Pombo-passageiro tem o nome cientifico: Ectopistes migratorius. É
uma espécie extinta de pombo que era endêmica da América do Norte.
Único membro do gênero Ectopistes, a ave desapareceu na natureza
por volta do ano 1900, e o último exemplar conhecido, uma fêmea chamada Martha,
morreu no Zoológico de Cincinnati em 1 de setembro de 1914.
O pombo-passageiro apresentava
dimorfismo sexual: tamanho e coloração dos machos eram diferentes das fêmeas. O
macho tinha 39 a 41 cm de comprimento, e eram principalmente cinza nas partes
superiores, mais claro na parte inferior, com penas iridescentes cor de
bronze no pescoço e manchas pretas nas asas.
A fêmea media 38 a 40 cm e era mais
opaca e marrom do que o macho de um modo geral. Os jovens eram semelhantes à
fêmea, mas sem iridescência. Habitava principalmente as florestas decíduas do
leste da América do Norte e também foi registrado em outros lugares, mas
se reproduzia principalmente em torno dos Grandes Lagos.
A espécie migrava em enormes bandos,
constantemente em busca de alimento, abrigo e locais para aninhar, e já foi a
ave mais abundante na América do Norte, com cerca de 3 bilhões, e possivelmente
até 5 bilhões de indivíduos.
Voando muito rápido, o pombo-passageiro
podia atingir a velocidade de 100 km/h. A ave se alimentava principalmente de
bolotas, frutas e invertebrados. Formava poleiros comunitários e se
reproduzia cooperativamente; sua extrema sociabilidade pode estar ligada à
busca por alimento e à saciedade de predadores.
Os pombos-passageiros foram caçados
pelos nativos americanos, mas a caça se intensificou após a chegada dos
europeus, principalmente no século XIX. A carne de pombo foi comercializada
como alimento barato, resultando na captura em grande escala por muitas décadas.
Vários outros fatores contribuíram para
o declínio e subsequente extinção da espécie, incluindo o encolhimento das
grandes populações reprodutoras necessárias para a preservação da espécie e o
desmatamento generalizado, que destruiu seu habitat.
Um lento declínio entre cerca de 1800 e
1870 foi seguido por um rápido declínio entre 1870 e 1890. Pensa-se que a
última ave selvagem confirmada foi abatida em 1901. As últimas aves em
cativeiro foram divididas em três grupos por volta da virada do século XX,
alguns dos quais foram fotografados vivos.
Martha, considerada a última
pomba-passageira, morreu em 1º de setembro de 1914, no zoológico de Cincinnati.
A erradicação desta espécie é um exemplo notável de extinção antropogênica.
Os seres humanos vão destruir a eles
mesmos, imagina aos pombos.
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