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sábado, outubro 21, 2023

Inquisição na Idade Média


 

Inquisição na Idade Média Em 1184 a Inquisição surge no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou albigenses.

Em 1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição estatal e, já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola (1478 – 1834), sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América.

A Inquisição portuguesa foi criada em 1536 e existiu até 1821. A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre 1542 e 1965.

O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e misérias sociais, sendo entregue às autoridades do Estado para que fosse punido.

As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena.

Os castigos aplicados eram reproduções das punições comuns à época, instituídas pelo poder temporal, que, em geral, se encarregava de condenar e queimar os hereges, as feiticeiras ou os sodomitas.

Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia, sendo depois desfeitos.

Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados também pelas igrejas protestantes (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra).

Nos países de maioria protestante também houve perseguições - neste caso contra católicos, contra reformadores radicais, como os anabatistas, e contra supostos praticantes de bruxaria; neste caso, os tribunais se constituíam no marco do poder real ou local, geralmente ad-hoc, e não como uma instituição específica.

O delator que apontava o "herege" para a comunidade muitas vezes garantia sua fé e status perante a sociedade.

Ao contrário do que é comum pensar, o tribunal do Santo Ofício era uma entidade jurídica e não tinha forma de executar as penas.

A Igreja não derramava sangue, não estava autorizada a condenar à morte, e está "ficção piedosa" serviu para manter teoricamente as mãos dos inquisidores limpas.

Na realidade, é óbvio que estavam perfeitamente conscientes do destino a que estavam a entregar os sentenciados "relaxados".

O resultado da inquisição feita a um réu era entregue ao poder secular ou nem sequer seguia para lá.

Numa sociedade na qual imperava a fé, é de supor que os poderes civis se apropriassem, na tentativa de combater a desordem social ou os inimigos públicos, das prerrogativas religiosas.

No século XIX, os tribunais da Inquisição foram suprimidos pelos estados europeus, mas foram mantidos pelo Estado Pontifício.


O pecado de todos!

 


Uma sondagem de opinião feita num programa de TV, e mostrada em pequenos e sucessivos instantâneos, revela uma série de rostos contraídos pedindo penas severas de tortura e morte, como remédio para a onda de assaltos e homicídios nas grandes cidades. 

O clima de insegurança e de revolta ante a impunidade foi o principal móvel dessa indignação generalizada. O que não foi talvez apreciado devidamente é o potencial de violência contido nos que clamavam por justiça e castigo. 

O homem comum foi atingido fundamente em sua tranquilidade, naquele território onde é indispensável garantir um mínimo de paz.  A perda da segurança desencadeia no homem sentimentos contraditórios e desperta uma energia que visa reconquistar seu oásis, sem o qual não vale a pena viver.

A revolta é compreensível, o cansaço também, mas os remédios sugeridos à autoridade são desproporcionais, inadequados e sintomáticos.

Na pesquisa as pessoas exigiam, no mínimo, a morte dos delinquentes. Muitos imaginavam suplícios variados, como esfolamento e amputação de membros.

As opiniões eram dadas com gravidade, e soavam como sentenças. Era vingança o que se pedia não a aplicação da lei ou a punição de um delito.

Mas não vem ao caso discutir a validade da pena de talião: o importante é examinar o tipo de impulso que levou tantas pessoas a pedir a morte e a tortura dos delinquentes que agem nas grandes capitais. 

Era a mesma violência, exatamente a mesma, que arma o braço dos assaltantes, prepara o furto e induz ao homicídio. Naquele instante, o mundo foi dividido entre ofensores e ofendidos, os segundos exigindo reparação imediata e cruenta de todas as ofensas recebidas.

Eram todos linchadores potenciais que pediam um culpado em suas mãos, para que se pudesse fazer com ele o que não se fez com milhares de outros que escaparam.

Sobre a violência, vítimas e algozes - que trocam suas posições, ao longo da vida, com frequências maiores do que se imagina - não podem fazer muito mais do que conhecer o processo em que estão envolvidos, para então se libertarem de suas contradições e de seu atavismo.

As medidas de ordem legal e administrativa estão, como se sabe, circunscritas a uma reorganização do aparelho policial e esbarram nas dificuldades burocrático-orçamentárias que tem força para adiar todas as decisões, inclusive as indispensáveis. Mas esse aspecto é de certa forma, mecânico. 

