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sábado, novembro 18, 2023

A múmia egípcia, Ginger


 

A história das tatuagens na África indica que homens também modificavam seus corpos, ao contrário do previsto. Conhecida como “Múmia Ginger (5500 anos), de um jovem que morreu entre os 18 / 24 anos, com uma faca nas costas.

Em seu braço direito é possível ver a tatuagem de um touro, representado como símbolo de poder e virilidade no Egito.

A descoberta em 1896 em uma cova rasa na areia egípcia, junto de mais cinco corpos, o conjunto é chamado de múmias pré-dinásticas de Guebeleim, e foram escavadas por Wallis Budge, responsável pelas descobertas de egiptologia do Museu Britânico.

Seu corpo foi mumificado naturalmente, permanecendo na posição flexionada. Estudos realizados em 2012 por médicos forenses utilizando a tecnologia 3D de tomografia computadorizada indicam que a múmia é de um homem que morreu entre 18 e 24 anos, de físico musculoso.

Sua morte foi em decorrência de uma facada nas costas, sem luta por parte da vítima, o que indica um golpe surpresa. Seu ombro e as costelas estão bastante danificados devido ao forte golpe sofrido, por uma lâmina de sílex ou de cobre.

Daniel Antoine, curador de Antropologia Física do Museu Britânico e um dos autores do trabalho, ressalta que a descoberta "transformou" a ideia que os cientistas tinham de como as pessoas daquela época viviam.

"Apenas agora estamos tendo maior clareza sobre como era a vida desses indivíduos notavelmente preservados. Com mais de 5 mil anos de existência, eles mostram que as tatuagens na África apareceram mil anos antes do que as evidências mais recentes sugeriam", disse ele.

As imagens obtidas por scanner na múmia, revelaram que as tatuagens representam dois animais sobrepostos. Uma delas parece ser a de um touro selvagem com um rabo grande, e a outra, a de um carneiro com chifres.

Até então os arqueólogos acreditavam que apenas as mulheres tinham tatuagens naquela época. Uma múmia feminina (também encontrada no local) tem quatro pequenos motivos em formato de "S" no seu ombro direito.

Ela também tem um outro desenho que parece representar um bastão usado em um ritual de dança. O pigmento usado é provavelmente fuligem.

Simbolismo: Os arqueólogos acreditam que as tatuagens indicariam um determinado status dentro da comunidade, ou de coragem ou de um certo conhecimento "mágico".

As múmias foram encontradas em Gebelein, a 40 km do território onde hoje fica Luxor. As covas em que elas estavam não eram profundas, mas graças ao calor, à salinidade e à aridez do deserto, elas se mantiveram bem conservadas.

A análise de carbono 14 indica que o homem e a mulher viveram entre 3351 a.C. e 3017 a.C. (Outro exame indica que o homem foi esfaqueado quando tinha entre 18 e 24 anos).

O exemplo mais antigo de tatuagem está em uma múmia conhecida como Ötzi, descoberta em 1991 nos Alpes, na fronteira entre Áustria e Itália, que viveu entre 3370 a.C. e 3100 a.C. Mas os desenhos em sua pele não traziam figuras, mas apenas traços verticais e horizontais.

Ciências e afins. Foto: Museu Britânico.

As Oliveiras


 

Quando essa oliveira brotou, há 4000 anos, por volta do ano 2000 antes de Cristo. Na China alguém estava descobrindo o Bronze, e o último mamute era caçado pelos humanos. Acabava a sétima dinastia egípcia e em Creta, o rei Minos iniciava a construção do palácio que inspiraria o mito do Minotauro e seu labirinto. 

No mesmo período que essa árvore germinou foi quando nossa espécie descobriu a existência do vidro. A árvore, que está na Grécia, viu o homem caminhar da idade do bronze e chegar na era atômica, e atual. 

Ela viu o mundo mudar, viu reis, déspotas, políticos, poetas, guerreiros e profetas surgirem, e morrerem. Ela passou pelas muitas, incontáveis guerras. E ela ainda continua a dar azeitonas a cada temporada. (Adriano Alves – Facebook)

As Oliveira

A oliveira (nome cientifico Olea europaea L.) é uma árvore da família das oleáceas. A oliveira produz azeitonas, que são usadas para fazer azeite. Tem pouca altura e tronco retorcido, sendo nativas da parte oriental do mar Mediterrâneo, bem como do norte do atual Irã no extremo sul do mar Cáspio.

