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sábado, dezembro 24, 2022

Narcisista

Você percebe um narcisista muitas vezes pelo olhar de superioridade e desdém.

A humanidade está ali para servi-lo e ele nem deve se esforçar para melhorar, ele já nasceu pronto, os outros que o sigam e aceitem sua própria inferioridade.

O narcisista clássico não tem escrúpulos e só se importa com seus objetivos.

É um injustiçado e perseguido caso não alcance a fama e o dinheiro que merece.

Não aceita ser inquirido, questionado, muito menos corrigido.

Seus seguidores se dividem em três grupos, os narcisistas em formação, os masoquistas e os bajuladores.

Os três grupos têm em comum a falta de empatia e o mau caráter.

As pessoas são meros instrumentos, se estão numa posição acima, vai usá-las para subir, se estão abaixo serão depositários das suas frustrações, recebendo todo tipo de abuso, principalmente verbal.

O narcisista não se arrepende do que faz ou sente só se arrepende por ter sido pego ou desmascarado.

Paula Kalil


 

Sutileza

Uma coisa que me causa admiração é a habilidade de pessoas inteligentes para desarmar diplomaticamente, seres arrogantes. Indivíduo que procuram macular a imagem de outros pelo simples prazer de degradar e enfraquecer sua credibilidade.

É comum depararmos com pessoas desse tipo em todos os setores da vida cotidiana. Sejam nos meios artísticos, políticos, literários, acadêmicos, classes profissionais e até mesmo nas amizades. Em qualquer que seja o meio, é humilhante a atitude dessas desrespeitosas criaturas.

Chamar a atenção de pessoas – mesmo esses sendo “subordinados” – aos berros, diante de outras pessoas, não demonstra poder, sim, truculência e falta de instrução.

Quando vejo alguém que consegue com calma, controle e agilidade desbancar esses broncos, sinto um prazer indescritível. Fico imaginando o que pode ficar na cabeça do ser infeliz que falou sem fundamento e que acaba pagando um mico. 

Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, discursava na Câmara quando uma deputada o interrompeu furiosa dizendo para Churchill:

- Se o senhor fosse meu marido, eu colocaria veneno no seu café.

Churchill respondeu de imediato:

- Minha senhora, se eu fosse o seu marido, com certeza eu tomaria o café.

Não poderia haver resposta mais brilhante!


Francisco Silva Sousa – Foto: Pixabay


sexta-feira, dezembro 23, 2022

Oskar Schindler - Empresário Nazista

Oskar Schindler nasceu na cidade de Svitavy na República Checa em 28 de abril de 1908. Foi um industrial alemão sudeto, espião e membro do Partido Nazi, que salvou da morte 1200 judeus durante o Holocausto, empregando-os nas suas fábricas de esmaltes e munições, localizadas nas atuais Polônia e República Checa, respectivamente.

É o tema principal do romance de 1982, Schindler’s Ark, e do filme de 1993, A Lista de Schindler’s que mostra a sua vida como um oportunista interessado no lucro, inicialmente, mas que acabou por mostrar uma iniciativa e dedicação extraordinárias com o objetivo de salvar as vidas dos seus empregados judeus.

Schindler cresceu em Zwittau, Morávia, e teve vários trabalhos até se juntar à Abwehr, o serviço de informação da Alemanha Nazi, em 1936. Aderiu ao Partido Nazi em 1939. Antes da ocupação alemã da Checoslováquia, em 1938, Schindler recolhia informações sobre caminhos-de-ferro e movimentos de tropas para o governo alemão.

Foi preso por espionagem pelo governo checoslovaco, mas foi libertado segundo os termos do Acordo de Munique, em 1938. Schindler continuou o seu trabalho de recolher informações para os nazis, na Polônia, em 1939, antes da invasão daquele território, no início da Segunda Guerra Mundial.

