O Holandês Voador – Um Navio Fantasma - O Holandês
Voador é um lendário navio-fantasma, que teria como sina vagar pelos mares até
o fim dos tempos sem poder atracar em nenhum porto.
O navio é um filibote, um veleiro comum entre o final
do século XVII e primeira metade do século XVII. Esta embarcação é
tipicamente holandesa, tendo sido bastante utilizada pela Companhia Holandesa
das Índias Orientais.
Definição
Em antigos
documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdam
em 1680, e foi contraído por uma tormenta no Cabo da Boa esperança. Como o
capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos
mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição.
Vários relatos
sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade
de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto, não é o primeiro mito
destas águas, depois do Gigante Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.
Existem histórias que citam o capitão de um navio que,
ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às
preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a
imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando
pelos sete mares até o fim dos tempos.
Como um fato real, durante a Segunda Guerra Mundial, o
contra-almirante alemão Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã,
comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe
Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de
submarinos, tinha comunicado e confirmado em diário de bordo que não iria
participar na batalha em Suez, alvo nazista, pois havia avistado o tal Galeão,
o Holandês Voador, e isso era sinal de fracasso naval.
O que foi
acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo almirante
Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baia Falsa, na África
do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano
navegando contra o vento.
O futuro rei da Inglaterra Jorge V e a sua
tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o
navio-fantasma que navega contra o vento conforme descrito em diário de bordo,
no dia 11 de julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália.
A lenda diz
que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos
mares para sempre, perdeu a noção de rota, a bússola rodopiou, e não aponta
para lado nenhum desde aquela data.
A lenda da embarcação-fantasma Holandês Voador é muito
antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui diversas versões.
A mais
corrente é do Século HVII e narra que o capitão do navio se chamava
Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos
protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães,
na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente
americano.
Ora, a região,
desde a sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de
Magalhães, é famosa por seu clima instável, o qual torna a navegação no local
extremamente perigosa.
Ainda assim,
Fokke conduziu o navio pelo estreito, com funestas consequências, das quais
teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, numa aposta num
jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados.
Desde então, o
navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar eternamente
e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem,
colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.
O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triangulo
das Bermudas comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo
disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem,
assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu.
Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman
no Holandês.
Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram
no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holandês voador, nessa lenda
Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenado a vagar
para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo
desembarcar por 1 dia a cada 10 anos, essa é também a lenda utilizada na série
de filmes Piratas do Caribe.
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