A vasta realidade da violência é suscetível de ser entendida quando certos artifícios são afastados do caminho dessa compreensão. A tarefa começa em cada homem, na descoberta da violência existente em cada pessoa, problema às vezes acessível aos outros, mas de difícil transposição para o próprio indivíduo.

O problema é conhecido dos que não ignoram tudo a respeito de si próprios. O grande ato violento é o mesmo impulso violento que se manifesta no cotidiano, e que pode ser disfarçado com um simples pensamento.

Os grandes criminosos que nunca cometeram um crime são numerosos, estão em toda parte, enchem as ruas, as salas, os escritórios, os lares.

São pacientes psiquiátricos e também psiquiatras, são poderosos e humildes, extrovertidos e introvertidos, têm alguma noção de sua realidade ou vivem em total ignorância a respeito.

Tem o tremendo potencial dos que perpetraram às maiores violências, e apenas não puxaram seu gatilho, não apertaram seu botão, não aceleraram seu carro em determinado momento.

Denunciar uma parte da humanidade como violenta equivale a eleger uma outra parte como imune à violência, quando a mente é uma só, a cultura é a mesma, os condicionamentos se equivalem. 

O homem comum, não importa que rótulos tenham colecionado e o que tenha de fato feito na vida, tem de começar por si próprio, com a humildade característica de quem quer saber e confessa que nada sabe ainda. Esse é o grande desafio.

A atitude mais comum quando se trata do assunto é o distanciamento crítico, o julgamento pessoal, a constatação da violência como coisa que ocorre aos outros, e que deve ser classificada, denominada, esconjurada.

Essa colocação não é apenas um erro de perspectiva, mas revela uma tática sutilíssima da mente humana, que visa situar "fora de si mesma" as atitudes reprovadas e os defeitos rejeitados. 

A trucagem pode ser descoberta imediatamente quando temos interesse verdadeiro no assunto. A violência não é alguma coisa dos outros, algo assim que acontece fora de mim e só posso encontrar na rua, nos jornais, nos comentários, nas novelas.

O único modo de flagrar o fato é aqui e agora, pensando, desejando, agindo e vivendo violentamente, ainda que no mornidão aparente de um dia comum.

Os depoimentos mostrados na sondagem de opinião revelaram rostos cansados ou congestionados pela raiva, famintos dessa forma complexa de violência que se exerce em nome do combate à violência.

A justiça com sabor de vingança é um exercício antigo, que não perdeu sua fascinação para muita gente. 

Os homens continuam usando pretextos elevados e motivos nobres para cometer suas velhas abjeções que antigamente dispensavam justificativas.

No século XXI essa mentira ganhou uma certa dignidade aperfeiçoada em proveito político. Os mais altos ideais têm sido invocados para abonar as vilanias mais sórdidas, e pouca gente se incomoda com isso.

Quando esses pretextos não estão disponíveis, situamos os males da época nos outros, elegemos culpados, batemos, queimamos e linchamos o que, se não nos satisfaz plenamente, pelo menos nos deixa perfeitamente a salvo.

Luiz Carlos Lisboa - Do Livro o Som do Silêncio

Os Bajaus – Os Ciganos do Mar


 

Bajaus refere-se a vários grupos étnicos austronésios do Sudeste Asiático Marítimo. Eles geralmente vivem um estilo de vida marítimo, a base da pesca e caça submarinas, habitam barcos ou palafitas e são dotados de grande capacidade de mergulho, o que os fez conhecidos como "ciganos do mar" ou "nômades do mar".

Distribuem-se pelos países do sudeste asiático, sendo aproximadamente 470 000 nas Filipinas, 437 000 na Malásia, 175 000 na Indonésia e 12 000 no Brunel.

Capacidade de Mergulho

Durante mais de mil anos, a tribo Bajau, natural da Indonésia, viajou pelos mares do sudeste asiático, sobrevivendo através da pesca em mergulho livre, auxiliados com lanças e óculos feitos com madeira.

Estes mergulhadores desenvolveram a capacidade de permanecer longos períodos de tempo submersos, até 13 minutos, atingindo até 60 metros de profundidade.

As suas capacidades naturais para viverem de forma exclusiva daquilo que o mar tem valeu-lhes a alcunha de "nômades do mar". Um estudo revelou que as suas capacidades de mergulho se devem ao desenvolvimento do baço, que lhes permite utilizar o oxigênio de forma mais eficiente.

Os Bajau têm um gene chamado PDE10A que lhes dá a capacidade de aumentar os níveis de hormônio da tiroide, desenvolvendo, assim, o tamanho do baço.