Em 1939, Schindler obteve uma fábrica de utensílios de cozinha em Cracóvia, Polônia, que empregava 1750 trabalhadores, dos quais cerca de mil eram judeus no auge da fábrica, em 1944. As suas ligações da Abwehr ajudaram Schindler a proteger os trabalhadores judeus de uma deportação certa e da morte nos campos de concentração nazis.

De início, Schindler estava apenas interessado em fazer dinheiro fácil com o negócio. Mais tarde começou a proteger os seus trabalhadores sem olhar custos. Com o tempo, Schindler teve que subornar os oficiais nazis com dinheiro e ofertas de luxo, obtidas no mercado-negro, para manter os seus empregados seguros.

Quando a Alemanha começou a perder a guerra, em julho de 1944, as Schutzstaffel (SS) começaram a fechar os campos de concentração a leste e a evacuar os restantes prisioneiros para oeste. Muitos foram mortos no campo de concentração de Auschwitz e Gros-rosen.

Schindler convenceu o SS-Hauptsturmfuhrer Amon Goth, comandante do Campo de concentração de Kraków-Plaszów. a transferir a sua fábrica para Brunnlitz, na região dos Sudetas, poupando, assim, os seus trabalhadores da morte nas câmaras de gás.

Utilizando os nomes fornecidos pelo oficial da Polícia dos Guetos Judeus Marcel Goldberg, o secretário de Göth, Mietek Pemper, compilou, e passou a papel, uma lista de 1,2 mil judeus que viajaram para Brünnlitz em outubro de 1944.

Schindler continuou a subornar os oficiais das SS para impedir o massacre dos seus empregados, até ao final da Segunda Guerra Mundial na Europa, em maio de 1945, altura em que tinha já gasto a sua fortuna em subornos e no mercado-negro para comprar provisões para os seus funcionários.

Schindler foi viver na Alemanha a seguir à guerra, onde foi apoiado financeiramente por organizações judaicas de salvamento. Depois de receber um reembolso parcial pelos seus gastos em tempo de guerra, viajou para a Argentina, com a sua esposa, para uma quinta.

Quando entrou em bancarrota em 1958, Schindler deixou sua mulher e regressou à Alemanha, onde foi malsucedido em vários negócios, e teve que ser ajudado pelos seus Schindler Juden ("Judeus de Schindler") – aqueles cujas vidas ele salvou durante a guerra. Schindler recebeu a designação de Juntos entre as nações pelo governo de Israel em 1963, e morreu a 9 de outubro de 1974.

Oskar Schindler

Fábrica de Oskar Schindler em Cracóvia





Gladiador

O Gladiador retratado é o ator Emanuele Vaccarini e ele é o professor da Escola de Gladiadores de Roma. 

Apesar do que Hollywood nos mostra, os gladiadores campeões eram atletas de elite, fortemente alimentados (grande contagem de calorias), portanto, embora fossem grandes e fortes, muitas vezes carregavam um nível mais alto de gordura corporal. 

Numerosas fontes antigas e modernas concordam descrevem sua ingestão de alimentos, com uma fonte chamando de "Cevada e Feijão" e um apelido de "Barleymen" - Essa foi a ingestão padrão para os atletas que venceram para seus mestres, com as ocasionais carnes com mel ou algo semelhante como um tratamento ou recompensa. 

A ligação entre a proteína animal e a massa muscular não era totalmente compreendida (a carne era cozida com toda a gordura, então milhares de calorias a mais), mas muitos carboidratos tornavam os homens grandes maiores e era isso que contava. 

Essa energia extra os ajudava a treinar e um ferimento superficial muitas vezes sobrevivia devido às camadas protetoras de gordura. 

Esse cara era uma máquina de matar de força bruta de peso pesado, então quanto maior ele pudesse ficar, mais seguro, mais forte e mais letal ele seria. Este gladiador é um Murmillo, muito semelhante a um trácio.

Roma Antiga

 

Perseguida

Que este amor não me cegue nem me siga.

E de mim mesma nunca se aperceba.

Que me exclua de estar sendo perseguida e do tormento de só por ele me saber estar sendo.

Que o olhar não se perca nas tulipas.

