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sábado, abril 08, 2023

Sumérios e o Tempo

Sumérios e o Tempo. - Os sumérios olharam para o céu enquanto inventavam o sistema do tempo que ainda usamos hoje. Pode ser curioso dividir as horas em 60 minutos e os dias em 24 horas, por que não um múltiplo de 10 ou 12?

Resumindo, a resposta é porque os inventores do tempo não operaram em um sistema decimal (base 10) ou duodecimal (bases 12), mas sim em um sistema sexagesimal (basase 60).

Para os antigos inovadores sumérios que primeiro dividiram os movimentos do céu em intervalos contábeis, 60 era o número perfeito. 

O número 60 pode ser dividido em 1, 2, 3 3, 4 5, 6, 30, e 30 partes iguais. Além disso, os antigos astrônomos acreditavam que havia 360 dias em um ano, um número que se encaixaria perfeitamente em seis tempos.

Império sumério não durou. No entanto, durante mais de 5.000 anos, o mundo manteve o seu compromisso com a delimitação do tempo.

Os sumérios talvez sejam mais lembrados devido às suas muitas invenções. Muitas autoridades lhes dão crédito pelas invenções da roda e da roda de oleiro. 

Seu sistema de escrita cuneiforme foi o primeiro sistema de escrita de que se tem evidência, pré-datando os hieróglifos egípcios em pelo menos 75 anos.

Os sumérios estavam entre os primeiros astrônomos, possuindo a primeira visão heliocêntrico de que se tem conhecimento (a próxima apareceria por volta de 1 500 a.C. por parte dos Vedas na Índia). 

Afirmavam também que sistema solar se constituía de 12 planetas (apenas 5 planetas podiam ser vistos a olho nu).

Desenvolveram também conceitos matemáticos usando sistemas numéricos baseados em 6 e 10. 

Através desse sistema, inventaram o relógio com 12 horas para a parte clara, e 12 horas para a parte escura, e dividiu as horas em 60 minutos (os segundos só apareceram anos mais tarde), além do calendário de 12 meses que usamos atualmente.

Também construíram sistemas legais e administrativos com cortes judiciais, prisões e as primeiras cidades-estados. 

A invenção da escrita possibilitou aos sumérios o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros. Isso levou à criação de escolas, à educação e oficialização da matemática, religião, burocracia, divisão de trabalho e sistema de classes sociais.

Também os sumérios inventaram a carroça e, possivelmente, as formações militares. Inventaram a cerveja. 

O mais importante de tudo, talvez, seja o fato de que, de acordo com muitos acadêmicos, os sumérios foram os primeiros a domesticar tanto plantas como animais.

No caso do primeiro termo, através de plantações sistemáticas e da colheita de uma descendência de grama mutante, conhecida atualmente como einkorn, e de sementes de trigo. 

Com relação ao segundo termo (i. e, os animais), os sumérios domesticaram-nos através do confinamento e da procriação de carneiros ancestrais (similares à cabra-montês e ao gado selvagem (búfalos). 

Foi a primeira vez que essas espécies foram domesticadas e criadas em larga escala.

Essas invenções e inovações facilmente colocam os sumérios entre uma das culturas mais criativas de toda a Antiguidade, e mesmo da história.



 

 

 

Saudade


Saudade, sentimento que maltrata; que consome que entristece o nosso olhar, que enegrece nosso dia. Saudade, como gostaria de te apagar, da minha vida do meu sentimento.

Saudade, angustiosa que faz chorar, que nos faz sentir gosto de amargura... Saudade, sensação que domina nosso ser, que leva-nos a fazer coisas que não queremos.

Faz-nos perder o sentido, perder a esperança, saudade, não te quero, não gosto de tê-la comigo. Mas qual a solução?

É inevitável, é impossível fugir. Não conseguimos escapar desse angustioso sentimento.

Hoje estou sentindo saudades, sinto o desejo louco de estar perto de ti. Sinto o coração bater na ânsia inevitável de te ver.

Sinto a respiração ofegante desejando sentir o cheiro. Cheiro de amor, cheiro do meu amor.

Francisco Silva Sousa 

Imensidões



Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos. Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.

Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge. Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza, só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria experiência, e contemplei-a. Minha virtude era está errância por mares contraditórios, e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus, isto é minha alma: qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário, como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...

Cecília Meireles

sexta-feira, abril 07, 2023

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial - Richard Burton pseudônimo de Richard Walter Jenkins, nasceu em Pontrhydfen, País de Gales no dia 10 de novembro de 1925. Foi um ator galês que interpretou vários papeis importantes no cinema mundial.

Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. Seu pai era apaixonado por poesia. Richard não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.

Estreou no teatro aos dezessete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica.

Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.

Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.

Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por conta do alcoolismo de Richard. 

No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.

Devido aos escândalos na vida privada, sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf? baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. 

Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas brigas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.

Após o segundo divórcio de Liz Taylor casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.

Fez mais de quarenta filmes e foi indicado ao Oscar de melhor atos por sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de hemorragia cerebral em Genebra no dia 5 de agosto de 1984. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suíça. 




 

Os filhos



“Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós.

E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los com vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: Pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.”


  
Do livro O Profeta de Khalil Gibran 

Fugindo da cruz





Não gosto de profetas mais do que gosto de fanáticos que nunca duvidaram de sua missão. Meço o valor dos profetas pela sua habilidade em duvidar, pela frequência de seus momentos de lucidez.

A dúvida os torna verdadeiramente humanos, mas a sua dúvida é mais impressionante do que a das pessoas comuns. Tudo o mais neles é apenas absolutismo, pregação, didatismo moral.

Querem ensinar os outros, proporcionar-lhes salvação, mostrar-lhes a verdade, mudar os seus destinos, como se as verdades deles fossem melhores do que as verdades alheias. Só a dúvida pode distinguir os profetas dos maníacos. Mas já não é tarde demais para que duvidem?

Aquele que pensou ser o filho de Deus apenas duvidou no último momento. Cristo duvidou realmente não na montanha, mas na cruz. Estou convencido de que na cruz Jesus invejou o destino dos anônimos e, pudesse tê-lo feito, haver-se-ia retirado para o canto mais obscuro do mundo, onde ninguém lhe implorasse por esperança ou salvação.

Posso imaginá-lo a sós com os soldados romanos, pedindo a eles que o apeassem da cruz, que arrancassem os cravos e o deixassem escapar para onde os ecos do sofrimento humano não o alcançassem mais.

Não porque subitamente cessasse de crer em sua missão – era iluminado demais para ser um cético –, mas porque a morte pelos outros é mais difícil de suportar do que a própria morte. Jesus sofreu a crucificação, porque sabia que suas ideias só poderiam triunfar mediante seu próprio sacrifício.

As pessoas dizem: para acreditarmos em ti, precisas renunciar a tudo o que é teu e também a ti mesmo. Querem tua morte como garantia da autenticidade de tuas crenças.

Por que admiram as obras escritas com sangue? Porque essas obras lhes poupam qualquer sofrimento, ao mesmo tempo em que preservam a ilusão do sofrimento. Querem enxergar o sangue e as lágrimas por trás de tuas linhas. A admiração da massa é sádica.

Não tivesse Jesus perecido na cruz, e a cristandade não haveria triunfado. Os mortais duvidam de tudo, exceto da morte. A morte de Cristo foi para eles a prova cabal da validade dos princípios cristãos.

Jesus poderia ter escapado facilmente à crucificação ou poderia ter se rendido ao demônio! Aquele que não fez um pacto com o demônio não deveria viver, porquanto o demônio simboliza a vida mais do que Deus. Se tenho do que me lamentar, é que o demônio raramente me tentou...,

Mas também Deus não me amou. Os cristãos ainda não entenderam que Deus está mais distante deles do que eles de Deus. Posso perfeitamente imaginar a Deus se aborrecendo com os homens, que sabem apenas implorar, exasperado com a trivialidade de sua criação, igualmente desgostoso tanto do céu quanto da terra. E o vejo em fuga para o nada, tal como Jesus escapando da cruz...

