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sábado, julho 01, 2023

Heinrich Himmler - O Discurso de Posen


 

O Discurso de Posen são dois discursos secretos, de três horas de duração, feitos por Heinrich Himmler em 4 e 6 de outubro de 1943 a 92 oficiais da SS, no Salão de Ouro do Castelo de Posen.

Os discursos foram gravados em fonógrafos e assim conservados, sob a forma de documento. A cidade de Posen foi entre 1939 e 1945 a capital do distrito alemão de Wartheland, então uma parte da Polônia ocupada.

Os discursos são os únicos documentos de um alto estadista nazista onde o assassinato dos judeus europeus é abordado diretamente.

Foram assim uma das principais provas contra os maiores criminosos de guerra nos Julgamentos de Nuremberg. Os discursos são notáveis pelo fato de que neles fica claro toda a dimensão da perversidade da assim chamada “Solução final” da questão judaica".

Em seu discurso direcionado aos homens da SS, Himmler falou claramente do extermínio dos judeus inclusive mulheres e crianças.

Himmler vai ainda além chamando em mente que todos os presentes saberiam o que é deparar-se com 100, 500 ou 1000 cadáveres amontoados - ter passado por isso e não obstante "ter permanecido decente", seria "uma página gloriosa que nunca deverá ser escrita" da SS.

Citações do Discurso

Sobre o extermínio dos judeus

"Eu quero também falar-lhes, abertamente, de um capítulo bastante sério. Deve ser debatido entre nós com total franqueza, mas apesar disso nós jamais falaremos desse assunto em público.

Da mesma maneira que nós, em 30 de junho de 1934, não hesitamos em cumprir o dever que nos foi confiado e enviamos camaradas que cometeram erros ao paredão e os fuzilamos, dessa mesma maneira jamais falamos nem falaremos sobre isso. 

Foi esse fato, que é óbvio e que eu tenho o prazer de dizer, nos é inerente, que nos fez nunca o discutir entre nós, nunca falar dele. Isso chocou a todos, mas todos tinham a certeza de que o fariam da próxima vez que tais ordens fossem emitidas e se fosse necessário.

Refiro-me à evacuação dos judeus, o extermínio do povo judeu. É uma daquelas coisas de que é fácil falar: ‘O povo judeu está sendo exterminado’, diz um membro do partido, ‘isso é bem claro, está no nosso programa, eliminação dos judeus, e nós estamos fazendo. E eles vêm, os íntegros 80 milhões de alemães dignos, e cada um tem o seu judeu decente.




Eles dizem que os outros são todos uns vermes, mas este é um judeu esplêndido. (...) A maioria de vocês aqui sabe o que é ver 100 cadáveres alinhados um ao lado do outro, ou 500, ou mil. Passar por isso e, ao mesmo tempo - à parte exceções devido à fraqueza humana - permanecer decente, foi o que nos fez fortes.

É uma página gloriosa da nossa história, que nunca foi escrita e nunca será escrita, porque nós sabemos o quão difícil seria, se com os bombardeios, com o fardo e as privações da guerra, ainda tivéssemos judeus como sabotadores secretos, agitadores e desordeiros em todas as cidades.

Nós estaríamos agora no estado em que estávamos em 1916 e 1917, se os judeus ainda fizessem parte da Alemanha." 

"Tiramos-lhes as riquezas que tinham. Eu dei uma ordem estrita, que foi cumprida pelo Obergruppenfuhrer das SS, Pohl, para que essas riquezas fossem, como é natural, por completo entregues ao Reich.

Nós não nos apropriamos de nada. Indivíduos que vierem a transgredir serão punidos de acordo com uma ordem que eu emiti no início que dava esta advertência: quem quer que tome um Marco sequer é um homem morto!

Um número de homens da SS que transgrediram este decreto - não muitos deles - encontrou a morte sem misericórdia! Nós tínhamos o direito moral, nós tínhamos este dever perante nosso povo, de destruir esse povo que nos queria destruir.

