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sexta-feira, agosto 25, 2023

Vês aquela estrela?


 

Vês aquela estrela? - Refere-se àquela estrela vermelha brilhante?

Sim! Sabes que mais? É possível que ele não esteja mais lá. Ele pode ter desaparecido hoje, talvez tenha explodido ou algo assim.

Sua luz ainda está viajando pelo espaço e não chegou aos nossos olhos até agora. Não a vemos como ela é, mas como foi.

Muitas pessoas ficam absolutamente maravilhadas quando são confrontadas pela primeira vez com esta simples verdade. Porquê? Por que nós parecemos tão incríveis?

As enormes distâncias que mediam até as estrelas e as galáxias são responsáveis por que no espaço tudo vejamos no passado, e que até percebamos alguns corpos celestes como eram antes da formação da Terra.

Os telescópios são na verdade máquinas do tempo. Há muito tempo, quando uma galáxia primitiva começava a derramar luz na escuridão que a envolvia, nenhuma testemunha podia saber que, bilhões de anos depois, alguns pedaços remotos de rocha e metal, gelo e moléculas orgânicas acabariam por se juntar para formar um lugar chamado Terra; ou que a vida nasceria e evoluiria para dar seres pensantes que, um bom dia, pegariam um fragmento dessa luz galáctica e tentariam descobrir o que a tinha colocado no seu caminho.

E quando o planeta Terra morrer, dentro de cerca de cinco mil milhões de anos, quando estiver reduzida a cinzas ou talvez tenha sido engolida pelo Sol, surgirão outros mundos, estrelas e galáxias que nada saberão sobre um lugar chamado no seu dia o planeta Terra.

Um ponto azul pálido - Uma visão do futuro humano no espaço. - Imagem do aglomerado globular NGC 6380.

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