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sábado, abril 13, 2024

A Porta de Nergal


A Porta de Nergal é uma relíquia fascinante que remonta a cerca de 700 a.C., uma época marcante na história da Mesopotâmia. Ela recebe seu nome do deus Nergal, uma divindade associada à guerra, à morte e ao submundo na mitologia mesopotâmica.

Localizada em uma antiga cidade mesopotâmica, a porta monumental de Nergal não apenas servia como um importante ponto de entrada e saída, mas também tinha um significado simbólico profundo.

Na mitologia mesopotâmica, Nergal era frequentemente retratado como um deus guerreiro que governava o submundo, atravessando as sete portas que separavam os mundos dos vivos e dos mortos.

A presença desta porta monumental era uma representação física dessa crença mitológica, conectando o mundo terreno com o espiritual e o além. A arquitetura da Porta de Nergal era provavelmente grandiosa e imponente, refletindo a importância da cidade e a devoção ao deus Nergal.

Sua construção e localização estratégica eram testemunhos da sofisticação e engenhosidade dos antigos mesopotâmicos na criação de estruturas monumentais. Infelizmente, como muitos outros tesouros arqueológicos, a Porta de Nergal enfrentou desafios ao longo dos séculos.

A imagem tirada antes de sua destruição pelo ISIS é um lembrete trágico da vulnerabilidade desses artefatos históricos diante de conflitos modernos e a necessidade urgente de proteger e preservar nosso patrimônio cultural para as futuras gerações. (Hoje na Arqueologia)

Os segredos do Universo - Energia, frequência e vibração


 

Ao longo de milhões de anos, as primeiras formas de vida podem ter sido estimuladas à adaptar-se às forças da natureza, sincronizando sua atividade elétrica com essas ressonâncias atmosféricas naturais.

De fato, o ritmo do relógio biológico - de cerca de 24 horas, que regula a atividade física, química, fisiológica e psicológica do corpo humano e de outros seres vivos - é influenciado por fenômenos naturais, como luz, temperatura, movimento das marés, ventos, dia e noite, que, por sua vez, sofre influência das energias eletromagnéticas geradas pelas ressonâncias de Schumann, que criam o que popularmente chamamos "tempo bom" e "tempo ruim".

O surpreendente é que a ressonância de 7,83 Hz é a mais próxima das frequências encontradas no biorritmo do cérebro e do coração humano (8 Hz), que controla o estado de relaxamento (estado de consciência alpha), associado à boa saúde mental.

Seria a vida buscando um estado de harmonia, paz e felicidade, ao se adaptar às batidas do coração da Terra? Já contatou-se que essa ressonância interage com as ondas cerebrais, influenciando pulsos elétricos que controlam níveis de serotonina e melatonina no organismo humano, substâncias reguladoras do ciclo diurno e noturno, com consequências em diversas funções vitais, como a pressão sanguínea, respiração, sistema imunológico, processos cardíacos e neurológicos, entre outros.

Também, experimentos em ambiente subterrâneo, hermeticamente fechado a campos eletromagnéticos, com estudantes voluntários, revelaram que eles sofreram estresse emocional, desconforto, dores de cabeça e enxaqueca.

Depois, expostos a energias com frequências de 7,8 Hz (mesma frequência que tinham sido privados), voltaram ao normal. As mesmas queixas foram relatadas pelos primeiros astronautas e cosmonautas, que, no espaço, não foram expostos às ondas de Schumann.

Mas agora, as naves espaciais são adaptadas com dispositivos que simulam essas ondas. Assim, constatou-se empiricamente que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural.

Por milhões de anos, as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, por conta de fatores como o aquecimento global, a frequência se descontrolou, passando de 7,83 para 11, 13 Hz e até mais.

O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.

"Estamos vivendo nesses campos (energéticos), nos adaptamos a eles, evoluímos com eles e eles podem ter afetado nossa evolução". Ainda não se sabe como a ressonância dos relâmpagos e a atividade elétrica biológica podem ter sido sincronizadas.

