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sábado, dezembro 31, 2022

Valorização

Ela se olhou no espelho, então ela olhou para ele que estava sentado na cama, ela perguntou a ele, você ainda gosta?

Ele respondeu: - como o primeiro dia.

Ela colocou as mãos em torno de sua cintura e perguntou-lhe, você percebeu que meu corpo não é o mesmo de quando nos conhecemos?

Ele respondeu. - Não.

Ela colocou as mãos em seu busto e perguntou a ele, você percebeu que meu busto já estava baixo, ele respondeu. - Não.

Ela ergueu o vestido e olhou para as pernas e perguntou:

- Você notou que minhas pernas não são duras e lisas como antes? Ele respondeu outra vez: - não.

Então ela se aproximou dele e, com lágrimas nos olhos, perguntou:

- Então, o que você faz ao meu lado se você não me vê mais, se você não percebe o quanto meu corpo mudou, dormimos juntos e você não percebeu que eu não sou a mesma que ontem?

Ele sorriu e disse:

- Muito antes de ver seu corpo, olhei para o seu modo de ser, muito antes de tocar seu corpo, senti sua maneira de amar, muito antes de ver o seu busto levantado, olhei para o seu coração, um coração cheio de bondade, muito antes de ver sua figura sensual, senti que você era o molde perfeito para semear minha semente, senti um solo fértil, senti você como mãe e uma mulher para perpetuar minha família. 

Meu amor... Não fique triste com a sua aparência, fique feliz por saber como eu ainda sinto você. Eu me apaixonei pela sensualidade e pela bondade de sua alma, não apenas pela beleza do seu corpo...

E, através das lágrimas, ela desenhou um sorriso que fez o rosto resplandecer novamente...

O homem quando valoriza a mulher que tem em casa não procura perfeição em seu corpo, beleza se acaba com o tempo, mas o amor se vive até o último suspiro.

 A/D


Eternidade


"A esperança que o homem tem na eternidade, em outro mundo, resulta-lhe do desespero que sente de não ser eterno naquele mundo onde está."

(Alexandre Dumas)

Eternidade é um conceito filosófico que se refere, no sentido comum, a inexistência do tempo, logo sendo algo infinito. No sentido filosófico, refere-se a algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto o transcende.

Nesse sentido, eterno é algo sem começo e nem fim. Como o conceito de ouroboros ou oroboro que é o início que morde o próprio fim, representado por uma cobra ou dragão que morde a própria cauda. Outro exemplo clássico do ser eterno é o Deus judaico-cristão.

A palavra 'eternidade' vem do latim aeturnus, termo que, por sua vez, é uma derivação de aevum, que significa 'era' ou 'tempo'. O termo costuma ser entendido em dois sentidos. No sentido comum, significa ‘sempiternidade’ (do latim sempiternus, a,um: 'perpétuo, eterno, imortal'), isto é, duração ou tempo infinito.

Já no sentido mais usual entre os filósofos, corresponde a atemporalidade, ou seja, a algo que não pode ser medido pelo tempo, pois o transcende.

Teologia

Uma definição de eternidade é dada pelo teólogo Boécio como a "posse, sem sucessão e perfeita, de uma vida interminável" (interminabilis vitae tota simul et perfecta possessio), essa definição, adotada pelos escolásticos, no que tange à característica intrinsecamente e unicamente divina, implica em 4 coisas:

Uma vida;

Sem começo nem fim;

Nem sucessão; e do mais perfeito tipo.

Nessa visão, Deus não apenas existe, mas viveu durante um tempo infinito no passado e continuará vivendo para sempre, englobando todas as noções de vida que temos de qualquer ser vivente, sendo que a vida divina é perfeita a ponto das "ideias humanas e suas terminologias serem incapazes de descrevê-la", e que Deus vive em um eterno e imutável presente.