Localização

Os Sama-Bajau são o grupo étnico dominante das ilhas de Tawi-Tawi nas Filipinas. Eles também são encontrados em outras ilhas do Arquipélago de Salu, áreas costeiras de Mindanau, norte e leste de Bornéu, Célebes e em todas as ilhas do leste da Indonésia. 

Nas Filipinas, eles são agrupados com o povo Moro religiosamente semelhante. Nos últimos cinquenta anos, muitos dos filipinos Sama-Bajau migraram para a vizinha Sabah e as ilhas do norte das Filipinas, devido ao conflito em Mindanao. A partir de 2010, eles eram o segundo maior grupo étnico em Sabah.

Artes

As canções tradicionais Sama-Bajau são transmitidas oralmente através de gerações. As canções são geralmente cantadas durante as celebrações de casamento (kanduli pagkawin), acompanhadas de dança e instrumentos musicais como Flautas, xilofones, kulintangs, violinos e teclados.

Nas artes visuais, os Sama-Bajau têm uma antiga tradição de escultura conhecida como okil. Estes eram usados para decorar casas flutuantes e objetos rituais animistas.

Eles foram usados com mais destaque para os túmulos Sama que são encontrados nos antigos cemitérios tradicionais do povo Sama em algumas ilhas (geralmente desabitadas) de Sulu e Tawi-Tawi (que incluem alguns dos exemplos mais antigos de okil, esculpidos em coral e calcário).

Marcadores de túmulos esculpidos em madeira ficaram comuns mais tarde, geralmente feitos ou esculpidos no barco pertencente ao falecido. Estes são geralmente esculpidos em figuras humanas que representam o falecido.

Essas sepulturas são frequentemente decoradas com bandeirinhas e oferendas de comida, refletindo as antigas tradições de culto aos ancestrais dos Sama.



 

Moradia em barcos

Alguns bajaus ainda vivem tradicionalmente, em casas flutuantes que geralmente acomodam uma única família nuclear (geralmente cinco pessoas). As casas-barco viajam juntas em flotilhas com outras casas-barco de parentes próximos e cooperam durante as expedições de pesca e em cerimônias. Um casal pode optar por navegar com os parentes do marido ou da esposa.

Eles ancoram em pontos de amarração comuns (chamados sambuangan) com outras flotilhas (geralmente também pertencentes a parentes estendidos) em determinadas épocas do ano.

Esses pontos de amarração são geralmente presididos por um ancião. Os pontos de atracação estão próximos a fontes de água ou locais culturalmente significativos, como cemitérios insulares.

Há encontros periódicos de clãs bajaus geralmente para várias cerimônias como casamentos ou festivais. Geralmente não navegam mais de 40 km (24.85 mi) de seu ancoradouro "casa". 

Periodicamente, eles trocam mercadorias com as comunidades baseadas em terra de outros bajaus e outros grupos étnicos. Também cruzam rotineiramente as fronteiras das Filipinas, Malásia e Indonésia para pescar, fazer comércio ou visitar parentes.

As mulheres Sama-Bajau também usam um pó protetor solar tradicional chamado borak, feito de algas, arroz e especiarias.

 

sexta-feira, outubro 20, 2023

Lusius Quietus - Governador Romano


 

Lusius Quietus Governador Romano – O negro africano que inspirou o filme "Gladiador

Você provavelmente já deve ter assistido o filme "Gladiador" ou ouvido falar, mas você sabia que a história do filme é baseada num personagem icónico de descendência africana?

Aqui vamos falar um pouco do renomado líder militar e governador da Judeia Lusius Quietus que inspirou o filme "Gladiador".

Quem foi Quietus?

Lusius Quietus, cujo nome completo era Quintus Lollius Urbicus Lusius Quietus, foi um comandante militar e governador romano de origem berbere no Norte de África. Ele é conhecido principalmente por suas campanhas militares bem-sucedidas no Império Romano durante o século II. Ele serviu no exército romano e, ao longo de sua carreira, ganhou destaque como comandante militar, demonstrando habilidades notáveis em liderança e estratégia.

A Guerra de Kitos foi assim chamada em referência a Quietus. Príncipe mouro romanizado que se tornou um dos melhores generais do imperador Trajano no início do segundo século da era cristã.

Origem

Ele era originário da província romana da Mauritânia Tingitane (atual Marrocos), onde seu pai liderava uma vasta tribo de nômades. Este último lutou pelos romanos durante a revolta dos mouros liderada por Aedemon depois que Calígula mandou assassinar Ptolomeu da Mauritânia, filho do rei Juba II. Como recompensa por seus serviços, ele foi recompensado com a concessão da cidadania romana.

