Propaganda

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

sábado, outubro 01, 2022

Mauricio do Valle - Grandes Papéis no Cinema e na TV

Mauricio do Valle - Grandes Papéis no Cinema e na TV - Maurício do Valle nasceu no Rio de Janeiro em 01 de março de 1928 – faleceu também no Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1994foi um ator brasileiro.

Foi para o cinema no início da década de 50 através de um anúncio de jornal solicitando extras para o filme Tudo Azul de Moacyr Fenelon.

Na televisão seu primeiro papel foi em um teleteatro ao lado de Fernanda Montenegro no final da década de 50. Maurício do Valle vivia o galã Armand Durval em A Dama das Camélias.

Ficou famoso internacionalmente pelo seu papel de Antônio das Mortes, o caçador de cangaceiros dos filmes de Glauber Rocha, Deus e o Diabo na Terra do Sol e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro.

O tipo rústico e de gestos dramáticos que o fez famoso escondia na verdade, segundo o próprio ator, um homem que ele definia como um grande romântico.

Em novelas se destacou a partir de Meu Pedacinho de Chão de Benedito Ruy Barbosa com quem fez vários outros trabalhos na TV, como Cabocla em 1979 e Pé de Vento na Rede Bandeirantes em 1980.

Ainda na televisão atuou em clássicos como O Tempo e o Vento na antiga TV Excelsior, na novela A Última Testemunha, da TV Record, na novela Jerônimo da TV Tupi e na novela Rosa Baiana da TV Bandeirantes.

Na Rede Globo viveu o personagem Gigante no Sitio do Pica Pau Amarelo, atuou no seriado Carga Pesada, nos especiais Alice, O segredo da arte da palavra e Você Decide, viveu o personagem Martins na minissérie O Tempo e o Vento, atuou nas novelas Olhai os Lírios do Campo e Roque Santeiro onde viveu o Delegado Feijó na clássica novela de Dias Gomes.

Na Rede Manchete atuou nas minisséries A Rainha da Vida e Escrava Anastácia e nas novelas Kananga do Japão, Pantanal e A História de Ana Raio e Zé Trovão.

Foi um ator premiado no cinema, principalmente nas décadas de 60 e 70 quando realizou um filme atrás do outro, se tornando um dos atores mais presentes nas telas.

Em 2010 Maurício do Valle pode ser visto novamente no SBT na reprise da novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, na qual interpreta o simpático personagem Cabeção.

Também foi um famoso coadjuvante, quase sempre como um personagem malvado, no programa dos Trapalhões, assim como em alguns filmes do grupo, como Os Trapalhões e o Mágico de Oróz, onde atuou como o perverso Coronel Ferreira.

Atuou ainda em Chico Anysio Show na década de 80.

Seu último trabalho em novelas foi uma participação especial na novela Deus nos Acuda da Rede Globo em 1992, onde mais uma vez dava vida a um delegado de polícia contracenando com a personagem Dona Armênia vivida por Aracy Balabanian. Maurício do Valle ainda participou de um episódio do Você Decide e de um Caso Especial intitulado O Segredo da arte da palavra no ano de 1994.

Maurício do Valle morreu no Rio de Janeiro em 7 de outubro de 1994, vítima de diabetes e complicações cardíacas. 

Três meses antes de morrer, ele havia amputado uma perna devido a complicações vasculares e na madrugada do dia em que morreu amputou a outra. 

O irmão dele, o ator Sérgio Valle, disse que ao ter a perna amputada, Maurício "perdeu a vontade de viver". O corpo do ator foi sepultado no cemitério do Catumbi, Rio de Janeiro.




 

Pompeia


 

Pompeia foi uma cidade do Império Romano situada a 22 km da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia.

A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. A cidade manteve-se oculta por 1600 anos, até ser reencontrada por acaso em 1748.

Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção.

Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.

Classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO, juntamente com Herculano e Torre Annunziata, Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com aproximadamente 2 500 000 visitantes por ano.

As escavações arqueológicas estenderam-se ao nível da rua quando do evento vulcânico de 79; escavações aprofundadas em partes mais antigas de Pompeia e amostras de solo de perfurações em locais vizinhos expuseram camadas de um sedimento misto que sugere que a cidade fora atingida por eventos vulcânicos e sísmicos em outras ocasiões.