Pois formas tão perfeitas de beleza vêm do fulgor das trevas.

E, o meu Senhor, habita o rutilante escuro de um suposto de heras em alto muro.

Que este amor só me faça descontente e farta de fadigas.

E de fragilidades tantas eu me faça mais pequena.

E diminuta e tenra como só soem ser aranhas e formigas.

Que este amor só me veja de partida.

Hild Hilst


 

quinta-feira, dezembro 22, 2022

Mutação

Todo fruto já foi botão, toda noite já foi dia.
O eterno aqui nada cria além da fuga e da mutação.
Até o mais lindo verão pressente, um dia, o outono e o murchar.
Espera, ó folha, quieta e paciente, que os ventos te venham levar.
Faz tua parte, não importa, deixa só acontecer.
Deixa o vento que te corta para casa te varrer.

Hermann Hesse

Hermann Karl Hesse nasceu em Calw – Alemanha no dia 2 de julho de 1877. Foi um escritor e pintor. Em 1923 ele se naturalizou suíço. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe e logo depois, recebeu o Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo".

Nascido em uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbron em 1891, mas não seguiu a carreira de pastor, como era a vontade de seus pais.

Embora fosse um estudante modelo, ele foi incapaz de se adaptar e saiu menos de um ano depois. Como ele explicaria mais tarde:

Tendo recusado a religião cristã, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça, em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.

Hesse publicou o seu primeiro livro, uma coleção de poemas, em 1899. Permaneceu no ramo de livrarias até 1904, quando se tornou escritor "freelancer" e publicou o seu primeiro romance, Peter Camenzind, sobre um escritor falido.

O romance foi um sucesso. Hesse retornou ao tema da busca interna e externa de um artista em Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Uma visita à Índia, nesses anos, foi mais tarde refletida em Siddhartha (1922), um romance poético, ambientado na Índia, na época do Buda, sobre a busca pela iluminação.

Travou contacto com a espiritualidade oriental, a partir de uma viagem à Índia em 1911, e com a psicologia analítica, por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da sua obra.

Faleceu em 9 de Agosto de 1962 e foi sepultado no cemitério de San Abbondio em Montagnola, perto de Lugano, onde Hugo Ball também foi enterrado.



Incidente

Sr Winston com sua esposa Clementine.

Um dia, enquanto caminhavam pela rua, aconteceu o famoso incidente:

Clementine conversou com um limpador de rua.

- O que diabos você estava dizendo a ele por tanto tempo?  

Sir Winston perguntou a ela.

- Oh, há muitos anos ele estava perdidamente apaixonado por mim -, respondeu ela. 

Churchill sorriu ironicamente.

- Você viu, minha querida? Você poderia ser a esposa de um limpador de rua hoje.

- Oh, não, meu querido, - respondeu ela, - Se eu tivesse me casado com ele, ele seria primeiro-ministro hoje.



Despedida

Começo a olhar as coisas como quem, se despedindo, se surpreende com a singularidade que cada coisa tem de ser e estar.

Um beija-flor no entardecer desta montanha a meio metro de mim, tão íntimo, essas flores às quatro horas da tarde, tão cúmplices, a umidade da grama na sola dos pés, as estrelas daqui a pouco, que intimidade tenho com as estrelas quanto mais habito a noite!

Nada mais é gratuito, tudo é ritual, começo a amar as coisas com o desprendimento que só têm os que amando tudo o que perderam já não mentem.

 Affonso Romano de Sant'Anna


 

quarta-feira, dezembro 21, 2022

O vazio existencial - O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédio

O vazio existencial - O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédioO vazio existencial é um fenômeno muito difundido no século XXI. Isto é compreensível; pode ser atribuído a uma dupla perda sofrida pelo ser humano desde que se tornou um ser verdadeiramente humano. No início da história, o homem foi perdendo alguns dos instintos animais básicos que regulam o comportamento do animal e asseguram sua existência.