Nós, porém, não temos o direito de nos enriquecer com umas peles, um relógio, um Marco, com um cigarro, ou outra coisa qualquer. Nós exterminamos um germe, não queremos acabar por serem infectados pelo germe e morrer dessa forma.

Eu jamais verei uma pequena área de septicemia se apoderar ou tomar conta de nós. Onde quer que se forme, vamos cauteriza-la. Ao todo, podemos afirmar que realizámos esta tarefa mais difícil por amor ao nosso povo. E o nosso espírito, a nossa alma, o nosso carácter, não foram feridos por causa disso." 




Sobre os russos

"Tudo que os senhores vierem a ouvir sobre um russo, é tudo verdade. É verdade que uma parte destes russos é ardentemente devota e acredita ardentemente na Mãe de Deus de Khasan ou de onde quer que seja, é pura verdade.

É verdade que esses navegantes do Volga cantam divinamente, é verdade que o russo de hoje nos dias atuais é um bom improvisador e um bom técnico. É verdade que é também em grande parte carinhoso com as crianças. É verdade que ele pode trabalhar com empenho. É tanto quanto verdade que ele é asquerosamente preguiçoso.

É também verdade que ele é uma besta sem escrúpulos que pode torturar e atormentar outros homens como nem um demônio seria capaz de imaginar. É também verdade que o russo, alto ou baixo, inclina-se às piores coisas, desde devorar seus camaradas até manter o fígado de seu vizinho numa cesta de pães. Isto está presente no nível de sentimentos e valores destes homens eslavos."

"O que acontece a um russo, ou a um checo não me interessa o mínimo. O que as nações podem oferecer na forma de bom sangue do nosso tipo, nós vamos tomar, se necessário, raptando os seus filhos e criando-os aqui conosco.

Se as nações vivem em prosperidade ou morrem de fome, só me interessa enquanto nós precisarmos deles como escravos para a nossa cultura; caso contrário, não me interessa.

Se 10.000 mulheres russas caem de exaustão enquanto cavam uma vala antitanque, interessa-me apenas na medida em que a vala antitanque para a Alemanha esteja terminada.

Nunca seremos rudes e sem coração quando isso não for necessário, isso é claro. Nós alemães, que somos o único povo no mundo que tem uma atitude decente para com os animais, também assumimos uma atitude decente para com estes animais humanos (Menschentieren).

Mas é um crime contra o nosso próprio sangue preocuparmo-nos com eles e dar-lhes ideais, assim fazendo com que os nossos filhos e netos tenham mais dificuldades com eles.

Quando alguém vem falar comigo e diz: "Eu não posso cavar a vala antitanque com mulheres e crianças, é desumano, pois isso as matarias", então eu tenho que dizer: "Você é um assassino do seu próprio sangue, porque se a vala não for cavada soldados alemães morrerão, e eles são filhos de mães alemãs. São o nosso próprio sangue". 

 

Andrée Geulen - Professora Belga que salvou crianças do Holocausto


 

Andrée Geulen - Professora Belga que salvou crianças do Holocausto - Andrée Geulen-Herscovici foi uma professora belga e membro da resistência durante a ocupação alemã da Bélgica durante a Segunda Guerra Mundial. 

Depois de tomar conhecimento da perseguição aos judeus belgas por meio de seu emprego, se envolveu no Comitê de Defesa dos Judeus em 1943 e ajudou ativamente na organização e proteção de “crianças escondidas" em meio ao Holocausto na Bélgica.

Após a guerra, ela foi reconhecida como justa entre as Nações pelo instituto israelense Yad Vasheme recebeu várias outras homenagens na Bélgica e em Israel.

Atividades de Carreira e Resistência

Andrée Geulen nasceu em Schaerbeek, um subúrbio de Bruxelas, em 6 de setembro de 1921 em uma família liberal da burguesia urbana. Após a invasão alemã da Bélgica em maio de 1940, o país foi colocado sob ocupação militar e Geulen tornou-se professora e conseguiu um emprego em uma escola primária no centro de Bruxelas em 1942.

Tomou conhecimento da escalada da perseguição de Judeus ao testemunhar a introdução do distintivo amarelo obrigatório usado para identificar os judeus em público entre os alunos de sua classe.

