Assim era a Pirâmide de
Quéfren em sua inauguração e depois, como está atualmente.
A Pirâmide de Quéfren - As pirâmides eram
revestidas com blocos de calcário, vindo da região egípcia de Tora, a 129 km de
Gizé. O revestimento refletia a luz do sol, além de seu topo ser coberto em
ouro, tornando-a visível de grandes distâncias.
O revestimento de calcário
foi removido durante a Idade Média, se deteriorando com a ação de terremotos.
Ao longo da história, todas as pirâmides foram saqueadas, tanto sua estrutura
interna quando externa.
Para os egípcios, a
pirâmide representava os raios de Sol, brilhando em direção à Terra.
Acreditava-se que, enterrando o faraó em uma pirâmide, ele se elevaria e se
juntaria ao Sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
A Pirâmide da foto,
Quéfren, é a 2º maior das 3 pirâmides do Complexo de Gizé, inicialmente com 143
metros de altura, mas hoje com 136, apenas 2 metros menor que a maior pirâmide
do complexo.
O faraó Quéfren era filho
de Quéops e o 4º rei da Quarta Dinastia, ordenando que sua pirâmide fosse
construída ao lado da de seu pai.
Aproximadamente 2,3 milhões
de blocos de pedra foram cortados, transportados e montados para criar a
estrutura de 5,75 milhões de toneladas.
Por serem construções com 4
milênios e meio de idade, a exata maneira como as pirâmides foram construídas
ainda não foi descoberta, contudo a maneira mais provável é de que os egípcios
construíam um aterro ao lado da pirâmide para transportar e esculpir os
materiais.
O aterro era aumentado em
altura à medida que a pirâmide era construída, transportando os materiais por
meio de trenós, rolos e alavancas.
No final de década de 80 e
90, escavações das pirâmides revelaram distritos operários que incluíam
padarias, áreas de armazenamento, oficinas e os pequenos túmulos de
trabalhadores e artesãos.
Os túmulos do complexo
variam de simples cúpulas de tijolos a monumentos de pedra mais elaborados.
Segundo o antigo
historiador grego Heródoto, a Grande Pirâmide (Quéops) levou 20 anos para ser
construída e exigiu o trabalho de 100 mil homens. Boa parte deles trabalhava
sazonalmente quando o rio Nilo estava inundado e não havia trabalho nos campos.