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sábado, dezembro 30, 2023

A paz é mais difícil de fazer do que a guerra.


 

O memorial do escultor Andrew Edwards comemora a Trégua de Natal de 1914 e os jogos espontâneos de futebol que ocorreram ao longo de seções da Frente Ocidental.

Numa trégua improvisada, inimigos jurados largaram as suas armas, saíram das trincheiras e atravessaram a terra de ninguém para apertar as mãos, cantar canções e trocar presentes.

Os britânicos trouxeram carne Bully, rum e cigarros, enquanto os alemães negociavam salsichas, café e conhaque.

Embora os testemunhos em primeira mão sugiram que não houve uma única partida de futebol organizada entre os lados alemão e britânico, chutes de pequena escala foram realizados entre soldados.

"Pense só", escreveu Oswald Tilley da London Rifle Brigade à sua família da trégua, "enquanto você comia peru, eu estava falando e apertando a mão dos mesmos homens que eu tinha tentado matar algumas horas antes. Foi impressionante!”

Não houve tréguas oficiais, e ao longo de outras seções da frente, batalhas sangrentas continuaram a ocorrer durante o Natal.

Depois de 1914, os Comandos alta de ambos os lados tentaram impedir que quaisquer tréguas acontecessem novamente. Apesar disso, houve alguns incidentes isolados de soldados segurando breves tréguas mais tarde na guerra.

Em dezembro de 2011, a Premier League Inglesa de Futebol inaugurou um torneio para os júniores para comemorar a parte do jogo na Trégua de 1914.

Sobre guerras não tem nada mais verdadeiro do que a frase do jovem soldado Erich Hartmann, que diz: “A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam, se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem, se odeiam, mas não se matam!”

A Seda



A seda é uma fibra proteica natural obtida a partir dos casulos de lagartas de certas mariposas e do bicho-da-seda (Bombyx mori), usada na indústria têxtil. Sendo uma das matérias-primas mais caras.

A fibra de seda é um filamento contínuo de proteína produzido pelas lagartas, de certos tipos de mariposas, que expelem através das glândulas o líquido da seda (a fibroína) envolvido por uma goma (a sericina), os quais se solidificam imediatamente quando em contato com o ar.

A seda é utilizada para se produzir tecidos leves, brilhantes e macios. Os tecidos são usados em camisas, vestidos, blusas, gravatas, xales, luvas etc. A seda tem uma aparência cintilante, devido à estrutura triangular da fibra, parecida com um prisma, que refrata a luz.

Em 3600 a.C., a seda tem sua primeira aparição na China. Acredita-se que os chineses começaram a produzir seda por volta do ano 2700 a.C. Reza a lenda que a imperatriz Si Ling Chi descobriu a seda quando um casulo de bicho-da-seda caiu de uma amoreira dentro de sua xícara de chá.

Depois de experimentar algumas vezes, ela, finalmente, conseguiu tecer o filamento da seda em um pedaço de tecido. A seda era considerada a mais valiosa mercadoria da China e gerou a famosa rota da Seda, a mais importante rota comercial da época.

A manufatura da seda era um segredo de estado, muito bem guardado até o ano 300, quando se tornou conhecida na Índia. Ou seja: 3 000 anos após sua descoberta pelos chineses.

Obtenção

O bicho-da-seda é criado aos milhões. Após trinta dias se alimentando apenas de folhas de amoreira, o bicho-da-seda tece o seu casulo e, dentro dele, se transforma em crisálida.

O processo de tecelagem da seda continua o mesmo nos dias de hoje. Na sericicultura, os casulos são mergulhados em água quente para libertar os filamentos da substância chamada sericina da seda, matando a larva do bicho-da- seda.

A substância, ao ser retirada dos fios, deixa estes com a cor brilhante característica da seda. Os filamentos são combinados para formar fios, que são enrolados e finalmente secos.

Cada casulo pode render de 458 a mil metros de seda, sendo cada casulo composto por apenas um longo fio. Cerca de cinco quilogramas de casulos são necessários para produzir um quilograma de seda em bruto.