Por meio de uma introdução de Ida Stemo, outra professora da mesma escola, Geulen envolveu-se com o pequeno Comitê de Defesa dos Judeus na primavera de 1943 e tornou-se um de seus poucos membros não-judeus. 

Seu papel era contatar famílias judias em Bruxelas e convencê-las a entregar seus filhos aos cuidados do CDJ/JVC, que os colocaria como "crianças escondidas" aos cuidados de famílias católicas, escolas e instituições religiosas sob identidades falsas. Geulen estava entre várias mulheres membros em sua seção "Crianças".

Geulen ensinou e morou no Athénée royal Isabelle Gatti de Gamond, um internato no subúrbio de Woluwe-Saint-Pierre em Bruxelas, cuja diretora, Odile Ovart-Henri, já havia concordado em hospedar 12 crianças escondidas na escola. 

A escola na Rue André Fauchille foi invadida pelas autoridades alemãs no Pentecostes de maio de 1943 e algumas das crianças foram detidas. A própria Geulen foi interrogada, mas escapou para avisar alguns dos alunos judeus que não estavam na escola na época. 

Ovart e seu marido Remy foram deportados para um campo de concentração e não sobreviveram à guerra. Após o ataque, Geulen se escondeu com Sterno e assumiu uma identidade falsa, como Claude Fournier. 

Sterno foi preso em maio de 1944. Geulen esteve pessoalmente envolvida nos arranjos feitos para 300 crianças judias que ela reuniu e acompanhou a escolas católicas e mosteiros. Ela permaneceu ativa no CDJ/JVC até a Libertação de Bruxelas em setembro de 1944. 

Vida pós-guerra e reconhecimento

Após a guerra, Geulen envolveu-se com a comunidade judaica na Bélgica e manteve contato com as crianças que protegeu. Estava envolvida na tentativa de reunir as crianças escondidas com os membros sobreviventes da família.

Tornou-se ativamente envolvida na organização de socorro Ajuda às Vítimas Israelitas da Guerra que apoiou sobreviventes judeus de campos de concentração nazistas na Bélgica.

Geulen se envolveu em ativismo por causas pacíficas e antirracistas. Casou com Charles Herscovici, um judeu sobrevivente do campo de concentração de origem cigana, em 1948. 

Geulen foi reconhecida com o honorífico Justo Entre as Nações em 1989. Recebeu a cidadania israelense honorária em uma cerimônia no Yad Vashem em 2007, como parte da Conferência Internacional "Crianças Escondidas na Bélgica durante a Shoah". 

Ao aceitar a homenagem, Geulen-Herscovici disse: "O que fiz foi apenas meu dever. Desobedecer às leis da época era apenas a coisa normal a se fazer." 

O 100º aniversário de Geulen em 6 de setembro de 2021 foi noticiado pela imprensa na Bélgica. 

No mesmo ano, uma creche em Bruxelas foi renomeada em sua homenagem. Geulen morreu em 31 de maio de 2022 em Ixelles na Bélgica. 

Andrée Geulen foto de 2010



Neste Quarto Pequeno



Neste quarto pequeno para um amor sem fim é que dispo o teu corpo para o vestir de mim! É que rasgo o olhar no bico dos teus seios é que dispo meu corpo de dores e receios!

Neste quarto pequeno para um amor louco é que dispo teu corpo pouquinho a pouco! É que encho teu ventre de amor em gume é que dispo meu corpo chispando teu lume!

Neste quarto pequeno para um amor profundo é que nos despimos às cegas para não ver o mundo! É que de mãos trêmulas e rouca voz nos despimos dos outros e nos vestimos de nós!

(João Morgado)

Quarto

A definição mais comum de um quarto é a que o relaciona a um cômodo qualquer de um edifício. Normalmente, porém, a palavra costuma ser usada como sinônimo para um dormitório, especificamente. O quarto geralmente é utilizado para descansar.