O que se intui é que o Universo e a Terra parecem terem trabalhado bilhões de anos para criar as condições favoráveis a formas cada vez mais complexas de relações e convivências. Seria a intrigante conexão do coração da Terra com os seres vivos a evidência de algo que aconteceu há 3,8 bilhões de anos? A ciência diz que sim.

Possivelmente no mar ou num brejo primitivo, onde borbulhavam todos os elementos químicos vitais, sob a ação de um grande raio relampejante vindo do céu, o primeiro ser vivo nasceu.

Impressionante é que há um zumbido elétrico na maioria dos animais, incluindo nós mesmos. Ninguém sabe de onde veio ou por que exatamente existe. Seria o eco do raio primordial que deu origem à vida? Um sinal do Criador dentro de cada ser vivo? É um mistério.

"Se você quiser descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração." (Nikola Tesla)

Fonte: Johnson-Groh, Mara. The electric hum of life may have originated with primordial lightning. 2020. Live Science. Disponível em: https://www.livescience.com/life-electrical-hum-from....

sexta-feira, abril 12, 2024

A Rota da Seda


 

A Rota da Seda, era uma extensa rede de rotas que conectava a Ásia meridional e central, facilitando o comércio de seda e outras mercadorias entre o Oriente e a Europa e o Médio Oriente.

Essas rotas eram percorridas por caravanas terrestres e embarcações oceânicas, criando um importante vínculo comercial entre o Extremo Oriente e a Europa.

Estima-se que essas rotas tenham sido estabelecidas a partir da Ásia e desempenharam um papel fundamental no comércio intercontinental até a descoberta das rotas marítimas para a Índia.

A Rota da Seda ligava Chang'an (atual Xi'an), na China, a Antioquia, na Ásia Menor, e sua influência se estendia até a Coreia e o Japão. Essa rota comercial constituiu a maior rede comercial da Antiguidade e da Idade Média.

As rotas da seda não apenas desempenharam um papel significativo no desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a Índia e até Roma, mas também foram fundamentais para o advento do mundo moderno.

O termo "Rota da Seda" é uma tradução do alemão Seidenstraße, cunhado pelo geógrafo alemão Ferdinand von Richthofen no século XIX. Desde cerca de 200 a.C., muitas caravanas já percorriam essas antigas rotas.

No passado remoto, os chineses dominavam a arte da produção da seda a partir da fibra branca dos casulos dos bichos-da-seda, mantendo esse conhecimento como um segredo bem guardado.

Quando entraram em contato com as cidades do Ocidente ao longo da rota, encontraram mercados dispostos a pagar preços elevados pela seda. Esse intercâmbio comercial não apenas enriqueceu os envolvidos, mas também promoveu uma troca cultural significativa, expandindo suas concepções sobre o mundo.

Um exemplo notável dessa interação é o viajante, mercador e comerciante veneziano Marco Polo que percorreu a Rota da Seda no século XIII, deixando um legado duradouro em suas narrativas sobre as terras e culturas que encontrou ao longo do caminho.

A rota da seda continental se divide em rotas do norte e do sul devido à presença de centros comerciais no norte e no sul da China. A rota norte atravessa o Leste Europeu, com mercadores estabelecendo cidades na Bulgária, e segue pela península da Crimeia, mar Negro e mar de Mármara, alcançando os Bálcãs e, por fim, Veneza.

Por sua vez, a rota sul percorre o Turcomenistão, a Mesopotâmia e a Anatólia, dividindo-se em ramificações que levam a Antioquia, no sul da Anatólia, e ao Egito e Norte da África.

A última conexão ferroviária à rota da seda contemporânea, a via Almaty-Urunqui, foi concluída em 1992. Por outro lado, a rota da seda marítima estende-se da China meridional, abrangendo territórios atuais como Filipinas, Brunei, Sião e Malaca, até destinos como Ceilão, Índia, Pérsia, Egito, Itália, Portugal e até Suécia.

