Claudio Cavalcante - Foi um Ator, Cantos e Político Brasileiro - Cláudio Murillo Cavalcanti nasceu
no Rio de Janeiro de 1940 e faleceu também no Rio de Janeiro em 29 de
setembro de 2013. Foi um ator, diretor de televisão, produtor teatral,
escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político.
Foi homenageado com várias
condecorações, entre elas a Medalha Tiradentes (ALERJ) e
a Medalha General Zenobio da Costa (Exército Brasileiro), e é
Comendador do Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador.
Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes.
Ambos eram vegetarianos e ativistas dos direitos dos
animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos
Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de secretária municipal
de janeiro de 2001 a fevereiro de 2005.
Cláudio Cavalcanti iniciou a
carreira de ator em 13 de dezembro de 1956, aos dezesseis anos de idade, no
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg,
Sérgio Brito e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou em
televisão fazendo teatro ao vivo.
Desde então nunca mais
interrompendo suas atividades de ator, continuando a atuar em Teatro, Televisão
e Cinema até pouco tempo antes do seu falecimento, tendo em seu currículo 41
peças, 39 telenovelas e 35 filmes. Um de seus trabalhos de mais destaque é o
Dr. Alberto Rezende na novela A Viagem.
Como escritor tem cinco livros
publicados dentre os quais três antologias. Como cantor foi campeão de vendas
como o long-play "Claudio Cavalcanti" em 1971.
Concomitantemente com suas
atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da Cidade do Rio
de Janeiro, pelo então PFL, atual DEM, com a plataforma "Por uma
política de respeito aos animais". Reeleito em 2004, cumpriu dois
mandatos.
Em oito anos de atividade
legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação
a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de
animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de
controle populacional e de zoonoses.
Também, entre outras, proibiu
rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e
crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a
utilização de animais em experiências científicas (vivissecção), recebendo
maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente
a lei foi vetada pelo então prefeito, Cesar Maia.
Em 2006 candidatou-se a deputado
estadual, tendo obtido 39742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como
suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger
vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular
em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro (ALERJ).
No entanto, ainda não se sabe por
quê, a Assembleia empossou outro deputado menos votado. Ultimamente,
aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora
da ALERJ, mandado esse que estaria em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.
Morreu no início da noite do dia 29
de setembro de 2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na
UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 22 de setembro, e no dia 24, havia
passado por uma cirurgia por conta da falência de uma vértebra.
Segundo seu cardiologista e
genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que
evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos,
ocasionando o falecimento.
O corpo do ator foi velado no
Cemitério Vertical Memorial do Carmo no Rio de Janeiro, com a presença de
artistas como Cássia Kis, Magro, Graciliano Junior e Jayme Periard. A
pedido do ator, seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas ao mar.
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