Agostinho de Hipona também se propõe a tentar resolver essa questão nos livros 10 e 11 de Confissões, apresentando a pergunta: "Se Deus é eterno, o que Ele fazia antes da criação do mundo?".

Agostinho argumenta que essa pergunta só faria sentido se assumíssemos que Deus e o mundo são entes separados que existem num mesmo contínuo temporal, respondendo que Deus não criou o mundo no tempo, mas com o tempo, portanto ambos o Universo e o tempo seriam criações divinas.

Atemporalidade

Outro entendimento seria dizer que Deus é um Ser atemporal (existe fora do tempo), que o passado, presente e futuro para Ele seriam apenas o "presente", muitos filósofos argumentam que isso poderia gerar uma contradição nos atributos divinos, de que Deus não poderia ser onisciente e atemporal ao mesmo tempo, Ele poderia saber todos os fatos do passado, presente e futuro, mas não poderia saber se um fato presente está acontecendo no presente, do jeito que o concebemos, explicando em outras palavras, Deus sabe todos os fatos, mas não sabe todas as proposições, e que tal Deus seria incapaz de intervir num mundo temporal, visto que mesmo que Ele saiba a ordem temporal dos acontecimentos, Ele não saberia dizer quais, no presente momento, são passado, presente ou futuro. 

Anseios

Como se te perdesse, assim te quero.

Como se não te visse (favas douradas sob um amarelo) assim te apreendo brusco inamovível, e te respiro inteiro, um arco-íris de ar em águas profundas.

Como se tudo o mais me permitisses, a mim me fotografo nuns portões de ferro ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima no dissoluto de toda despedida.

Como se te perdesse nos trens, nas estações ou contornando um círculo de águas removentes, ave, assim te somo a mim: de redes e de anseios inundada.

 
Hilda Hilst



 

sexta-feira, dezembro 30, 2022

John Wilkes Booth



 

John Wilkes Booth foi um ator de teatro norte-americano, que assassinou o presidente Abraham Lincoln, em 15 de abril de 1865. Membro de uma proeminente família teatral de Maryland, Booth tornou-se um ator conhecido na década de 1860. 

Simpatizante dos Confederados, era veemente em seus protestos contra Lincoln e fortemente contrário à abolição da escravidão nos Estados Unidos.

Booth e um grupo de conspiradores planejavam inicialmente sequestrar Lincoln, mas devido a mudanças na agenda do presidente, decidiram por assassiná-lo juntamente com o vice-presidente Andrew Johnson e o secretário de estado William H. Seward, numa tentativa de ajudar a causa dos Confederados. 

Apesar do Exército da Virginia do Norte, comandado por Robert E. Lee, ter se rendido quatro dias antes, Booth acreditava que a Guerra Civil Americana ainda não havia terminado, porque as forças do general confederado Joseph E. Johnston ainda lutavam contra o Exército da União.

Dos conspiradores, apenas Booth foi bem sucedido na execução de sua parte no plano, ao atirar contra o presidente, que morreu na manhã seguinte. Seward ficou gravemente ferido, mas recuperou-se. O vice-presidente Johnson não sofreu ataque.

Após o assassinato, Booth fugiu a cavalo para o sul de Maryland, chegando à uma fazenda no norte da Virgínia 12 dias depois, onde foi localizado. 

Mesmo após a rendição de seu comparsa, Booth resistiu à prisão e acabou sendo baleado por Boston Corbett, um soldado da União, após o celeiro em que ele estava escondido ser incendiado. 

Oito outros conspiradores ou suspeitos foram julgados e condenados, quatro deles enforcados pouco depois.