O Paraná participa com 84% da produção brasileira de casulos de bicho-da-seda, uma atividade desenvolvida em pequenas propriedades rurais, com área média de 2,5 ha e predominância do trabalho familiar no programa "Vale da Seda".

A sericicultura paranaense é desenvolvida em 161 municípios, com 1 867 famílias que cultivam uma área de 3 969 hectares de amoreiras, numa produção de 2 466 toneladas de casulos conforme dados da safra de 2016/2017. 

Os Sumas e seus botoques


 

Os Surmas são um povo que ocupa uma área remota no Sudoeste da Etiópia. Não mantêm contato periódico com ocidentais há cerca de 35 anos.

Entre esses registros está o da adoção do fuzil de assalto Kalashnikov, usada para os confrontos com o povo Bumi, de Uganda, que ataca seu território.

A última visita de ocidentais ocorreu durante uma campanha de vacinação contra a poliomielite, realizada na década de 1970.

Costumes

Os discos ou botoque são uma antiga tradição surma ou suri (alguns podem medir até 40 centímetros de diâmetro) e uma maneira de atrair marido entre as mulheres Surma do vale inferior de Omo Rover na Etiópia.

Desde meninas, elas fazem um treinamento para realçar a sua beleza: tiram até quatro dentes inferiores, partem os lábios e incrustam pratos de argila ou madeira.

Estes pratos refletem o poder de quem os usa e lhes permite obter um dote matrimonial mais importante."



Botoque

Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábios inferiores por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas. 

O artefato, originalmente chamado metara pelos indígenas brasileiros, foi renomeado “botoque” pelos portugueses por se parecer com os orifícios de barris ou tonéis, que se fecham com rolhas.

Estes objetos às vezes são descritos como tembetas, outro adorno utilizado pelos indígenas nas Américas. A diferença entre ambos é que o botoque tem formato circular e o tembetá tem formato alongado.

Contudo, seu uso não é restrito a essa região, possuindo registros também no continente africano.

Nos grupos indígenas brasileiros, o botoque tem importante associação com a oratória e o canto. Os maiores desses artefatos são usados pelos grandes oradores e chefes de guerra, como o conhecido líder Raoni dos caiapós.


sexta-feira, dezembro 29, 2023

O Legados dos Sumérios


 

Os sumérios talvez sejam mais lembrados devido às suas muitas invenções. Muitas autoridades lhes dão crédito pelas invenções da roda e da roda de oleiro. Seu sistema de escrita cuneiforme foi o primeiro sistema de escrita de que se tem evidência, pré-datando os hieróglifos egípcios em pelo menos 75 anos.

Os sumérios estavam entre os primeiros astrônomos, possuindo a primeira visão heliocêntrica de que se tem conhecimento (a próxima apareceria por volta de 1 500 a.C. por parte dos Vedas na Índia).

Afirmavam também que sistema solar se constituía de 12 planetas (apenas 5 planetas podiam ser vistos a olho nu).

Desenvolveram também conceitos matemáticos usando sistemas numéricos baseados em 6 e 10. Através desse sistema, inventaram o relógio com 12 horas para a parte clara, e 12 horas para a parte escura, e dividiu as horas em 60 minutos (os segundos só apareceram anos mais tarde), além do calendário de 12 meses que usamos atualmente.

Também construíram sistemas legais e administrativos com cortes judiciais, prisões e as primeiras cidades-estados. A invenção da escrita possibilitou aos sumérios o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros.

Isso levou à criação de escolas, à educação e oficialização da matemática, religião, burocracia, divisão de trabalho e sistema de classes sociais.

Também os sumérios inventaram a carroça e, possivelmente, as formações militares. Inventaram a cerveja. O mais importante de tudo, talvez, seja o fato de que, de acordo com muitos acadêmicos, os sumérios foram os primeiros a domesticar tanto plantas como animais.

