Holocausto foi
o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de
judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX,
através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo
Estado nazista.
Liderado por Adolf Hitler e pelo
Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos
territórios ocupados pelos alemães durante a guerra.
Dos nove milhões de judeus que residiam
na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de
um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus
morreram durante o período.
Apesar de ainda haver discussão sobre o
uso e abrangência do termo "Holocausto", o genocídio nazista contra
os judeus foi parte de um conjunto mais amplo de atos de opressão e de
assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo nazista contra vários
grupos étnicos, políticos e sociais na Europa.
Entre as principais vítimas não judias
do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de
guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e
mentais.
Segundo estimativas recentes baseadas em
números obtidos desde a queda da União Soviética em 1991, um total de
cerca de onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de
guerra foram intencionalmente mortos pelo regime nazista.
Uma rede de mais de quarenta mil
instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foram
utilizados para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras
vítimas.
A perseguição e o genocídio foram
realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade civil -
com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 - foram decretadas na
Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa.
Campos de concentração foram
criados e os presos enviados para lá eram submetidos a trabalho
escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença.
Quando a Alemanha ocupou novos
territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares especializadas
chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de
judeus e adversários políticos por meio de fuzilamentos em massa.
Os alemães confinaram judeus e ciganos
em guetos superlotados, até serem transportados, através de trens de
carga, para campos de extermínios, onde, se sobrevivessem à viagem, a maioria
era sistematicamente morta em câmara de gás.
Cada ramo da burocracia alemã
estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que alguns
classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida".
Em 2007, entrou em vigor uma lei
sancionada pela União Europeia (UE) que pune com prisão quem negar o
Holocausto. Em 2010, a UE também criou a base de dados europeia EHRI (em
inglês: European Holocaust Research Infrastructure) para pesquisar e unificar arquivos sobre
o genocídio.
A Organização das Nações
Unidas (ONU) homenageia as vítimas do Holocausto desde 2005, ao tornar-se
27 de janeiro o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, por ser o dia em
que os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz foram
libertos.
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