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sábado, outubro 28, 2023

Memórias do Subsolo - Fiódor Dostoiévski


 

Fiódor Dostoiévski Mikháilovitch nasceu em Moscou, em 1821, e morreu em São Petersburgo, em 1881. É reconhecido como um dos maiores escritores da literatura soviética e internacional.

Memórias do Subsolo é a obra mais sombria e estranha de Dostoiévski. A obra oferece uma refutação poderosa ao iluminismo e idealismo e às promessas do utopismo socialista.

Rejeita corajosamente as ideias de "desenvolvimento" e "consciência superior", preferindo descrever o ser humano como irracional, rebelde e não cooperativo. De acordo com Nietzsche, uma obra que expressa "a voz do sangue".

Memórias do subsolo é um romance difícil e irresistível, que merece ser reconhecido como muito mais do que um mero prelúdio crítico às obras posteriores e mais célebres de Dostoiévski.

Memória do Subsolo é um curto romance de Fiódor Dostoiévski, publicado em 1864. Para Walter Kaufmann, esta obra faz de Dostoiévski o principal precursor do existencialismo. Apresenta-se como um excerto das memórias de um empregado civil aposentado que vive em São Petersburgo.

O livro, com cerca de 150 páginas (a depender da edição) é dividido em duas partes, a primeira intitulada "O Subterrâneo", contém 11 capítulos, e a segunda parte "A Propósito da Neve Derretida", possui 10 capítulos.

O personagem anônimo (chamado geralmente de Homem subterrâneo) é caracterizado como um homem amargo e isolado. O mesmo encena na primeira parte do romance um grande monólogo com a intenção de "comover" de alguma forma seu leitor.

A autopercepção do leitor das Notas é descrita pelo autor como de suma importância no exercício da leitura, pois o discurso do narrador é "moldado" por seu receptor, dessa forma o seu monólogo é, na verdade, uma evocação sistemática de discursos alheios que são parodiados de forma zombeteira e crítica.

O personagem chega a dizer que é um homem mau, ou age como tal, mas que pode ser agradado e visto como uma pessoa de bem.

Essa incapacidade de se livrar do peso moral o aflige, ao que o mesmo diz que os homens sanguinários eram cultos e inteligentes (reforçando as ideias de Raskolnikov em Crime e Castigo), e que ele mesmo gostaria muito de encontrar um motivo para dar sentido a sua vida, como os chamados "homens de ação". Ele conclui que "o melhor é não fazer nada".

Na segunda parte, nomeada de "A propósito da neve molhada", há três episódios que relatam de uma forma concreta como o anti-herói é encurralado socialmente pelos discursos e ações de uma sociedade. Essa narrativa é exposta sistematicamente com uma visão da consciência do protagonista, num dos melhores exemplos do recurso literário fluxo de consciência.

Crítica

Memórias do subterrâneo tornou-se uma influência para diversas personagens criadas em trabalhos posteriores. Alguns exemplos disso são Nikolai Levin, personagem do romance Anna Karenina, de Leo Tolstoi, a personagem Mersault, do romance O Estrangeiro, de Albert Camus; Gregor Samsa, personagem do romance A Metamorfose, de Franz Kafka; e Moses Herzog, personagem do romance Herzog, de Saul Bellow.

O livro também influenciou fortemente o filme Taxi Driver (1976). Sobre isso, seu diretor Martin Scorcese disse: "[...]eu fiz muita leitura ao longo dos anos, e passei uma vida no cinema em certo sentido, assistindo muitos filmes. 

Mas um dos primeiros livros que eu li e causaram um forte impacto em mim, que eu realmente quis fazer (filmar) ou fazer versões - ou outras versões de outras obras deste autor - é Memórias do Subsolo de Dostoiévski. Então, essa é a coisa mais próxima que eu cheguei a fazer. [...]".

Peter O'Toole - Ator Irlandês


 

Peter James O’Toole nasceu no dia 2 de agosto de 1932 na cidade de Connemara, Irlanda. Foi um ator britânico de ascendência irlandesa. Em 2007, sua performance em Lawrence da Arábia foi eleita a maior de toda a história do cinema pela Première.

