Big Rip - Grande Ruptura - Big Rip, em português Grande Ruptura, é uma hipótese,
apresentada inicialmente em 2003, que diz que se a expansão do universo atingir
uma velocidade acima do nível crítico, causará o deslocamento de todos os tipos
de matéria, e então as galáxias se isolariam, e depois de alguns bilhões
de anos os próprios átomos se desintegrariam.
A chave desta hipótese é a quantidade de energia
escura no Universo. Se o Universo contém suficiente energia escura,
poderia terminar tendendo a uma desagregação de toda a matéria.
O valor chave é w, a razão (quociente)
entre a pressão da energia escura e sua densidade energética, variável
fundamental nas equações de estado do universo e seu comportamento no
futuro. Para w ←1, o Universo acabaria por se desagregar. Primeiro,
as galáxias se separariam entre si, logo a gravidade seria demasiadamente
fraca para manter integrada cada galáxia.
Aproximadamente
três meses antes do "fim", os sistemas solares perderiam sua coesão
gravitacional. Nos últimos minutos, se dissipariam estrelas e planetas, os
átomos e mesmo os bárions (formados pelos quarks) não
compensariam com suas interações internas a expansão do universo e seriam
destruídos uma fração de segundo antes do "fim do tempo".
Diferentemente do Big Crunch, na qual tudo se
condensa em um só ponto, no Big Rip o Universo se converterá
em partículas subatômicas mínimas dispersas que permaneceriam para sempre
separadas, sem coesão gravitacional nem energia alguma. Por essa razão, diz-se
que ocorreria a morte do tempo, já que nada aconteceria e o tempo pareceria
sempre estagnado.
Os autores desta hipótese, entre eles Robert Caldwell
do Dartmouth Colega, calculam que o fim do Universo, tal como conhecemos,
ocorreria em aproximadamente 3,5 × 1010 anos (35 bilhões de
anos) depois do Big Bang. Como o universo atual possui cerca de 14
bilhões de anos, restam aproximadamente 2,1 × 1010 anos (21
bilhões de anos).
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