A árvore e seus frutos dão seu nome à família de plantas que também incluem espécies como o lilás e o jasmim. De seus frutos, as azeitonas, os humanos no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite.

Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. A Civilização Minoica, que floresceu na ilha de Creta até 1 500 a.C., prosperou com o comércio do azeite, que primeiro aprendeu a cultivar.

Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos minoicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore, como seus frutos.

A longevidade das oliveiras é grande. Estima-se que algumas das oliveiras presentes em Israel tenham mais de 2 500 anos de idade. Em Santa Iria de Azoia, Portugal, há uma oliveira com 2 850 anos.

Na Grécia Antiga já se falava das oliveiras. Conta-se que durante as disputas pelas terras onde hoje se encontra a cidade de Atenas, Posidão teria feito surgir um belo e forte cavalo com um golpe de seu tridente.

A deusa Palas Atena teria então trazido uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite e suavizar a dor dos feridos, fornecendo alimento rico em sabor e energia. Do outro lado do Adriático, os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses fundadores de Roma viram a luz do dia pela primeira vez sob os galhos de uma oliveira.

O fato concreto é que vestígios fossilizados de oliveiras são encontrados na Itália no Norte da África, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos, entre o quinto e segundo milênio a.C.

Múmias da XX dinastia egípcia foram encontradas vestidas com granalhas trançadas de oliveira e em Creta, registros foram encontrados em relevos e relíquias da época minoica (2 500 a.C.).

Os estudiosos de história concluem que o azeite, óleo advindo das oliveiras, faz parte da alimentação humana há muito tempo. Concluem que a oliveira é originada do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irão e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do Mediterrâneo. 



O Beijo das Oliveiras

Os troncos de oliveira, sulcados, velhos e ocos, são um trabalho fascinante da natureza.

Para os primeiros dez anos de sua vida, o tronco da oliveira é plano e cinza. Em seguida, ele começa a formar nós e escurecer na cor. Tem um sistema de raiz perto da superfície e se ele fica doente produz ramificações para sobreviver.

É por isso que na Antiguidade Clássica se acredita ser uma “árvore imortal”. Mas é uma árvore milenar, vivendo até quase três mil anos.

Os troncos se retorcem e criam formas que nos remetem a outras figuras como esta oliveira na região da Puglia, na Itália, conhecida como o ‘beijo das oliveiras’ ou ‘oliveiras dançando’.

Na verdade, é uma só que quase se dividiu neste processo de envelhecimento. Raízes & Folhas 

Os Funerais de Robin Gibb do Grupo Bee Gees


O Funeral de Robin Gibb dos Bee Gees - O funeral do ex-integrante dos Bee Gees Robin Gibb, morto no dia 20 de maio, foi realizado na sexta-feira 08 de junho de 2012, na cidade natal do músico, Thame, localizada no condado de Oxforshire, na região central da Inglaterra.

A cerimônia, precedida por um cortejo aberto pelas ruas do pequeno município, foi fechada, somente para familiares e amigos.




Robin Gibb morreu aos 62 anos depois de perder uma longa batalha contra um câncer no fígado. Uma carruagem com quatro cavalos levou o caixão do músico de sua casa, na rua Priest End, até a igreja de St. Mary, onde ocorreu o funeral.

A família de Gibb pediu a amigos e admiradores que, em vez de flores, enviassem doações para organizações infantis na Ilha de Man, onde o músico nasceu antes de imigrar para a Austrália, aos 9 anos.

Por mais de um ano ele sofreu com tratamentos para combater a doença, o que levou a cancelar sua última turnê, que incluía passagem pelo Brasil. No último mês, uma pneumonia se abateu sobre ele, complicando o tratamento.

Após uma operação, em 2010, para corrigir uma má formação intestinal hereditária, os médicos diagnosticaram pela primeira vez no músico um câncer de colo e, posteriormente, foi encontrado o tumor no fígado,

Junto com os irmãos Barry - único integrante do Bee Gees ainda vivo -, 65 anos, e Maurice, Gibb alcançou a fama nos anos 1970 com sucessos como How Deep Is Your Love, Stayin' Alive e Night Fever. A banda atingiu um recorde de vendas de mais de 200 milhões de discos após seus primeiros sucessos, na década de 1960.

