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quinta-feira, outubro 20, 2022

Charles Manson

Charles Milles Manson, nascido Charles Milles Maddox nasceu em Cicinnati em 12 de novembro de 1934. Foi um criminoso estadunidense. Em meados de 1967, ele formou e liderou o que ficou conhecido como “Família Manson”, uma seita que atuava na Califórnia.

Seus seguidores cometeram uma série de nove assassinatos em quatro locais em julho e agosto de 1969. De acordo com o promotor do condado de Los Angeles, Manson planejou iniciar uma "guerra racial", embora ele e outros contestassem esse motivo. 

Em 1971, ele foi condenado por assassinato em primeiro grau e conspiração para cometer assassinato pela morte de sete pessoas. 

A promotoria admitiu que Manson nunca ordenou literalmente os assassinatos, mas eles argumentaram que sua ideologia constituía um ato público de conspiração. 

Manson também foi condenado por assassinato em primeiro grau pelas mortes de Gary Hinman e Donald Shea.

Manson era um ex-presidiário desempregado que havia passado mais da metade de sua vida em instituições correcionais na época em que começou a reunir seus seguidores.

Antes dos assassinatos, ele era um cantor e compositor à margem da indústria da música de Los Angeles, principalmente por meio de uma associação casual com Dennis Wilson, dos The Beach Boys.

Em 1968, os Beach Boys gravaram a música "Cease to Exist", de autoria de Manson, reintitulada "Never Learn Not to Love" como o lado B em um de seus singles, mas sem dar crédito para Manson.

O procurador do distrito de Los Angeles disse que Manson era obcecado por The Beatles, particularmente pelo “White Álbum” de 1968. 

Ele alegou ter sido guiado por sua interpretação das letras dos Beatles e adotou o termo "Helter Skelter" para descrever uma iminente guerra racial apocalíptica.

No julgamento, a promotoria alegou que Manson e seus seguidores acreditavam que os assassinatos ajudariam a precipitar tal guerra. 

Outras entrevistas contemporâneas e aqueles que testemunharam durante a fase de penalidade do julgamento de Manson insistiram que os assassinatos de Tate e LaBianca eram crimes copiados destinados a exonerar o amigo de Manson, Bobby Beausoleil.

Desde o início da notoriedade de Manson, uma cultura pop surgiu ao seu redor e ele se tornou um emblema de insanidade, violência e do macabro. Gravações foram lançadas comercialmente a partir de músicas escritas e interpretadas por Manson, como Lie: The Love and Terror Cult (1970).

Vários músicos interpretaram algumas de suas músicas. Manson foi originalmente condenado à morte, mas sua sentença foi comutada com a possibilidade de liberdade condicional após a Suprema Corte da Califórnia invalidar o estatuto da pena de morte do estado em 1972.

Ele cumpriu sua sentença de prisão perpétua na Prisão Estadual da Califórnia, em Corcoran, e morreu aos 83 anos de idade, em 2017.


 

Juventude de Charles Manson

A Juventude de Charles Manson, foi muito conturbada. Filho de Kathlee Maddox, que o teve aos 15 anos no Hospital Geral de Cincinnati, Charles Manson nunca conheceu o pai. Herdou o sobrenome Manson de um breve casamento de sua mãe depois que nasceu. Charles passava a maior parte do tempo com a avó. 

Quando sua mãe foi presa mais uma vez, foi morar com seus tios. Seu tio espancava-o e abusava dele. 

Quando a mãe saiu da cadeia, tudo continuou igual. Manson conta que, certa vez, ela chegou a vendê-lo num bar em troca de uma dose de bebida alcoólica. 

Então, o pequeno Charles começou a roubar. Foi mandado para um reformatório, mas, ao sair, continuou com os delitos.

Por volta dos 12 anos de idade, procurou a mãe, que o rejeitou mais uma vez. Foi parar em outras instituições. 

Muitas vezes, fugia. Chegou a passar por avaliações psiquiátricas - numa destas, postulou-se que, por trás de suas mentiras e frieza, estava um garoto extremamente sensível, mas que não havia recebido amor suficiente. Avaliou-se o seu quociente de inteligência, e era acima da média. 

Perto de receber a liberdade condicional, Manson estuprou um garoto, com uma faca contra o pescoço do rapaz. Tinha já 17 anos. Foi, então, mandado para uma instituição mais segura. Abusou de outros homens. 

Mas, já em outra prisão, aparentemente mudou de comportamento, subitamente: dedicou-se mais a aprender (finalmente foi alfabetizado) e estava mais colaborativo. Aos 19 anos, pôde sair.

No ano seguinte, casou e teve um filho, Charles Manson Jr. Trabalhava em serviços de baixa especialização, pelos quais recebia pouco. 

Então, para completar sua renda, roubava carros. Foi parar novamente na prisão. Nisso, a esposa o largou. Três anos depois, saiu da prisão e se tornou cafetão e ladrão. 

No ano seguinte, foi pego novamente, mas escapou com a ajuda de uma mulher que mentiu estar grávida dele. 

Mas, após dar um golpe financeiro em uma mulher, drogar e estuprar a colega de quarto dela, sendo novamente preso. Estava com 26 anos e deveria passar muitos anos encarcerado. 

Nesta época, descreve-se que Charles tinha grande necessidade de chamar a atenção para si mesmo. 

Era manipulador. Falava de filosofias pouco conhecidas na época, como o budismo e a cientologia. Outra obsessão eram os Beatles. 

Tinha um violão, e acreditava que, tendo oportunidade, seria maior que eles. Passava boa parte do tempo escrevendo músicas.




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