O mobiliário associado a um quarto costuma ser uma cama, as escrivaninhas a acompanhar a cama, uma cadeira ao fim da cama e armários para colocação da roupa. Costuma-se mudar de roupa no quarto (se bem que também se faz um banheiro).

Quando temos um banheiro dentro de um quarto, chama-se a este quarto de suíte. O banheiro é de alguma forma exclusiva de uso ao usufrutuário do quarto.

Alcova

Historicamente falando, alcova é um quarto sem janelas, comum nas casas coloniais brasileiras. Em função da falta de ventilação, costumavam ser mais úmidos e sujeitos à presença de mofo.

Por não terem janelas, também eram frequentemente utilizados para a prática dos atos sexuais, o que deu origem a expressões como alcoviteiroatleta de alcovasegredos de alcova, etc.

Costumava ser o cômodo mais próximo da porta de entrada, tendo a finalidade de quarto de hóspedes ocasionais: caixeiros-viajantes e desconhecidos distintos, quando abrigados pelo senhor da casa, faziam o pernoite na alcova.

Equipado com vela, penico e jarra de água, e a porta trancada a chave para ser aberta pela manhã. A expressão alcoviteiro dizia respeito também ao sujeito sem posses, necessitado dos favores de alcova.

sexta-feira, junho 30, 2023

Isca de Jacaré - Bebês negros eram usados como iscas para caçar jacarés nos EUA


 

Isca de Jacaré - Bebês negros eram usados como iscas para caçar jacarés nos EUA - Durante a escravidão e até meados do século vinte, bebes negros foram usados como isca de jacaré no Norte e Centro da Florida nos Estados Unidos de América.

Os caçadores de jacarés roubavam os filhos quando as mães, muitas delas escravas estavam ocupadas com seus afazeres diários. Algumas seriam crianças de um ano de vida ou menos.

Outras crianças eram roubadas à noite mediante ataques brutais contra seus pais, em seguida amarravam uma corda em volta do pescoço e ao redor de seu torso junto de uma árvore no pântano ou deixavam-nas em gaiolas como se fossem galinhas.

Como as crianças choravam e gritavam os jacarés apareciam rápido para devora-las, em questões de minutos os jacarés estavam sobre elas.

O caçador que se mantinha distante não dava conta da presença do jacaré, já que a caça era realizada a noite, então somente quando o animal atacava a criança e tentava arrasta-la no pântano para devorar ou quando começava a come-la viva é que os caçadores conseguiam se aperceber da presença do mesmo através dos movimentos e esticar da corda.

Somente nesta altura que eles partiam em direção ao bebe e matavam o animal.

A revista Time, em 1923, relatou que os caçadores da cidade de Chipley, Flórida, praticavam tais atos, mas a cidade negou-o como "uma mentira boba, falsa e absurda."

A prática tem sido documentada em pelo menos em três filmes: "Alligator Bait" (1900) e "O 'Gator e o pickaninny" (1900). E a história de dois meninos negros que serviam de isca de jacaré foi contada em "Fúria Untamed" (1947).

Na verdade, o termo "isca de jacaré" era comum em todo o sul dos estados unidos, pelo menos, da década de 1860 até ao ano de 1960 foi um insulto racial e uma ameaça que os brancos usavam para "domesticar" as crianças negras resilientes.

Mas na década de 1940 no Harlem, em New York ", isca de jacaré" aplicada aos negros de qualquer idade - particularmente aqueles que eram da Flórida.

Finalmente, em termos de iconografia, a partir de, pelo menos, a década de 1890 até os anos 1960, as crianças negras eram frequentemente retratadas como isca de jacaré nos brinquedos para as crianças brancas, saboneteiras, escovas de dentes, cinzeiros e, especialmente, em cartões postais enviados através do correio dos EUA. (Simone Guimarães)



Alex Alves – Morreu jovem vítima de leucemia

Alex Alves – Morreu jovem vítima de leucemiaO atacante Alex Alves, que no dia 14 de novembro de 2012 com apenas 37 anos, faleceu, vítima de leucemia.

