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sábado, outubro 01, 2022

Claudio Cavalcante - Foi um Ator, Cantos e Político Brasileiro

Claudio Cavalcante - Foi um Ator, Cantos e Político Brasileiro - Cláudio Murillo Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro de 1940 e faleceu também no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 2013. Foi um ator, diretor de televisão, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político.

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradentes (ALERJ) e a Medalha General Zenobio da Costa (Exército Brasileiro), e é Comendador do Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador.

Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. 

Ambos eram vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de secretária municipal de janeiro de 2001 a fevereiro de 2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13 de dezembro de 1956, aos dezesseis anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Brito e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou em televisão fazendo teatro ao vivo.

Desde então nunca mais interrompendo suas atividades de ator, continuando a atuar em Teatro, Televisão e Cinema até pouco tempo antes do seu falecimento, tendo em seu currículo 41 peças, 39 telenovelas e 35 filmes. Um de seus trabalhos de mais destaque é o Dr. Alberto Rezende na novela A Viagem.

Como escritor tem cinco livros publicados dentre os quais três antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o long-play "Claudio Cavalcanti" em 1971.

Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro, pelo então PFL, atual DEM, com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais". Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos.

Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses.

Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas (vivissecção), recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a lei foi vetada pelo então prefeito, Cesar Maia.

Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

No entanto, ainda não se sabe por quê, a Assembleia empossou outro deputado menos votado. Ultimamente, aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da ALERJ, mandado esse que estaria em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.

Morreu no início da noite do dia 29 de setembro de 2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 22 de setembro, e no dia 24, havia passado por uma cirurgia por conta da falência de uma vértebra.

Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento. 

O corpo do ator foi velado no Cemitério Vertical Memorial do Carmo no Rio de Janeiro, com a presença de artistas como Cássia Kis, Magro, Graciliano Junior e Jayme Periard. A pedido do ator, seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas ao mar.




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