Ao longo de sua carreira, recebeu oito indicações ao Oscar de Melhor Ator, e detém atualmente o recorde de mais indicações ao Oscar por atuar sem nenhuma vitória.

Ganhou quatro Globos de Ouro, um Emmy e um BAFTA, e ainda foi agraciado com um Oscar Honorário em 2003, pela notabilidade dos personagens que interpretou. Era pai da atriz Kate O'Toole e do ator Lorcan O'toole.

Início de vida

Filho de Jane Constance, uma enfermeira escocesa, e Patrick Joseph O'Toole, um irlandês jogador de futebol. Foi criado na religião cristã católica e no início da Segunda Guerra Mundial estudou numa escola católica.

Ao sair da escola O'Toole obteve emprego de estagiário como jornalista e fotografo, até que ele foi chamado para o serviço nacional. Em 1952 O'Toole conseguiu uma bolsa de estudos na Royal Academy of Dramatic Art (RADA). Na RADA, ele estudava na mesma classe de Albertt Finney, Alan Bates e Brian Bedford.

Carreira

O'Toole começou a trabalhar no teatro, antes de fazer sua estreia na televisão em 1954. Ele apareceu pela primeira vez no cinema em 1959 em um pequeno papel. Ele veio a ganhar seu maior reconhecimento ao interpretar T. E. Lawrence no filme de David Lean Lawrence da Arábia de 1962, depois que Marlon Brando e Albert Finney recusaram o papel.

O papel lhe apresentou para o público dos Estados Unidos e lhe rendeu a primeira das suas oito indicações para o Oscar.

O'Toole ainda interpretou grandes papéis como o Rei Henrique II da Inglaterra em Becket de 1964 e em The Lion in Winter de 1968. O'Toole interpretou também Hamlet sob direção de Laurence Olivier.

Também apareceu na produção de Seán O’Casey Juno e cumpriu uma ambição de sua vida quando subiu no palco da capital irlandesa no Abbey Theatre em 1970, ao interpretar Samuel Beckett ao lado Donald McCann.

Em 1980, ele recebeu a aclamação da crítica ao interpretar o diretor no filme por trás das cenas de O Fugitivo. O'Toole foi indicado ao Oscar em 1982 pela comédia My Favorite Year, que fala sobre a luz por trás dos bastidores em um show de variedades da TV na década de 1950.

Em 1972, ele interpretou Miguel de Cervantes em sua criação ficcional de Don Quixote em Man of La Mancha, em uma adaptação cinematográfica do musical da Broadway de 1965, ao lado de Sophia Loren.

O filme foi amplamente criticado pela crítica especializada e pelo público na época, mas o filme se tornou um dos maiores sucessos em videocassete e DVD.

O'Toole ganhou um prêmio Emmy por seu papel na minissérie de 1999 Joan of Arc. Foi mais uma vez indicado para Oscar de melhor ator em 2006 por sua interpretação como Maurice em Vênus, dirigido por Roger Michell, que foi a oitava indicação.

Mais recentemente, O'Toole co-estrelou o filme da Pixar Ratatouille, um filme animado sobre um rato com um sonho de se tornar o maior cozinheiro de Paris, onde ele interpretou Anton Ego, um crítico gastronômico.

Vida pessoal

Em 1959, casou-se com a atriz galesa Siân Phillips, com quem teve duas filhas: Kate (1960) Patrícia (1963). Peter e Sian se divorciaram em 1979. Phillips revelou mais tarde em duas autobiografias que O'Toole a havia submetido à crueldade mental em grande parte alimentada por beber em demasia.

E estava sujeito a crises de ciúme extremo, quando ela finalmente o deixou por um amante mais jovem. De um relacionamento com a modelo Karen Brown, nasceu seu terceiro filho, Lorcan (1983).

Uma doença grave quase terminou sua vida no final de 1970. Devido à sua bebedeira e um problema digestivo, desde o nascimento, passou por uma cirurgia em 1976 e teve parte do pâncreas e grande parte do estômago removido.