Ascensão Militar

O jovem Lusius recebeu educação romana e alistou-se no exército imperial quando tinha idade suficiente para isso. Ele constituiu um novo regimento (vexilatio) de cavalaria composto apenas por mouros de sua tribo de origem. Esses homens inteiramente devotados a ele tinham a particularidade de montar seus cavalos sem sela e ter uma grande experiência de combate em um ambiente íngreme, o que permitia que seu líder subisse rapidamente de posição conforme suas façanhas armadas apontada pelos generais romanos.

Foi por ocasião da eclosão da guerra que ele decidiu travar contra os dácios (na atual Romênia) que o imperador Trajano o tornou um dos seus mais colaboradores próximos, ele ficara profundamente impressionado com seu valor e habilidade em combate. Esta foi uma escolha sábia, pois foi um ataque de cavalaria ousado liderado pelo mouro que permitiu aos romanos tomarem a capital da Dácia, Sarmizegutesa, e assim trazer o rei inimigo para negociar.

Em 113, Quietus embarcou para o Leste ao lado de Trajano, cuja intenção era renovar o gesto de Alexandre, o Grande, tomando a Pérsia então controlada pelos partas. Depois de completar a conquista da Armênia de forma barata, Trajano enviou seu amigo e general Lusius à frente de seus cavaleiros mouros para perseguir a tribo hostil da terça-feira.

Os homens de Lusius avançaram profundamente no país do inimigo até o coração da Mídia e completaram com sucesso sua missão. Voltando ao seu soberano, Quietus participou da conquista da Mesopotâmia, então, quando uma grave insurreição judaica-parta estourou em todo o país, foi ele quem foi incumbido de suprimi-la. O que fez em pouco tempo com uma aspereza que marcaria singularmente os espíritos da época, embora acostumados à violência da guerra.

Lusius também prestou um serviço orgulhoso aos romanos ao tomar as importantes cidades rebeldes da Síria de Nisibe, Singara e Edessa. Edessa que ele arrasou até os alicerces e cujo rei, Abgar VII, ele matou, permitindo assim que as legiões cruzassem o Eufrates sem risco.

Governador da Judeia

Como o imperador ainda precisava dele e conhecia sua lendária dureza, Em 117 d.C., o imperador Trajano nomeou Quietus como governador da província da Judeia. Durante seu mandato, ele teve que enfrentar, uma rebelião judaica.Cabia a ele reprimir a agitação dos judeus revoltados que nunca deixaram de ameaçar a ordem romana na província.

Execução sobre Adriano

Logo após a morte de Trajano, quando Adriano subiu ao trono (agosto de 117). O último desejo de Trajano de ter seu fiel companheiro de armas, Quietus, como sucessor, não foi atendido. Chegado a Roma, Adriano, que sentia ameaçado por muitos concorrentes, resolveu eliminá-los.

Lusius foi então demitido de seu posto, chamado de volta à Itália sob um falso pretexto e executado com três outros senadores importantes no que mais tarde foi chamado de caso dos quatro cônsules (verão 118). O ciúme de Adriano certamente será um dos principais motivos para a demissão de Quietus, que era superior ao Imperador em mérito e glória.

Apesar de suas realizações militares, Lusius Quietus acabou sendo executado sob as ordens do imperador Adriano em 118 d.C. por inveja e conspiração política, visto que o jovem africano era extremamente popular e cheio de glória.

Uma insurreição estourou quase imediatamente na Mauritânia, onde Lusius Quietus permaneceu muito popular e Adriano teve que enviar um de seus melhores generais, Marcius Turbo, para derrotar os rebeldes.

legado

Lusius Quietus é lembrado como um comandante militar habilidoso e um governador eficiente. Sua origem berbere também destaca a diversidade cultural e étnica dentro do Império Romano, mostrando como indivíduos de diferentes origens poderiam alcançar posições de destaque dentro do sistema romano.

Embora sua carreira tenha sido interrompida por sua morte prematura, Lusius Quietus permanece como uma figura histórica importante, cujas realizações e contribuições militares no Império Romano são reconhecidas e estudadas por historiadores e pesquisadores até hoje.

A história desse personagem se refere diretamente ao herói do filme Gladiador.

