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sábado, agosto 05, 2023

Acenda a luz sempre


 

Acenda a luz sempre - Ontem visitei um amigo meu, que é cego. E porque era de noite ele fez algo que me ensinou uma lição. Ao entrar na casa, ele ligou a luz. E eu perguntei-lhe "por que acendeste a luz e ainda não consegues ver?"

Ele riu por muito tempo, desligou a luz e foi para a cozinha. Depois de pouco tempo ele veio com um bule de chá e ovos, colocou-os perfeitamente bem na mesa e acendeu a luz novamente.

O que ele disse me fez derramar lágrimas porque ele me disse: - “senhor não acendi a luz por meu próprio bem ou porque precisava dela, fi-lo por ti porque precisavas já que não és cego como eu”.

Então ele perguntou-me: “senhor, quantas vezes desligou a luz para outras pessoas e lhes negou a oportunidade de ver luz só porque você mesmo não precisa dela?"

Pensei nisso tão profundamente, e agora faço-te a mesma pergunta hoje. Quantas vezes apagaram as suas luzes e negaram aos outros uma oportunidade de ver a luz enquanto eles estão na escuridão?

Porque é que gasta milhões as vezes mais enquanto o filho do teu irmão anda descalço?

Porque é que colocas roupas que não usas no armário enquanto alguém lá fora está quase ficando nu?

Por que a comida apodrece na sua casa enquanto há alguém lá fora dormindo com fome?

Porque é que vais ver uma oportunidade de negócio e escondê-la sem partilhar com os teus amigos quando sabes que não a vais utilizar?

Porque é que estarás em posição de ajudar alguém a obter uma promoção ou um novo emprego e você nega porque a pessoa não é da tua família, tribo ou religião?

Porque é que vais difamar o teu irmão ou irmã só porque não queres que alguém os ajude? Cada uma das perguntas acima é equivalente a desligar "Off The Light"

Estas são as coisas que devemos estar atentos enquanto seres humanos. Essa é a verdadeira religião, ajudar os necessitados e estar lá para quem não tem voz. Por favor, ligue as luzes que você desligou!

Eu derramo lágrimas.

A/D

Tristeza!



Quando a tristeza vier ao seu encontro, deixe sair dos olhos uma lágrima, da boca um sorriso e do coração uma esperança, pois não são covardes os que choram por amor, mas sim aqueles que não amam com medo de chorar.

A/D

Tristeza é uma emoção e um sentimento muito típico dos seres humanos, caracterizado pela falta da alegria, ânimo, disposição e outras emoções de insatisfação.

A tristeza pode-se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde a tristeza passageira, que normalmente dura alguns minutos ou horas, à tristeza profunda, que pode persistir por vários dias ou semanas, além de ser um sinal de problemas mais complexos, como a depressão.

Tristeza é um estado afetivo duradouro caracterizado por um sentimento de insatisfação e acompanhado de uma desvalorização da existência e do real.

A tristeza é uma das "oito emoções básicas" descritas por Paul Ekman, junto com felicidade, raiva, surpresa, medo, nojo e desprezo.

Vários podem ser os motivos que desencadeiam sentimentos de tristeza, como uma desilusão amorosa, a perda de um emprego, a morte de um amigo ou familiar e outras situações que sejam encaradas de modo negativo pela pessoa, fazendo com que ela seja afetada psicologicamente.

Entre os principais sintomas da tristeza, está o desânimo, a falta de vontade de desempenhar tarefas rotineiras e de conviver socialmente.

Em Baruch Espinoza, a tristeza é definida justamente como o ato no qual nossa potência de agir é diminuída ou contrariada.

Na Infância

A tristeza é uma experiência comum na infância, e reconhecer tais emoções pode tornar mais fácil para as famílias enfrentar problemas emocionais mais graves, embora algumas famílias possam ter uma regra (consciente ou inconsciente) de que a tristeza não é "permitida". Robin Skynner sugeriu que isso pode causar problemas porque, com a tristeza "desativada", ficamos um pouco superficiais e maníacos.