No caso do primeiro termo, através de plantações sistemáticas e da colheita de uma descendência de grama mutante, conhecida atualmente como einkorn, e de sementes de trigo.

Com relação ao segundo termo (i. e, os animais), os sumérios domesticaram-nos através do confinamento e da procriação de carneiros ancestrais (similares à cabra-montês e ao gado selvagem (búfalos). Foi a primeira vez que essas espécies foram domesticadas e criadas em larga escala.

Essas invenções e inovações facilmente colocam os sumérios entre uma das culturas mais criativas de toda a Antiguidade, e mesmo da história.



Tecnologia

Exemplos da tecnologia suméria incluem: serras, couro, cinzéis, martelos, braçadeiras, brocas, pregos, alfinetes, anéis, enxadas, machados, facas, lanças, flechas, espadas, cola, adagas, odres de água, caixas, arreios, barcos, armaduras, aljavas, bainhas, botas, sandálias e arpões.

Os sumérios possuíam três tipos de barco: os barcos de pele, feitos a partir de cana e peles de animais; os barcos a vela, caracterizados por serem feitos com betume, sendo à prova d'água; os barcos a remo (com remos feitos de madeira), às vezes usados para subir a correnteza, sendo puxados a partir de ambas as margens do rio por pessoas e animais.

Os sumérios são geralmente considerados os inventores da astronomia, o estudo da observação dos astros. Nas ruínas das cidades sumérias escavadas por arqueólogos desde o princípio do século XX, foram encontradas muitas centenas de inscrições e textos deste povo sobre suas observações celestes.

Entre estas inscrições existem listas específicas de constelações e posicionamento de planetas no espaço, bem como informações e manuais de observação. Existem textos específicos sobre o sistema solar e o movimento dos planetas em torno do sol, na sua ordem correta. 

Os sumérios consideravam o sistema solar um conjunto de 12 planetas, contando o sol e a lua. O décimo planeta era chamado por eles de Nibiru, um planeta além de plutão com uma orbita muito extensa.

Muitas destas inscrições, cuja idade ultrapassa os 4500 anos de idade, estão agora conservadas no Museu  do Antigo Oriente Próximo, um conjunto de 14 salas na ala sul do Museu de Pérgamo.

O Urutau – Grupo de aves noturnas


 

Os urutaus são um grupo de aves noturnas restritas aos Neotrópicos da América do Sul, que pertencem ao gênero Nyctibius, da família Nyctibiidae e ordem Nyctibiiformes. Também são chamados de mãe-da-lua e emenda-toco.

Conhece-se um fóssil de Nyctibius griséus do Pleistoceno de Lapa da Escrivaninha, Lagoa Santa, Minas Gerais. Os urutaus são aves de hábitos noturnos. A alimentação dessas espécies é constituída basicamente de insetos que apanham em pleno voo, porém podem se alimentar também de outros animais de pequeno porte, como morcego, lagartos e pequenos pássaros.

São aves que utilizam muito bem de suas plumagens para se camuflarem. Normalmente se passam por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos ou em pé. Costumam ficar estáticos, não se assustando facilmente. Alcança até 37 cm fora a cauda.

O urutau-comum é tido como nobre pelos moradores rurais por simbolizar força e pela forma como se protege dos perigos e dos predadores. A ave, por sua vocalização bizarra ou melancólica, figura entre várias lendas.

Segundo os sertanejos, o urutau aparece na hora em que a lua nasce e seu canto triste se assemelha a “foi, foi, foi...”. Uma lenda diz que o pássaro seria uma mulher que perdera seu amor.

Por isto, ele teria o nome de pássaro-fantasma. Outros dizem que o canto da ave é um mal presságio ou aviso da morte de algum familiar.

O nome vem do tupi uruta'gwi "ave da família dos nictibiídeos, coruja", também adaptado ao português como jurutau, aratau e urutago.


Rosália Lombardo - A Bela Adormecida Italiana

A Bela Adormecida Italiana: A Impressionante Múmia De Rosália Lombardo.