Primeiros anos e antecedentes

Atlético e popular, o jovem Booth era hábil na equitação e na esgrima. Estudante por vezes indiferente, ele frequentou a Bel Air Academy, e foi descrito por seu diretor como "não deficiente em inteligência, mas não inclinado a aproveitar as oportunidades educacionais oferecidas a ele. A cada dia ele ia e voltava da fazenda para a escola, interessando-se mais com o que acontecia pelo caminho do que em chegar a tempo para as aulas"

Entre 1850 e 1851, frequentou a Milton Boarding School for Boys, um internato Quaker localizado em Sparks, no Condado de Baltimore. Em 1852, ele e seu irmão Joseph iniciaram estudos na St. Timothy Hall, uma academia militar episcopal em Catonsville, também em Baltimore. 

Se na Milton School os alunos recitavam obras de autores clássicos, como Cicero, Heródoto e Tácito, em St. Timothy eles usavam uniformes militares e eram submetidos a um regime de exercícios diários e a uma disciplina rigorosa. Booth abandonou os estudos aos 14 anos, após a morte de seu pai.

Enquanto ainda frequentava a Milton School, Booth conheceu uma cigana quiromante que teria previsto um destino sombrio para ele, uma vida grande e curta e "encontraria um mau fim". 

Sua irmã recordava que Booth escreveu a previsão e mostrou-a à sua família e a outros e discutia, posteriormente, muitas vezes esta sina em momentos de melancolia.

Durante sua infância, não havia no ambiente familiar uma prática religiosa definida. Sua mãe seguia a Igreja Episcopal (uma província eclesiástica da Comunhão Anglicana) e seu pai foi descrito como um espírito livre, aberto aos grandes ensinamentos de todas as religiões. 

Em 23 de janeiro de 1853, aos 14 anos de idade, Booth foi batizado na Igreja Protestante Episcopal de St. Timothy. Embora John e sua família fossem tradicionalmente episcopais, surgiram após sua morte diversas fontes afirmando que ele teria se convertido ao Catolicismo Romano.

Aos 16 anos de idade, Booth interessava-se por teatro e política, e tornou-se o delegado de Bel Air na campanha de Henry Winter Davis, candidato do partido anti-imigração Know Northing nas eleições de 1854 para o Congresso. 

Desejando seguir os passos de seu pai e de seus irmãos atores, Edwin e Junius Brutus Jr., ele começou a praticar dicção diariamente nos bosques ao redor da Tudor Hall e a estudar Shakespeare.

Carreira Teatral

Em 14 de agosto de 1855, aos 17 anos, Booth fez sua estreia nos palcos, no Baltimore's Charles Street Theatre, interpretando o papel de conde de Richmond na peça Ricardo III, de Shakespeare. O anúncio de que o filho do grande Junius Brutus Booth estaria em cena foi o suficiente para lotar o teatro.

Entretanto, o inexperiente ator ficou paralisado diante do público, gaguejando e errando suas falas, o que lhe rendeu uma estrondosa vaia. Depois disso, ele também passou a atuar com frequência no Baltimore's Holliday Street Theater, de propriedade de John T. Ford. 

Em 1857, Booth integrou o elenco do Arch Street Theatre, na Filadélfia, onde atuou por uma temporada inteira. A seu pedido, foi utilizado o pseudônimo "J.B. Wilkes" nos cartazes e programas, para evitar comparações com outros membros de sua famosa família. 

Segundo Jim Bishop, autor do livro "The Day Lincoln was Shot", Booth "tornou-se um escandaloso ladrão de cena, mas atuava com um entusiasmo tão grande que o público o idolatrava". Em fevereiro de 1858, ele atuou em "Lucrezia Borgia" no Arch Street Theatre.

Na noite de abertura, ele foi tomado pelo medo do palco e errou sua fala. Em vez de apresentar-se dizendo, "Madame, eu sou Petruchio Pandolfo", ele gaguejou "Madame, eu sou Pondolfio Pet—Pedolfio Pat—Pantuchio Ped -; droga! Quem sou eu?", levando o público às gargalhadas.

Mais tarde nesse ano, Booth interpretou o papel de um índio americano, Uncas, numa peça encenada em Petersburg, Virgínia, e em seguida passou a integrar o elenco fixo do Teatro Richmond, onde tornou-se cada vez mais popular por suas enérgicas performances. 