Em 7 de agosto de 2005, o Departamento do Patrimônio Histórico de Hong Kong propôs a Rota da Seda Marítima como Patrimônio da Humanidade. (Estudos Históricos)

A Erupção do Toba quase aniquila a humanidade


 

O lago Toba é um grande lago de origem vulcânica, de 100 km de comprimento e 30 km de largura (na verdade, o maior de todos eles), situado no centro da zona setentrional da ilha indonésia de Samatra. O lago Toba inclui a maior ilha no interior de uma ilha, chamada Samosir

Em 1949 o geólogo holandês Kevin Timmermann afirmou que o lago Toba estava rodeado de uma capa de rochas ignimbritas, e que em sua origem foi uma grande caldeira vulcânica.

Posteriores investigadores encontraram cinza de riólito, similar à ignimbrita ao redor do lago Toba, na Malásia e na Índia, a uma distância de 3000 km. Alguns oceanógrafos descobriram cinza do lago Toba no fundo do Oceano Índico oriental e no Golfo de Bengala.

A Erupção

A erupção do Toba tem sido datada em 73.000 ± 4.000 anos atrás. Se tem estimado um índice de explosividade vulcânica de 8, o que a converte no exemplo mais recente de uma erupção supervulcânica, e provavelmente na mais poderosa erupção ocorrida nos últimos dois milhões de anos.

Os especialistas Bill Rose e Craig Chesner, da Universidade Tecnológica de Michigan, estimaram a quantidade total de material erupcionado em uns 2.800 km³, dos quais 2.000 km³ correspondiam a ignimbritas que fluíram sobre a superfície, enquanto 800 km³ correspondem a cinzas que caíram em sua maior parte ao Oeste, devido à direção dos ventos. 

Uma explosão deste tipo poderia haver durado umas duas semanas. A explosão originou o colapso de uma grande área, criando uma extensa caldeira que resultou inundada, formando assim o lago propriamente dito.

Posteriormente a base da caldeira emergiu formando Samosir, a península situada no centro do lago, na atualidade uma ilha artificial. Este fenômeno de imersão é bastante frequente nas caldeiras de grande tamanho, aparentemente devido à pressão ascendente do magma não erupcionado. Samosir é provavelmente a maior caldeira ressurgente da Terra.

Muitas poucas plantas e animais da Indonésia puderam sobreviver à erupção, a qual poderia haver causado uma extinção em massa quase completa em escala planetária. Há algumas evidências, baseadas no ADN mitocondrial, de que a espécie humana se reduziu a uns poucos milhares de indivíduos, devido à erupção do Toba, como afirma-se na teoria da catástrofe de Toba.


quinta-feira, abril 11, 2024

Preikestolen ou Prekestolen


 

Preikestolen ou Prekestolen significa "Púlpito do Pregador" ou "Púlpito de Rocha" é uma falésia de 604 metros de desnível que se ergue sobre o Fiorde de Lyse, em frente ao platô Kierag, em Forsand, Noruega.

O topo da falésia é de aproximadamente 25 por 25 metros, quadrado e quase plano. É uma grande atração turística da Noruega.

Durante os quatro meses do verão de 2006 cerca de 95.000 pessoas percorreram os 3,8 km de caminhada até ao Preikestolen, fazendo dele uma das atrações turísticas mais visitadas do país.

Em outubro de 2013, registou-se a primeira morte de um turista no local.


O que aconteceu em Sodoma e Gomorra?


 

Sodoma e Gomorra são, de acordo com a Bíblia, duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo e/ou enxofre caídos do céu.

Segundo o relato bíblico (Genesis 18: e Genesis 19:), as cidades e seus habitantes foram destruídos por Deus devido a seus pecados e à prática de atos contrários à moral dos antigos israelitas, dentre os quais a tentativa de estupro a dois anjos do Senhor.

A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estados do vale de Sidim, no mar Morto: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também chamada de Zoar).

O vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do mar Morto, atualmente submerso pelas suas águas salgadas.

A região é chamada em hebraico de Kikkár que significa "bacia". A pequena península na margem oriental do mar Salgado é chamada em árabe de El-Lisan, que significa "a língua".