Vítima de pneumonia, a morte da garota de 2 anos não foi bem aceita pelo pai, Mario Lombardo que tomou uma atitude inusitada para preservar o corpo da filha, que após 100 anos continua chamando atenção na Itália.

Sem querer encarar a perda da filha de 2 anos de idade, a menina italiana foi levada ao químico Alfredo Salafia, para que pudesse embalsamar o corpo da garotinha falecida.

Conhecida como A Bela Adormecida, o corpo da garota, mesmo exposto constantemente à luz, continua extremamente bem preservado, mesmo 100 anos depois após sua morte.

Pessoas que visitaram a menina pessoalmente chegaram a dizer que em determinados momentos do dia ela abria e fechava seus olhos. A afirmação assustava alguns curiosos que acreditavam que a menina ainda estava viva de alguma maneira, tamanha era sua conservação.

Mas, na verdade, o que acontecia é que os olhos dela estavam entreabertos, então dependendo da incidência de luz e da posição em que era observada, seus olhos eram iluminados de uma maneira diferente, dando a impressão de que ela estaria piscando.

Anos após a morte de Salafia, um grupo de pesquisadores do Instituto de Múmias e Homem de Gelo de Bolzano, na Itália, tiveram acesso às notas pessoais do médico responsável pelo embalsamento, e descobriram a técnica utilizada por ele para o cuidado com a Rosália.

Usando formol e água, ele desinfetou o corpo da menina e eliminou suas bactérias saturadas em sais de zinco. Também aplicou álcool para secar o corpo da garota e permitir que fosse mumificada.

Para evitar que fungos se proliferassem usou ácido salicílico. Também usou glicerina para prevenir que os tecidos corporais secassem em excesso.

Alguns outros fatores foram essenciais para o sucesso do embalsamento, tal como o clima seco das catacumbas, e a aplicação de parafina no rosto de Rosália, favorecendo sua perfeita conservação com o passar dos anos.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/.../a-mumia-de...

quinta-feira, dezembro 28, 2023

O Tradutor de chuvas


 

Já tive um país pequeno, tão pequeno que andava descalço dentro de mim.

Um país tão magro que no seu firmamento não cabia senão uma estrela menina, tão tímida e delicada que só por dentro brilhava.

Eu tive um país escrito sem maiúscula. Não tinha fundos para pagar a um herói. Não tinha panos para costurar bandeira.

Nem solenidade para entoar um hino. Mas tinha pão e esperança para os viventes e sonhos para os nascentes.

Eu tive um país pequeno, tão pequeno que não cabia no mundo. (Mia Couto)

Desafio da Gravidade


 

Montanha e cabras selvagens não sabem o que é a gravidade! Eles distribuem peso de forma tão habilidosa que até conseguem andar em encostas. Sabe porque é que as cabras das montanhas escalariam paredes feitas à mão suspensas?

É tudo sobre a dieta deles. Os animais são bastante relutantes em comer. Podem comer facilmente musgo, líquens, relva seca, galhos secos e até plantas venenosas.

E é isso que lhes falta desesperadamente nas montanhas, é SAL. Eles estão subindo as barragens altas suspensas (quase 90 graus) nos seus cascos como se fossem de borracha e literalmente a sugar o paredão. E eles fazem tudo isso somente para lamber as paredes e lamber o sal.

O bode foi um dos primeiros animais domesticados. Domesticada no Oriente Médio, aproximadamente 5 mil anos atrás. O leite de cabra é conhecido por ser uma bebida extremamente saudável e é recomendado consumi-lo todos os dias.

O leite ajuda a melhorar a imunidade, restaurar o funcionamento de todos os sistemas do organismo e livrar-se da lentidão. Há cabras que desmaiam quando assustadas. Geralmente, esta condição não é observada por muito tempo e pode durar até 15 segundos.

As cabras têm uma forma invulgar de biselho que lhes permite ver o seu entorno a 340 graus, sem terem de enfrentar um objeto de interesse.