 Três placas de sedimento foram detectadas na cobertura de lava que repousava sobre a cidade e, misturado ao sedimento, arqueologistas encontraram amostras de osso animal, cacos de cerâmica e plantas.

Utilizando o método de datação por radiocarbono, foi descoberto que a camada mais antiga pertencia aos séculos VIII-VI a.C., data aproximada da fundação da cidade.

As outras duas camadas separam-se das demais por camadas de solo trabalhado ou pavimento romano, constituídas por volta dos séculos IV e II a.C... Especula-se que as camadas de sedimento misto tenham sido criadas por imensos deslizamentos, provocados provavelmente por chuva constante.

A cidade foi fundada por volta dos séculos VI e século VII a.C pelos oscos, um povo da Itália central, no local onde situava-se um importante cruzamento entre Cumas, Nola e Estábia. O local já havia sido utilizado anteriormente como porto seguro pelos marinheiros gregos e fenícios.

De acordo com Estrabão, Pompeia foi capturada pelos etruscos, e escavações recentes de fato mostraram a presença de inscrições etruscas e uma necrópole do século VI a.C. A cidade fora capturada pela primeira vez pela colônia grega de Cumas, aliada a Siracusa, entre 525 e 474 a.C.

No século V a.C., ela foi recapturada pelos sâmnios, juntamente com todas as outras cidades em torno de Campânia. Os novos governantes então impuseram seu estilo de arquitetura, ampliando a cidade.

Após as Guerras Samnitas, Pompeia foi forçada a aceitar o status de socium de Roma, mantendo, no entanto, autonomia linguística e administrativa. A cidade foi fortificada no século IV a.C., e durante a Segunda Guerra Púnica permaneceu fiel a Roma. Pompeia integrou a guerra que as cidades de Campânia empreenderam contra Roma, mas em 89 a.C. foi dominada por Sula.

Embora uma parte da Liga Social, liderada por Lúcio Cluêncio, tenha auxiliado na resistência aos romanos, Pompeia foi forçada a se render em 80 a.C. após a conquista de Nola, culminando com a tomada de terras pelos veteranos de Sula, enquanto aqueles contrários a Roma foram expulsos de suas casas.

Tornou-se uma colônia romana sob o nome Colônia Cornélia Venéria dos Pompeianos, transformando-se num importante corredor de bens que chegavam do mar e precisavam ser transportados a Roma ou ao sul da Itália através da vizinha via Ápia.

A produção de água, vinho e agricultura também se tornou aspecto importante da cidade. O abastecimento de água era feito por uma ramificação do Água Augusta, construído em 20 a.C. por Agripa; o canal principal abastecia diversas outras cidades grandes, e pôr fim a base naval de Miseno.

O castelo de Pompeia permaneceu bem conservado com o tempo, e inclui muitos detalhes da rede de distribuição e seus controles. A cidade escavada oferece uma amostra da vida romana no século I, congelada no momento em que foi sepultada pela erupção do Vesúvio em 79.

O fórum, os banhos, muitas casas, e algumas vilas nos arredores, como a Vila dos Mistérios, permaneceram incrivelmente bem preservadas. Pompeia era um lugar movimentado, e evidências demonstram diversos detalhes do cotidiano da cidade.

No chão de uma das casas, por exemplo, está a inscrição Salve, lucru (Bem-vindo, dinheiro), no local onde funcionava um comércio; jarras de vinho trazem um dos primeiros exemplos de trocadilho mercadológico, Vesuvino (combinando as palavras em latim para Vesúvio e vinho); e nas paredes, grafite mostram exemplos verdadeiros do latim de rua (o latim vulgar, um dialeto diferente do latim clássico ou literário).

Em 89 a.C., após a ocupação definitiva da cidade pelo general romano Lúcio Cornélio Sula, Pompeia foi finalmente anexada à República Romana. Nesta época, a cidade passou por um amplo processo de desenvolvimento infra estrutural, a maior parte concluída durante o período Agostiniano.

