Armando Bógus - O Zé das Medalhas em Roque Santeiro - Armando Bógus, nasceu em São Paulo aos 19 de abril de 1930 e faleceu em 02 de maio de 1993 em São Paulo.
Armando Bógus estreou como ator em 1955, com a peça Moral
em Concordata, que se transformou no seu primeiro filme em 1959.
Na televisão começou na TV Excelsior e, no teatro, destaca-se sua
parceria com o diretor Ademar Guerra, participando em peças como
Marat/Sade (1967) e na primeira montagem de Hair no Brasil,
em 1969.
Fundou, com Antunes Filho e Felipe Carone o Pequeno Teatro de
Comédia, o PTC, enquanto encenava peças brasileiras. Na televisão, Armando
Bógus viveu personagens marcantes da teledramaturgia brasileira e foi um dos
atores da primeira versão de Vila Sésamo, primeiro na TV
Cultura e depois na Rede Globo, em 1972, ao lado de Sônia Braga, Laerte
Morrone e Aracy Balabanian.
Nas novelas, os seus personagens mais marcantes foram: o comerciante
Nacib em Gabriela (1975); o austero Estevão em O
Casarão (1976); o médico Daniel em Ciranda de Pedra (1981);
Licurgo Cambará na minissérie O Tempo e o Vento (1985); o
avarento Zé das Medalhas em Roque Santeiro (1985); o esperto Modesto
Pires em Tieta (1989) e o vilão Cândido Alegria,
personagem que construiu se inspirando no Fradinho, do Henfil, e no padrão
clássico do político mineiro, em Pedra Sobre Pedra (1992), a
sua última telenovela.
“Se me perguntar
qual é o caráter do brasileiro, diria que é um cara que gosta dos Beatles,
mas sem exagero. Para estereotipar menos, prefiro usar a intuição”. |
Foi casado duas vezes, a primeira com a atriz Irina Grecco, com quem
teve um filho.
Armando Bógus estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Na década de
50, foi expulso de dois colégios de São Paulo por militar em grupos de
esquerda. Era primo do Jornalista Luis Nassif.
Faleceu devido a uma leucemia, tendo ficado
internado por dois meses no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, submetendo-se
a uma quimioterapia.
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