O irmão gêmeo de Robin, Maurice, morreu em 2003, aos 53 anos de idade, em decorrência de uma oclusão intestinal. Andy, o irmão mais novo, morreu anos antes, aos 30 anos, de um problema cardíaco provocado pelo abuso de cocaína.  

sexta-feira, novembro 17, 2023

A Rainha de Sabá


 

A Rainha de Sabá, uma das mais célebres soberanas da história! Esta mulher poderosa governou o antigo Reino de Sabá, que se estendia pelos territórios da Etiópia e do Iêmen, e é reverenciada em diversas tradições religiosas.

Conhecida por diferentes nomes em cada cultura, a Rainha de Sabá é uma figura lendária que inspirou inúmeras histórias e mitos ao longo dos séculos. Teria visitado o Rei Salomão para testar sua sabedoria e, impressionada com suas respostas, presenteou-o com ouro, pedras preciosas e especiarias.

A família imperial da Etiópia traça suas raízes até um descendente da lendária rainha de Sabá e do rei Salomão. A rainha de Sabá, também conhecida como Makeda, tem seu nome derivado da palavra ge'ez para "travesseiro", embora sua etimologia seja incerta.

Há divergências entre estudiosos sobre se o nome tem origem em "Candace", uma rainha etíope mencionada no Novo Testamento, ou na Macedônia, relacionando-se às lendas etíopes posteriores sobre Alexandre, o Grande.

O Kebra Negast, uma antiga compilação de lendas etíopes datada de 700 anos atrás, conta a história de Makeda e seus descendentes. De acordo com o Kebra Negast, o rei Salomão teria seduzido a rainha de Sabá, que pediu que ele não a tomasse à força.

Ele concordou em não fazer isso, desde que ela não roubasse nada de seu palácio. Mais tarde, ela quebrou essa promessa ao pegar uma jarra de água e satisfazer sua sede, o que libertou o rei da promessa e permitiu que eles passassem a noite juntos. Essa narrativa não tem paralelo na história bíblica.

Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, identificou a rainha de Sabá como a "Rainha do Egito e da Etiópia", que visitou o rei Salomão em Jerusalém, no antigo Reino de Israel.

Embora não haja tradições conhecidas de matriarcado no Iêmen durante o início do primeiro milênio a.C., as primeiras inscrições dos governantes de D'mt, no norte da Etiópia e Eritreia. Ciências e Afins

Nathan Darren Jones - Boagrius de Troy




Quais celebridades tiveram os trabalhos mais estranhos e incomuns antes de se tornarem famosos?

No épico Troy de 2004, Aquiles (Brad Pitt) enfrenta um guerreiro gigante no início do filme. O seu enorme adversário é interpretado pelo ator australiano, powerlifter e lutador profissional Nathan Jones.

Jones frequentemente interpreta grandes bandidos em filmes... Porque ele é um cara grande e mau. Ou, ele costumava ser um.

Nathan Jones foi "o criminoso mais procurado da Austrália" nos anos 80. Conhecido como "O Colossus of Boggo Road", Jones era conhecido por arrancar portas das celas da prisão das suas dobradiças, e se livrar das algemas com as próprias mãos.

Com quase sete pés de altura e bem mais de trezentas libras, o homem era um monstro absoluto e artista de fugas extraordinárias antes dos vinte anos.

Foi condenado a 16 anos de prisão por cometer oito assaltos à mão armada. Na prisão, o enorme adolescente musculoso, Jones focou-se no desporto, trabalhando religiosamente como uma forma de ganhar a vida fora do crime.

Quando libertado, começou a lutar por dinheiro, atuando em filmes onde o seu tamanho imponente ajudou a sua performance. O gigante criminoso que virou atleta casou, teve um filho e agora vive como um cidadão cumpridor da lei.

É uma grande mudança, passar de um dos maiores e mais assustadores ladrões de bancos do mundo e um dos criminosos mais procurados do seu país para um lutador, ator e homem de família. Mas também é uma espécie de história de trapos fortalecedores para riquezas.

Nathan Darren Jones nasceu no dia 21 de janeiro de 1970 é agora um ex-lutador de Wrestling profissional e também um ator australiano. É mais conhecido pela aparição na WWE entre 2002 e 2003. 


 

Milagres que não se repetem


Milagres que não se repetem - "O deus bíblico já fez, segundo o livro de Êxodo, chover maná (alimento produzido milagrosamente) para os israelitas durante sua estada no deserto rumo à terra prometida.

Pergunta: por que esse deus não faz chover pelo menos farinha nas regiões mais necessitadas do mundo?"