Desde a península de El-Lisan ao extremo sul se estenderia o Vale de Sidim. O seu fundo registra uma profundidade de 15 a 20 metros, enquanto para norte da península o fundo desce rapidamente para uma profundidade de 400 metros.

Sodoma e Gomorra têm sido usadas historicamente e no discurso moderno como metáforas da homossexualidade, e são a origem das palavras inglesas sodomita, um termo pejorativo para homossexuais masculinos, e sodomia, que é usado em um contexto legal sob o rótulo de "crimes contra a natureza "para descrever sexo anal ou oral (particularmente homossexual) e bestialidade. 

Isso é baseado na exegese do texto bíblico que interpreta o julgamento divino sobre Sodoma e Gomorra como punição pelo pecado do sexo homossexual, embora alguns estudiosos contemporâneos contestem essa interpretação. Algumas sociedades islâmicas incorporam punições associadas a Sodoma e Gomorra na sharia.

Os Crimes de Sodoma

Após o retorno de Abraão do Egito, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma com o patriarca Abraão e com o seu sobrinho, Ló.

Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitalidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Misná, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão.

Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários. Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica.

Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à "cama de Sodoma" (midat sodom), na qual todos visitantes eram obrigados a dormir.

Se os hóspedes fossem mais altos, eram amputados, se eram mais baixos, eram esticados até atingirem o comprimento da cama. Segundo o livro de Gênesis, dois anjos de Deus dizem a Abraão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito".

Abraão, então, intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus, ao final, lhe responde que, se houvesse em Sodoma dez justos na cidade, ela não seria destruída.

Ferindo com cegueira os homens que estavam junto à porta da casa de Ló, por quererem abusar sexualmente dos anjos enviados por Deus, os anjos retiram Ló e sua família da cidade e lhes dão a ordem de seguirem sempre em direção das montanhas sem olharem para trás.

A esposa de Ló desobedeceu a ordem dada pelos anjos e olhou para trás, e foi transformada em estátua de sal. Então, de acordo com Gênesis, inicia-se a destruição de Sodoma e de toda a planície daquela região.

A destruição ardente de Sodoma e Gomorra, e a existência de poços de betume (asfalto) naquela região são descritas na Bíblia. Muitos peritos acham que as águas do Mar Morto talvez se tenham elevado no passado e tenham estendido a sua extremidade meridional numa considerável distância, cobrindo assim o que talvez tenha sido o lugar dessas duas cidades.

Explorações feitas nessa região mostram ser ela uma área queimada, de óleo e asfalto. A respeito desse assunto diz o livro Light From the Ancient Past (Luz do Passado Remoto), de Jack Finegan (1959, p. 147): “Uma cuidadosa pesquisa da evidência literária, geológica e arqueológica aponta para a conclusão de que as infames ‘cidades da planície’ estavam na área que agora está submersa... e que sua ruína foi realizada por um grande terremoto, provavelmente acompanhado por explosões, relâmpagos, ignição de gás natural e conflagração geral.”

Os textos proféticos (como o Livro de Ezequiel, capítulo 16, versículo 49) explicam que Sodoma foi destruída por causa de seu orgulho, descuido e por não ter ajudado os pobres e os infelizes. Em Evangelho segundo Mateus, capítulo 11, versículo 23, Jesus mencionou que Sodoma foi destruída por sua falta de hospitalidade.

Evidências Arqueológicas

Os arqueólogos nunca encontraram nenhuma evidência significativa, até então, da existência de Sodoma e Gomorra. Porém, há indícios novos de que foram encontradas no Monte Telel Hamã, na Jordânia, próxima ao Rio Jordão e ao Mar Morto.

A região teve uma grande atenção devido ao tamanho apresentado das antigas cidades-estados, ou seja, 5x até 10x; como é descrito na Bíblia e na Torá. Essas escavações foram organizadas pela equipe de pesquisadores da Universidade Trinitária Southwest, do Novo México, sendo comandadas pelo arqueólogo Steven Collins.