Tal rotunda é essencial para a sobrevivência, pois o animal é herbívoro, e não há outra forma de se proteger do predador.

O Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar


 

O Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar é um conjunto de estrutura do século V a.C., usado para abastecer de água a essa cidade. Desde 2009 é considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Sua construção se remonta ao século V a.C. por ordem de Dario, o Grande. O desenvolvimento que tem sofrido ao longo dos séculos nos permite observar as técnicas utilizadas pelos elamitas, os povos da Mesopotâmia e os nabateus.

O sistema se compõe de dois canais que extraem água do rio Karun. Uno dos dois, o Canal de Garga, todavia se utiliza para levar água para a cidade. Seu conduto subterrâneo leva água aos moinhos da zona.

O canal abastece a cidade desde o Sul, criando uma grande área plantada com orquídeas. Esta planta se chama Mianâb (paraíso).

A área protegida segundo a UNESCO inclui o castelo Salâsel, uma torre para medir a altura de água, moinhos, pontes e represas.


quarta-feira, dezembro 27, 2023

Joana Grey – A Rainha dos Nove Dias


 

Joana Grey nasceu provavelmente no ano de 1536/1537. Foi uma nobre inglesa declarada Rainha da Inglaterra e Irlanda de 10 de julho a 19 de julho de 1553 após a morte de Eduardo VI. Devido ao curto reinado, ficou conhecida como "Rainha dos Nove Dias".

Joana era bisneta de Henrique VII através da filha mais jovem dele, Maria Tudor, e também prima em segundo grau de Eduardo VI. Ela casou-se em maio de 1553 com lorde Guilford Dudley, filho mais novo de João Dudley 1º Duque de Northumberland, regente de Eduardo.

Próximo da morte, o jovem rei nomeou Joana como sua sucessora em seu testamento, ignorando as reivindicações de suas meias-irmãs Maria e Isabel sob o Terceiro Ato de Sucessão.

Joana acabou sendo aprisionada na Torre de Londres em 19 de julho depois do Conselho Privado passar para o lado de Maria. Ela foi condenada por alta traição em novembro e sentenciada a morte, porém sua vida foi inicialmente poupada. Uma rebelião entre janeiro e fevereiro de 1554 contra os planos de Maria de se casar com Felipe II da Espanha adiou às execuções de Joana e seu marido.

Joana teve uma excelente educação humanista e a reputação de ser uma das mulheres mais cultas de sua época. Uma forte protestante, ela foi postumamente considerada não apenas uma vítima, mas também uma mártir.

Joana era filha mais velha de Henrique Grey, Duque de Suffolk, e Francisca Brandon. Francisca era filha de Maria Tudor, irmã do rei Henrique VIII. Portanto, Joana era sobrinha-neta de Henrique VIII e prima de Eduardo VI. Tinha duas irmãs mais novas, Catarina e Maria. Receberam uma ótima educação desfrutando da influência dos Tudors.

Joana estudou latim, grego e hebraico. Através de seus professores-tutores ela se tornou devota protestante. O seu preceptor foi John Aymler Universidade de Cambridge, que também foi responsável por parte da educação da futura rainha Isabel I da Inglaterra.

Em 1546, Joana foi passar uma temporada com Catarina Parr, uma mulher considerada extremamente culta que foi a última esposa de Henrique VIII. Após a morte de Henrique, Catarina casou-se com sir Tomás Seymour, 1º Barão Seymour de Sudeley, mas ela acabou falecendo em breve.

Seymour tentou arranjar o casamento de Joana com seu sobrinho, o rei Eduardo VI, porém os planos não deram certo. Os irmãos Seymour foram acusados e executados por traição devido a ambição de João Dudley, 1º Duque de Northumberland.

Dudley negociou com a mãe de Joana seu casamento com o filho dele. Joana ficou alarmada com a hipótese de casar-se com alguém da família Dudley, mas naquela época não havia muita chance de escolha. Em 15 de maio de 1553, Joana casou-se com Guilford Dudley, mas o casamento não foi consumado.




