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sábado, outubro 29, 2022

Irena Sendler



 

Irena Sendler nasceu em Varsóvia no dia 15 de fevereiro de 1910, também conhecida como "O Anjo do Gueto de Varsóvia” foi uma ativista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial. 

Tendo contribuído para salvar mais de 2 500 vidas ao conseguir que várias famílias escondessem filhos de judeus no seio do seu lar e ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas confinadas no gueto, com risco da própria vida.

Em 1939, Irena era assistente social no Departamento de Bem Estar Social de Varsóvia, trabalhava com enfermeiras e organizava espaços de refeição comunitários da cidade com o objetivo de responder às necessidades das pessoas mais pobres.

Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de Davi como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não ficava satisfeita só por manter com vida as crianças.

Irena suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Foi condenada à morte.

Em 2007, foi apresentada como candidata para o prêmio Nobel da Paz pelo governo polaco.

Em 2008, a CBS produziu o filme The Courageous Heart of Irena Sendler, que mostra fatos mais importantes da vida de Irena. A intérprete de Sendler, Anna Paquin, foi indicada ao globo de Ouro de 2010.

Graças a ela, esses locais não só proporcionavam comida para órfãos, anciãos e pobre como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro. Ali trabalhou incansavelmente para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como católicas.

Irena pôs-se rapidamente em contato com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. 

Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos e eles lhe perguntavam:

"Podes prometer-me que o meu filho viverá?". Disse Irena, "O que poderia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto." A única certeza era a de que as crianças morreriam se permanecessem lá. 

Muitas mães e avós eram reticentes na entrega das crianças, algo absolutamente compreensível, mas que viria a se tornar fatal para elas. Algumas vezes, quando Irena ou as suas companheiras voltavam a visitar as famílias para tentar fazê-las mudar de opinião, verificavam que todos tinham sido levados para os campos da morte.

Ao longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto no Verão de 1942, conseguiu resgatar mais de 2 500 crianças por várias vias: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo o tipo de subterfúgios que servissem para os esconder. 

Sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, caixões... nas suas mãos qualquer elemento se transformava numa via de fuga.

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso não ficava satisfeita só por manter com vida as crianças. 

Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, as suas identidades, as suas histórias pessoais e as suas famílias. Criou então um arquivo no qual registrava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades.

Os nazis souberam dessas atividades e em 20 de outubro de 1943; Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada. 

Num colchão de palha encontrou uma pequena medalha de Jesus Misericordioso com a inscrição: "Jesus, em Vós confio", e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Foi condenada à morte. Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional".

Ao sair, gritou-lhe em polaco "Corra!". No dia seguinte Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados. Os membros da Żegota tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemães, e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Em 1944, durante a revolta de Varsóvia, colocou as suas listas em dois frascos de vidro e enterrou-os no jardim de uma vizinha para se assegurar de que chegariam às mãos indicadas se ela morresse. 

Ao acabar a guerra, Irena desenterrou-os e entregou as notas ao doutor Adolfo Berman, o primeiro presidente do comité de salvação dos judeus sobreviventes. Lamentavelmente, a maior parte das famílias das crianças tinha sido morta nos campos de extermínio nazis.

De início, as crianças que não tinham família adotiva foram cuidadas em diferentes orfanatos e, pouco a pouco, foram enviadas para a Palestina.

As crianças só conheciam Irena pelo seu código "Jolanta". Mas anos depois, quando a sua fotografia saiu num jornal depois de ser premiada pelas suas ações humanitárias durante a guerra, um homem para ela e disse-lhe:

"Lembro-me do seu rosto. Foi você que me tirou do gueto."

E assim começou a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.

Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalém outorgou-lhe o título de Justa entre as Nações e nomeou-a cidadã honorária de Israel.

Em novembro de 2003 o presidente da República Aleksander Kwasniewski, concedeu-lhe a mais alta distinção civil da Polónia: a Ordem da Água Branca. 

Irena foi acompanhada pelos seus familiares e por Elżbieta Ficowska, uma das crianças que salvou, que recordava como "a menina da colher de prata".

Irena morreu em Varsóvia, em 12 de maio de 2008, aos 98 anos. Ela estava internada em um hospital da capital polonesa havia um mês devido a uma pneumonia. Ela foi sepultada no cemitério Powązki.

Irena Sendler foi apresentada como candidata para o prêmio Nobel da Paz pelo governo polaco. Esta iniciativa foi do presidente Lech Kaczynski e contou com o apoio oficial do estado de Israel através do primeiro-ministro Ehud Olmert, e da Organização de Sobreviventes do Holocausto residentes em Israel.