(Michael Albino)

É preciso ser muito ingênuo para acreditar nas besteiras que constar na “bíblia sagrada”. Essa conversa de maná talvez só uma criança fosse acreditar.

Milhões de pessoas, - inclusive crianças, - morrem de fome nos países africanos e em outros lugares do planeta. Nem deus e nem os seus representantes aqui fazem nada. Só nesse período de tempo existiu esses milagres e hoje nada acontece.

Segundo as escrituras, deus criou o homem a sua imagem e semelhança, então, gostaria de entender o motivo de outros quererem subjugar seu povo a ponto de eles serem obrigados a defender-se de ataques dessa natureza. Ele criou os bons e também os ruins?

O povo de Sodoma e Gomorra que ele destruiu foram criados por quem? Os que ele destruiu no dilúvio foi invenção de quem?

São perguntas que não existi resposta, mas os crentes sempre vão ter uma mais estupida ainda; uma explicação para tais acontecimentos.

E assim segue a humanidade tendo que conviver com esses mirabolantes acontecimentos e quer forçar aos outro a acreditarem.  

quinta-feira, novembro 16, 2023

Rei Canibal


 

No nosso entendimento moderno, o canibalismo é comumente descrito como sendo um ato selvagem e bárbaro. No entanto, durante os séculos XVI e XVII, esta visão do canibalismo não foi tão clara.

Como visto com o consumo de partes do corpo humano a serem aceites sob termos médicos e reservadas apenas para aqueles ricos ou influentes o suficiente para receber tal tratamento.

Antes desta época, outras culturas reconheceram os aparentes resultados positivos do canibalismo médico. Os romanos beberiam o sangue de gladiadores mortos para absorver a sua vitalidade.

Curandeiros da antiga Mesopotâmia e Índia também acreditavam na utilização de partes do corpo humano no tratamento médico de indivíduos, observando como eles foram capazes de curá-los de várias doenças.

No início da Europa moderna, a aceitação do canibalismo médico foi popularizada pela primeira vez no século XVI pelo alquimista suíço Paracelsus (c. 1493-1541).

Paracelsus acreditava que o consumo de parte da cabeça humana seria capaz de resolver um problema na região craniana de uma pessoa doente. Alegou que os melhores crânios a serem ingeridos eram aqueles especificamente de homens que, no seu auge, morreram de uma morte violenta.

Outra alegação de Paracelsus era que o sangue humano era bom para beber; era utilizado para curar um indivíduo doente ou para recuperar a vitalidade, e até foi sugerido obter o produto de um corpo vivo.

O principal raciocínio por trás destas opiniões canibais era a crença de que os restos humanos, sejam eles sangue ou osso, continham o espírito do corpo.

Mesmo após a morte, o domínio religioso da igreja permaneceu sobre as pessoas, à medida que a noção de espírito fez com que estes restos parecessem milagrosos na época, e com o espírito do corpo eles foram capazes de curar ou ajudar a maioria das doenças.

O conceito religioso do direito divino dos reis também envolveu o corpo humano, pois o público acreditava que o corpo de um rei tinha qualidades milagrosas devido a eles serem escolhidos e feitos à imagem de Deus.

O Toque Real foi popularizado no século XVI e, como o nome sugere, envolveu o monarca colocar as mãos em um indivíduo doente com o objetivo de curá-lo, independentemente da classe.

No entanto, a execução do Rei Carlos I em 1649 transformou esta crença numa crença mais canibalística; com espectadores ávidos a limpar o seu sangue com lenços, acreditando que isso os curaria das suas doenças.

Na Inglaterra, uma forma de canibalismo médico foi famosamente introduzida por Jonathan Goddard (1617-1665). Goddard era um médico inglês, conhecido por ser um cirurgião do exército das tropas de Oliver Cromwell, bem como o seu médico pessoal.

Da mesma forma com Paracelsus, Goddard acreditava que os crânios esmagados daqueles que sofreram uma morte macabra tinham benefícios significativos para a saúde quando ingeridos.

As supostas curas não eram apenas reservadas para doenças da cabeça e do cérebro, mas também para distúrbios neurológicos como a epilepsia.

Goddard também desejava que os crânios que ele costumava ser especificamente da Irlanda; o seu raciocínio para isto resultou em grande parte do seu desejo adicional de que o musgo do crânio fosse incorporado à sua mistura.

