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quinta-feira, agosto 10, 2023

Ruivas - Temidas e demonizadas através da História


 

Ruivas - Temidas e demonizadas através da História - Os gregos na antiguidade as associavam a vampiros. Consta que os egípcios as queimavam para evitar má sorte. 

Na mitologia judaica, uma ruiva causou confusão no Éden antes de Eva. Judas foi associado como ruivo e na idade Média e Renascimento, seriam rotuladas como judeus e perseguidas na histeria da Inquisição Espanhola. Na peça Mercador de Veneza o judeu Shylock é ruivo.

Em seu perfil físico, elas parecem ser diferenciadas. Hoje, sabe-se que sua aparência é causada por um gene de pigmentação conhecido como MC1R. 

Isso as leva a um maior limite para a dor, mais sensibilidade para o frio, o calor e maior quantidade de Vitamina D. 

Não são sobrenaturais, mas se destacam em relação aos demais mortais. São apenas 2% da população e existem hipóteses que poderiam ser extintas no futuro.

Rutilismo é uma característica genética responsável pela ocorrência de pelos e cabelos ruivos, ou seja, de coloração avermelhada, laranja avermelhados ou vermelho acobreado.

A presença de cabelos ruivos ocorre em aproximadamente 2% da população humana. Ocorre mais frequentemente (2 –6%) em pessoas cujos ancestrais são oriundos do Norte ou noroeste europeu e menos frequentemente noutras populações.

Em 1997 descobriu-se a bioquímica dos cabelos ruivos, demonstrando-se que estes se associam ao receptor da melanocortina-1 e componentes de ferro.

Acredita-se que o gene recessivo associado teria uma antiguidade. Todos os ruivos apresentam variantes na região MC1R do cromossomo 16.

Curiosidades

O lugar do mundo com o maior número percentual de ruivos é o Reino Unido, especialmente a Escócia. Calcula-se que de 10 a 13% da população escocesa tenha cabelos avermelhados.

O professor Jonathan Rees conduziu um estudo sobre ruivos na Universidade de Edimburgo. Ele identificou o gene para o cabelo ruivo, o MC1R, encontrado no 16º cromossomo.

Os cabelos avermelhados são uma mutação genética.

Em meados do século XVII, no final do reino da rainha Elizabeth I, a crença nas fadas chegou ao sudeste da Inglaterra. Desde aqueles tempos, elas são frequentemente imaginadas e representadas como lindas mulheres de cabelos ruivos.

O gene para cabelos avermelhados é recessivo. Ruivos podem nascer depois de gerações de morenos ou loiros na família.

Estudos indicam que, provavelmente, alguns neandertais eram ruivos.

O deus egípcio Seti era ruivo. 

Segundo Diodoro da Sicília, os cabelos ruivos eram "comuns entre os (antigos) gregos".


 

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