As autoridades de Oswiecim (onde ficavam os campos de concentração de Auschwitz) expressaram o seu apoio a esta candidatura, já que consideraram que Irena Sendler era um dos últimos heróis vivos da sua geração, e que tinha demonstrado uma força, uma convicção e um valor extraordinários frente a um mal de uma natureza extraordinária. O prêmio, no entanto, foi dado a Al Gore pela sua defesa do meio-ambiente.

A Verdade

Hoje eu vou te contar uma verdade: a beleza é uma grande mentira.

Como bem disse a jornalista Naomi Wolf, o culto à juventude e à beleza da mulher é um mecanismo de controle social cuja intenção é a rejeição aos ideais feministas e à sua liberdade.

A opressão do belo, de ser bonito de acordo com os padrões, chega a ser quase uma tortura.

 Quando decidi deixar os meus cabelos naturais seguindo a minha natureza, a minha idade, muitos criticaram pelo simples fato de não acharem que envelhecer é algo bom, é algo bonito!

Assumir aquilo que a sociedade nos diz ser uma imperfeição nos liberta! A verdade nos liberta!

Gloria Pires


 

Oswald Pohl

Oswald Pohl nasceu no dia 30 de junho de 1892 na cidade alemã de Duisburg. Foi um oficial da Schutzsteffel (SS) nazista responsável pelo extermínio em massa de judeus em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, através do controle, administração e exploração econômica destes campos.

Após a graduação na escola secundária em 1912, Pohl se integrou à marinha alemã onde serviu durante na Primeira Guerra Mundial no Mar Báltico e na costa de Flandres. 

Ao fim da guerra, estudou comércio e direito, mas deixou a universidade para se integrar aos Freikorps, os Corpos Livres de voluntários armados que surgiram na Alemanha entre o fim da guerra e a formação do Reichswehr. 

Em Berlim, foi aceito na nova marinha do pós-guerra e transferido para a Polônia.

Em 1925 Pohl se tornou membro das SA, a tropa paramilitar do partido nazista, filiando-se ao partido no ano seguinte. 

Ele conheceu Heinrich Himmler em 1933 e tornou-se seu protegido, sendo nomeado chefe do departamento de administração do escritório do Reichsfuhrer, recebendo a patente de SS-Standartenfuhrer em 1934 e passando a se envolver com o planejamento e administração de campos de concentração.

A partir de 1935 Pohl começou a realizar as funções de supervisor dos campos e em 1939 tornou-se chefe dos principais departamentos nazistas ligados à construção, administração, exploração econômica e orçamento relativos a estes campos, decidindo pela distribuição de prisioneiros obrigados a trabalho forçado e seu “aluguel’ para outras atividades, como fez particularmente em Mauthausen, até 1944.

Foi promovido a SS-Obergruppenfuhrer e general das Waffen-SS em 1942 e dois anos depois se tornou chefe administrativo das próprias Waffen-SS.

No fim da guerra, Pohl fugiu e escondeu-se na Baviera e depois nos subúrbios de Bremen, onde foi encontrado e preso pelos britânicos em 27 de maio de 1946. 

No ano seguinte foi julgado por um tribunal militar americano e condenado à morte por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e assassinatos em massa cometidos em campos de concentração pela SS, dos quais tinha o comando administrativo geral.

Entretanto, não foi executado imediatamente, tendo a oportunidade de fazer vários apelos jurídicos e humanitários até à Igreja Católica, com quem se reconciliou após tê-la abandonado em 1935.

Após diversas revisões do processo e apelações negadas, Oswald Pohl foi finalmente enforcado na prisão de Landsberg em 7 de junho de 1951, insistindo sempre na sua inocência por ter sido "um simples funcionário" do Estado.



 

sexta-feira, outubro 28, 2022

Donna Summer - Ganhou cinco Grammy

Donna Summer - Ganhou cinco Grammy - A cantora Donna Summer morreu na manhã desta quinta-feira (17) após uma batalha contra o câncer. Conhecida como rainha da disco music, ela tinha 63 anos e estava na Flórida no momento de sua morte. .

De acordo com fontes do site, a cantora estava tentando manter a doença em segredo. No entanto, uma fonte teria dito que há duas semanas ela estava relativamente bem e que tinha planos de terminar o álbum no qual vinha trabalhando.

Donna ganhou cinco vezes o Grammy ao longo da carreira e fez muito sucesso nos anos 70 com hits como Last DanceHot Stuff e Bad Girls. Nos anos 80, continuou nas paradas, como músicas como She Works Hard for the Money e This Time I Know It's for Real.