A/D

Valentina Vassilyeva


 

Valentina Vassilyeva é considerada a mulher com mais filhos da história. Ela foi a primeira esposa de um camponês chamado Feodor Vassilyev de Shuya, na Rússia.

Valentina nasceu em 1707 e faleceu em 1782. Durante sua vida, ela teve um total de 27 partos, dos quais 16 resultaram em gêmeos, 7 em trigêmeos e 4 em quadrigêmeos.

Estima-se que Valentina tenha tido gestações de 37 semanas para gêmeos, 32 semanas para trigêmeos e 30 semanas para quadrigêmeos.

Dos 69 filhos que teve, apenas dois não sobreviveram. Seu marido, que se casou duas vezes, teve um total de 82 filhos.

PS: Essa fotografia não é dela, deve ser apenas uma representação, pois a fotografia só foi inventada em 1839, 57 anos após a sua morte.

Feodor Vassilyev – O Pai das crianças

Feodor Vassilyev (1707 – 1782) foi um camponês de Shuava, Rússia. Diz-se que sua primeira esposa viveu até os 76 anos e, entre 1725 e 1765, teve 69 filhos (16 pares de gêmeos, 7 pares de trigêmeos e 4 pares de quádruplos); 67 deles sobreviveram à infância com a perda de um casal de gêmeos: o recorde de maior número de filhos nascidos de uma única mulher. No entanto, seus nomes, datas de nascimento e datas de morte são todos desconhecidos.

Vassilyev disse que também teve 18 filhos com sua segunda esposa (6 pares de gêmeos e 2 pares de trigêmeos), o que o torna supostamente pai de 87 filhos no total. 

Os dados sobre os filhos de Vassilyev estão incluídos no Livro Guinness de Recordes Mundiais.

Fontes

O primeiro relato publicado sobre os filhos de Feodor Vassilyev apareceu em uma edição de 1783 da The Gentleman’s Magazine (Vol. 53 p. 753, Londres, 1783) e afirma que a informação "por mais surpreendente que seja, pode ser confiável, pois veio diretamente de um inglês comerciante em São Petersburgo aos seus parentes na Inglaterra, que acrescentaram que o camponês seria apresentado à Imperatriz". 

Os mesmos números foram fornecidos no comentário de Ivan Nikitich Boltin sobre a história russa e em um livro de 1834 de Alexander Pavlovich Bashutskiy, Panorama de São Petersburgo.

Ceticismo

Várias fontes publicadas levantaram dúvidas quanto à veracidade destas declarações. De acordo com um artigo de 1933 de Julia Bell na Biometrika, um livro de 1790 do BFJ Hermann Statistische Schilderung von Rußland forneceu as declarações sobre os filhos de Feodor Vassilyev, mas "com cautela". 

Bell também observa que o caso foi relatado pela The Lancet em um artigo de 1878 sobre o estudo de gêmeos. 

O artigo da Lancet afirma que a Academia Francesa de Ciências tentou verificar as declarações sobre os filhos de Vassilyev e contatou "M. Khanikoff da Academia Imperial de São Petersburgo para obter conselhos sobre os meios que deveriam buscar.

Mas foi informado por ele que toda investigação era supérflua, que membros da família ainda viviam em Moscou e que foram objeto de favores do Governo". Bell conclui que o caso de Vassilyev "deve ser considerado sob suspeita".

Da mesma forma, em seu livro Quadruplets and Higher Multiple Births (1989), Mary Clay, da Universidade de Auckiand, observa: "Infelizmente, esta evasão à investigação adequada parece, em retrospecto, ter desferido um golpe terminal em nossas chances de algum dia estabelecer o verdadeiro pormenor deste caso extraordinário". 

Os Lobos – Organização e Métodos

Os Lobos – Organização e Métodos - Os três primeiros lobos são os fracos e doentes. Eles dão ritmo a caminhada para todo o rebanho.

Se tivesse sido de outra forma, teriam sido os últimos e seriam mortos. Em caso de ataque são as primeiras vítimas.

Estes criam o caminho na neve para economizar energia dos que estão por trás deles.

São seguidos por cinco lobos fortes que formam a vanguarda, no entanto, o centro é a riqueza do bloco - 11 lobas.

Sucessivamente, os outros cinco lobos fazem a retaguarda. O último, quase isolado do rebanho, é o líder.

Ele deve ver claramente todo o grupo, a fim de controlar, dirigir, coordenar e dar os comandos necessários.

Quando será que os humanos vão ter essa organização e métodos bem traçados, com a máxima garantia de sobrevivência?