A tristeza é parte do processo normal da criança de se separar de uma simbiose precoce com a mãe e se tornar mais independente. Toda vez que uma criança se separa um pouco mais, ele ou ela terá que lidar com uma pequena perda.

Se a mãe não pode permitir o sofrimento menor envolvido, a criança nunca aprenderá a lidar com a tristeza por si mesma. O pediatra T. Berry Brazelton argumenta que estimular muito a criança para que supere uma tristeza, desvaloriza a emoção para elas; e Selma Fraiberg sugere que é importante respeitar o direito da criança em experimentar uma perda completa e profundamente.

Margaret Mahler viu a capacidade de sentir a tristeza como uma conquista emocional, ao contrário, por exemplo, de afastar-se através de hiperatividade inquieta.

O Lado Positivo da Tristeza

É possível constatar que até meados do século XIX a maioria das emoções eram considerados não muito relevantes para os seres humanos tendo seus atributos sendo validados como sintomas de um "mau julgamento".

Entretanto, com o passar do tempo maiores estudos foram feitos para uma análise mais aprofundada sobre as emoções, podendo ser mencionado os realizados pelo naturalista Charles Darwin na sua obra "A expressão das emoções nos homens e nos animais” além de, sobretudo, no movimento literário chamado de Naturalismo, onde o mecanismo de zoomorfização era constantemente empregado para entoar a ideia de que o ser humano era uma criatura movida pelos seus instintos, sendo necessário estudar essas sensações para entender seu comportamento.

De certo modo ainda é comum no mundo contemporâneo uma reação de acobertamento de emoções negativas dos indivíduos (Exemplo: Da tristeza) para com a sociedade ou consigo mesmo.

Mesmo assim é constatado que existem benefícios das emoções negativas (Tristeza entre estas) sendo válido mencionar a da melhora de conteúdos absorvidos, sejam eles visuais, auditivos táteis entre outras coisas.

Além da uma melhora na capacidade de manter a mente humana focada, o que resulta em comportamentos sociais mais eficazes, como menores chances de ser enganado e redução de erros de julgamentos.

A própria resposta fisiológica do choro apresenta uma função de melhora do humor geral da pessoa ajudando com situações dolorosas sem contar o fato de induzir um equilíbrio hormonal no indivíduo.

Eu creio...



Dos medos nascem as coragens. Os sonhos anunciam outra realidade possível, e os delírios, outra razão. Somos o que fazemos para transformar o que somos. A identidade não é uma peça de museu, quietinha na vitrine, mas sempre assombrosa síntese das contradições nossas de cada dia. Nessa fé, fugitiva, eu creio.

(Eduardo Galeano)

Crenças são estados mentais em que se assume que algo é verdadeiro ou provável. Elas são expressas linguisticamente por meio de afirmações.

Há discordância sobre quais são as características essenciais das crenças: os representacionalistas identificam crenças com atitudes proposicionais em relação a representações, enquanto os funcionalistas veem seu papel causal como essencial e os interpretacionistas se concentram na dependência da interpretação de outra pessoa.

O conceito de crença se aplica a diferentes tipos de atitudes mentais, que podem ser classificadas usando algumas distinções básicas. As crenças ocorrentes são conscientes ou causalmente ativas de outra maneira, enquanto as crenças deposicionais estão atualmente inativas.

As crenças plenas implicam a aceitação sem reservas de que algo é verdadeiro, enquanto as crenças parciais incluem um certo grau de certeza com respeito à probabilidade. Em seu significado principal, crença é considerada como crença-de-que, ou seja, como uma atitude mental em relação a uma proposição ou um estado de coisas.

Isto contrasta com o uso como crença-em que geralmente se refere à confiança em uma pessoa ou a uma atitude em relação à existência de algo. Este sentido desempenha um papel central na crença religiosa com respeito à crença em Deus.