Alex Alves foi revelado pelo Vitória da Bahia, e teve passagens no Vasco, Cruzeiro, Palmeiras, Portuguesa e Hertha Berlin da Alemanha.

Fim de carreira

Alex Alves abandonou a carreira de futebol em 2010, quando já convivia com a doença.

Em seus últimos dias como profissional, teve muitos problemas financeiros e com peso.

Sem dinheiro, ex-jogador vinha sendo ajudado por antigos companheiros, como o amigo Paulo Isidoro, para bancar seu tratamento.

Ele vinha, inclusive, conversando com outros ex-atletas para organizar jogos beneficentes para ajudar o amigo que não soube administrar a grana que ganhou no futebol.

Alex Alves ficou bastante conhecido por ter sido o primeiro jogador brasileiro a assumir ser metrossexual, gíria utilizada para definir homens que se preocupam demais com a aparência.

Durante sua carreira, sua imagem sempre ficou marcada pelas roupas extravagantes, cortes de cabelos ousados e belos carros.

Foi dentro de campo, contudo, onde ele viveu seus grandes momentos. Revelado no Vitória, ele ajudou a conquista histórica do vice-campeonato brasileiro de 1993.

Naquela oportunidade, o Leão contava com garotos como o goleiro Dida e o meia Paulo Isidoro, e só foi parado na final pelo Palmeiras de Edilson, Edmundo e Evair.

Em 1994, o atacante deixou o Vitória e foi contratado pela Parmalat, que colocou o jogador no Palmeiras, onde não teve grandes oportunidades.

Tanto que chegou a ser emprestado ao Juventude. Em 1996, reencontrou a boa fase pela Portuguesa de SP.

Entretanto, foi no Cruzeiro, entre 1998 e 99, onde viveu grandes momentos, marcando 27 gols em 41 jogos.

Depois da Raposa, Alex Alves foi negociado com o Hertha Berlim, da Alemanha, por US$ 7 milhões (cifras altas pra época).

Após quatro anos no clube alemão, ele passou por Atlético-MG, Vasco, Vitória, Boavista-RJ, Fortaleza, Kavala (Grécia) e União Rondonópolis-MT, onde encerrou a carreira em 2010.

Na época em que Alex Alves jogou no Fortaleza, o seu amigo Paulo Isidoro também joga no Leão do Pici e foi Isidoro que conseguiu leva-lo para o clube. E jogou muito futebol, fez belos jogos e marcou gols importantes.




 Foto acima do Alex Alves quando jogou na Alemanha.

quinta-feira, junho 29, 2023

Os Jardins do Vaticano



Os Jardins do Vaticano - A fronteira entre Itália e Vaticano é a linha que limita os territórios da Itália e do Vaticano, em Roma.

É a segunda mais curta fronteira internacional terrestre do mundo no total entre dois estados, apenas suplantada pela fronteira de Gibraltar.

O território do Vaticano é definido no anexo I do tratado de Latrão de 1929. Fica na colina do Vaticano, no noroeste de Roma, enclave no rione (bairro) do Borgo (burgo medieval), do qual fazia parte até 1929.

Conforme o artigo 5 do tratado estipula: “A Santa Sé procurará fechar o acesso, colocando vedações nas partes abertas (da fronteira), salvo na Praça de São Pedro.”, O traçado é o dos muros primitivos que fecham a cidade do Vaticano e que datam parcialmente do pontificado do Papa Leão IV (847-855).

A leste, a fronteira passa na fachada exterior das colunatas de Bernini englobando a Praça de São Pedro, onde a segurança em caso de incidente é responsabilidade da polícia italiana.



A Basílica de São Pedro é livremente acessível pela praça. A fronteira tem cinco pontos de acesso:

1) a porta de bronze, na entrada do palácio pontifício;

2) o Arco dos Sinos, frente à basílica;

3) a entrada da sala de audiências, perto do Palácio do Santo Ofício;

4) a Porta de Santa Ana, na via di Porta Angelica;

5) a entrada dos Museus do Vaticano, na viale Vaticano, mais a norte.