Em consequência da cirurgia, ficou dependente da insulina. Em 1978 ele quase morreu de uma doença no sangue. O'Toole, se recuperou e voltou a trabalhar, embora achasse mais difícil de conseguir papéis em filmes, resultando isto em mais trabalho para a televisão e papéis no palco ocasionalmente.

No entanto, ele apareceu em 1987 no filme O Último Imperador, onde interpretou o tutor escocês Sir Reginaldo Fleming Johnston.

Peter O'Toole morava em Clifden, no condado de Galway, na Irlanda desde 1963 e no auge de sua carreira tinha casas em Dublin, Londres e Paris, mas nos últimos anos de vida manteve apenas sua casa em Londres.

Enquanto estudava na RADA no início dos anos 1950 ele era ativo nos protestos contra os britânicos no envolvimento na Guerra da Coreia. Mais tarde, na década de 1960, foi um adversário ativo da Guerra do Vietnã.

Apesar de ter perdido a fé na religião organizada quando adolescente, O'Toole manifestou sentimentos positivos em relação à vida de Jesus Cristo.

Peter O'Toole faleceu aos 81 anos em Londres, em um domingo, 15 de dezembro de 2013. 


Experimentos humanos de Mengele


Mengele usou Auschwitz como uma oportunidade para continuar seus estudos antropológicos e pesquisas sobre a hereditariedade, usando prisioneiros para a experimentação humana. 

Os experimentos não tinham qualquer consideração pela saúde ou segurança das vítimas. Estava particularmente interessado em gêmeos idênticos, pessoas com heterochromia iridum (olhos de duas cores diferentes).

Fazia também experiencias com anões e pessoas com anormalidades físicas. Foi concedida tão criminosamente como os Nazistas, uma subvenção pela Deutsche Forschungsgemeinschaft, solicitada por von Verschuer, que recebia relatórios regulares e expedições de espécimes de Mengele.

A concessão foi usada para construir um laboratório de patologia ligado ao Crematório II em Auschwitz II-Birkenau. O Dr. Miklós Nyiszli, patologista judeu-húngaro que chegou a Auschwitz em 29 de maio de 1944, realizou dissecções e preparou espécimes para serem enviados para este laboratório. 

A pesquisa com gêmeos feita por Mengele destinava-se, em parte, a provar a supremacia da hereditariedade sobre o ambiente e assim reforçar a premissa nazista da superioridade da raça ariana.

Nyiszli e outros relatam que os estudos com gêmeos também podem ter sido motivados por um desejo de melhorar a taxa de reprodução da raça alemã, melhorando as chances de pessoas racialmente desejáveis ​​tendo gêmeos.

Os sujeitos da pesquisa de Mengele eram alimentados e abrigados melhor do que outros prisioneiros e ficavam temporariamente livres das câmaras de gás. 

Estabeleceu um jardim de infância para crianças que foram os objetos de suas experiências, juntamente com todas as crianças ciganas menores de seis anos.

A unidade proporcionava melhores condições de alimentação e de vida do que outras áreas do campo e inclusive incluiu um playground. Ao visitar as crianças se apresentava como "Tio Mengele" e oferecia-lhes doces. 

Mas também foi pessoalmente responsável pelas mortes de um número desconhecido de vítimas que matou através de injeção letal, fuzilamentos, espancamentos e através de seleções e experimentos mortais. 

Lifton descreve Mengele como sádico, sem empatia e extremamente antissemita, sendo que acreditava que os judeus deveriam ser eliminados inteiramente como uma raça inferior e perigosa. 

O filho de Mengele, Rolf, disse que seu pai não mostrou remorso por suas atividades durante a guerra.

Um ex-prisioneiro médico de Auschwitz disse:

“Ele era capaz de ser tão gentil com as crianças, de fazer com que elas se apaixonassem por ele, de lhes trazer açúcar, de pensar em pequenos detalhes de suas vidas diárias e de fazer coisas que realmente admiramos... E então, ao lado... a fumaça dos crematórios e essas crianças, amanhã ou em meia hora, iriam ser mandadas para lá. Bem, aí estava a anomalia.”

Os gêmeos eram submetidos a exames e medições semanais de seus atributos físicos feitos por Mengele ou um de seus assistentes. Os experimentos realizados por Mengele em gêmeos incluíam a amputação desnecessária de membros, a infecção intencional de um gêmeo com tifo ou outras doenças e transfusão de sangue de um gêmeo no outro.

