Hermann Hesse
Hermann Karl Hesse nasceu em Calw – Alemanha no dia 2 de julho de
1877. Foi um escritor e pintor. Em 1923 ele se
naturalizou suíço. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe e logo depois, recebeu o
Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto
crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos
e as altas qualidades de estilo".
Nascido em uma família muito religiosa, filho de pais
missionários protestantes que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no
seminário de Maulbron em 1891, mas não seguiu a carreira de pastor, como
era a vontade de seus pais.
Embora fosse um estudante modelo, ele foi incapaz de se
adaptar e saiu menos de um ano depois. Como ele explicaria mais tarde:
Tendo recusado
a religião cristã, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça,
em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida
cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.
Hesse publicou o seu primeiro livro, uma coleção de
poemas, em 1899. Permaneceu no ramo de livrarias até 1904, quando se tornou
escritor "freelancer" e publicou o seu primeiro romance, Peter Camenzind,
sobre um escritor falido.
O romance foi
um sucesso. Hesse retornou ao tema da busca interna e externa de um artista em
Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Uma visita à Índia, nesses anos, foi mais
tarde refletida em Siddhartha (1922), um romance poético, ambientado na Índia,
na época do Buda, sobre a busca pela iluminação.
Travou contacto com a espiritualidade oriental, a
partir de uma viagem à Índia em 1911, e com a psicologia analítica, por meio de
um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada
pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam
decisivas no posterior desenvolvimento da sua obra.
Faleceu em 9 de Agosto de 1962 e foi sepultado no
cemitério de San Abbondio em Montagnola, perto de Lugano, onde Hugo Ball também
foi enterrado.
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