A cantora e o produtor Giorgio Moroder definiram a dance music nos anos 70 e foram responsáveis pela entrada de artistas como Duran Duran e David Bowie no gênero. Com quase 40 anos de carreira, estima-se que ela tenha vendido mais de 130 milhões de discos e influenciado artistas como Madonna, Whitney Houston e Janet Jackson.

Antes da fama, ela cantou no coral de uma igreja em Dorchester, Massachusetts, onde nasceu. Nos anos 70, começou a carreira como backing vocal do trio Three Dog Night. Seu primeiro álbum solo foi lançado em 1974 e, depois dele, ela lançou um disco por ano até 1984, incluindo os aclamados Bad GirlsI'm A Rainbow e She Works Hard For Money.

Ao longo da carreira, lançou um total de 17 álbuns de estúdio, sendo o mais recente de 2008, Crayons, que ela promoveu com uma turnê mundial.

Donna Summer nasceu em Boston em 31 de dezembro de 1948 e morreu em 17 maio de 2012, em Manasota Key, em Englewood, na Flórida, vítima de câncer de pulmão. Segundo relatos de jornais do dia 18/05/2012 às 07:00 da manhã, Donna Summer foi diagnosticada com câncer de pulmão havia apenas 2 meses e apenas seu marido e suas três filhas sabiam da doença. 

Diagnosticada, Summer morreu após uma batalha contra a doença. Ela foi posteriormente chamada de "indiscutível rainha do boom Disco dos anos 70" e uma das cantoras femininas mais influentes do mundo. 

Seu trabalho com Moroder na canção "I Feel Love" foi descrito como "o começo da música eletrônica dance" pelo próprio Moroder. Foi sepultada no Harpeth Hills Memory Gardens Cemetery, Nashville, Tennessee nos Estados Unidos.

 




 

 

O Lenhador - Filme de Natureza Polêmica

O Lenhador - Filme de Natureza Polêmica- -The Woodsman, no Brasil O lenhador é um filme americano de 2004, estrelado por Kevin Bacon, Kyra Sedgwick, Mos Def, Eve e Benjamin Bratt.

Sinopse

Após cumprir doze anos de cadeia por abuso sexual de menores, Walter (Kevin Bacon) é solto. Abandonado pela família e amigos, exceto por seu cunhado Carlos (Benjamin Bratt), Walter é visitado somente por Lucas (Mos Def), seu agente da condicional.

Conseguindo um emprego em uma madeireira, ele conhece Vicki (Kyra Sedgwick), com quem acaba se envolvendo. Entretanto, apesar de sua nova companheira, Walter ainda precisa lidar contra seus demônios.

Morando próximo a uma escola primária, ele precisa lutar, constantemente, contra suas tentações, ao mesmo passo em que começa a desconfiar de que existe outro homem aliciando crianças por ali.

Repercussão

Aclamado pela crítica, O Lenhador recebeu indicações a vários prêmios, em diversos festivais de cinemas. Foi indicado ao Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance e aos prêmios de Melhor Ator Principal, para Bacon, no Independent Spirit Awerds e no Satellite Awards.

Em contrapartida, o filme foi lançado em apenas 84 salas de cinema nos Estados Unidos. Apesar de ter sido anunciado no Reino Unido por meses, o filme também teve um lançamento limitado nesse país, devido a sua natureza polêmica. Arrecadou cerca de US$ 1,5 milhão nos EUA e US$ 4,5 milhões em todo o mundo. 



Fé de bêbado!!

O sujeito está no maior porre na porta de um boteco e, de repente aparece uma procissão. Centenas de pessoas reunidas, carregando uma santa num andor toda decorada em verde e rosa.

O cachaceiro berra:

- Olha a Mangueira aí, geeeente!


Enfezado, o padre se vira pro bêbado e esbraveja: 

- Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé!

Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão.

E o bêbado: 

- Eu avisei... Mas, o padre é estressadinho!!!



quinta-feira, outubro 27, 2022

Saudades do tempo

Saudades do tempo que se tinha tempo. De quando o tempo não era inimigo. Quando as roupas descosturadas eram reparadas à mão e as brancas sujas colocadas pra quarar. Um dia todo pra lavar roupas! Não tinha problema.

Saudades de quando as frutas eram tiradas dos pés, que precisavam ser regadas e cuidadas.

E escalar mangueiras era nosso maior desafio.

De quando os encontros e sorrisos não precisavam ser registrados, e sobrava mais tempo para as conversas.

De quando as coisas não tinham que ter propósito ou lhe preparar pra vencer na vida. Jogar pedras na rua ou na água para ver quem joga mais longe, disputar corridas descalços na terra, descobrir formas nas nuvens...