Há várias teorias sobre como o conteúdo de uma crença depende do conteúdo de outras crenças mantidas pela mesma pessoa. Os atomistas negam tais relações de dependência, os molecularistas as restringem a crenças intimamente relacionadas, enquanto os holistas sustentam que elas podem existir entre quaisquer crenças.

Os externalistas assumem que as crenças de uma pessoa dependem de sua relação com os arredores, enquanto os internalistas sustentam que são determinadas apenas pelo que ocorre na cabeça dessa pessoa.

As crenças desempenham um papel central na epistemologia, onde o conhecimento tem sido tradicionalmente definido como crença verdadeira justificada.

Concepções

Várias concepções das características essenciais das crenças foram propostas, mas não há consenso sobre qual é a correta. O representacionalíssimo é a posição tradicionalmente dominante.

Em sua forma mais comum, sustenta que as crenças são atitudes mentais em relação a representações, que são geralmente identificadas com proposições. Estas atitudes fazem parte da constituição interna da mente que mantém a atitude.

Esta visão contrasta com o funcionalismo, que define as crenças não em termos da constituição interna da mente, mas em termos da função ou do papel causal desempenhado pelas crenças.

Segundo o disposicionalismo, as crenças são identificadas com disposições para se comportar de certas maneiras. Esta visão pode ser vista como uma forma de funcionalismo, que define crenças em termos do comportamento que tendem a causar.

O interpretacionismo constitui outra concepção, que ganhou popularidade na filosofia contemporânea. Sustenta que as crenças de uma entidade são, em certo sentido, dependentes ou relativas à interpretação que outra pessoa faz dessa entidade.

O representacionalismo tende a ser associado a um dualismo mente-corpo. As considerações naturalistas contra este dualismo estão entre as motivações para escolher uma das concepções alternativas. 

sexta-feira, agosto 04, 2023

Alexander Fleming - O Inventor da Penicilina


 

Alexander Fleming - O Inventor da Penicilina - Autor de diversos trabalhos sobre bacteriologia, imunologia e quimioterapia, notabilizou-se como o descobridor da proteina antimicrobiana lisozima, em 1923, e da penicilina, obtida a partir do fungo Penicillium notatum, em 1928, pela qual foi laureado Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945, juntamente com Howard Florey e Ernest Boris Chain.

Alexander Fleming nasceu à 06 de agosto de 1881 na cidade de Lochfield, sudoeste da Escócia.

“Não inventei a penicilina”, disse Alexander Fleming sobre o medicamento que lhe rendeu o Prêmio Nobel e revolucionou a medicina. "A natureza é que a fez.

Eu só a descobri por acaso". Alec, como todos o chamavam, era o sétimo de oito filhos e ficou órfão de pai aos sete anos. Ele viveu numa fazenda até os 16 anos.

Em 1895, seu irmão Tom, oculista, levou para Londres os irmãos John, que aprendeu a fazer lentes, e os mais novos Robert e Alec, para estudar na Escola Politécnica.

Na capital inglesa, Alec também trabalhou numa agência de navegação até ingressar, em outubro de 1901, na Escola Médica do Hospital de Saint Mary.

Após a formatura, Fleming entrou na equipe de Almroth Wright, um dos pioneiros da vacinação. Ele gostaria de ter sido cirurgião, mas apaixonou-se pela pesquisa da equipe de Wright.

Seu primeiro grande feito foi simplificar o teste da sífilis, que era uma das grandes epidemias da época.

Com a Primeira Guerra Mundial, num hospital na França, desenvolveu técnicas que melhoraram o tratamento de feridas infectadas.

Numa das suas curtas licenças, em 1915, casou-se em Londres com Sally McElroy. Após a guerra, seu irmão John casou-se com a gêmea de Sally, Elisabeth.

Em 1921, Fleming descobriu as lisozimas, parte importante do sistema imunológico, que foram seu principal objeto de estudo até uma manhã de setembro de 1928, quando viu uma cultura de estafilococos sendo destruída por um fungo que aparecera por acaso.

Isolou a substância que dissolvia as bactérias sem atacar o organismo humano e desenvolveu a penicilina, o primeiro antibiótico.