Da arquitetura do período destacam-se um anfiteatro, uma palestra com uma piscina central (usada para fins decorativos), um aqueduto que abastecia as aproximadamente 25 fontes de rua, pelo menos quatro banhos públicos, um grande número de domus e casas de comércio.

O anfiteatro, em particular, foi citado por estudiosos modernos como um exemplo de design sofisticado, especificamente no quesito de controle de multidões.

O aqueduto era ligado aos três encanamentos principais do castelo da água (em latim: Castellum Aquae), onde a água era coletada antes de ser distribuída à cidade.

O grande número de afrescos também ajudou a formar uma imagem da vida cotidiana na época, representando um enorme avanço na história da arte do mundo antigo, com a inclusão dos estilos pompeanos.

Alguns aspectos culturais eram marcadamente eróticos, incluindo a veneração ao falo. Uma expressiva coleção de objetos e afrescos eróticos foi reunida em Pompeia, mas, considerada obscena, permaneceu até 1967 escondida em um gabinete secreto do Museu Arqueológico nacional de Nápoles.

Na época da erupção, a cidade tinha aproximadamente 20 000 habitantes, estando localizada na região onde os romanos mantinham suas vilas de férias.

Os moradores já haviam se habituado a tremores de terra de pequena intensidade, mas, em 5 de fevereiro de 62, um grave sismo provocou danos consideráveis na baía e particularmente em Pompeia.

Acredita-se que o terremoto tenha atingido uma intensidade de 5 ou 6 na escala de Richter, provocando caos na cidade, então em festividades. Templos, casas e pontes foram destruídos, e as cidades vizinhas de Herculano e Nuceria foram também afetadas.

Não se sabe quantas pessoas deixaram Pompeia, mas um número expressivo mudou-se para outros territórios do Império Romano, enquanto as remanescentes deram início à árdua tarefa de superar os saques, fome e destruição, enquanto tentavam reconstruir a cidade.

Pesquisas recentes tentam estabelecer quais estruturas estavam sendo reconstruídas na época da erupção. Algumas das pinturas mais antigas e danificadas podem ter sido cobertas por novas, e instrumentos modernos são utilizados para desencobrir os afrescos ocultos.

Especula-se que a razão de as reformas persistirem dezessete anos depois do sismo foi o aumento da frequência de pequenos terremotos, que por sua vez levaram à erupção.

Claudio Cavalcante - Foi um Ator, Cantos e Político Brasileiro

Claudio Cavalcante - Foi um Ator, Cantos e Político Brasileiro - Cláudio Murillo Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro de 1940 e faleceu também no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 2013. Foi um ator, diretor de televisão, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político.

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradentes (ALERJ) e a Medalha General Zenobio da Costa (Exército Brasileiro), e é Comendador do Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador.

Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. 

Ambos eram vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de secretária municipal de janeiro de 2001 a fevereiro de 2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13 de dezembro de 1956, aos dezesseis anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Brito e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou em televisão fazendo teatro ao vivo.

Desde então nunca mais interrompendo suas atividades de ator, continuando a atuar em Teatro, Televisão e Cinema até pouco tempo antes do seu falecimento, tendo em seu currículo 41 peças, 39 telenovelas e 35 filmes. Um de seus trabalhos de mais destaque é o Dr. Alberto Rezende na novela A Viagem.

Como escritor tem cinco livros publicados dentre os quais três antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o long-play "Claudio Cavalcanti" em 1971.

Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro, pelo então PFL, atual DEM, com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais". Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos.

Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses.

Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas (vivissecção), recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a lei foi vetada pelo então prefeito, Cesar Maia.

Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

No entanto, ainda não se sabe por quê, a Assembleia empossou outro deputado menos votado. Ultimamente, aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da ALERJ, mandado esse que estaria em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.

Morreu no início da noite do dia 29 de setembro de 2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 22 de setembro, e no dia 24, havia passado por uma cirurgia por conta da falência de uma vértebra.

Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento. 

O corpo do ator foi velado no Cemitério Vertical Memorial do Carmo no Rio de Janeiro, com a presença de artistas como Cássia Kis, Magro, Graciliano Junior e Jayme Periard. A pedido do ator, seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas ao mar.




Josef Mengele



Josef MengeleO Anjo da Morte como era conhecido, foi um médico e oficial alemão da Schtzstaffel (SS) no Campo de Concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial. 

