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terça-feira, dezembro 20, 2022

Charles Manson e suas ideias

Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson. 

Eram homens e mulheres de famílias ricas que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que, por isso, passaram a morar nas ruas da Califórnia.

Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.

Em 1966, aos 32, podendo finalmente ser libertado, quis recusar. Tinha passado mais da metade da sua vida em instituições e disse que não saberia viver lá fora.

Charles saiu, teve contato com hippies e começou a arregimentar seguidores. Muitos eram meninas bem jovens e perturbadas emocionalmente. Além disso, usava de drogas como o LSD para influenciá-las.

O guru Charles Manson pregava o abandono das "prisões mentais" engendradas pelo capitalismo. Conta-se que a "Família" acabou por se aproximar das ciências ocultas, como a "Ordem Circe do Cachorro Sanguinário".

No ano de 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. O grupo acabou conhecendo Dennis Wilson, do grupo Beach Boys. Tentaram explorá-lo, mas ele, depois, se livrou de Manson. Em 1968, foram parar no rancho. Sobreviviam não só de roubar, mas também de procurar resto de comida em restaurantes.

Charles ainda tentava fazer um filme ou gravar um disco. Um produtor, Melcher, recusou fazer o que, na cabeça de Charles, era um fato consumado: gravar e lançar o artista Charles.

Charles dizia acreditar que iria acontecer uma grande guerra racial, onde os negros venceriam, mas encontrar-se-iam perdidos, porque eram incapazes de dominar. Nesse ano, os Beatles lançaram The Beatles, que ficou conhecido como Álbum Branco.

O disco trazia canções como “Revolution” e “Helter Skelter”. Era o "sinal" para Manson e sua família. A guerra deveria começar com crimes que deixassem os brancos realmente enfurecidos contra os negros.

Charles e sua "família" escapariam escondendo-se no deserto. Charles havia entendido, em um livro religioso, que havia no deserto, uma entrada para uma cidade de ouro. Após o fim da guerra, a Família Manson retornaria e assumiria o comando da situação. Charles era o "quinto anjo" (os outros quatro seriam os integrantes dos Beatles).

Como os negros não iniciaram a guerra na data em que Charles achou que começaria, ele percebeu que teria que ensinar. Manson tinha ideias grandiosas e um grupo de amigos e admiradores, conhecidos como Família Manson.

Eram homens e mulheres de famílias ricas que não tinham bom relacionamento com seus familiares e que, por isso, passaram a morar nas ruas da Califórnia.

Alguns dos admiradores de Manson o consideravam uma reencarnação de Jesus Cristo - uma analogia a ele abrir a vida dos jovens para "novos horizontes". O próprio Manson, porém, sempre negou tal comparação.

Em 1966, aos 32, podendo finalmente ser libertado, quis recusar. Tinha passado mais da metade da sua vida em instituições e disse que não saberia viver lá fora.

Charles saiu, teve contato com hippies e começou a arregimentar seguidores. Muitos eram meninas bem jovens e perturbadas emocionalmente. Além disso, usava de drogas como o LSD para influenciá-las.

O guru Charles Manson pregava o abandono das "prisões mentais" engendradas pelo capitalismo. Conta-se que a "Família" acabou por se aproximar das ciências ocultas, como a "Ordem Circe do Cachorro Sanguinário".

No ano de 1968, ele formou uma comunidade alternativa em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. O grupo acabou conhecendo Dennis Wilson, do grupo Beach Boys.

Tentaram explorá-lo, mas ele, depois, se livrou de Manson. Em 1968, foram parar no rancho. Sobreviviam não só de roubar, mas também de procurar resto de comida em restaurantes. 

Charles ainda tentava fazer um filme ou gravar um disco. Um produtor, Melcher, recusou fazer o que, na cabeça de Charles, era um fato consumado: gravar e lançar o artista Charles.

Charles dizia acreditar que iria acontecer uma grande guerra racial, onde os negros venceriam, mas encontrar-se-iam perdidos, porque eram incapazes de dominar. Nesse ano, os Beatles lançaram The Beatles, que ficou conhecido como Álbum Branco.

O disco trazia canções como “Revolution” e “Helter Skelter”. Era o "sinal" para Manson e sua família. A guerra deveria começar com crimes que deixassem os brancos realmente enfurecidos contra os negros. Charles e sua "família" escapariam escondendo-se no deserto.

Charles havia entendido, em um livro religioso, que havia no deserto, uma entrada para uma cidade de ouro. 

Após o fim da guerra, a Família Manson retornaria e assumiria o comando da situação. Charles era o "quinto anjo" (os outros quatro seriam os integrantes dos Beatles).