Saudades de quando a única pressa era de comer logo para voltar para rua brincar. Do cheiro da comida no fogão à lenha, do almoço colocado de manhã bem cedo, para cozinhar devagar.

De como o natal demorava a chegar. Saudades da criança que achava que ia ser eterna, porque o tempo para ela, era amigo. Ele nunca iria se desfazer dela. Ele nunca iria sufocar.

Rachel Carvalho



 

As Massas

As massas nunca tiveram sede da verdade. Elas se afastam de evidências que não são do seu gosto, preferindo confiar no erro, se o erro os seduzir. Quem quer que possa lhes fornecer ilusões é facilmente seu senhor; quem tenta destruir suas ilusões é sempre sua vítima.

Essa é uma citação atribuída a Gustave Le Bon, um psicólogo social francês conhecido por seu estudo de multidões.

Em seu livro, “A Multidão: Um Estudo da Mente Popular”, Gustave faz um mergulho profundo nas características das multidões humanas e como, quando reunidas em grupos, as pessoas tendem a renunciar à deliberação consciente em favor da ação inconsciente da multidão.

O psicólogo Carl Jung, seguindo esta teoria, afirmou uma vez que: “Não é fome, nem terremotos, nem micróbios, nem câncer, mas o próprio homem que é o maior perigo do homem para o homem, pela simples razão de que não há proteção adequada contra epidemias psíquicas, que são infinitamente mais devastadoras do que as piores das naturais catástrofes.”

Você sabe o que diferencia o totalitarismo moderno dos estados totalitários anteriores?

A tecnologia.

Os meios para incitar o medo e manipular o pensamento das pessoas nunca foram mais eficientes ou eficazes do que são hoje, onde a TV, internet, smartphones e mídias sociais são todas nossas fontes de informação, o que tornou ainda mais fácil do que nunca controlar o fluxo dessas informações, especialmente nos casos em que problemas médicos e de saúde estão envolvidos, como a atual pandemia em que vivemos, onde jornalistas e políticos têm mais poder junto aos pacientes, do que os próprios médicos.

Os algoritmos são quem decide o que você vai receber como informação, pois filtram automaticamente todas as vozes da razão e do pensamento racional, substituindo-as por narrativas de medo.

O psicanalista Joost A.M. Meerloo, autor do livro "The rape of the mind" (O e$tupr0 da mente) foi taxativo: "Quem dita e formula as palavras e frases que usamos, quem é dono da imprensa e do rádio (e hoje podemos incluir a internet), é dono da mente.

Sem descanso, sem meditação, sem reflexão e sem conversa, os sentidos estão continuamente sobrecarregados de estímulos. O homem não aprende mais a questionar seu mundo. A tela (smartphone?) oferece respostas já feitas.

A confusão aumenta a suscetibilidade de uma queda nas ilusões do totalitarismo.

Por estas e outras, quanto mais lixo você consumir, mais os algoritmos vão lhe oferecer. Selecione o que você lê, ouve e assista, pois esta é ainda a única chance de ao menos tentar "enxergar fora da caixa", driblando os sistemas do totalitarismo do qual o mundo se tornou refém.

Vigie-se para não ser vigiado!

A/D



 

Negros

Negros não são descendentes de escravos como dizem os livros escolares.

Eles são descendentes de civilizações africanas, reinos poderosos e povos fortes.

Eles descendem de reis e rainhas, príncipes e princesas, são da linhagem de pessoas que desenvolveram a escrita, a astrologia, as ciências, daqueles que construíram as pirâmides.

Eles são frutos de um povo que desenvolveu as técnicas agrícolas e dominam a medicina primitiva.

Que conhecem os benefícios das plantas e sabem como ninguém tirar delas o poder da cura, da vida saudável.

Carlos Arruza


 

quarta-feira, outubro 26, 2022

Napoleão Bonaparte Apaixonado

"Acordo preenchido por pensamentos vossos. 

Vossa imagem, e os prazeres inebriantes da noite passada não dão descanso aos meus sentidos.

Doce e emocionante Joséphine, que estranho poder tendes sobre meu coração! 

Estás zangada comigo? Estás infeliz? Estás incomodada? 

Minha alma está quebrada de desgosto e meu amor por vós nega-me repouso. Mas como posso descansar, quando cedo à sensação que me esmaga o ser, quando bebo dos vossos lábios e do vosso coração uma chama entorpecente? Sim! Uma noite ensinou-me quão aquém da realidade fica vosso retrato! 