Nascido em Gunzburg, na Alemanha no dia 16 de março de 1911, foi um médico componente da equipe de médicos que faziam a triagem das vítimas a serem mortas nas câmaras de gás, além, de realizar experimentos humanos letais em prisioneiros e principalmente crianças.

Aqueles que chegavam ao Campo de Concentração e eram considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo, já os que eram considerados incapazes para o trabalho forçado, eram imediatamente mortos nas câmaras de gás.

Depois da guerra fugiu para América do Sul onde viveu o resto de sua vida sem ser capturado. Ele deixou Auschwitz no dia 17 de janeiro de 1945, antes da chegada das tropas do Exército Vermelho da União Soviética.

Mengele entrou no Partido Nazista em 1937 e na SS em 1938. Havia obtido um doutorado em antropologia e medicina pela Universidade de Munique e começou a carreira como pesquisador.

Foi designado como oficial médico do batalhão no início da Segunda Guerra Mundial e depois transferiu-se para o serviço de campo de concentração no começo de 1943, sendo designado para Auschwitz, onde viu a oportunidade de realizar suas pesquisas genéticas em seres humanos.

Focado principalmente em gêmeos, não havia de sua parte nenhum respeito pela saúde ou segurança das vítimas.

Sua fuga foi assistida pelos ex-integrantes da SS, que o ajudaram a fugir para a Argentina no mês de julho de 1949. Viveu inicialmente nos arredores de Buenos Aires.

No mesmo ano fugiu para o Paraguai e em seguida para o Brasil em 1960, enquanto era procurado pela Alemanha Ocidental, por Israel e pelos caçadores de nazistas, como SimonWiesenthal no desejo de leva-lo a julgamento.

Foram feitos vários pedidos de extradição pela Alemanha Ocidental e muitas operações clandestinas da agência israelense de inteligência, o Mossad, mesmo assim Mengele escapou da prisão.

Morreu no Brasil em 7 de fevereiro de 1979 de forma desconhecida, provavelmente em Graciosa, distrito de Paranavaí. Foi enterrado com nome falso e seus restos foram exumados e identificados através de um exame forense no ano de 1985.

Juventude e Educação

Mengele era a mais velha das três crianças de Karl e Walburga (Hupfauer). Seus irmãos mais novos eram Karl Jr e Alois.

O pai de Mengele foi fundador da empresa Karl Mengele & Sons, empresa produtora de máquinas agrícolas. Mengele ia bem na escola e desenvolveu um interesse por música, arte e esqui. 

Completou o ensino médio em abril de 1930 e passou a estudar medicina na Universidade de Frankfurt e filosofia na Universidade de Munique.

Munique era a sede do Partido Nazista. Em 1931, Mengele uniu-se ao Stahihelm, Bund der Frontsoldaten, uma organização paramilitar que foi absorvida ao Sturmabteilung nazista (Storm Detachment, SA) em 1934.

Em 1935, Mengele obteve um PhD em antropologia da Universidade de Munique. Em janeiro de 1937, no Instituto de Biologia Hereditária e de Higiene Racial em Frankfurt, tornou-se assistente do Dr. Otmar Freiherr von Verschuer, um cientista que conduzia pesquisas genéticas, com um interesse particular em gêmeos.

Como assistente de von Verschuer, Mengele focou nos fatores genéticos que resultavam em fissuras labiopalatais ou queixo fendilhado. Sua tese sobre o assunto lhe valeu um doutorado cum laude em medicina em 1938. 

Ambos os seus graus foram posteriormente rescindidos pelas universidades emissoras. Em uma carta de recomendação, von Verschuer elogiou a confiabilidade de Mengele e sua capacidade de apresentar verbalmente material complexo de forma clara. 

O autor estadunidense Robert Jay Lifton observa que as obras publicadas por Mengele não se desviaram muito do mainstream científico da época e provavelmente teriam sido vistas como esforços científicos válidos mesmo fora das fronteiras da Alemanha Nazista.

Em 28 de julho de 1939, Mengele casou-se com Irene Schönbein, que conheceu enquanto trabalhava como residente médico em Leipzig. Seu único filho, Rolf, nasceu em 1944.