Muitas das vítimas morreram ao passar por esses procedimentos. Depois que um experimento terminava, os gêmeos às vezes eram mortos e seus corpos dissecados. 

Nyiszli lembrou uma ocasião em que Mengele matou pessoalmente 14 gêmeos em uma noite por meio de uma injeção de clorofórmio no coração. Se um gêmeo morria de doença, Mengele matava o outro para que pudessem ser preparados relatórios pós-morte comparativos.

Os experimentos de Mengele com olhos incluíram tentativas de mudar a cor dos olhos injetando produtos químicos em pessoas vivas. Também matava pessoas com olhos heterocromáticos para que eles pudessem ser removidos e enviados para Berlim para estudo. 

Seus experimentos em anões e pessoas com anormalidades físicas incluíam medidas físicas, extração de sangue, extração de dentes saudáveis ​​e tratamento com drogas desnecessárias e raios-X. 

Muitas das vítimas eram enviadas para as câmaras de gás após cerca de duas semanas e seus esqueletos eram enviados para Berlim para estudo posterior.

Mengele procurava por mulheres grávidas, nas quais realizaria experimentos antes de enviá-las para as câmaras de gás. 

A testemunha Vera Alexander descreveu como ele costurou dois gêmeos ciganos pelas costas em uma tentativa de criar gêmeos xifópagos. As crianças morreram de gangrena após vários dias de sofrimento.

sexta-feira, outubro 27, 2023

O Ninho do Tigre


 

O Ninho do Tigre é um dos ícones mais importantes do Butão. Está localizada no topo do Vale do Paro, à beira de um penhasco, e situada a sessenta quilômetros de Thimphu, que é a capital do país.

O Ninho do Tigre, também chamado de Taktshang Goemba, é, portanto, uma das visitas obrigatórias no Butão. Além de um dos lugares mais fotografados e sagrados do Butão, local de peregrinação de muitos budistas

Mosteiro de Taktsang ou Paro Taktsang é um dos mais afamados mosteiros do Butão. Foi construído em 1692 na boca da caverna Taktsang Senge Samdup onde o santo budista Guru Padmasambhava teria meditado lá pelos idos anos 800 da Era Comum.

Este mosteiro situado a 3 120 metros de altitude é uma dentre treze cavernas taktsang(s) ou os chamados ninho(s) do tigre espalhados pelo Tibete e Butão onde o santo Padmasambhava teria meditado em sua época.

O nome Taktsang (stag tshang) significa o ninho do tigre. Sendo que, reza a antiga lenda, o santo Padmasambhava (também conhecido como Guru Rinpoche) milagrosamente voou até lá montado nos lombos de um fabuloso tigre.

Dentre os vários mestres famosos que visitaram o local no passado consta o nome do famoso poeta tibetano Jetsun Milarepa.

O monastério tem sete templos abertos ao público, tanto a fiéis como a turistas curiosos. O edifício sofreu vários incêndios em diferentes épocas, e o que se vê hoje em dia, naturalmente, é a mais recente restauração.

Existem duas opções de ascensão: alcança-se o topo simplesmente a pé ou, alternativamente, montado em uma mula de serviço de aluguel.

O Fazendeiro de Vermont



 

O Fazendeiro de Vermont - Quando eu era criança, ouvi-os falar sobre um velho fazendeiro de Vermont que estava morrendo.

O pregador estava ao lado de sua cama, e perguntou se ele era um cristão, se estava preparado para morrer.

O velho respondeu que não se havia preparado, que não era cristão - que em toda a sua vida não havia feito nada senão trabalhar.

O pregador respondeu que não poder-lhe-ia dar qualquer esperança caso não tivesse fé em Cristo, que sem fé sua alma certamente estaria perdida.

O homem não estava amedrontado, mas perfeitamente calmo. Com uma voz fraca e quebrantada, disse:

- Caro pastor suponho que o senhor já tenha conhecido minha fazenda. Eu e minha esposa viemos para cá há mais de cinquenta anos. Éramos recém-casados. Era tudo uma floresta, e a terra estava coberta de pedras. 

