas meninas usasse hormônios para recuperar sua libido. 




Outros acusaram Bachmeier de ter negligenciado Anna e duvidaram da autenticidade de sua dor. No entanto, muitos indivíduos demonstraram abertamente sua compaixão pela ação de retaliação.

Sentença por homicídio culposo

Em 2 de novembro de 1982, Bachmeier foi inicialmente acusado no tribunal de assassinato. Mais tarde, a promotoria retirou a acusação de assassinato. Após 28 dias de negociações, o conselho concordou com o veredicto. 

Quatro meses após a abertura do processo, ela foi condenada em 2 de março de 1983 pela Câmara do Tribunal Distrital de Lübeck por homicídio culposo e posse ilegal de arma de fogo. 

O argumento da defesa de que o ato não foi premeditado foi mantido pelo tribunal. Ela foi condenada a seis anos de prisão, mas foi libertada após cumprir três anos.

Mudança para o exterior

Marianne Bachmeier casou-se com um professor em 1985. Em 1988, eles se mudaram para Accra, Gana. Eles viviam em um acampamento alemão onde seu marido lecionava em uma escola alemã. Eles se divorciaram em 1990.

Depois de se mudar para a Sicília, na Itália, foi contratada como auxiliar de eutanásia em um hospício localizado em Palermo. Foi diagnosticada com câncer de pâncreas na Sicília e depois voltou para a Alemanha.

Morte

Antes de sua morte, ela pediu ao repórter do Norddeutscher Rundfunk, Lukas Maria Böhmer, para acompanhá-la e filmar os últimos momentos de sua vida.

Em 17 de setembro de 1996, Bachmeier morreu aos 46 anos de câncer pancreático em um hospital em Lubeck. Seu local de descanso final é ao lado de sua filha, Anna, no Cemitério Burgtor, Lübeck.