Em 05 de outubro de 1858, Booth interpretou o papel de Horácio em “Hamlet”, ao lado de seu irmão mais velho Edwin no papel-título. 

Após a apresentação, Edwin levou o Booth mais novo à ribalta e perguntou ao público: "Eu acho que ele se saiu bem, não é?" Em resposta, o público aplaudiu-o de pé e gritou: "Sim! Sim!" Ao todo, Booth realizou 83 apresentações em 1858.

Alguns críticos chamaram Booth "o homem mais bonito da América" ​​e um "gênio natural", e observaram que ele tinha uma "memória surpreendente"; enquanto outros tinham opinião diversa ao avaliar a qualidade de sua atuação. 

Ele tinha 1,73 m de altura, tinha cabelos negros, era magro e atlético. O correspondente George Alfred Townsend, que cobriu a Guerra Civil, descreveu-o como "musculoso, um homem perfeito", com "cabelos encaracolados, como um capitel coríntio".

Suas performances no palco foram muitas vezes descritas por seus contemporâneos como acrobáticas e intensamente físicas, com seus pulos e gestos apaixonados. Embora fosse um excelente espadachim, um colega ator lembrou que, certa vez, Booth, cortou-se com sua própria espada.

O historiador Benjamin Platt Thomas escreveu que Booth "ganhou celebridade com o público de teatro por seu ar romântico", mas era "muito impaciente para estudar com afinco" e seu "talento brilhante fracassou em pleno desenvolvimento"

Segundo o escritor Gene Smith, a atuação de Booth podia não ser tão meticulosa quanto a de seu irmão Edwin, mas sua extraordinária beleza encantava as mulheres.

Após encerrar a temporada teatral de 1859-1860 em Richmond, Booth embarcou em sua primeira turnê nacional como ator principal. Ele contratou um advogado da Filadélfia, Matthew Canning, para seu agente. 

Em meados de 1860, ele apresentou-se em cidades como Nova Iorque, Boston, Chicago, Cleveland, St Louis, Columbus, Montgomery e Nova Orleans. O poeta e jornalista Walt Whitman disse sobre a forma de Booth atuar que "ele tem flashes, passagens, penso que de real genialidade." 

O crítico de teatro do "Philadelphia Press" disse: "Sem ter a cultura e a graça de Edwin [seu irmão], o Sr. Booth tem muito mais ação, mais vida, e, estamos inclinados a pensar, mais gênio natural."

Em 1861, uma atriz chamada Henrietta Irving, armada com uma faca, desfere um corte no seu rosto aparentemente porque Booth não tinha cedido aos seus avanços.

Em 1863, juntamente com os companheiros de teatro John Ellster, Thomas Mears e George Pauncell, estabelece uma companhia de petróleo a qual chama de Dramatic Oil Company.

Contudo, um ano depois entrega a sua parte na companhia aos cuidados de seu irmão Junius e outro amigo, deixa o trabalho no teatro e inicia uma série de planos para retirar o então presidente Abraham Lincoln do poder, juntando-se assim a partidos que têm os mesmos interesses.

Cinco dias após o General Lee se render, Booth assassina o presidente Lincoln no Teatro Ford.

Há muitas coincidências entre John W. Booth e Lee Harvey Oswald, assassino do presidente Kennedy.

Booth nasceu em Bel Air, Maryland no dia 10 de maio de 1838 e faleceu em Port Royal, Virginia no dia 26 de abril de 1865.

Duvidas!



Laura Schlessinger é uma personalidade do rádio americano que distribui conselhos para pessoas que ligam para seu show.

Recentemente ela disse que a homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 e não pode ser perdoada em qualquer circunstância. O texto abaixo é uma carta aberta para Dra. Laura, escrita por um cidadão americano e também disponibilizada na Internet.