Tornou-se um colecionador fanático de fungos, revirando casas dos amigos e cozinhas atrás de um outro bolor com efeito antibiótico.

Apesar do empenho, a penicilina era única. Paralelamente, uma equipe de Oxford, chefiada por Howard Florey e Ernst Chain, desenvolveu o medicamento que causou furor ao ser usado em pacientes a partir de 1942.

Fleming se tornou um herói popular e recebeu diversos prêmios, porém, a felicidade desses anos terminou com a morte de sua mulher em 28 de Outubro de 1949.

Alec fechou-se no laboratório e apenas o trabalho o distraía. Até que uma jovem cientista grega, Amalia Voureka, passou a ser a sua companheira predileta de trabalho.

Eles se casaram em 1953. O cientista continuou a trabalhar e viajar até à sua morte, por infarto, aos 66 anos no dia 11 de março de 1955, em Londres, Inglaterra.

Fabula

Uma conhecida história conta que o pai de Winston Churchill custeou a educação de Fleming depois que o pai deste – um humilde lavrador – havia salvado Winston da morte num pântano.

Essa história é falsa. Segundo Kevin Brown, na biografia Penicillin Man: Alexander Fleming and the Antibiotic Revolution, o próprio Alexander Fleming, numa carta a seu amigo Andre Gratia, chamou essa história de “fábula fantasiosa”.

Também não foi ele quem salvou Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. Churchill foi salvo por Lord Moran, que usou sulfonamida (pois ele não tinha experiência com penicilina), quando Churchill adoeceu em Cartago, Tunísia, em 1943.

Os jornais Daily Telegraph e The Morning Post de 21 de dezembro de 1943 noticiaram que ele havia sido salvo com penicilina.

Na realidade, ele foi salvo com um recém-elaborado composto de sulfonamida, a Sulfapiridina, conhecida à época pelo código de pesquisa M&B693, descoberta e produzida por May & Baker Ltd - uma subsidiária do grupo francês Rhône-Poulenc.

Num programa de rádio pouco tempo depois, Churchill se referiu à nova droga como "essa admirável M&B".

É provável que a informação correta não tenha sido publicada nos jornais porque, como a sulfonamida havia sido uma descoberta do laboratório alemão Bayer e o Reino Unido estava em guerra com a Alemanha, pretendeu-se elevar o moral do Reino Unido associando a cura de Churchill à milagrosa penicilina. 




Pablo Picasso, Genial


 

Pablo Picasso, Genial - Durante a ocupação nazista de Paris, Pablo Picasso foi preso para ser "questionado" por um ramo especial da Gestapo que era responsável por lidar com intelectuais e artistas.

O oficial que confrontou Picasso, apesar de ser da Gestapo, era quase educado, falava bem francês e até parecia ter instrução. Uma raridade.

O oficial nazista ordenou a Picasso que se sentasse em frente à sua mesa e, em seguida, mostrou a ele uma foto do agora famosa "Guernica", a grande pintura que retrata a visão de Picasso do bombardeio nazista na cidade espanhola de mesmo nome durante a guerra civil espanhola.

Com essa expressão facial que denunciava tolerância para com um gênio reconhecido e raiva por uma má ação desse mesmo gênio, o nazista apontou para a foto e disse com voz severa:

“Picasso! Você fez isso?"

A resposta de Picasso foi digna de um Prêmio Nobel, um Pulizer e um Oscar...

Ele diz: “Não, vocês fizeram! Eu apenas pintei".

É por isso que admiro pessoas inteligentes e destemida. Essa resposta diante de um oficial Nazista da Gestapo, foi única e genial!




Desencontro



Desencontro -  “Existe também o estranho desencontro de ter o corpo num lugar e a alma em outro, de estar lá ou de ainda não estar aqui.”

(Rosa Lobato de Faria)

Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria, conhecida por Rosa Lobato de Faria foi uma atriz, escritora, romancista, poetisa, contista, dramaturga e guionista de novelas e séries portuguesa.