Começais ao meio dia: em três horas irei ver-vos novamente. Até lá mil beijos, mio dolce amore, mas não me devolvas nenhum porque me incendeiam a alma".

(Napoleão Bonaparte para Joséphine de Beauharnais, em 1795).


 

Márcia Cabrita - Atriz de Sai de Baixo

Márcia Cabrita - Atriz de Sai de Baixo - Márcia Martins Alves, mais conhecida como Márcia Cabrita nasceu em Niterói no dia 20 de janeiro de 1964, foi uma humorista e atriz brasileira.

Era a mais nova de duas irmãs, filha de imigrantes portugueses. Em 1992 estreou na TV no elenco de As Noivas de Copacabana. Em 1997, entrou para o elenco de Sai de Baixo interpretando a empregada Neide

Foi casada com o psicanalista Ricardo Parente de 2000 a 2004, com quem teve uma filha, Manuela. Em outubro de 2000 afastou-se do programa devido à gravidez, sendo substituída por Cláudia Rodrigues.

Retornou em 2001, participando da série Brava Gente e de telenovelas como Desejo de Mulher e Sete Pecados. Atuou também no Sitio do Pica-pau Amarelo, nos papéis de sobrinha do seu Elias (2003), como Estelita (2005) e Cacá (2006).

Em março de 2010, quando fazia a peça de teatro Tango, Bolero e Cha-cha-cha, foi diagnosticada com câncer de ovário, iniciando um tratamento contra a doença. Afastou-se do trabalho para submeter-se a uma cirurgia e depois de três dias retornou ao palco, sem precisar ser substituída.

Em 2013 participou na série Vai que Cola do canal Multishow, interpretando Elza, a mãe do protagonista Valdomiro, interpretado por Paulo Gustavo.

Em 2017, voltou à Globo para integrar o elenco da telenovela Novo Mundo como Narcisa Emilia O’Leary, esposa de José Bonifácio de Andrada e Silva, o "Patriarca da Independência". Inicialmente, iria interpretar a personagem Germana, mas, devido às complicações de sua doença, foi substituída nesse papel por Vivianne Pasmanter. 

Apesar da troca de papéis, a atriz precisou se afastar da trama para continuar o tratamento. Seu retorno estava confirmado para o último capítulo, o que não se concretizou.

Morte

A atriz morreu em 10 de novembro de 2017 aos 53 anos, no hospital em que estava internada no Rio de Janeiro, em decorrência do câncer de ovário que havia sido diagnosticado em 2010.



 

Varal de Amor

Vou pendurar umas palavras no varal, vou deixar o vento escolher qual fica bem pra eu vestir.
Se ele disser que é amor o que devo sentir, eu vou direto pra sua casa e insistir.
Se ele disser que é esquecimento minha roupa, eu vou rasgar e vou soprar pra ver se cai paixão.
Não guarda mágoa entre as palavras que me vestem, não falo nada que não sinta o coração.
Se por você é que ele bate e grita tanto, não vou mudar a minha escrita e viver o verbo ilusão.
É tão real essa vontade de estar em sua vida, que mesmo mudo escreveria em letras grandes como um grito, que o meu mundo sem você não tem razão.
Aceita logo essa palavra tão bonita. , e deixa logo que meu vocábulo espantar essa palavra solidão.
Amor: escrevo, penso, grito e visto, com a certeza de que o tanto de palavras que conheço jamais iguais ou melhor que ela me vestirá.
Se algum dia me despir dessa alegria, será pra fazer de você a palavra que vai cobrir meu coração.
 
Oziel Monteiro



terça-feira, outubro 25, 2022

Os amigos enrascados

Certo dia estava no mercado quando vi uma pessoa no corredor, reconheci-o, era um grande amigo da época da escola, que não o encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Zé Carlos, sua bichona! Quanto tempo!!!!

Estendi a mão para cumprimentá-lo. Zé Carlos me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

 - Você vai pra delegacia! – Disse um policial que costuma frequentar o mercado.

Sem entender nada perguntei: 

- Mas, o que foi que eu fiz?

 - HOMOFOBIA! – Disse o policial - bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.

Antes mesmo de eu me defender o Zé Carlos interferiu tentando argumentar: 

- Que é isso Sr. policial, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!

 - Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

 - Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Zé Carlos:

- Então você está detido também.

Foi então, minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! – Disse o policial - Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.

 Zé Carlos ficou desesperado:  

- Que é isso seu policial! Somos amigos de infância! Tem amigos que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes pra fazer um churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!

Nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Zé Carlos algemado já chegou falando:  

- Que porra é essa negão, o que tu aprontaste aí?

E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.

“Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!”