Os Jardins da Cidade do Vaticano

Os Jardins da Cidade do Vaticano conhecidos informalmente como Jardins do Vaticano (Giardini Vaticani) na Cidade do Vaticano.

São jardins urbanos privados e parques que cobrem mais da metade do país, localizados no oeste do território e propriedade do Papa.

Nele estão localizados alguns edifícios como o da Rádio Vaticano e o Palácio do Governo.

Os jardins cobrem aproximadamente 23 hectares, maior parte da Colina do Vaticano. O ponto mais alto está a 60 metros acima do nível do mar.

Muros de pedra limitam o jardim a norte, sul e oeste. Os jardins e parques foram estabelecidos durante a era da Renascença e Barroca e são decorados com fontes e esculturas.

Geralmente não está aberto para o público, mas visitas guiadas estão disponíveis para um número limitado de pessoas. 

Os jardins também guardam 16 imagens marianas veneradas mundialmente, que foram designadas pelo Papa, que é dono dos jardins.



História

A tradição diz que o jardim foi fundado no local onde Imperatriz Santa Helena ordenou que fosse espalhado o solo sagrado trazido do Monte Calvário, para simbolicamente unir o sangue de Jesus Cristo com o dos mártires cristãos mortos aqui pela perseguição do Imperador Nero.

Os jardins remontam do período medieval, quando os pomares e vinhas se estendiam ao norte do Palácio Apostólico Papal. 

Em 1279, o Papa Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini, 1277 — 1280) mudou a residência papal do Palácio de Latrão de volta para o Vaticano e fechou a área com muros. Ele plantou um pomar (pomerium), um gramado (pratellum) e um jardim (viridarium).

O lugar recebeu um re-paisagismo no começo do século XVI, durante o pontificado do Papa Júlio II. O design original de Donato Bramante foi dividido em três novos pátios, o "Cortili di Belvedere", o "della Biblioteca" e o "della Pigna", com o estilo de paisagismo da Renascença.

Também no estilo renascentista, construiu um grande labirinto retangular de desenho formal, formado por buxus e cercado por pinheiro-manso, e cedro-do-líbano. No local do claustro de Nicolau III, Bramante construiu um grande muro retilíneo.

Atualmente, os jardins estão espalhados por 23 hectares (230 mil metros quadrados), eles contêm uma variedade de fortificações medievais, construções e monumentos desde o século IX até os dias de hoje, entre canteiros floridos de cores vibrantes, gramados verdes e uma floresta remanescente de 3 hectares.

Há também uma variedade de fontes que refrescam os jardins, uma gruta dedicada à Nossa Senhora de Lourdes, e uma oliveira doada pelo governo de Israel.




 


Luar



Luar - Fez tanto luar que eu pensei em teus olhos antigos e nas tuas antigas palavras. O vento trouxe de longe tantos lugares em que estivemos que tornei a viver contigo enquanto o vento passava.

(Cecília Meireles)

A Lua é o único satélite natural da Terra e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior satélite natural de um planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo primário tendo 27% do diâmetro e 60% da densidade da Terra, o que representa 181 da sua massa.

Entre os satélites cuja densidade é conhecida, a Lua é o segundo mais denso, atrás de Io. Estima-se que a formação da Lua tenha ocorrido há cerca de 4,51 mil milhões de anos, relativamente pouco tempo após a formação da Terra.

Embora no passado tenham sido propostas várias hipóteses para a sua origem, a explicação mais consensual atualmente é a de que a Lua tenha sido formada a partir dos detritos de um impacto de proporções gigantescas entre a Terra e um outro corpo do tamanho de Marte.

A Lua encontra-se em rotação sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face visível, marcada por mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e proeminentes crateras de impacto.

É o mais brilhante objeto no céu a seguir ao Sol, embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto. A sua proeminência no céu e o seu ciclo regular de fases tornaram a Lua, desde a antiguidade, uma importante referência cultural na língua, em calendários, na arte e na mitologia.

A influência da gravidade da Lua está na origem das marés oceânicas e ao aumento do dia sideral da Terra.

