Prisão de Guantánamo. A cidade de Guantánamo tornou-se célebre após a implantação, a quinze
quilômetros de distância, da Base Naval de mesmo nome pertencente aos Estados
Unidos. É no interior desta base que se encontra a Prisão de Guantánamo.
Desde janeiro de 2002, depois dos ataques terroristas de 11 de setembro, estão encarcerados nesta base militar prisioneiros (muitos são afegãos e iraquianos) acusados de ligação aos grupos Taliban (Taliban) e Al-Qaeda, numa área excluída ao controle internacional no que concerne às condições de detenção dos mesmos.
Segundo a Cruz Vermelha internacional, e o próprio FBI, estes
prisioneiros são vítimas de tortura, desrespeitando assim os direitos humanos e
a convenção de Genebra.
Segundo a Anistia Internacional, já se passaram mais
de cinco anos desde que os primeiros detentos foram enviados pelos Estados
Unidos à sua base naval na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Apesar da generalizada condenação internacional, centenas de prisioneiros, de mais de 30 nacionalidades, lá permanecem sem nenhuma acusação formal, e sem esperança de obter um julgamento justo.
Segundo a Anistia Internacional, "Guantánamo
é o símbolo da injustiça e do abuso, e deve ser fechada".
Em 22 de janeiro de 2009, o recém empossado presidente Barack Obama determinou, a partir de Washington, DC, o fechamento do centro de detenção de Guantánamo o mais rápido possível, no mais tardar, no prazo de um ano a partir da data da ordem.
O presidente havia se
comprometido a fechar o polêmico campo de detenção durante a sua campanha
eleitoral.
No último ano de seu segundo mandato, em 2017, Obama
escreveu uma carta ao Congresso dos Estados Unidos, responsabilizando-os pelo
não fechamento do centro de detenção, alegando que republicanos e democratas
fizeram do fechamento uma questão política, ainda que a existência da prisão
represente o contrário aos valores defendidos pelos norte-americanos.
0 Comentários:
Postar um comentário