O Dr. Otmar Freiherr von Verschuer, sem dúvida, foi quem inspirou involuntariamente, Josef Mengele na abominável pratica dos terríveis crimes cometidos nos campos de concentração com crianças e especialmente, crianças gêmeas.

Serviços Militar

A ideologia do nazismo reunia elementos de antissemitismo, higiene racial e eugenia e os combinou com pangermanismo e expansionismo territorial com o objetivo de obter mais espaço vital para o povo alemão. 

A Alemanha nazista tentou obter este novo território atacando a Polônia e a União Soviética, com a intenção de deportar ou matar os judeus e eslavos que ali viviam que eram vistos como sendo inferiores à “raça superior ariana”.

Mengele ingressou no Partido nazista em 1937 e no Schutzstaffel em 1938. Recebeu treinamento básico em 1938 com a infantaria de montanha e foi chamado para o serviço nas forças armadas alemãs em junho de 1940, alguns meses após o início da Segunda Guerra Mundial.

Logo se ofereceu para o serviço médico na Waffen-SS, o braço de combate da SS, onde serviu com o posto de segundo-tenente em um batalhão de reserva médica até novembro de 1940. Foi atribuído ao Posto Principal de Raça e Reassentamento da SS em Posen, avaliando os candidatos à germanização.

Em junho de 1941 Mengele foi afixado na Ucrânia, onde recebeu a Segunda Classe da Cruz de Ferro.

Em janeiro de 1942 se juntou à 5º Divisão Panzergrenadier SS Wiking como um oficial médico do batalhão. Ele resgatou dois soldados alemães de um tanque em chamas e foi premiado com a Primeira Classe da Cruz de Ferro, bem como pelo Distintivo de Ferro e a Medalha pelo Cuidado ao Povo Alemão.

Foi gravemente ferido em ação perto de Rostov-on-Don em meados de 1942 e foi declarado incapaz para o serviço militar ativo.

Após a recuperação foi transferido para o Escritório de Raça e Reassentamento em Berlim. Também retomou sua associação com von Verschuer, que estava no Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Genética Humana e Eugenia.

Mengele foi promovido a capitão em abril de 1943.

Josef Mengele em Auschwitz

No início de 1943, encorajado por von Verschuer, Mengele se candidatou à transferência para o serviço em campo de concentração, onde previu a oportunidade de realizar pesquisas genéticas sobre seres humanos. 

Seu pedido foi aceito e ele foi designado para o campo de concentração de Auschwitz. Foi nomeado pelo SS-Standortarzt Eduard Wirths, médico-chefe de Auschwitz, para o cargo de médico-chefe do Zigeunerfamilienlager (acampamento dos ciganos), localizado no subcampo de Birkenau.

No final de 1941, Hitler decidiu que os judeus da Europa seriam exterminados, de modo que Birkenau, originalmente destinado a abrigar trabalhadores escravos, foi redesignado como um campo de trabalho/extermínio. 

Os prisioneiros eram transportados até lá por trens que vinham de toda a Europa ocupada pelos alemães, chegando em comboios diários. Em julho de 1942, as SS estavam conduzindo "seleções". 

Os judeus que chegavam eram segregados; os que eram considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo e os que eram julgados inaptos para o trabalho eram imediatamente mortos nas câmaras de gás. 

O grupo selecionado para morrer, cerca de três quartos do total, incluía quase todas as crianças, mulheres com crianças pequenas, mulheres grávidas, todos os idosos e todos aqueles que não eram considerados aptos após uma inspeção breve e superficial feita por um médico da SS. 

Mengele, um membro da equipe de médicos designados para fazer as seleções, empreendeu este trabalho, mesmo quando não era designado a fazê-lo, na esperança de encontrar objetos para suas experiências. Estava particularmente interessado em localizar conjuntos de gêmeos. 

Em contraste com a maioria dos médicos, que consideravam as seleções como um de seus deveres mais estressantes e horríveis, Mengele assumia a tarefa com um ar extravagante, muitas vezes sorrindo ou assobiando uma melodia.

Mengele e outros médicos das SS não tratavam dos detentos, mas supervisionavam as atividades dos médicos presos forçados a trabalhar no serviço médico do campo. 