A sua atual distância orbital, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que no céu o satélite pareça ter o mesmo tamanho do Sol, permitindo-lhe cobri-lo por completo durante um eclipse solar total.

A Lua é o único corpo celeste para além da Terra no qual os seres humanos já pisaram. O Programa Lunar, da União Soviética, foi o primeiro a atingir a Lua com sondas não tripuladas em 1959.

O programa Apollo, do governo dos estados Unidos, permitiu a realização das únicas missões tripuladas até hoje ao satélite, desde a primeira viagem tripulada em 1968 pela Apollo 8, até seis alunagens tripuladas entre 1969 e 1972, a primeira das quais a Apollo 11.

Estas missões recolheram mais de 380 quilogramas de rochas lunares que têm sido usadas no estudo sobre a origem, história geológica e estrutura interna da Lua.

Após a missão Apollo 17, em 1972, a Lua foi visitada apenas por naves espaciais não tripuladas, como pela última sonda do programa soviético Lunokhod. Desde 2004, Japão, China, índia, Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia enviaram sondas espaciais ao satélite natural.

Estas naves espaciais têm contribuído para confirmar a descoberta de água gelada em crateras lunares permanentemente escuras nos polos e vinculada ao regolito lunar. Missões tripuladas futuras para a Lua, foram planejadas, através de esforços de governos e do financiamento privado.

A Lua permanece, conforme acordado no Tratado do espaço Exterior, livre para todas as nações que queiram explorar o satélite para fins pacíficos.

quarta-feira, junho 28, 2023

Para meditar




"Toma consciência dos teus pensamentos; pois resultam em palavras.

Toma consciência das tuas palavras; pois resultam em ações.

Toma consciência das tuas ações; pois resultam em hábitos.

Toma consciência dos teus hábitos; pois resultam em caráter.

Toma consciência do teu caráter; pois resultará no teu destino."

(Lao Tzu)

A meditação pode ser definida como uma prática na qual o indivíduo utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional. 

Sua origem é muito antiga, remontando as tradições orientais, especialmente a ioga, mas o termo também se refere a práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o budismo e cristianismo, entre outras. 

Textos orientais consideram a meditação como instrumento que leva em direção à libertação.

Etimologia

O termo em páli utilizado para referir-se a meditação é bhavana, que significa "cultivo". O termo meditação foi utilizado como palavra para traduzir práticas espirituais orientais, referidas pelo termo dhyana no budismo e hinduísmo. 

Estudiosos notaram que o termo "meditação" no uso contemporâneo é paralelo ao significado do termo "contemplação” no cristianismo.

História

Os Vedas hinduístas estão entre as primeiras referências escritas sobre meditação. Outras formas surgiram associadas ao confucionismo e taoísmo na China, assim como no hinduísmo, jainismo e budismo no Nepal e Índia.

No terceiro século depois de Cristo, Plotino havia estabelecido técnicas para a meditação. No ocidente, mesmo 20 anos a.C., dentro do Império Romano, Filon de Alexandra nomeou práticas espirituais que envolviam atenção e concentração. 

Já no século XII, o sufismo utilizava de palavras sagradas e métodos específicos para meditação, como o controle da respiração. 

A existência de interação com indianos, nepaleses ou sufis pode ser uma indicação da abordagem cristã ortodoxa ao hesicasmo, desenvolvida principalmente na Grécia entre os séculos X e XIV, mas não foram encontradas provas concretas.

A meditação cristã praticada desde o século sexto foi definida pelo monge Guigo II no século XII com os termos "leitura, reflexão, oração e contemplação" e teve seu desenvolvimento continuado no século XVI em diante por Inácio de Loyola e Teresa de Ávila.

Objetivos

A meditação pode ser praticada por diversos motivos: desde a simples concentração dos pensamentos, até a busca pelo nirvana. Desde tempos antigos, as tradições orientais consideram a meditação como um passo em direção à libertação. 

Há praticantes da meditação que relataram melhora na concentração, consciência, autodisciplina e equanimidade. 

Segundo dicionários modernos, a meditação é vista como uma prática onde o indivíduo utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional.