O Sacrifício Humano dos Astecas - Sacrifício humano. O que as escolas não te contam sobre os Astecas. Muitos astecas viam os sacrifícios como uma honra, por isso os mais corajosos se voluntariavam para a morte.
Grupos de prostitutas, por
exemplo, se prontificavam a morrer para homenagear a deusa do amor, Xochipilli.
Muitos dos sacrifícios seguiam uma mesma cartilha. A vítima deitava sobre um altar de pedra no alto de uma pirâmide enquanto um padre(sacerdote) cortava o seu peito com uma lâmina vulcânica e arrancava o seu coração ainda enquanto estivesse batendo. Uma multidão acompanhava a cena na base da pirâmide.
Os templos eram construídos
para facilitar o processo. As pirâmides tinham uma área plana de pedra, no
alto, onde as pessoas eram mortas, e canaletas na lateral das escadas para o
sangue correr rumo aos espectadores.
O ritual era acompanhado
por toda a população da cidade, que ficava num frenesi com gritos e danças
hipnóticas, estimuladas por músicas e ayahuasca.
O coração era, então,
esmagado na pedra do altar, e o corpo do sacrificado era jogado pelas escadas
abaixo.
Um açougueiro desmembrava a
pessoa e cozinhava a sua carne, servindo-a aos membros da nobreza. Só restava o
crânio, que era depositado junto aos outros sacrificados.
A carne das vítimas servia como ingrediente para uma espécie de sopa, que também levava outros ingredientes, como o milho.
Era servida aos nobres e
sacerdotes, mas, em épocas com muitos sacrifícios, podiam ser entregues a toda
população. Já os ossos viravam instrumentos musicais, armas e ferramentas.
O cozido, chamado de
pozole, resiste até os dias de hoje. Entretanto, atualmente ele é feito com
carne de porco e não mais com as coxas dos sacrificados.
As pessoas garantem que o
sabor é o mesmo. Essa mudança foi imposta pelos colonizadores cristãos, mas os
astecas aprovaram o sabor.
Os sacrifícios humanos são de longas datas e sempre em nome dos deuses que não existe um que não goste de sangues.
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