Cortei as árvores, queimei os troncos, recolhi as pedras e erigi as paredes. Minha esposa costurava e tecia, trabalhava o tempo todo. Criamos e educamos nossos filhos, abdicamos a nós mesmos. 

Durante todos esses anos minha esposa nunca teve um vestido ou um chapéu decente. Eu nunca tive roupa boa. Vivíamos da comida mais simples. Nossas mãos e nossos corpos deformaram-se pelo trabalho. 

Nunca tivemos férias. Amamos um ao outro e os nossos filhos, esse foi o único luxo que tivemos. Agora estou à beira da morte e o senhor me pergunta se estou preparado. 

Caro pastor, não temo o futuro, nem qualquer terror de outro mundo. Talvez até exista um lugar como o inferno, mas o senhor nunca me fará acreditar que possa ser ainda pior que Vermont”. (Robert G Ingersoll)

George Orwell


 

Eric Arthur Blair nasceu no dia 25 de junho de 1903 em Motihari, Índia Britânica, mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês.

Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.

Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.

Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polêmicos, crítica literária e poesia.

É mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four, escrito em 1949, e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. 

Um outro livro de sua autoria, Homenage to Catalonia (1938) - um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola - também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura.

Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".

A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano - palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária - já fazem parte do vernáculo popular.

Orwell morreu em Londres de tuberculose, aos 46 anos de idade. Tendo solicitado um funeral de acordo com os ritos anglicanos, foi enterrado na All Saints' Churchyard, Sutton Courtenay, Oxfordshire, com o simples epitáfio:

"Here lies Eric Arthur Blair, born June 25, 1903, died January 21, 1950" ("Aqui jaz Eric Arthur Blair, nascido em 25 de junho de 1903, falecido em 21 de janeiro de 1950"); nenhuma menção é feita a seu célebre pseudónimo.

quinta-feira, outubro 26, 2023

O Gnu da Savana Africano


 

O gnu é um grande mamífero ungulado do gênero Connochaetes, que inclui duas espécies, ambas nativas do continente africano. Também é conhecido como boi-cavalo (em Moçambique, cocone). 

Há duas espécies de gnus: o gnu-de-cauda-banca (Connochaetes gnou) e o gnu-de-cauda-preta (Connochaetes taurinus).

Os gnus pertencem à família dos bovídeos (Bovidae), que inclui bovinos, caprinos, bubalinos, antílopes e outros mamíferos ungulados. Podem correr até 80 km/h para fugir dos predadores.

Já em defesa da cria, como instinto, a mãe gnu, em fúria, é capaz de enfrentar leopardos, hienas e até mesmo leões, com seus chifre e coices. A gestação é em média de 260 dias, nascendo apenas uma cria.

Vivem em grandes manadas, e pastam pelas savanas. Sua altura é em torno de 1,50 a 2,50 metros, e pesam em média de 250 quilos. Gnus vivem em média apenas 20 anos, embora seja possível atingirem até mesmo os 40 anos.

Predadores

Nas savanas africanas, os gnus são vítimas constantes dos leões, leopardos, hienas, crocodilos, cães selvagens africanos (também conhecidos por mabecos) e ocasionalmente dos guepardos.

Esses carnívoros preferem aqueles que estão doentes, os velhos, os filhotes, os que se isolam da manada e os que morrem naturalmente. 

Características do gnu-de-cauda-preta

Os gnus azuis possuem grandes chifres em forma de parênteses, entendendo-se para fora, para o lado e em seguida, curvando-se para cima e para dentro. No macho, as pontas podem atingir um tamanho de cerca 90 cm, enquanto que as fêmeas é de cerca de metade do tamanho dos machos.

Estes chifres de fêmeas como de ambos os sexos são um pouco larga na base e são sem sucos. No entanto com ainda o dimorfismo sexual, os chifres do sexo masculino têm uma estrutura padrão - como juntar os dois chifres.

Os machos são maiores que as fêmeas. Os gonus azuis é uma das maiores espécies de antílopes. O gnu azul pode ficar de 118 a 145 cm de altura no ombro. O comprimento de cabeça e do corpo pode variar de 150 a 250 cm e o intervalo de comprimento da cauda de 56 a 100 cm.

