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quarta-feira, setembro 28, 2022

Wilm Hosenfeld



Wilhelm Adalbert Hosenfeld nasceu em Mackenzell no dia 2 de maio de 1895, foi um professor e, durante a Segunda Guerra Mundial, oficial do exército alemão, onde chegou à patente de Hauptmann (equivalente a capitão).

Ele ajudou a esconder ou resgatar vários cidadãos poloneses, incluindo judeus, quando o país se encontrava sob ocupação nazista.

Hosenfeld era diretor de um ginásio de esportes na Varsóvia ocupada pelos nazistas e colocava judeus para o ajudarem e, assim, protegê-los do regime de Hitler.

Quando as tropas soviéticas chegaram à Varsóvia, Hosenfeld foi capturado pelo Exército Vermelho e levado para um campo de prisioneiros na União Soviética.

Apesar dos vários apelos dos sobreviventes pela sua libertação, ele permaneceu preso até sua morte num campo de prisioneiros de guerra perto de Stalingrado, em 1952.

Ele foi torturado severamente, pois os oficiais soviéticos achavam que seu relato de como salvou judeus e poloneses era uma mentira deslavada.

Wilm Hosenfeld enviava suas anotações para casa pelo correio militar, com última entrada no diário datada de 11 de agosto de 1944. Tal atitude, se descoberta, significaria sua morte.

Ele descrevia as atrocidades cometidas pelos alemães e por tropas de outros países que colaboravam com os alemães. Também desmentia a versão de que os alemães não sabiam de tais atrocidades.

Em junho de 2009, Hosenfeld foi reconhecido postumamente pelo Yad Vashem (memorial oficial de Israel para as vítimas do Holocausto) como um dos Justos entre as Nações.

Das mais variadas ajudas que Hosenfeld ofertou aos judeus, temos o caso do famoso pianista Władysław Szpilman, e que ficou bastante conhecido no filme “O Pianista” (2002) sob direção de Roman Polanski.

Wilm Hosenfeld morreu no campo de prisioneiros perto de Stalingrado no dia 13 de agosto de 1952.

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