Atriz e escritora, Rosa Lobato de Faria nasceu em Lisboa, Santa Isabel, Portugal no dia 20 de abril de 1932 no seio de uma família originária da Índia Portuguesa, com raízes aristocratas.

Filha de Vera Corrêa Mendes de Bettencourt Rodrigues e de Joaquim Antônio de Lemos Lobato de Faria, capitão-de-mar-e-guerra do porto da Figueira da Foz e de Caminha.

Viveu em Entrecampos e estudou quatro anos (dos 13-17 anos) no Instituto de Odivelas, colégio para filhas de militares, e no Colégio Moderno. Estudou Filologia Germânica na Universidade de Coimbra.

Depois de ter sido dona de casa - enquanto casada com Antônio Sacchetti, pretendente ao título de Visconde da Granja - e empregada numa loja de eletrodomésticos, teve a sua primeira experiência como atriz por volta dos 40 anos, pela mão de Antônio Pedro Vasconcelos, que a levou a participar no filme Perdido por Cem... 1973.

Por volta dos 50 anos inicia um percurso regular na televisão – Nicolau Breyner leva-a para o elenco de Vila Faia 1982, a primeira novela portuguesa. Quase ao mesmo tempo voltou ao cinema, com Lauro Antônio, em Paisagem Sem Barcos (1983).

Na escrita, Rosa Lobato de Faria ganhou projeção como letrista de canções, depois de obter, já nos anos 90, um primeiro lugar no Festival RTP da Canção com Amor de Água Fresca (1992), interpretado por Dina. Mas, além de letrista, o seu nome apareceria como romancista, contista, dramaturga e guionista de novelas e séries.

Em finais dos anos 1980 colaborou na escrita do guião da sitcom Humor de Perdição, ao lado de Herman José e Miguel Esteves Cardoso (1987) - sitcom em que também participava como atriz.

A esta primeira experiência seguiram-se diversas séries e novelas, tais como Passarelle (1989), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).

Foi a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).

Foi também nos anos 1990 que surgiu como autora de romances - estreou-se com O Pranto de Lúcifer (1995), seguindo-se, a um ritmo de uma publicação por ano, os títulos Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camilla S. (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999) - galardoado com o Prêmio Máxima de Literatura em 2000 - A Trança de Inês (2001) e, subsequentemente, O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005).

Em coautoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. No conto publicou livros dedicados às crianças - A Erva MilagrosaAs quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores.

Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra poética reunida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do GatoSete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa.

Além da experiência na novela Vila Faia, Rosa Lobato de Faria integrou o elenco de diversas outras séries e novelas (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987) - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2004 – O Jogo, 2005 - Ninguém como Tu).

Vitimou-a uma anemia, aos 77 anos no dia 2 de fevereiro de 2010. Era viúva de Joaquim Aires de Figueiredo Magalhães (Porto, 5 de agosto de 1916 - Lisboa, Hospital dos Capuchinhos, 26 de novembro de 2008), editor literário, com quem casara civilmente a 14 de agosto de 1978 e de quem não teve filhos.

"Balão Azul", um texto inédito da escritora, foi lançado em março 2011 é o primeiro título da coleção Biblioteca Infantil Rosa Lobato de Faria.

A 8 de Junho de 2010 foi agraciada a título póstumo com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.




quinta-feira, agosto 03, 2023

Os Deuses devem estar loucos


 

Os Deuses devem estar loucos - Nǃxau ǂToma ou N!xau (grafia errada de Gǃkau; anteriormente Gcao Coma) nasceu em Tsumkwe no dia 16 de dezembro de 1944.

Foi camponês que desempenhou um papel de ator bosquímano da Namíbia, famoso pelo seu papel no filme de 1980, The Gods Must Be Crazy (Os Deuses Devem Estar Loucos) que teve enorme impacto e celebridade mundial.