Massa corporal é tipicamente de 120 kg a 275 kg. A fêmea recorde de tamanho e masculino pesava 260 kg e 290.

Características do gnu-de-cauda-branca

O gnu negro apresenta uma pelagem densa, castanha escura ou negra, sendo os machos mais escuros que as fêmeas, ambos os sexos se tornam mais claro no verão enquanto no inverno a pelagem se torna mais espessa.

Tal como seu parente, o gnu azul, o gnu negro tem uma característica, uma espessa barba e crina. No entanto no caso gnu negro, a crina é ereta ao longo do pescoço e tem uma coloração branca ou creme com pontos negros.

A barba é também negra cobrindo apenas a mandíbula inferior. Sobre a zona do nariz tem outra mancha de pelo longo e negro. Uma outra zona de pelagem longa e negra que não existe no gnu azul, existe entre os membros anteriores cobrindo o peito.

Os chifres curvassem para baixo, para frente e para cima, com ganchos e tem cerca de 78 cm, em forma de forquilha, existem em ambos os sexos embora sejam ligeiramente mais finos e mais curtos nas fêmeas. A base do chifre é alargada e achatada formando um escudo protetor do crânio.



 

Preservativo - Data de 1640 o preservativo mais antigo do mundo


 

Data de 1640 o preservativo mais antigo do mundo. Continua completamente intacto e fez parte de uma exposição dedicada à História Cultural do Sexo no Museu do Condado Tirolês, na Áustria, em 2006.

A exposição também incluiu um preservativo de 1813 feito de intestino de porco e projetado para uso múltiplo. Vinha acompanhado de um manual de instruções escrito em latim que aconselhava o usuário a mergulhá-lo em leite morno “para evitar doenças ao dormir com prostitutas”.

Embora isso possa parecer bizarro para alguns, foi uma grande melhoria em relação à recomendação dos antigos egípcios de usar esterco de crocodilo.

Na Itália do século XVI, Gabriele Faloppio (as trompas de Falópio têm o seu nome) foi a primeira pessoa a escrever sobre preservativos e defender o seu uso para prevenir a sífilis, chamada De Morbo Gallico ("A Doença Francesa").

Em seus escritos ele recomenda o uso de panos embebidos em solução química e secos antes do uso. Fallopio também afirmou ter submetido testes clínicos com 1.100 homens e relatou que nenhum deles contraiu a doença.

Durante início do século XIX assistiu-se pela primeira vez à promoção de contraceptivos vaentre as classes mais desfavorecidas. No entanto, os especialistas em contracepção continuavam a preferir outros métodos de controlo de natalidade.

As feministas deste período defendiam que a contracepção deveria ser uma questão exclusiva da mulher e desaprovavam métodos controlados pelo homem, como o preservativo. 

Vários autores citam também o fato de os preservativos serem dispendiosos e pouco confiáveis (frequente abriam-se orifícios, deslizavam ou rasgavam-se), embora referissem que para alguns pudesse ser uma boa opção e que o preservativo era o único contraceptivo que também protegia contra doenças. 

Vários países adaptaram leis que impediam o fabrico e a promoção de contraceptivos. Apesar destas restrições, os preservativos começam a ser promovidos em anúncios de jornais e em campanhas de rua, recorrendo a eufemismos em locais onde a sua divulgação era proibida.

Na Europa e nos Estados Unidos eram muitas vezes distribuídas instruções para o fabrico de preservativos em casa. A partir da segunda metade do século XIX, a incidência de doenças sexualmente transmissíveis disparou nos Estados Unidos.

Entre as causas apontadas pelos historiadores estão a Guerra Civil e ignorância em relação aos métodos de contracepção, devido à Lei de Comstock. 

Para combater a crescente epidemia foram criadas pela primeira vez aulas de educação sexual nas escolas públicas, que esclareciam o público em relação a doenças venéreas e à sua transmissão, embora geralmente ensinassem que a abstinência era a única forma de prevenção. 