Desastre natural

Foi teorizado que, se a história tem uma base histórica, as cidades podem ter sido destruídas por um desastre natural. Uma dessas ideias é que o Mar Morto foi devastado por um terremoto entre 2.100 e 1.900 a.C.. Isso pode ter desencadeado chuvas de alcatrão fumegante.

Em 2008, uma peça de argila conhecida como "planisfério", descoberta por Henry Layard em meados do século XIX, foi analisada pelos pesquisadores Alan Bond, da empresa Reaction Engines e Mark Hempsell, da Universidade de Bristol, que descobriram que a placa foi escrita por um astrônomo sumério onde os relatos datavam da noite do dia 29 de junho de 3.123 a.C. no calendário juliano.

Os pesquisadores afirmam que metade da placa contém informações sobre posições planetárias e de nuvens e a outra metade é uma observação de um asteroide com dimensões maiores que um quilômetro. Segundo Mark Hempsell, com base no tamanho e rota descritos, há a possibilidade de esse asteroide ter se chocado contra os Alpes austríacos na região de Kofels.

Não houve cratera que pudesse evidenciar explosão, pelo fato de ele ter voado próximo ao chão, deixando um rastro de destruição causado pela onda supersônica. Seu rastro teria gerado uma bola de fogo com temperaturas próximas a 400°C e devastado aproximadamente uma área de 1 milhão de quilômetros quadrados.

Hempsell sugere que a nuvem de fumaça consequente à explosão do asteroide atingiu o monte Sinai, algumas regiões do Oriente Médio e o norte do Egito, vitimando diversas pessoas.

A escala de devastação se assemelha com o relatado no Antigo Testamento na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Um documento de conferência de 2018 identificou um evento de explosão aérea semelhante a Tunguska perto do Mar Morto 1 700 a.C., que destruiu uma região incluindo Telel Hamã. 

Um grupo de pesquisadores determinou que o choque da explosão sobre Telel Hamã foi suficiente para arrasar a cidade, destruindo o palácio e as paredes circundantes e estruturas de tijolos de barro há 3.650 anos.


quarta-feira, abril 10, 2024

Língua e Dialeto


 

Os problemas linguísticos na Idade Média são complexos, colocando o historiador diante de dificuldades metodológicas de primeira ordem se ele tenta aduzir conclusões raciais e institucionais de provas obtidas através do estudo da linguagem.

Na Europa ocidental, o latim era a língua universal da Igreja e, de um modo substancial, da administração permanente e do governo em suas instruções escritas; ser letrado significava ser letrado em latim.

A latinidade da Idade Média foi modificada e tornou-se mais flexível no decorrer dos séculos, graças sobretudo aos gramáticos do período carolíngio, embora as estruturas clássicas essenciais fossem preservadas.

A pena dos melhores estilistas, como João de Salisbury no século XII, suporta comparação com tudo o que tenha sido escrito pelos melhores prosadores do mundo antigo.

O grego, reconhecido desde o final do século VI como a língua oficial do Império, desempenhou uma função semelhante em Bizâncio.

Os vernáculos continuaram florescendo, sobretudo nos dinâmicos séculos XII e XIII, quando trovadores, poetas, pregadores e professores se dedicaram cada vez mais não só à composição, mas também ao registro escrito de suas obras.

“O que é o francês, senão um latim mal falado?”, perguntou um escritor anglo-saxão no começo do século XI; mas, por volta de 1200, a partir do tronco latino básico, já estavam completas as formas padronizadas dos ancestrais das modernas línguas românicas ou neolatinas.

O francês, o provençal, o catalão, o galaico-português, o castelhano, os dialetos hispânicos, os dialetos italianos, sobretudo o toscano, e uma série de outros. Desenvolvimentos análogos ocorreram no mundo de fala germânica.

A Inglaterra foi um caso único em seu elaborado uso do vernáculo escrito nos últimos tempos anglo-saxônicos, mas, nas terras continentais, o pleno florescimento da literatura deu-se na virada do século XIII, especialmente no alto-alemão da Alemanha meridional.