Não só se acredita que os crânios servem como curas incríveis para uma multidão de doenças, mas o musgo do crânio também tinha aparentes habilidades de cura; por exemplo, o teólogo Richard Baxter (1615-1691) usou musgo do crânio para ajudar as suas hemorragias nasais.

Na Irlanda, a prática era não enterrar as cabeças dos seus inimigos como um aviso, portanto, o musgo cresceria sobre os crânios não enterrados, tornando os crânios da Irlanda mais desejáveis.

A mistura de cinco libras de crânios humanos esmagados e musgo do crânio veio a ser comercializada como "Goddard’s Goddard". Ele marcou-os como gotas milagrosas, alegando que eles poderiam curar qualquer e qualquer doença.

A reputação de Goddard decorreu da sua filiação na Royal Society, que é onde, sem dúvida, o Rei Charles II descobriu está aparente cura milagrosa e decidiu comprar a mistura por 6.000 libras - renomeando-a como "King's Drops".

O Rei Carlos II não é apenas conhecido como o rei do partido pelos estudiosos, mas também como um intelectual altamente interessado em alquimia e química. Fundou a Royal Society em 1662, tornando-a a mais prestigiada e, nos termos atuais, a mais antiga sociedade científica da Grã-Bretanha.

Historiadores atribuem o interesse de Charles pela ciência ao seu tutor William Harvey (1578-1657). Harvey foi o primeiro médico conhecido a descrever a circulação e as propriedades sanguíneas do corpo em completo detalhe.

Além disso, durante o seu exílio na França após a execução do seu pai, ele ajudou o seu amigo, o Conde de Buckingham, em experiências científicas, e, no seu regresso à Inglaterra, os estudiosos descrevem Carlos como sendo um químico competente, com os contemporâneos surpreendidos com o seu vasto conhecimento.

Não só era competente nesta área, como Charles estava seriamente absorvido na arte da química e da alquimia. No Palácio de Whitehall, ele tinha instalado um laboratório que estava a um fácil acesso do seu quarto.

Foi este entusiasmo aguçado pela ciência que o levou a estabelecer a Royal Society, pois ele queria criar um espaço para uma abordagem mais acadêmica e aprendida da ciência.

Portanto, não foi de surpresa que Charles estivesse intrigado com as reivindicações e descobertas de Goddard. Pessoalmente, ele acreditava plenamente no conceito das gotas, adicionando o pó ao vinho ou ao chocolate e bebendo a mistura ao longo do dia.

Charles também alegadamente usou as gotas em cortesãos desavisados, com a ajuda do seu secretário particular William Chiffinch, para obter segredos deles; alegando que eles também teriam qualidades milagrosas neste departamento.

No entanto, sem surpresa, a maioria dos estudiosos modernos acredita que a ingestão destas gotas milagrosas acelerou a morte de Carlos, já que no seu leito de morte os médicos estavam a derramar cerca de 40 gotas por dia pela sua garganta abaixo.

Após a morte de Charles em 1685, as Gotas do Rei continuaram a ser comercializadas, ainda sendo anunciadas como uma cura milagrosa, e apenas disponíveis para os ricos e importantes.

Numa tentativa desesperada de salvar a sua vida, os médicos reais voltaram para as gotas novamente para curar outra monarca: a Rainha Maria II. No entanto, as gotas não funcionaram, e Mary morreu em 1694.

As últimas vendas de crânio documentadas foram registadas até 1778, mas o canibalismo médico como um todo parou na Inglaterra no século XIX. Reflexão, não só o canibalismo médico era evidentemente imoral, mas no seu auge era completamente hipócrita.

Foi durante o século XVI que as potências inglesas e europeias começaram uma busca de exploração global. Com esta exploração veio a colonização das Américas.

É aqui que a hipocrisia chega ao palco, à medida que os colonizadores usavam a sua marca dos nativos como canibais selvagens como desculpa para cometer uma infinidade de atrocidades.

Mais perto de casa, a lenda de Sawney Bean estava a ser popularizada na Grã-Bretanha por volta do século XVI, alegando que ele e o seu clã tinham assassinado e comido mais de mil pessoas em 25 anos.

Isto não só tornou a ideia de canibalismo completamente bárbara, mas também temia, portanto, implorando a questão de onde estava a linha para o canibalismo e se sequer existia uma. Se comer pessoas diretamente era errado, por que a ingestão de sangue e crânios humanos foi permitida e considerada milagrosa? (Marnie Camping-Harris)

A Dinamite e seus inventores


 

Ascanio Sobrero nasceu em Casale Monferrato, Itália, no dia 12 de outubro de 1812. Foi um químico italiano, inventor da nitroglicerina, em 1847, e também do sobrerol.