O preservativo não era promovido, uma vez que a comunidade médica e alguns setores da sociedade consideravam as DST um castigo por conduta sexual imprópria. O estigma contra as vítimas destas doenças era de tal ordem que muitos hospitais se recusavam a tratar doentes com sífilis. 

Apesar da oposição social e legal, em finais do século XIX o preservativo era já o mais popular método contraceptivo no Ocidente.

Em 1839 Charles Goodyear, descobriu uma forma de processar borracha natural de forma a torná-la consistentemente elástica, uma vez que é demasiado rígida fria e demasiado flexível quente.

Isto viria a ter implicações no fabrico de preservativos, uma vez que ao contrário dos preservativos de origem animal, os preservativos de borracha podiam esticar e não se rompiam facilmente durante o uso.

O processo de vulcanização foi patenteado por Goodyear em 1844. Os primeiros preservativos de borracha tinham uma costura, sendo tão espessos como a câmara de ar de uma bicicleta.

Durante várias décadas, os preservativos de borracha eram fabricados envolvendo tiras de borracha crua em torno de um molde com a forma do pênis, depois mergulhado numa solução química para a cura da borracha. 

Em 1912, o inventor polaco Julius Fromm desenvolveu uma nova técnica de fabrico de preservativos, mergulhando moldes de vidro numa solução de borracha. Este método exigia que fosse acrescentada gasolina ou benzina à borracha para a tornar líquida. 

Em 1920 foi inventado o látex, que consiste em borracha suspensa em água. A produção de preservativos de látex era menos trabalhosa do que o mergulho em borracha, que depois necessitava de ser amaciada e cortada.

A utilização de água para suspender a borracha em vez de gasolina ou benzina eliminou o risco de incêndios associado às fabricas de preservativos. Os preservativos de látex eram também superiores do ponto de vista da utilização: mais resistentes e mais finos do que os de borracha e com um prazo de validade de cinco anos, quando comparado com os três meses dos de borracha.

Até à década de 1920, todos os preservativos eram fabricados à mão por operários pouco qualificados. Ao longo dessa década foram introduzidos vários processos automáticos, sendo a primeira linha totalmente automatizada introduzida em 1930.

Os maiores fabricantes de preservativos adquirem linhas de produção mecanizadas, afastando os pequenos produtores do mercado. Os preservativos de pele, agora bastante mais caros do que os de látex, tornam-se restritos a um nicho de mercado.

O exército alemão foi o primeiro a promover o uso do preservativo entre os soldados, a partir de finais do século XIX. Algumas experiências norte-americanas durante o início do século XX concluíram que distribuir preservativos entre os soldados diminuía consideravelmente as taxas de infecção com doenças sexualmente transmissíveis. 

Todos os países intervenientes na Primeira Guerra Mundial, à exceção dos Estados Unidos, distribuíram preservativos entre o exército, promovendo o seu uso através de várias campanhas. 

Durante o pós guerra, os exércitos europeus continuaram a distribuir preservativos entre os soldados como forma de prevenir infecções, até mesmo em países cujo uso era proibido entre a generalidade da população.

Nas décadas posteriores à Primeira Guerra Mundial, continuaram a existir obstáculos sociais e legais em relação ao uso do preservativo por toda a Europa e América do Norte.

Sigmund Freud opunha-se a qualquer método de controlo de natalidade, alegando que a sua taxa de insucesso era demasiado elevada, opondo-se em particular ao uso do preservativo, que argumentava diminuir o prazer sexual.

Algumas feministas continuavam a opor-se à métodos contraceptivos controlados pelo homem, como os preservativos. Em 1920 as Conferências de Lambert da Igreja Anglicana condenaram todos os "meios de evitar a concepção que não fossem naturais". 

Ao longo da década de 1920, o slogan facilmente memorizável e o cuidado com a embalagem tornam-se uma técnica de promoção cada vez mais importante para os bens de consumo, entre os quais os preservativos. 

O controlo de qualidade torna-se cada vez mais comum, consistindo sobretudo no enchimento de cada preservativo com ar, seguido por um de vários métodos para detectar qualquer diminuição de pressão. Na mesma década, a venda de preservativos à escala mundial duplicou.