A Escandinávia conheceu seu momento de apogeu literário com as sagas islandesas do século XIII. Elas teriam grande efeito na padronização dos vernáculos.

O mundo de fala céltica passou por fenômenos semelhantes, e os poetas líricos galeses produziram uma obra de prestígio europeu.

Entre os povos de fala eslava, houve uma concentração maciça da liturgia eclesiástica no eslavônio, mas as próprias línguas passaram por uma diferenciação profunda que resultou na criação do russo moderno, tcheco, polonês e as línguas eslavas meridionais.

O mapa linguístico da Europa moderna adquiriu lentamente forma na segunda metade da Idade Média, com algumas das fronteiras linguísticas mostrando ser de uma surpreendente flexibilidade e mais ou menos permanentes depois do século XII.

O tronco linguístico predominante era indo-europeu, mas houve algumas sobrevivências de uma época muito remota, como no caso dos bascos e dos albaneses, e algumas intrusões, como no grupo fino-úgrico que, de longínquas origens asiáticas, veio a produzir com o tempo na Europa as línguas distantemente aparentadas do finlandês e do húngaro.

Na Romênia, a antiga província romana da Dácia, persistiu uma língua de base latina, embora maciçamente transformada por uma mistura de elementos gregos, eslavos e búlgaros.

Essa multiplicidade de crescimento e experiência linguísticos faz com que o contínuo vigor do latim e do grego seja ainda mais notável, embora analogias possam ser rapidamente traçadas com o arábico no mundo muçulmano da Idade Média e, mais adiante, com o inglês do século XX.

E. Auerbach, Literary Language and its Public in Late Latin Antiquity and in the Middle Ages (1965); J.M. Williams, Origins of the English Language (1975); Latin and the Vernacular Languages in Early Medieval Britain, org. por N. Brooks (1982); B. Mitchell, Old English Syntax (1985)(Presente de grego)

O Estagiário




Um belo dia, um estagiário de Informática recebeu um telegrama urgente de seu gerente, no qual somente estava escrito:

“P.O.R.R.A.!”

No dia seguinte, o pobre capacho apressou-se em responder por telegrama: “F.O.D.A. - S.E.!”

Retornando ao escritório central, foi imediatamente chamado pelo gerente, que lhe disse:

- Você não tinha o direito de me responder daquele jeito! Não sabes que estamos em contenção de despesas? O meu telegrama era simplificado e o significado de P.O.R.R.A. É:

“Por Obséquio Remeter o Relatório Atrasado”.

O estagiário argumentou:

- Sei de tudo isso e foi exatamente dentro desse espírito que lhe respondi F.O.D.A. - S.E.! que significa:

“Foi Ontem Despachado; Amanhã Será Entregue.”

terça-feira, abril 09, 2024

Lupanar - Prostíbulos da Roma Antiga




Lupanar termo que designava prostíbulos na Roma Antiga e que até hoje existe em português, foi o mais famoso dos bordeis localizados nas ruínas da cidade romana de Pompeia.

É um sitio arqueológico de interesse particular devido às pinturas eróticas que cobrem suas paredes. O Lupanar (VII, 12, 18-20) está localizado a aproximadamente dois quarteirões a leste do fórum, na esquina de duas ruas que receberam os nomes de Vico del Lupanare e Vico del Balcone Pensile.

Os primeiros escavadores de Pompeia, guiados pelo decoro rigoroso de sua época, rapidamente classificaram qualquer edifício que contivesse pinturas eróticas como bordéis; usando este cálculo, Pompeia tinha 35 lupanares.

Dada a população de dez mil na cidade durante o século I d.C., haveria um bordel para cada 286 habitantes, ou 71 adultos do sexo masculino. Utilizando-se um critério mais preciso para a identificação dos bordéis, o número desceu para uma cifra mais realista, que apontou nove estabelecimentos de apenas um aposento, e o Lupanar.

Durante este período casas de prostituição costumavam ser pequenas, com apenas alguns aposentos. O Lupanar foi o maior encontrado em Pompeia, com dez quartos. Como outras casas do gênero, os quartos do Lupanar eram decorados de maneira simples. Um colchão sobre uma plataforma de tijolos servia como cama.