Suas respectivas sequências, nos quais interpretou Xixo, um bosquímano do Kalahari. O ponto de exclamação no seu nome simboliza clique na sua língua nativa, lul’hoan. A fonética do seu nome completo, Gcao Coma, sugere que seja mesmo clique dental vocal.

Participou nas sequencias: The Gods Must Be Crazy II, Crazy Safari. Crazy Hong Kong e The Gods Must Be Funny in China.

No obituário que se publicou no The Namibian, o jornal escreveu que, "segundo a lenda", Nǃxau deixou que o salário que recebeu no filme fosse "levado pelo vento" porque não reconhecia o valor do dinheiro. 

O Internet Movie Data base (IMDb) relata que ele ganhou apenas umas centenas de dólares pelo trabalho em The Gods Must Be Crazy. Todavia, o IMDb também refere que à época da primeira sequência, tinha já bastante conhecimento de negociar a sua presença por mais de meio milhão de rands sul-africanos (cerca de 80.000 dólares).

Depois da sua carreira no cinema terminar, Nǃxau cultivou milho, banana e feijão e manteve algumas cabeças de gado.

Faleceu de tuberculose multirresistente, enquanto caçava pintadas. Foi sepultado em 12 de julho de 2003 em cerimónia fúnebre semi-tradicional em Tsumkwe, junto à sua segunda esposa.

Segundo o agente de N!xau, seu nome era na verdade G!xau, porém foi listado como N!xau por erro tipográfico quando o filme original foi feito.

Exploração

O ator principal de "Os Deuses devem estar loucos", N!xau Toma, só recebeu $300, apesar de o filme produzido em 1980 ter feito mais de $200 milhões.

Morreu como um pobre homem do mato miserável apesar de fazer milhões de dólares para outras pessoas.

Ele foi extremamente explorado na mesa de negociações. Na verdade, apenas lhe disseram o que foi negociado e ele aceitou com felicidade. Africanos sempre foram explorados.

O filme é basicamente sobre o conflito entre a nova ordem e a antiga época: As pessoas tribais da Namíbia num remoto deserto africano vivem uma vida feliz, mas é tudo despedaçado quando uma garrafa de Coca-Cola cai de um avião.

A confusão e o mito em torno do estranho objeto desorganizaram os homens do mato enquanto eles se esforçaram para desvendar o objeto misterioso.

Ele morreu a 5 de julho de 2003 aos 59 anos. Morreu como um homem pobre porque não só foi explorado como lhe faltava as habilidades necessárias para perceber que ele era explorado.

Sim, ele morreu pobre depois de fazer o papel principal num filme que rendeu mais de $200 milhões em receita. Onde mais acontece se não na África?

Povo sempre explorado em todos os sentidos por milhares de anos, como escravos, cobaias de laboratórios farmacêuticos e tudo que se possa imaginar.

Até em um filme que utilizam o talento de um homem simples que soube desempenhar seu papel com perfeição, não foi reconhecido, pois morreu miseravelmente pobre depois de ter gerado riquezas para seus exploradores.




A Cadeia da Informação



A Cadeia da Informação - Um exemplo de como as notícias/informações vão sendo repassadas e deturpadas gradativamente. 

De: Diretor-Presidente - Para: Gerente.

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área.

Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles.

Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um documentário sobre o cometa Halley.

De: Gerente - Para: Supervisor.

Por ordem do diretor-presidente, na sexta-feira, às 17:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica.

Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos com capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.

De: Supervisor - Para: Chefe de Produção.

A convite do nosso querido diretor, na sexta-feira às 17:00 horas, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança.

O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

De: Chefe de Produção - Para: Mestre.

Na sexta-feira, às 17:00 horas, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe.

Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

De: Mestre - Para: Funcionário.

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima sexta-feira, às 17:00 horas, pois o Manda-Chuva (o diretor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva".

Caso comece a chover mesmo, é para ir para o refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

E finalmente no quadro de avisos...

Na sexta-feira o presidente fará 78 anos, e liberou geral para a festa, às 17:00 horas no refeitório.

Vão estar lá Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo com chuva.