Chegada ao Trono

Em 1553, o rei Eduardo VI, de apenas 15 anos, estava para morrer e não tinha descendentes, sendo a opção mais direta a sua meia-irmã mais velha, Maria.

Maria fora educada como católica pela mãe Catarina de Aragão e era claramente contra a reforma introduzida na Igreja Anglicana. Politicamente, este seria um passo atrás e os conselheiros de Eduardo VI influenciaram-no para nomear outro herdeiro. No entanto, é importante lembrar que o desejo do pai de Eduardo era que Maria herdasse o trono do irmão, caso este não deixasse filhos, como ocorreu.

A escolhida do rei, influenciado por João Dudley e seus conselheiros, foi Joana Grey, que tinha a vantagem de ser jovem e de ter tido uma educação protestante. Outro ponto favorável a Joana era o fato de Dudley ser seu sogro. Nesse caso, Joana teria como consorte o filho do duque, Guilford Dudley.

Após a morte de Eduardo VI em 6 de julho de 1553, Joana foi proclamada rainha da Inglaterra e da Irlanda em 10 de julho do mesmo ano. Dudley tentou prender Maria, mas ela refugiou-se no Castelo de Framlingham em Suffolk.

Maria não estava disposta a abdicar da sua pretensão e contava com o apoio da população por ser filha de Catarina de Aragão, que era ainda imensamente popular. Contava ainda com a simpatia e comoção do povo que acompanhou sua juventude e viu quando foi deserdada e separada da mãe pelo rei Henrique VIII.

Nove dias depois de Joana ser declarada a nova rainha da Inglaterra, em 19 de julho, Maria chegou a Londres triunfante. O Parlamento inglês, então, declarou Maria como Rainha da Inglaterra e revogou a coroação de Joana. Dudley foi executado em 21 de agosto e Joana e seu marido foram feitos prisioneiros com a acusação de traição na Torre de Londres.



Execução

Joana junto com Guildford Dudley foram julgados por alta traição. Seu julgamento começou em 13 de novembro de 1553. Uma comissão foi instaurada com a liderança do Lorde Prefeito de Londres, sir Tomás White. Nesta altura, Maria parecia inclinada a perdoar a prima e chegou a enviar-lhe o seu confessor, numa tentativa de a converter à fé católica.

No entanto, em janeiro de 1554, começou uma revolta popular contra Maria organizada por Thomas Wyatt por causa do iminente casamento de Maria com o católico Felipe da Espanha. Joana Grey não estava relacionada com esta rebelião, nem era a sua beneficiária, mas foi presa novamente. 

Alguns nobres, incluindo o pai de Joana, juntaram-se à rebelião pedindo a restauração desta como rainha. Filipe insistiu na execução de Joana por considerá-la uma ameaça potencial.

No dia 12 de fevereiro de 1554, Guilford foi executado em praça pública. Joana Grey recebeu uma execução privada no mesmo dia na Torre de Londres. A execução privada foi ordem de Maria, como um gesto de respeito à prima.

Joana foi executada aos 16 anos e enterrada junto a Guilford na Capela Real de São Pedro ad vincula. No dia 19 de fevereiro o pai de Joana, Henrique Grey, foi executado por traição.

Padre Mário Pais de Oliveira – “Fátima nunca mais”


 

Mário Pais de Oliveira, também conhecido por Padre Mário de Oliveira ou Padre da Lixa, nasceu em Lourosa, Santa Maria da Feira no dia 8 de março de 1937. Foi um presbítero, filósofo, teólogo, jornalista e escritor português, de formação católica, mas aderente do Jesuísmo.

O Padre Mário (também conhecido por Padre Mário da Lixa, pelo fato de ter sido pároco de Macieira da Lixa) ficou conhecido por, antes da Revolução do 25 de Abril, ter criticado duramente a guerra colonial, vindo a ser perseguido pela PIDE e julgado por duas vezes em Tribunal Plenário.