Acho que o ego humano é tão venenoso que nunca chegaremos a esse ponto. Vai ser sempre cada um por si. Se der certo, tudo bem, se não, seja o que for. 




 

quinta-feira, outubro 19, 2023

Um cachorro na prisão



Durante seus anos de exílio, Dostoiévski conduziu um experimento baseado em observação sobre as relações humanas com um cachorro na prisão.

Ele segue o cachorro e observa que ele é chutado por todos os presos quando ele passa.

O interessante é que o cachorro não foge dos presos e quando um preso se aproxima dele, ele automaticamente se abaixa e fica em posição de chutar.

O prisioneiro que passa pelo cachorro automaticamente chuta o cachorro.

Um dia, Dostoiévski se aproxima do cachorro e começa a acariciar sua cabeça.

Depois que o cachorro olha para ele com espanto por um tempo, ele rapidamente se afasta e late amargamente. O cachorro chutado pelo preso que veio na frente dele.

Daquele dia em diante, onde quer que encontrasse Dostoiévski, ele fugia e nunca mais se aproximou dele."

Claro, há uma explicação psicológica para o cachorro fugir de Dostoiévski, que acaricia sua cabeça, em vez de fugir de quem o chuta!

Esta é a grande surpresa e espanto dos seres vivos que aceitaram o mal como condição de vida quando veem o amor, a fraternidade e a partilha.

Este cachorro, cuja alma foi escravizada, tem fome de amor. Isso também se aplica às pessoas.

Às vezes as pessoas que você trata mal te adoram, e às vezes as pessoas que você trata bem te odeiam. Dostoiévski

Do livro Memórias da Casa dos Mortos.


George Harrison - Integrante dos Beatles


 

George Harrison começou a se preocupar com o perigo que cercava os Beatles. George Harrison gostou de sua ascensão ao sucesso, mas se cansou da fama depois do caos e a confusão que veio.

Ele sentiu que havia mudado sua perspectiva de vida e entendeu que uma maneira diferente de viver era possível.

“Isso também representou um problema, porque então o sentimento começou em mim e está tudo muito bem ser popular e ser procurado, mas você sabe, é ridículo, realmente”, disse ele à Rolling Stone em 1987.

“Eu acho que, a partir de então, não gozei da fama. Até então eu gostava meio que adolescente, e então percebi que isso é coisa séria.

Esta é a minha vida sendo afetada por todas essas pessoas clamando e gritando, e todos aqueles jornais escrevendo. Foi aí que a novidade sumiu, por volta de 1966, e aí virou trabalho”.

Além disso, George Harrison se sentiu um pouco nervoso com o comportamento dos fãs mais fervorosos. Ele concordou que algumas das coisas que aconteciam nos Beatles eram "macabras".

“Senti isso em 1965 e disse: ‘Não quero mais fazer isso. Não quero desfiles de fita adesiva”, disse ele, acrescentando: “'Não quero ser colocado neste grande pedestal'”.

Ele disse que eles tiveram alguns “arranhões e quase acidentes” ao longo dos anos.

“Quero dizer, aviões com motores em chamas e coisas assim”, disse ele. “Toda vez que íamos ao Texas, quase morríamos.

Na primeira vez, apenas porque a polícia não ouviu nosso agente dizer a eles como lidar com a situação. Aterrissamos na pista em Houston; eles colocaram cerca de quatro policiais no aeroporto e, portanto, havia milhares de crianças.

Eles estavam realmente correndo ao longo da pista, e o piloto apenas desligou os motores e deixou o avião parar.

Em poucos minutos, eles estavam por todo o avião. Eles estavam do lado de fora do avião, batendo nas janelas e em todas as asas. Foi ridículo.

Um grupo de pessoas ameaçou matar Ringo Starr, e parecia que onde quer que fossem, havia algum tipo de agitação política ou social.

Chegou a um ponto em que, se George ouvisse fogos de artifício durante a apresentação, presumiria que alguém havia aberto fogo contra a banda.

George disse que sentiu uma sensação de alívio após o último show da banda.

“Houve uma sensação de alívio depois disso, chegando em casa”, disse ele. “Então passamos o que pareceram cinquenta anos entrando e saindo da casa um do outro, escrevendo músicas e entrando no estúdio para o Sgt Pepper e o Álbum Branco.

Mas para mim, acho que para todos nós, foi demais. A novidade se esgotou. Todo mundo estava crescendo. Todo mundo estava se casando e saindo de casa, na verdade eu acho que era inevitável, realmente.