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quarta-feira, agosto 09, 2023

Hedy Lamarr - A Mulher que inventou o Wi-Fi

Clark Gable e Hedy Lamarr no cinema

Hedy Lamarr - A Mulher que inventou o Wi-Fi - A mulher mais bonita do mundo do cinema: graças a ela temos wi-fi. O nome dela era Hedy Lamarr. Ela era uma judia vienense apaixonada por tecnologia e vocação para teatro e cinema.

Hedy Lamarr, além de ser uma atriz de muito sucesso, praticava engenharia elétrica nas horas vagas em seu home Studio.

A invenção de Lamarr, "tecnologia de espectro espalhado", era um sistema de salto de sinal que impedia os inimigos de interferir nos sinais de rádio entre um navio e seus torpedos.

Ela o criou para ajudar a combater os nazistas. O que poucos suspeitavam em Hollywood era que a bela morena que estrelou ao lado de Spencer Tracy ou Clark Gable também era uma extraordinária engenheira de comunicações, capaz de inventar e patentear um sistema de bipes para mísseis.

O governo dos Estados Unidos rejeitou a invenção durante a Segunda Guerra Mundial, apenas para recuperá-la na época da crise cubana. Em resumo, se hoje podemos nos conectar sem fio com celulares, PCs e tablets às redes, devemos isso a ela, a mulher mais bonita do mundo.

Hedy Lamarr era o epítome da beleza e do cérebro em uma época em que apenas um deles era apreciado nas mulheres.

Lamarr inventou o sistema que serviu de base para os telefones celulares. Durante a Segunda Guerra Mundial, criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazista que 1940 em 1940, usando o seu verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler.

A ideia surgiu ao lado do compositor George Anthell em frente a um piano. Eles brincavam de dueto, ela repetindo em outra escala as notas que ele tocava, experimentando o controle dos instrumentos, inclusive com a música para o Ballet Mecanique, originalmente escrita para o filme abstrato de Fernand Léger, em 1924.

Ou seja, duas pessoas podem conversar entre si mudando frequentemente o canal de comunicação. Basta que façam isso simultaneamente.

Juntos, Antheil e Lamarr submeteram a ideia ao Departamento de Guerra norte-americano, que o recusou, em junho de 1941. Em agosto de 1942, foi patenteado por Antheil e "Hedy Kiesler Markey".

A versão inicial consistia na troca de 88 frequências e era feito para despistar radares, mas a ideia pareceu difícil de realizar na época.

O projeto não foi concretizado até 1962, quando o aparelho passou a ser utilizado por tropas militares dos EUA em Cuba, quando a patente já expirara; a empresa Sylvania adaptou à invenção.

Ficou desconhecida, ainda, até 1997, quando a Electronic Frontier Foundation deu a Lamarr um prêmio por sua contribuição. Antheil morreu em 1959.

A ideia do aparelho de frequência de Lamarr e Antheil serviu de base para a moderna tecnologia de comunicação, tal como COFDM usada em conexões de Wi-Fi e CDMA, usada em telefones celulares.

Patentes similares foram registradas por outros países, tais como a Alemanha, em 1935, em que os engenheiros da Telefunken Paul Kotowski e Kurt Dannehl registraram as patentes em 1939 e 1940.

Considerada a "mãe do telefone celular", Lamarr fora casada com um fabricante de armas alemão, do qual se separou ao notar o envolvimento dele com o nazismo; foi nesta época que notara como era fácil a um terceiro bloquear o sinal contínuo usado para o controle dos misseis.

Apesar de ter patenteado a ideia de uma frequência que fosse variável no percurso entre emissor e receptor, não ganhou dinheiro com isto. Em 1997 recebeu do Governo dos Estados Unidos menção honrosa "por abrir novos caminhos nas fronteiras da eletrônica".




 


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