Ascanio Sobrero foi assistente do seu professor Théophile-Jules Pelouze em Paris. Tornou-se depois professor de química e mudou-se para Turin, Itália. Numa das suas experiências ficou gravemente ferido no rosto, e considerou de imediato a nitroglicerina como um explosivo muito perigoso e difícil de controlar.

De início chamou ao seu invento piroglicerina, informando que sua utilização era perigosa e pouco controlável. Partilhou sua descoberta com outro químico seu amigo, Alfredo Nobel, que viria a transformá-la em dinamite e beneficiar com a sua comercialização.

Sobrero sentiu-se injustiçado pelo fato da família Nobel lhe ter roubado o invento. No entanto, Nobel mencionava claramente o nome de Sobrero como inventor da nitroglicerina.

Ascanio Sobrero morreu em Turim no dia 26 de maio 1888.  


Ascanio Sobrero


Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia no dia 21 de outubro 1833. Foi um químico, engenheiro, inventor e filantropo sueco. É mais conhecido por ter deixado sua fortuna para estabelecer o Prêmio Nobel, embora também tenha feito várias contribuições importantes para a ciência, mantendo 355 patentes em sua vida.

A invenção mais famosa de Nobel foi a dinamite, um meio mais seguro e fácil de aproveitar o poder explosivo da nitroglicerina; foi patenteado em 1867 e logo foi usado em todo o mundo para mineração e desenvolvimento de infraestrutura.

Nobel demonstrou desde cedo uma aptidão para a ciência e a aprendizagem, particularmente em química e línguas; ele se tornou fluente em seis idiomas e registrou sua primeira patente aos 24 anos.

Nobel embarcou em muitos empreendimentos comerciais com sua família, mais notavelmente possuindo Bofors, um produtor de ferro e aço que ele desenvolveu em um grande fabricante de canhões e outros armamentos.

Depois de ler um obituário errôneo condenando-o como um aproveitador da guerra, Nobel foi inspirado a deixar sua fortuna para a instituição do Prêmio Nobel, que reconheceria anualmente aqueles que "conferiram o maior benefício à humanidade". 

O elemento sintético nobélio recebeu seu nome, e seu nome e legado também sobrevivem em empresas como Dynamit Nobel e AkzoNobel, que descendem de fusões com empresas que ele fundou.

Nobel foi eleito membro da Real Academia Sueca de Ciências, que, de acordo com seu testamento, seria responsável pela escolha dos laureados com o Nobel de física e química.

Alfred Nobel morreu em 10 de dezembro de 1896.


Alfred Bernhard Nobel


A nitroglicerina, a dinamite e a origem do Prêmio Nobel

Em meados da década de 1840, o químico italiano Ascanio Sobrero descobriu a nitroglicerina, substância feita pela adição de glicerol a uma mistura de ácido nítrico e sulfúrico. A substância de aspecto oleoso era altamente explosiva.

O poder explosivo da nitroglicerina tinha grande potencial de uso, mas era um líquido altamente sensível a qualquer movimentação, detonando com extrema facilidade na sua produção, transporte ou manuseio.

Diante dessa dificuldade, o químico sueco Alfred Nobel teve a ideia de adicionar outros compostos à nitroglicerina pura. Nobel descobriu que ao incorporar a nitroglicerina em diatomitos (rochas porosas formada de carapaças silicosas de algas diatomáceas), ela se tornava segura e possível de se manusear. O cientista patenteou sua descoberta em 1867, chamando-a dinamite.

Nobel se enriqueceu com a descoberta que, embora útil para implodir pedreiras e ser usada em obras de engenharia, tinha aplicação bélica. Isso trouxe uma má fama à Nobel!

Em 1888, a morte de seu irmão fez com que um jornal francês publicasse, por engano, um obituário de seu falecimento. Era intitulado "Le marchand de la mort est mort" (O mercador da morte está morto).

Ao se deparar com o obituário, Nobel teve a decisão de doar, em seu testamento, a sua riqueza para premiar pessoas que prestassem grandes benefícios à humanidade.

Dessa forma, os juros gerados de sua riqueza seriam usados para premiar anualmente descobertas ou invenções no campo da física, química e fisiologia ou medicina, além da obra mais notável na literatura e o principal feito em favor da paz. Surgia assim o prêmio Nobel!