134 grafites foram inscritos nas paredes Lupanar. A presença destas inscrições serviu como um dos critérios para a identificação do edifício como um bordel.

Alguns dos exemplos de grafite que indicaram (VII, 12, 18-20) o local como casa de prostituição foram: hic ego puellas multas futui ("aqui eu fodi muitas garotas")

Felix bene futuis ("feliz, fodeste bem")

Outros exemplos de inscrições semelhantes foram encontrados em outros locais de Pompeia. Como geralmente pessoas ricas não frequentavam lupanares (pois tinham escravas que serviam como concubinas), os nomes encontrados em meio a estas inscrições não estão ligados a qualquer pessoa de importância.

Os grafites contam histórias, no entanto, e diversos autores responderam às inscrições de outros, numa espécie de diálogo. 



 

O Monte Kailash


 

O Monte Kailash é uma montanha do Tibete, considerada como um dos lugares mais sagrados para os hindus e budistas. Situado em Ngari, junto aos lagos Manasarovar e do Rakshsta, é a nascente de quatro dos maiores rios da Ásia: o Ganges, o rio Bramaputra, o rio Indo e o ria Sutlei.

Os budistas consideram-na o centro do universo (cada budista aspira a dar-lhe a volta) e para os hindus é a morada de Xiva. Os jainistas e os bonpos também consideram a montanha sagrada. As proximidades da montanha divina são lugares santos onde "as pedras rezam".

A palavra Kailâsa significa cristal em hindi. Os Tibetanos chamam-lhe Ghang Rimpoche ou Khang Ripoche, o que significa a preciosa joia das neves e os jainistas Ashtapada. Também é chamada Tise ou Meru.

Para os hindus, o cume do Kailâsa é considerado a residência de Shiva e de sua Shákti, Parvati - literalmente filha da montanha -, o que explica seu carácter sagrado para os hindus, que vêm também a montanha como um lingan acompanhado da voni simbolizada pelo Lago Manasarovar.

Para os budistas, a montanha é o centro do universo e cada budista aspira em dar-lhe a volta.

Os jainistas e bonpos (religião tradicional do Tibete anterior ao budismo) também consideram a montanha sagrada. As proximidades da montanha divina são lugares santos onde "as pedras rezam".

Segundo uma lenda, durante uma disputa com um monge bon, o mestre Milarepa, para mostrar sua superioridade, ter-se-ia transportado no cimo da serra sobre um raio de sol. Todos os anos, milhares fazem uma peregrinação a Kailash, seguindo uma tradição que remonta milhares de anos.

Peregrinos de várias religiões acreditam que circundar o monte Kailash a pé é um ritual sagrado que irá trazer boa sorte. A peregrinação é feita no sentido horário por budistas e hindus.

Seguidores das religiões Jain e Bonpo circundam a montanha em um sentido anti-horário. O caminho ao redor do Monte Kailash é 52 km (32 milhas) de comprimento. Alguns peregrinos acreditam que a caminhada inteira em torno Kailash deve ser feita em um único dia, o que não é considerado uma tarefa fácil.

Uma pessoa em boa forma andando rápido levaria talvez de 15 horas para completar a marcha de 52 km. O cimo desta montanha nunca foi atingido. Em 2001, o anúncio duma autorização concedida pela China a um alpinista espanhol suscitou grande emoção e reprovação unânime.

Numerosas associações solidárias com os tibetanos e grupos de alpinistas protestaram, e finalmente a China interditou todas as escaladas do Monte Kailash, afirmando mesmo nunca ter dado autorização alguma.

A Reinhold Messner fora dada a oportunidade pelo governo chinês para escalar a montanha em 1980, mas ele recusou.

Messner, referindo-se aos planos espanhóis, disse: "Se nós conquistamos essa montanha, então nós conquistamos algo na alma das pessoas ... eu sugiro que vá subir algo um pouco mais difícil. O Kailash não é tão alto e não tão difícil ".