Hedy Lamarr - A Mulher que inventou o Wi-Fi - A mulher mais bonita do
mundo do cinema: graças a ela temos wi-fi. O nome dela era Hedy Lamarr. Ela era
uma judia vienense apaixonada por tecnologia e vocação para teatro e cinema.
Hedy Lamarr, além de ser
uma atriz de muito sucesso, praticava engenharia elétrica nas horas vagas em
seu home Studio.
A invenção de Lamarr,
"tecnologia de espectro espalhado", era um sistema de salto de sinal
que impedia os inimigos de interferir nos sinais de rádio entre um navio e seus
torpedos.
Ela o criou para ajudar a
combater os nazistas. O que poucos suspeitavam em Hollywood era que a bela
morena que estrelou ao lado de Spencer Tracy ou Clark Gable também era uma
extraordinária engenheira de comunicações, capaz de inventar e patentear um
sistema de bipes para mísseis.
O governo dos Estados
Unidos rejeitou a invenção durante a Segunda Guerra Mundial, apenas para
recuperá-la na época da crise cubana. Em resumo, se hoje podemos nos conectar
sem fio com celulares, PCs e tablets às redes, devemos isso a ela, a mulher
mais bonita do mundo.
Hedy Lamarr era o epítome
da beleza e do cérebro em uma época em que apenas um deles era apreciado nas
mulheres.
Lamarr
inventou o sistema que serviu de base para os telefones celulares. Durante a
Segunda Guerra Mundial, criou um sofisticado aparelho de interferência em
rádio para despistar radares nazista que 1940 em 1940, usando o seu
verdadeiro nome, Hedwig Eva Maria Kiesler.
A ideia surgiu ao lado do compositor George Anthell em
frente a um piano. Eles brincavam de dueto, ela repetindo em outra escala as
notas que ele tocava, experimentando o controle dos instrumentos, inclusive com
a música para o Ballet Mecanique, originalmente escrita para o filme
abstrato de Fernand Léger, em 1924.
Ou seja, duas
pessoas podem conversar entre si mudando frequentemente o canal de comunicação.
Basta que façam isso simultaneamente.
Juntos, Antheil e Lamarr submeteram a ideia ao
Departamento de Guerra norte-americano, que o recusou, em junho de 1941. Em
agosto de 1942, foi patenteado por Antheil e "Hedy Kiesler Markey".
A versão
inicial consistia na troca de 88 frequências e era feito para despistar
radares, mas a ideia pareceu difícil de realizar na época.
O projeto não foi concretizado até 1962, quando o
aparelho passou a ser utilizado por tropas militares dos EUA em Cuba, quando a
patente já expirara; a empresa Sylvania adaptou à invenção.
Ficou
desconhecida, ainda, até 1997, quando a Electronic Frontier Foundation deu
a Lamarr um prêmio por sua contribuição. Antheil morreu em 1959.
A ideia do aparelho de frequência de Lamarr e Antheil
serviu de base para a moderna tecnologia de comunicação, tal como COFDM usada
em conexões de Wi-Fi e CDMA, usada em telefones celulares.
Patentes
similares foram registradas por outros países, tais como a Alemanha, em 1935,
em que os engenheiros da Telefunken Paul Kotowski e Kurt Dannehl
registraram as patentes em 1939 e 1940.
Considerada a "mãe do telefone celular",
Lamarr fora casada com um fabricante de armas alemão, do qual se separou ao
notar o envolvimento dele com o nazismo; foi nesta época que notara como era
fácil a um terceiro bloquear o sinal contínuo usado para o controle dos misseis.
Apesar de ter
patenteado a ideia de uma frequência que fosse variável no percurso entre
emissor e receptor, não ganhou dinheiro com isto. Em 1997 recebeu do Governo
dos Estados Unidos menção honrosa "por abrir novos caminhos nas
fronteiras da eletrônica".
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