Ilha Hashima é uma das 505 ilhas não
habitadas da província de Nagasaki, distante aproximadamente 15 quilômetros da
cidade de Nagasaki. A ilha foi povoada de 1887 a 1974, quando serviu como base
de extração de carvão.
O local é assustador por suas imensas
construções de concreto abandonadas em meio ao oceano. É administrada como
parte de Nagasaki desde 2005, pertencendo anteriormente à antiga cidade de
Takashima.
Em 1890,
durante a industrialização do Japão, a Mitsubishi comprou a ilha e começou
o projeto de extração de carvão em minas submarítimas. No local foi construído
o primeiro edifício de concreto de largas proporções do Japão, um bloco de
apartamentos concluído em 1916 para acomodar a cada vez mais
crescente massa de trabalhadores.
A
população da ilha alcançou seu ápice em 1959, com 5259 habitantes, uma
densidade populacional de 835 pessoas por hectare em toda a extensão da
ilha, ou 1391 por hectare no distrito residencial.
Com a
substituição do carvão por petróleo no Japão durante a década de 1960, as
minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país, e as de
Hashima não foram exceção.
A
Mitsubishi anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades na ilha em
1974, e o local foi totalmente evacuado, passando a ser conhecido como
"Ilha Fantasma". O acesso à Hashima só foi restabelecido em 22 de
abril de 1999, mais de 20 anos após o fechamento.
Em
2008, uma ONG protocolou junto à Unesco um pedido para que a ilha se
tornasse Patrimônio Mundial da Humanidade. No ano seguinte, um pequeno
trecho de Hashima foi reaberto para visitas turísticas.
Em 23
de junho de 2013, o Google enviou um funcionário à ilha para registrar
imagens panorâmicas em 360 graus para seu serviço Street View.
Pela
sua atual condição de inabitada por residentes, é considerada uma localidade
fantasma.