Wilhelm
Adalbert Hosenfeld nasceu em Mackenzell no dia 2 de maio de 1895, foi um
professor e, durante a Segunda Guerra Mundial, oficial do exército alemão, onde
chegou à patente de Hauptmann (equivalente a capitão).
Ele ajudou a esconder ou resgatar vários cidadãos
poloneses, incluindo judeus, quando o país se encontrava sob ocupação nazista.
Hosenfeld era diretor de um ginásio de esportes na
Varsóvia ocupada pelos nazistas e colocava judeus para o ajudarem e, assim, protegê-los
do regime de Hitler.
Quando as tropas soviéticas chegaram à Varsóvia,
Hosenfeld foi capturado pelo Exército Vermelho e levado para um campo de
prisioneiros na União Soviética.
Apesar dos
vários apelos dos sobreviventes pela sua libertação, ele permaneceu preso até
sua morte num campo de prisioneiros de guerra perto de Stalingrado, em 1952.
Ele foi torturado severamente, pois os oficiais
soviéticos achavam que seu relato de como salvou judeus e poloneses era uma
mentira deslavada.
Wilm Hosenfeld enviava suas anotações para casa pelo
correio militar, com última entrada no diário datada de 11 de agosto de 1944.
Tal atitude, se descoberta, significaria sua morte.
Ele descrevia as atrocidades cometidas pelos alemães e
por tropas de outros países que colaboravam com os alemães. Também desmentia a
versão de que os alemães não sabiam de tais atrocidades.
Em junho de 2009, Hosenfeld foi reconhecido
postumamente pelo Yad Vashem (memorial oficial de Israel para
as vítimas do Holocausto) como um dos Justos entre as Nações.
Das mais variadas ajudas
que Hosenfeld ofertou aos judeus, temos o caso do famoso pianista
Władysław Szpilman, e que ficou bastante conhecido no filme “O Pianista” (2002)
sob direção de Roman Polanski.
Wilm Hosenfeld morreu no campo de prisioneiros perto
de Stalingrado no dia 13 de agosto de 1952.
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