Mengele fez visitas semanais ao quartel do hospital e enviou para as câmaras de gás todos os prisioneiros que não se recuperaram após duas semanas na cama. 

Também era membro da equipe de médicos responsáveis​​pela supervisão da administração de Zyklon B, o pesticida à base de cianeto que foi usado para matar pessoas nas câmaras de gás em Birkenau. Serviu nesta função nas câmaras de gás localizadas nos crematórios IV e V.

Quando um surto de noma (uma doença bacteriana gangrenosa da boca e rosto) atingiu o acampamento de ciganos em 1943, Mengele iniciou um estudo para determinar a causa da doença e desenvolver um tratamento.

Recrutou a ajuda do prisioneiro Dr. Berthold Epstein, um pediatra judeu e professor da Universidade de Praga.

Mengele isolou os pacientes em um quartel separado, onde manteve várias crianças afligidas mortas de modo que suas cabeças e órgãos preservados pudessem ser emitidos para estudo à academia médica da SS em Graz e em outras unidades.

A pesquisa estava ainda em curso quando o acampamento cigano foi destruído e seus ocupantes restantes mortos em 1944.

Em resposta a uma epidemia de tifo no campo feminino, Mengele limpou um bloco de 600 mulheres judaicas e as enviou para a câmara de gás.

O edifício foi então limpo e desinfetado e os ocupantes de um bloco vizinho foram banhados, desalojados, e dado novas roupas antes de serem transferidos para o bloco limpo.

O processo foi repetido até que todos os quartéis fossem desinfetados. Desinfecções semelhantes foram usadas para epidemias posteriores de escarlatina e outras doenças, sendo que todos os prisioneiros doentes eram enviados para as câmaras de gás.

Por seus esforços, Mengele recebeu a Cruz de Mérito de Guerra (Segunda Classe com Espadas) e foi promovido em 1944 a Primeiro Médico do subcampo de Birkenau. 

sexta-feira, setembro 30, 2022

Mata Hari - Foi uma Dançarina Exótica Acusada de Espionagem



Margaretha Gertruida Zelle nasceu em Leeuearden no dia 7 de agosto de 1876, conhecida como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem, o que acabou a levando ser condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial.

Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas.

Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina. “Mata Hari”, seu nome artístico, é uma palavra malaia que significa “Sol”, mas traduzida literalmente significa “Olho do dia”.

Seus pais eram o chapeleiro Adam Zelle (1840-1910) e Antje van der Meulen (1842-1891).

Era a filha mais velha e tinha três irmãos. Seus pais se divorciaram e a mãe morreu alguns anos depois do divórcio; o pai se casou novamente com Susanna Catharina ten Hoove (1844-1913).

Aos 16 anos de idade Margaretha, que começava a se destacar por sua beleza, estudava em uma escola especial para ser professora, mas quando se envolveu com um dos diretores do colégio, foi expulsa e foi morar com seu tio.

Ela respondeu a um anúncio do capitão Rudolf MacLeod (1856-1928) um militar 20 anos mais velho do que ela que procurava esposa.

Após uma breve comunicação por correspondência, se casaram em Amsterdam em 11 de julho de 1895, quando ela estava a perto de completar 19 anos.

O casal mudou-se para Java, onde MacLeod tinha sido transferido, e tiveram dois filhos: Norman-John (1897) e Louise Jeanne (1898). Em 1899, as crianças adoeceram e Norman-John morreu.

Embora provavelmente tenha morrido das complicações do tratamento da sífilis infectada por seus pais, posteriormente se descobriu que as duas crianças foram envenenadas por sua babá em vingança contra seu pai, por seu abuso contra um servente nativo, o marido da babá, a qual veio a envenenar a família.

A morte deste filho foi um duro golpe para um casal já deteriorado. O marido procurou consolo no álcool.

Diz-se que esta solidão levou a Mata Hari a seus primeiros contatos com a cultura javanesa, especialmente danças folclóricas balinesas e técnicas sexuais orientais que lhe proporcionaram anos mais tarde fama como cortesã de luxo.