Como os negros não iniciaram a guerra na data em que Charles achou que começaria, ele percebeu que teria que ensinar a eles o que fazer.

Charles Manson um bandido sanguinário que apodreceu na cadeia, saindo somente para morrer em um hospital. 

Não pagou pelos crimes, mas aliviou um pouco a tristeza dos familiares das vítimas.



O Crime

Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive 10050 em Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate - que estava grávida - e mais quatro amigos do casal.

As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas, foi escrito Pigs ("porcos" em inglês).

Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa foram "Helter Skelter", "Death to pigs" ("morte aos porcos") e "Rise" ("ascensão"), referências as músicas dos Beatles Piggies, e Helter Skelter. 

Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.

Segundo o promotor do caso, Vincent Bugliosi, os assassinatos tinham sido planejados por Charles Manson, apesar de ele não estar presente em nenhum dos dois casos. Bugliosi elaborou uma teoria chamada "Helter Skelter".

Segundo essa teoria, o objetivo dos assassinatos seria começar uma guerra que, segundo Manson, seria a maior já travada na Terra e seria denominada "Helter Skelter". 

O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles em que, segundo o promotor, havia uma enorme quantidade de mensagens subliminares que teriam influenciado as ideias de Manson.

Seria uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados pelos negros. Nessa teoria, o assassinato dos famosos de Hollywood levaria a uma breve acusação de algum negro, fazendo os confrontos explodirem logo.

Bugliosi afirmou que, durante essa guerra (Manson e sua "Família" eram todos brancos), planejavam esconder-se em um poço, supostamente denominado por Manson como "poço sem fundo", em algum lugar no Deserto da Califórnia, assim que a suposta guerra começasse. Após os conflitos, Manson e sua "Família" voltariam do deserto. 



Condenação e Morte de Manson

Charles Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com Tex Watson, Susan Atkins, Patrícia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Manson alegou não ter participação em nenhum deles.

Ele conseguiu provar isso, mas Bugliosi convenceu o júri popular que Manson poderia ter influenciado os jovens a matar. Após o julgamento, Manson declarou o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua "Família" de "rejeitados pela sociedade".

A promotoria se referiu a ele como "o homem mais maligno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Manson tinha direito de, a cada cinco anos, ser ouvido quanto à possibilidade de liberdade condicional. Manson nem sempre compareceu às audiências e, quando estava presente, costumava ofender os oficiais da audiência e fazer piadas sobre a formalidade do processo.

Ele permaneceu encarcerado na Penitenciária Estadual de Corcoran, na Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontrava cumprindo prisão perpétua Sirhan Sirhan, assassino do senador Robert Kennedy. Na audiência, no dia 11 de abril de 2012, Manson não esteve presente.

Nela, as autoridades concluíram que o criminoso era ainda muito perigoso para obter a liberdade condicional e deram um novo prazo para a revisão de seu caso. A próxima revisão aconteceria em 2017, quando Manson teria 83 anos.

Na prisão de Corcoran, ele viveu de maneira quase solitária, tendo contato com um máximo de 15 presos, assassinos ligados a casos de impacto na opinião pública e sequestradores.

 Uma de suas únicas visitas constantes era "Star", uma jovem do Mississipi assim batizada por ele – que, no passado, também batizou suas seguidoras Sandra Good como "Blue", Lynette Fromme como "Squeaky" e Susan Atkins como "Sexy Sadie" – e que se tornou sua fã depois de ler alguns escritos de Manson sobre proteção ao meio ambiente.

A cada trimestre, Manson tinha direito a uma cesta de presentes levada por "Star", que mantém um site na Internet em seu apoio. Em 2011, Manson foi flagrado pela guarda com uma "arma fabricada por presidiário' – no caso, uma haste de óculos afiada – foi colocado em cela solitária por dois meses.

Em novembro de 2014, aos 80 anos, Manson recebeu, da Justiça da Califórnia, permissão para se casar na prisão com sua noiva. Porém, desistiu do casamento em fevereiro de 2015 após descobrir que sua noiva, Elaine Burton, 53 anos mais jovem, planejava expor seu cadáver em uma redoma de vidro após sua morte. 

Elaine o visitou durante vários anos na prisão e ainda manteve, na Internet, vários blogs onde defendia sua inocência.

Morte

Charles Manson morreu de causas naturais no dia 19 de novembro de 2017, uma semana após seu aniversário de 83 anos, em um hospital de Bakersfield, na Califórnia, depois de quatro dias internado. 

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