“Cara Dra. Laura

Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu show, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quantas posso. Quando alguém tenta defender o homossexualismo, por exemplo, eu simplesmente o lembro que (Levíticos 18:22) claramente afirma que isso é uma abominação. Fim do debate.

Mas eu preciso de sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como segui-las:

1. Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?

2. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por ela?

3. Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é: como eu digo isso a ela? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa.

4. Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a mexicanos, mas não a canadenses. Você pode esclarecer isso? Por que eu não posso possuir canadenses?

5. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. (Êxodo 35:2) claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo mesmo?

6. Um amigo meu acha que mesmo que comer moluscos seja uma abominação (Levíticos 11:10), é uma abominação menor que a homossexualidade. Eu não concordo. Você pode esclarecer esse ponto?

7. Levíticos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?

8. A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer?

9. Eu sei que tocar a pele de um porco morto me faz impuro (Levíticos 11:6-8), mas eu posso jogar futebol americano se usar luvas? (as bolas de futebol americano são feitas com pele de porco).

10. Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19 porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliéster). Ele também tende a xingar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los em uma cerimônia privada, como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?

Eu sei que você estudou essas coisas a fundo, então estou confiante que possa ajudar. Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.

Seu discípulo e fã ardoroso.

O Suficiente

Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o suficiente.

(Friedrich Nietzsche) 

O princípio de razão suficiente é um princípio filosófico segundo o qual tudo o que acontece tem uma razão suficiente para ser assim e não de outra forma, em outras palavras, tudo tem uma explicação suficiente.

Exemplo: Para cada entidade X, se X existe, então há uma explicação suficiente do porquê X existe.

O processo lógico exige uma razão suficiente. Essa razão suficiente é a relação necessária de um objeto ou acontecimento com os outros. Em virtude desse princípio, consideramos que nenhum fato pode ser verdadeiro ou existente, e nenhuma enunciação verdadeira, sem uma razão suficiente (bastante) para que seja assim e não de outra forma.

Essa definição é de Leibniz, que baseou a sua formulação nos trabalhos de Anaximandro, Parmênides, Arquimedes, Platão e Aristóteles, Cicero, Avicena, Tomás de Aquino e Espinoza.

Um dos exemplos utilizados por Leibniz é o da mula de Buridan: caso uma mula seja colocada diante de dois montes de feno exatamente iguais em tudo à sua esquerda e à sua direita, ela não teria nenhuma razão suficiente para escolher um lado ou outro, morrendo assim de fome.

A razão, como atua sobre esquemas da comparação do semelhante, tende, em seu desenvolver, a elaborar o conceito de idêntico.

A razão suficiente liga, coordena um fato a outro, procura entre eles um homogêneo, um parecido, uma “razão suficiente”. Se não o encontrar, ela não pode compreender.

Dessa forma, a razão necessita das categorias, isto é, de elementos homogêneos que liguem um fato a outro.

 


 

quinta-feira, dezembro 29, 2022

Contemplação

Quando não posso contemplar teu rosto, contemplo os teus pés.

Teus pés de osso arqueado, teus pequenos pés duros.

Eu sei que te sustentam e que teu doce peso sobre eles se ergue.

Tua cintura e teus seios, a duplicada púrpura dos teus mamilos, a caixa dos teus olhos que há pouco levantara voo, a larga boca de fruta, tua rubra cabeleira, pequena torre minha.

Mas se amo os teus pés é só porque andaram sobre a terra e sobre o vento e sobre a água, até me encontrarem.

(Pablo Neruda)

Num contexto coloquial, contemplação significa "admirar e pensar sobre alguma coisa". Num contexto místico-religioso, significa alcançar Deus através da vivência pessoal e não meramente através de um processo discursivo.

A palavra em si deriva do termo latino "contemplatio" e sua raiz é a mesma do termo "templum", um pedaço de terra destinado aos auspícios ou um edifício de adoração. Esta raiz, por sua vez, deriva ou da base proto-indo-europeia *tem- ("cortar") - um lugar "recortado para" - ou da base *temp- ("estender"), uma referência ao espaço livre à frente do altar. "Contemplatio".