Foi professor de Religião e Moral no Liceu Normal D. Manuel II e foi enviado como capelão para a guerra colonial, onde se confrontou com os dramas pessoais dos soldados e com a ocupação colonial.

Quando foi levado a um tribunal, durante a ditadura, começou por ter apoio de vastos setores progressistas, mas o bispo D. Antônio Ferreira Gomes acabou por lhe retirar a paróquia, em face das suas posições menos ortodoxas.

O Padre Mário manteve sempre uma ligação a meios progressistas da Igreja Católica (mas não só, já que assume uma postura ecuménica), ainda que alguns destes meios se situem nas franjas dessa igreja, e nem sempre sejam reconhecidos. A sua visão filosófica e religiosa liga-o sem dúvida ao Jesuísmo.

Destaca-se, em particular, a sua atividade de jornalista, como diretor do jornal "Fraternizar", que ainda continua a ser publicado.

A Comunidade que dirigiu, em torno de Lourosa, teve relevância no apoio à democratização da América Latina, e as atividades desenvolvidas em Portugal de solidariedade com esses povos durante os anos 70 e 80 do século passado, em que estavam submetidos a ferozes ditaduras.

Em abril de 1999 publicou em Portugal pela Editora Campo das letras o livro "Fátima nunca mais" e conseguiu oito edições em 12 meses. Padre Mário de Oliveira tenta desfazer o mito e apresenta provas que desmentem as aparições de Fátima.

Refere que a utilização de Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos numa suposta aparição de Nossa Senhora de Fátima, em 1917, arruinou a vida das três crianças.

Padre Mário de Oliveira acusa também o clero de Ourém e a Igreja Católica de ter abusado psicologicamente das 3 crianças, a ponto de duas delas terem morrido de pneumonia por estarem fracas devido aos jejuns religiosos, e de terem enfiado a sobrevivente num convento

Morte

Tendo sofrido um grave acidente de carro, a 26 de janeiro de 2022, em Macieira da Lixa, o Padre Mário de Oliveira, a poucos dias de fazer 85 anos, faleceu, a 24 de fevereiro do mesmo ano, no Hospital de Penafiel.

Via Ápia


 

A Via Ápia é uma das principais estradas da antiga Roma. Recebeu este nome em memória do político romano Ápio Cláudio Cego, que iniciou sua construção em 312 a.C. Inicialmente a estrada estendia-se de Roma a Cápua, numa distância de 300 quilômetros.

Posteriormente foi ampliada para passar por Benevento, Taranto até Brindisi (264 a.C.) (no "calcanhar" da península Itálica), chegando a uma extensão de 600 quilômetros. Era chamada, em latim, de Regina Viarum (rainha das estradas).

Até 400 a.C. os romanos utilizavam caminhos de terra para deslocar-se da sua capital às cidades vizinhas.

O ataque gaulês de Breno, em 390 a.C., que se revelou desastroso para os romanos, mostrou a ineficácia do sistema defensivo de Roma, devido principalmente à lentidão de movimentação das tropas sobre o que eram apenas caminhos pouco aptos para se mover.

A necessidade de melhor defesa, junto com a vontade de expansão e de hegemonia sobre a Itália, levou a Republica Romana, ainda frágil e ameaçada, a pôr em questão estruturas escassamente adaptadas a esses desejos, pois era preciso rotas sólidas.

Estes eixos permitiriam uma circulação mais rápida e segura, mas sobretudo facilitariam a mobilidade das tropas. A primeira via foi criada em 312 a.C., por Ápio Cláudio Cego, para unir Roma e a cidade de Cápua: foi a denominada Via Ápia.

Em finais da República, o conjunto do território da península Itálica estava dotado com grandes artérias, ostentando cada rota o nome do censor que a criara.

Estas vias não estavam pavimentadas salvo excepcionalmente: no interior das cidades e nas suas proximidades (exceto a Via Ápia, que fora progressivamente lajeada em todo o seu percurso).