De volta a Europa, o casal ficou separado judicialmente nos Países Baixos em 30 de agosto de 1902, e em 1906 realizou o julgamento sobre o divórcio e apesar de inicialmente ter a custódia de sua filha, o marido a afastou dela, como ele afirmou, devido a sua vida libertina na ilha.

Em Paris, em 1903, ela fez algumas tentativas fracassadas como modelo de artistas sob o nome de Lady MacLeod, falhas que levaram a um verdadeiro trauma em sua vida por falta de recursos financeiros para viver.

Mais tarde retornou a Paris, armada de coragem e protegida por seu conhecimento oriental. A literatura romântica de evasão do final do século XIX popularizou uma imagem vaga e há muito esperada da cultura oriental.

Aproveitando estas circunstâncias, e graças ao longo cabelo escuro herdado de sua mãe, ela fingiu ser uma princesa javanesa agindo como uma dançarina exótica, estrelando em shows de strip-tease que em 1905 começaram a dar-lhe algum renome.

A mentira e a imaginação, como uma saída forçada para superar sua dolorosa situação econômica, começaram a dar frutos e, em vista de suas consequências vantajosas, tornou-se lugar-comum.

Em Paris, foi uma agitação com lutas reais para conseguir assentos nas primeiras filas em seus shows de dança erótica e exótica.

Dançou as danças sagradas que alegou que tinha aprendido de sua infância, e usava uns finos véus translúcidos dos quais se ia despojando lentamente durante o ato, até ficar unicamente vestida com um body da mesma cor de sua pele e as joias orientais.

Embora desse a ilusão de que se despisse quase completamente e até exercia de cortesã, a verdade é que nunca chegava a mostrar seus peitos. As fotos publicitárias de seus shows eram muito populares.

Coberta pelo mito que havia criado, teve romances secretos com numerosos oficiais militares e até políticos de alto nível, e em geral, com a alta sociedade.

Em 1910, tinham surgido muitas imitadoras, e apesar de sua fama e a de seus shows crescerem, ela estava perdendo seus charmes físicos, já não era mais tão jovem e tinha ganhado peso, então teve que exercer mais frequentemente como cortesã para poder manter o mesmo nível de vida.

Naquela época, ela tentou recuperar a filha que morava com o pai, mas foi impossível.

Enviou sua criada, que retornou com as mãos vazias após várias horas de espera na porta da escola onde estudava, aquele dia seu pai foi buscá-la e levou-a embora. Ela nunca conseguiu recuperar sua filha.

Espiã

Em 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial e a comoção tomou conta da Europa.

Naquele ano, ela estava atuando em Berlim, onde tinha como amante o chefe de polícia local, que a contatou com um homem-chave: Eugen Kraemer, cônsul alemão em Amsterdã e chefe da inteligência alemã.

No ano seguinte, voltou para a Holanda, mas o trem da vida a que se acostumou estava afundando.

No meio da crise, e parecendo mais velha para continuar seu trabalho como dançarina, ela aceitou que Kraemer pagasse suas dívidas em troca de informações.

Assim ela tomou sua terceira identidade, a do agente H-21, mão direita das forças prussianas.

De volta a Paris, conheceu o capitão Georges Ladoux, oficial da contraespionagem francesa. Embora o militar não tivesse muita confiança nela, ele a usou para obter informações sobre as forças prussianas.

Com certeza de sua atividade de espionagem em favor do inimigo, Ladoux posteriormente decidiu mantê-la secretamente guardada.

Em 1916, ela se apaixonou por Vadim Maslov, um jovem oficial russo de 23 anos que estava a serviço da França, e que foi seriamente ferido na frente francesa, perdendo um olho.

Foi até as autoridades francesas lideradas pelo Capitão Ladoux para conseguir um visto especial para o trânsito pelo território em guerra, o que era necessário para visitar seu amante no hospital de campanha onde ele estava.

Sabe-se que ela aceitou o pedido feito por Ladoux para espionar para a República Francesa o embaixador alemão em Madrid quando seu amante havia proposto, mas não foi muito útil.

De fato, acredita-se que esta foi uma armadilha que Ladoux criou para provar que ela era uma espiã e entregá-la às autoridades francesas.