No cristianismo ortodoxo, contemplação (theoria) significa, literalmente, ver Deus ou ter uma visão de Deus. A ação de fitar Deus - de se unir com Ele - é chamada de theoria. O processo de theosis, que leva à theoria, é praticado na tradição asceta do hesicasmo, que significa reconciliar o coração e a mente numa única coisa (nous). João Clímaco, em sua "Escada da Divina Ascensão”, tratou da theosis como o processo de mudança do velho homem pecaminoso para o recém-nascido em Deus.

O significado disto tudo é que, uma vez que alguém esteja na presença de Deus e seja deificado por ele, então pode começar a compreender adequadamente ("contemplar") Deus. Esta forma de contemplação significa "ter" e "experimentar" algo ao invés de compreender uma teoria através da razão ou do raciocínio (veja gnosis). Se através do raciocínio se usa a lógica para compreender, com Deus se faz o inverso (veja teologia apofática)

No cristianismo ocidental, a contemplação se relaciona geralmente com o misticismo de teólogos como Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz, além de Margery Kempe, Augustine Baker e Thomas Merton. Dom Cuthbert Butler lembra que "contemplação" era um termo utilizado na Igreja Latina para fazer referência ao misticismo, e misticismo é uma palavra bastante moderna.

No cristianismo, a contemplação se refere a um pensamento limpo direcionado à realização da presença de Deus como algo real. A meditação, por outro lado, foi, por muitos séculos, especialmente no ocidente, referida como exercícios ativos, como visualizações de cenas bíblicas ou a lectio divina - a prática de ler a Bíblia vagarosamente, pensadamente, "degustando" cada versículo.



 

Sentimento

Com o meu corpo colado no teu, sinto o teu cheiro e o teu corpo suado, excitando-me a cada momento.

Teu hálito gostoso me faz delirar.

Você me amando, uma carícia, um beijo, o desejo louco de amar você.
Ah! Você!

Como você me faz bem, como te gosto, como te quero. Como fico louco de tanto te amar.

Te amo! Te amo com toda a força do meu coração.

Meu corpo clama a tua procura.

Quero-te perto de mim.

Sinto que não há fronteiras para te sentir.

Desejo você, hoje e sempre, como um órgão vital que faz parte de mim, A minha vida...

Não existe pecado entre nós.

Amo-te com muita intensidade.

A cada momento, sinto-me mais perto de você, pois te amo, com toda força do meu ser!

 
Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay




Cristianismo



A crença de que um deus criou um universo com pelo menos 13,75 bilhões de anos luz de extensão, com 200 bilhões de galáxias, cada uma contendo uma média de mais de 200 bilhões de estrelas, apenas para que pudesse ter uma relação pessoal com você.  

***

Cristianismo é a religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. 

A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado ao bispo romano), a Ortodoxia Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI).

O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos. 

Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores.

Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.

O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano.

Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelo resto do mundo.

O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo conta com cerca de 2,3 bilhões de fiéis, o que representa de um quarto a um terço da população mundial, sendo uma das maiores religiões do mundo. 

O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países. No entanto, os cristãos continuam a ser perseguidos em algumas regiões do mundo, especialmente no Médio Oriente, Norte da África, Ásia Oriental e Ásia do Sul.

Eu continuo sendo ateu e desacreditando em um Deus tão poderoso que que não consegue sustentar a sua igreja, precisa que os fiéis repassem seus recursos para ela poder sobreviver. Os fieis continuam cada vez mais pobres e os representantes de Deus voando de jatinho.

Quando eles precisam de dinheiro pedem aos fiéis, quando os fiéis precisam o pastor/padre mandam pedir a Deus. Se um dia isso se inverter, talvez eu encontre uma religião.