O que teria acontecido se os soldados romanos houvessem atendido à súplica de Jesus, se o tivessem descido da cruz e o tivessem deixado escapar? Certamente ele não iria para outra parte do mundo a fim de rezar, mas apenas para morrer, sozinho, fora da simpatia ou das lágrimas do povo. E, mesmo supondo que, pelo seu orgulho, ele não implorou por liberdade, acho difícil crer que esse pensamento não o tenha obsedado.

Ele deve ter acreditado verdadeiramente que era o filho de Deus. Não obstante sua crença, ele não teria como não duvidar ou não ser tomado pelo medo da morte na hora de seu sacrifício supremo.

Na cruz, Jesus teve momentos em que, se não duvidou de que era o filho de Deus, se arrependeu disso. Aceitou a morte unicamente para que suas ideias triunfassem.

Pode muito bem ser que Jesus fosse mais simples do que o imagino que tivesse menos dúvidas e menos pesares, pois duvidou de sua origem divina apenas na hora da morte.

Nós, por outro lado, temos tantas dúvidas e arrependimentos que nenhum de nós, sequer, ousaria sonhar ser o filho de um deus. Odeio Jesus pelas suas pregações, pela sua moralidade, pelas suas ideias e sua fé.

Amo-o pelos seus momentos de dúvida e pesar, os únicos realmente trágicos de sua vida, embora não os mais interessantes nem os mais dolorosos, pois, se tivéssemos de julgar pelos sofrimentos, quantos outros antes dele não teriam sido mais dignos de serem chamados de filhos de Deus!

Emile Michel Cioran

quinta-feira, abril 06, 2023

O que estou aprendendo




Se estou sem dinheiro; é porque gastei. Se estou doente; é porque não me cuidei. Se fiquei chateado; é porque expectativa eu criei.

Se perdi; é porque não mereci. Se pensarmos e agirmos assim, mas tranquilamente melhoraremos nosso destino, não repetindo erros e falhas.

Agora, se insistirmos em terceirizar a culpa de tudo que ocorre em nossas vidas para algo externo, insistiremos em continuar errando.

Minha filosofia ensina que somos responsáveis pelo que conquistamos e pelo que fracassamos. Para ter uma vida equilibrada e à sermos gratos pela nossa vida e existência.

E ser grato à tudo, a todo momento. Não adianta agradecer pela manhã e reclamar de tarde, não funciona assim.

A busca pela realização e felicidade, não depende apenas de sorte, depende de esforço, foco e determinação.

Voltando nossos olhos para isso, analisaremos qual é a real função em nossas vidas e qual é a nossa real obrigação com nós mesmos.

Sem mais.

A/D

Na encruzilhada

 


 

Certa vez quatro meninos que foram ao campo e, por R$ 100,00, compraram o burro velho de um velho camponês.
O homem combinou entregar o animal no dia seguinte, mas quando eles voltaram para levar o animal, o camponês lhes disse:
- Sinto muito, mas tenho uma notícia má: o burro morreu.
- Então, devolva o dinheiro!
- Não posso, já gastei tudo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos:
- Então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, rifamos. Vendemos 500 números a R$ 5,00, cada um, e arrecadamos R$ 2.500,00.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador, porém lhe devolvemos os R$ 5,00 dele e pronto.

Moral da história:

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Rural, uma empresa de publicidade chamada SMP&B, uma igreja chamada Universal e um partido político chamado PT.

Decisão



Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre quem você é. 

Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. 

Todos os eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui.

Neale Donald Walsch

Tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de uma opção entre várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência, inferência, classificação e julgamento, quer consciente ou inconsciente. 

Existem duas principais teorias de tomada de decisão - teorias racionais e teorias não racionais - variando entre si num sem número de dimensões.

Teorias racionais são por excelência normativas, baseadas em conceitos de maximização e otimização, vendo o decisor como um ser de capacidades omniscientes e de consistência interna. 

Teorias não racionais, são por excelência descritivas, e têm em consideração as capacidades limitantes da mente humana em termos de conhecimento, memória e tempo. Utilizam heurísticas como procedimento cognitivo, fornecendo uma estrutura mais realística dos processos de tomada de decisão. 

quarta-feira, abril 05, 2023

Percepção



Percepção é, em psicologia, neurociência e ciência cognitivas, a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas (memórias).

Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos.

A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos.

Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

 ***

“Um homem sentou-se numa estação de metro de Washington DC e começou a tocar violino, era uma fria manhã de janeiro; Ele tocou seis peças de Bach durante aproximadamente 45 minutos.

Durante esse tempo, já que era hora de ponta, calcula-se que cerca de 1,100 pessoas atravessaram a estação, a sua maioria, a caminho do trabalho.

Três minutos passaram quando um homem de meia idade notou que o músico estava a tocar, abrandou o passo e parou por alguns segundos, mas continuou depois o seu percurso para não chegar atrasado.

Um minuto depois, o violinista recebeu o seu primeiro dólar, uma senhora atirou o dinheiro sem sequer parar e continuou o seu caminho.

Alguns minutos depois, alguém se encostou à parede para o ouvir, mas olhando para o relógio retomou a marcha. Estava claramente atrasado para o trabalho.

Quem prestou maior atenção foi um menino de 3 anos. A mãe trazia-o pela mão, apressada, mas a criança parou para olhar para o violinista.

Finalmente, a mãe puxou-o com mais força e o menino continuou a andar, virando a cabeça várias vezes para ver o violinista. Esta ação foi repetida por várias outras crianças. Todos os pais, sem exceção, obrigaram as crianças a prosseguir.

Nos 45 minutos em que o músico tocou, somente 6 pessoas pararam por algum tempo. Cerca de 20 deram-lhe dinheiro, mas continuaram no seu passo normal. Ele recebeu cerca de 32 dólares.

Quando ele parou de tocar e o silencio tomou conta do lugar, ninguém se deu conta. Ninguém aplaudiu, nem houve qualquer tipo de reconhecimento.

Ninguém sabia que este violinista era Joshua Bell, um dos mais talentosos músicos do mundo.

Ele tocou algumas das peças mais elaboradas alguma vez escritas num violino de 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes de tocar no metro, Joshua Bell lotou um teatro em Boston, onde cada lugar custou em média 100 dls.

Esta é uma história real, Joshua Bell tocou incógnito na estação de metro num evento organizado pelo Washington Post que fazia parte de uma experiência social sobre percepção, gostos e prioridades.

O outline era: num lugar comum, numa hora inapropriada: Somos capazes de perceber a beleza? Paramos para apreciá-la? Reconhecemos o talento num contexto inesperado?

Uma das possíveis conclusões que se podem sacar desta experiência podem ser: Se não temos um momento para parar e escutar a um dos melhores músicos do mundo tocar algumas das músicas mais bem escritas de sempre, quantas outras coisas estaremos perdendo?”

Inimigos


Nós éramos amigos e nos tornamos estranhos um para o outro. Mas está bem que seja assim, e não vamos ocultar e obscurecer isto, como se fosse motivo de vergonha.

Somos dois navios que possuem, cada qual, seu objetivo e seu caminho; podemos nos cruzar e celebrar juntos uma festa, como já fizemos (...)

Que tenhamos de nos tornar estranhos um para o outro é da lei acima de nós: justamente por isso deve-se tornar mais sagrado o pensamento de nossa antiga amizade!

Existe provavelmente uma enorme curva invisível, uma órbita estelar em que nossas tão diversas trilhas e metas estejam incluídas como pequenos trajetos – elevemo-nos a esse pensamento!

Mas nossa vida é muito breve e nossa vista muito fraca, para podermos ser mais que amigos no sentido dessa elevada possibilidade. – E assim crer em nossa amizade estelar, ainda que tenhamos de ser inimigos na Terra.

Friedrich Nietzsche

Olhe...

 

Olhe para frente, para saber onde você está indo e planejar com antecedência.

Olhe para trás, para lembrar de onde você veio e evitar os erros do passado.

Olhe para baixo, para se certificar de que você não está pisando em outras pessoas e causando sua ruína ao longo do caminho.

Olhe para os lados, para ver quem está lá para apoiá-lo, e ver quem precisa do seu apoio.

Olhe para cima, para se lembrar que o sol está no controle e que cuida de tudo e todos.

Olhe para dentro, para você lembrar-se do quanto precisa se melhorar no caminho.

Gandhi