Tal segurança, assim como o paraíso, está cerrada ao ser humano para todo o sempre. Ele precisa fazer opções. Acresce-se ainda que o ser humano sofreu mais outra perda em seu desenvolvimento mais recente. As tradições, que serviam de apoio para seu comportamento, atualmente vêm diminuindo com grande rapidez.

Nenhum instinto lhe diz o que deve fazer e não há tradição que lhe diga o que ele deveria fazer; às vezes ele não sabe sequer o que deseja fazer. Em vez disso, ele deseja fazer o que os outros fazem (conformismo), ou ele faz o que outras pessoas querem que ele faça (totalitarismo).

O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédio. Agora podemos entender por que Schopenhauer disse que, aparentemente, a humanidade estava fadada a oscilar eternamente entre os dois extremos de angústia e tédio.

É concreto que atualmente o tédio está causando e certamente trazendo aos psiquiatras mais problemas de que o faz a angústia. E estes problemas estão se tornando cada vez mais agudos, uma vez que o crescente processo de automação provavelmente conduzirá a um aumento enorme nas horas de lazer do trabalhador médio. Lastimável é que muitos deles não saberão o que fazer com seu tempo livre.

Pensemos, por exemplo, na "neurose dominical", aquela espécie de depressão que acomete pessoas que se dão conta da falta de conteúdo de suas vidas quando passa o corre-corre da semana atarefada e o vazio dentro delas se torna manifesto.

Não são poucos os casos de suicídio que podem ser atribuídos a este vazio existencial.

Fenômenos tão difundidos como depressão, agressão e vício não podem ser entendidos se não reconhecermos o vazio existencial subjacente a eles. O mesmo é válido também para crises de aposentados e idosos.

Existem ainda diversas máscaras e disfarces sob os quais transparece o vazio existencial. Às vezes a vontade de sentido frustrada é vicariamente compensada por uma vontade de poder, incluindo a sua mais primitiva forma, que é a vontade de dinheiro.

Em outros casos, o lugar da vontade de sentido frustrada é tomado pela vontade de prazer. É por isso que muitas vezes a frustração existencial acaba em compensação sexual. Podemos observar nestes casos que a libido sexual assume proporções descabidas no vácuo existencial.

Viktor Frankl




Como perdoar?

Não sei se deve perdoar sempre. 

Como perdoar o torturador? 

Como perdoar o adulto que espanca uma criança? 

Como perdoar a inquisição, os campos de concentração, a bomba atômica, os homens públicos que se enriquecem às custas do dinheiro do povo que sofre e morre? 

Quem perdoa tudo é porque não se importa com nada.

Rubem Alves




 

Como nossas avós

Caso você não tenha pensado nisso:

Sua avó usou minissaia muito curta, calças finas, botas altas, calças US top desbotadas e sem sutiã.

Ela ouviu Led Zeppelin, The Beatles, Janis Joplin e Rolling Stones, Elvis Presley, Roy Orbison, Demis Roussos e muitos outro de sua época.

Andou em vespas, lambretas ou carros rápidos, sem cinto de segurança e sem a hipocrisia do politicamente correto.

Ela fumou cigarro e até uma ervazinha...

Ela bebeu gim-tônica, uísque, caipirinha, cerveja e tudo mais que surgiu no meio da noite.

Muitas vezes ela chegou em casa às quatro da manhã e saiu para trabalhar as sete horas...

Ao invés de passar o dia dormindo de porre ou babando no sofá como você.
Saiba que você com seus moletons e dietas estranhas nunca será tão legal quanto a sua avó.

Desculpe-me, mas alguém tinha que dizer!



terça-feira, dezembro 20, 2022

Charles Manson e suas ideias

Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. 

Eram homens e mulheres de famílias ricas que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que, por isso, passaram a morar nas ruas da Califórnia.

Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.

Em 1966, aos 32, podendo finalmente ser libertado, quis recusar. Tinha passado mais da metade da sua vida em instituições e disse que não saberia viver lá fora.

Charles saiu, teve contato com hippies e começou a arregimentar seguidores. Muitos eram meninas bem jovens e perturbadas emocionalmente. Além disso, usava de drogas como o LSD para influenciá-las.

O guru Charles Manson pregava o abandono das "prisões mentais" engendradas pelo capitalismo. Conta-se que a "Família" acabou por se aproximar das ciências ocultas, como a "Ordem Circe do Cachorro Sanguinário".

No ano de 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. O grupo acabou conhecendo Dennis Wilson, do grupo Beach Boys. Tentaram explorá-lo, mas ele, depois, se livrou de Manson. Em 1968, foram parar no rancho. Sobreviviam não só de roubar, mas também de procurar resto de comida em restaurantes.

Charles ainda tentava fazer um filme ou gravar um disco. Um produtor, Melcher, recusou fazer o que, na cabeça de Charles, era um fato consumado: gravar e lançar o artista Charles.

Charles dizia acreditar que iria acontecer uma grande guerra racial, onde os negros venceriam, mas encontrar-se-iam perdidos, porque eram incapazes de dominar. Nesse ano, os Beatles lançaram The Beatles, que ficou conhecido como Álbum Branco.

O disco trazia canções como “Revolution” e “Helter Skelter”. Era o "sinal" para Manson e sua família. A guerra deveria começar com crimes que deixassem os brancos realmente enfurecidos contra os negros.

Charles e sua "família" escapariam escondendo-se no deserto. Charles havia entendido, em um livro religioso, que havia no deserto, uma entrada para uma cidade de ouro. Após o fim da guerra, a Família Manson retornaria e assumiria o comando da situação. Charles era o "quinto anjo" (os outros quatro seriam os integrantes dos Beatles).

Como os negros não iniciaram a guerra na data em que Charles achou que começaria, ele percebeu que teria que ensinar. Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson.

Eram homens e mulheres de famílias ricas que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que, por isso, passaram a morar nas ruas da Califórnia.

Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.

Em 1966, aos 32, podendo finalmente ser libertado, quis recusar. Tinha passado mais da metade da sua vida em instituições e disse que não saberia viver lá fora.

Charles saiu, teve contato com hippies e começou a arregimentar seguidores. Muitos eram meninas bem jovens e perturbadas emocionalmente. Além disso, usava de drogas como o LSD para influenciá-las.

O guru Charles Manson pregava o abandono das "prisões mentais" engendradas pelo capitalismo. Conta-se que a "Família" acabou por se aproximar das ciências ocultas, como a "Ordem Circe do Cachorro Sanguinário".

No ano de 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. O grupo acabou conhecendo Dennis Wilson, do grupo Beach Boys.

Tentaram explorá-lo, mas ele, depois, se livrou de Manson. Em 1968, foram parar no rancho. Sobreviviam não só de roubar, mas também de procurar resto de comida em restaurantes. 

Charles ainda tentava fazer um filme ou gravar um disco. Um produtor, Melcher, recusou fazer o que, na cabeça de Charles, era um fato consumado: gravar e lançar o artista Charles.

Charles dizia acreditar que iria acontecer uma grande guerra racial, onde os negros venceriam, mas encontrar-se-iam perdidos, porque eram incapazes de dominar. Nesse ano, os Beatles lançaram The Beatles, que ficou conhecido como Álbum Branco.

O disco trazia canções como “Revolution” e “Helter Skelter”. Era o "sinal" para Manson e sua família. A guerra deveria começar com crimes que deixassem os brancos realmente enfurecidos contra os negros. Charles e sua "família" escapariam escondendo-se no deserto.

Charles havia entendido, em um livro religioso, que havia no deserto, uma entrada para uma cidade de ouro. 

Após o fim da guerra, a Família Manson retornaria e assumiria o comando da situação. Charles era o "quinto anjo" (os outros quatro seriam os integrantes dos Beatles).

Como os negros não iniciaram a guerra na data em que Charles achou que começaria, ele percebeu que teria que ensinar a eles o que fazer.

Charles Manson um bandido sanguinário que apodreceu na cadeia, saindo somente para morrer em um hospital. 

Não pagou pelos crimes, mas aliviou um pouco a tristeza dos familiares das vítimas.



O Crime

Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive 10050 em Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal.

As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas, foi escrito Pigs ("porcos" em inglês).

Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa foram "Helter Skelter", "Death to pigs" ("morte aos porcos") e "Rise" ("ascensão"), referências as músicas dos Beatles Piggies, e Helter Skelter. 

Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.

Segundo o promotor do caso, Vincent Bugliosi, os assassinatos tinham sido planejados por Charles Manson, apesar de ele não estar presente em nenhum dos dois casos. Bugliosi elaborou uma teoria chamada "Helter Skelter".

Segundo essa teoria, o objetivo dos assassinatos seria começar uma guerra que, segundo Manson, seria a maior já travada na Terra e seria denominada "Helter Skelter". 

O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles em que, segundo o promotor, havia uma enorme quantidade de mensagens subliminares que teriam influenciado as ideias de Manson.

Seria uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados pelos negros. Nessa teoria, o assassinato dos famosos de Hollywood levaria a uma breve acusação de algum negro, fazendo os confrontos explodirem logo.

Bugliosi afirmou que, durante essa guerra (Manson e sua "Família" eram todos brancos), planejavam esconder-se em um poço, supostamente denominado por Manson como "poço sem fundo", em algum lugar no Deserto da Califórnia, assim que a suposta guerra começasse. Após os conflitos, Manson e sua "Família" voltariam do deserto. 



Condenação e Morte de Manson

Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com Tex Watson, Susan Atkins, Patrícia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Manson alegou não ter participação em nenhum deles.

Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi convenceu o júri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua "Família" de "rejeitados pela sociedade".

A promotoria se referiu a ele como "o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Manson tinha direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre compareceu às audiências e, quando estava presente, costumava ofender os oficiais da audiência e fazer piadas sobre a formalidade do processo.

Ele permaneceu encarcerado na Penitenciária Estadual de Corcoran, na Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontrava cumprindo prisão perpétua Sirhan Sirhan, assassino do senador Robert Kennedy. Na audiência, no dia 11 de abril de 2012, Manson não esteve presente.

Nela, as autoridades concluíram que o criminoso era ainda muito perigoso para obter a liberdade condicional e deram um novo prazo para a revisão de seu caso. A próxima revisão aconteceria em 2017, quando Manson teria 83 anos.

Na prisão de Corcoran, ele viveu de maneira quase solitária, tendo contato com um máximo de 15 presos, assassinos ligados a casos de impacto na opinião pública e sequestradores.

 Uma de suas únicas visitas constantes era "Star", uma jovem do Mississipi assim batizada por ele – que, no passado, também batizou suas seguidoras Sandra Good como "Blue", Lynette Fromme como "Squeaky" e Susan Atkins como "Sexy Sadie" – e que se tornou sua fã depois de ler alguns escritos de Manson sobre proteção ao meio ambiente.

A cada trimestre, Manson tinha direito a uma cesta de presentes levada por "Star", que mantém um site na Internet em seu apoio. Em 2011, Manson foi flagrado pela guarda com uma "arma fabricada por presidiário' – no caso, uma haste de óculos afiada – foi colocado em cela solitária por dois meses.

Em novembro de 2014, aos 80 anos, Manson recebeu, da Justiça da Califórnia, permissão para se casar na prisão com sua noiva. Porém, desistiu do casamento em fevereiro de 2015 após descobrir que sua noiva, Elaine Burton, 53 anos mais jovem, planejava expor seu cadáver em uma redoma de vidro após sua morte. 

Elaine o visitou durante vários anos na prisão e ainda manteve, na Internet, vários blogs onde defendia sua inocência.

Morte

Charles Manson morreu de causas naturais no dia 19 de novembro de 2017, uma semana após seu aniversário de 83 anos, em um hospital de Bakersfield, na Califórnia, depois de quatro dias internado.