Durante a sua estadia na frente, foi abordada pelos alemães que lhe ofereceram dinheiro em troca de revelar os segredos que ela sabia sobre os franceses, ela aceitou, mas deu apenas informações triviais.

O 13 de fevereiro de 1917, ela foi presa pelas autoridades francesas em seu quarto no hotel Elysèe Palace, em Paris; ela pediu que lhe dessem tempo para tomar banho e mudar de roupa.

Mas depois de alguns minutos, voltou completamente nua e repartindo chocolates a seus captores em um capacete prussiano que um de seus amantes alemães lhe dera anos atrás, em uma ação inútil por dissuadi-los.

Foi acusada de espionagem, de ser uma agente dupla para a Alemanha e de ter sido a causa da morte de milhares de soldados. Seu amante Vadim Maslov falou dela em termos de "mulher aventureira", uma vez que soube de sua detenção.

Foi levada a julgamento na França em 24 de julho de 1917, durante o qual vieram à tona muitas das mentiras e enganos que ela havia contado sobre sua vida, o que foi usado para desacreditá-la.

Uma rameira? Sim, mas uma traidora - jamais!

Frase atribuída a Mata Hari durante o julgamento

Foi condenada por espionagem e traição sem provas conclusivas e baseadas em hipóteses não comprovadas que hoje (início do século XXI) seria insustentável em um julgamento moderno.

De fato, uma associação de sua cidade pediu ao Ministério da Justiça da França uma revisão póstuma do caso, mas este pedido não foi atendido.

Foi executada por um pelotão de fuzilamento na fortaleza de Vincennes em 15 de outubro de 1917.

A lenda sustenta de que o esquadrão teve que usar vendas para evitar que eles sucumbissem ao seu charme.

No entanto, os fatos comprovados são que ela se recusou a ter os olhos enfaixados e, que ao atarem-na ao poste, lançou um beijo de despedida a seus executores.

Dos 12 soldados que constituíram o pelotão de fuzilamento, apenas quatro tiros a atingiram: dois em suas pernas e dois em seu peito, um deles atingindo seu coração, causando sua morte instantânea.

O comandante, como foi organizado nestes casos, aproximou-se dela e deu-lhe um tiro de misericórdia na têmpora para ter certeza de que ela morresse.

A notícia correu pelo mundo. Na verdade, há uma narrativa jornalística escrita pelo jornalista britânico Henry Wales que detalha esse dramático momento, descrevendo a expressão de seu rosto, a maneira como caiu e a disposição final de seu corpo no chão.

Seu corpo, que não foi sepultado, foi dissecado e usado para as aulas de anatomia dos alunos da Faculdade de Medicina Francesa, como foi feito com aqueles executados na época, mas sua cabeça, embalsamada, permaneceu no Museu de Criminosos da França até 1958, ano em que desapareceu, supostamente roubada por um admirador.

Existem vários rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir ao seu charme.

Outra história cita que Mata Hari lançou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar. Uma terceira versão diz que ela não só lançou um beijo, mas que também abriu a túnica negra que vestia e morreu expondo-se totalmente nua.

O filme de 1931, "Mata Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a atriz holandesa Sylvia Kristel.

Mata também é mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que ela e James Bond tiveram uma filha, chamada Mata Bond, e Mata Hari foi o grande amor da vida de James.

No seriado Charmed, no episódio 13 da sexta temporada, Phoebe Halliwell (Alyssa Milano) incorpora o karma de Mata Hari.

É citada também por Lorelai Gilmore na sexta temporada da série Gilmore Girls, além de constar como um "quase" caso de Dimitri Borja Korosesk, personagem principal no livro "O Homem que matou Getúlio Vargas" de Jô Soares, além de ser referência junto de Cleópatra na canção "Like It Or Not", de Madona, em seu álbum Confessions on a Dance Floor de 2005.

Ela também faz uma aparição no jogo mobile Fate/Grand Order, lançado em 2015, como uma serva da classe "Assassino", podendo ser invocada pelo sistema de Friend Points. E como NPC do jogo Word of Warcraft da Bilzzard Entertainment.

Em 2016 foi lançado um livro sobre sua vida, intitulado A Espiã, escrito pelo autor brasileiro Paulo Coelho.