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sexta-feira, setembro 09, 2022

Prisão de Guantánamo

Prisão de Guantánamo. A cidade de Guantánamo tornou-se célebre após a implantação, a quinze quilômetros de distância, da Base Naval de mesmo nome pertencente aos Estados Unidos. É no interior desta base que se encontra a Prisão de Guantánamo.

Desde janeiro de 2002, depois dos ataques terroristas de 11 de setembro, estão encarcerados nesta base militar prisioneiros (muitos são afegãos e iraquianos) acusados de ligação aos grupos Taliban (Taliban) e Al-Qaeda, numa área excluída ao controle internacional no que concerne às condições de detenção dos mesmos. 

Segundo a Cruz Vermelha internacional, e o próprio FBI, estes prisioneiros são vítimas de tortura, desrespeitando assim os direitos humanos e a convenção de Genebra.

Segundo a Anistia Internacional, já se passaram mais de cinco anos desde que os primeiros detentos foram enviados pelos Estados Unidos à sua base naval na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Apesar da generalizada condenação internacional, centenas de prisioneiros, de mais de 30 nacionalidades, lá permanecem sem nenhuma acusação formal, e sem esperança de obter um julgamento justo. 

Segundo a Anistia Internacional, "Guantánamo é o símbolo da injustiça e do abuso, e deve ser fechada".

Em 22 de janeiro de 2009, o recém empossado presidente Barack Obama determinou, a partir de Washington, DC, o fechamento do centro de detenção de Guantánamo o mais rápido possível, no mais tardar, no prazo de um ano a partir da data da ordem. 

O presidente havia se comprometido a fechar o polêmico campo de detenção durante a sua campanha eleitoral.

No último ano de seu segundo mandato, em 2017, Obama escreveu uma carta ao Congresso dos Estados Unidos, responsabilizando-os pelo não fechamento do centro de detenção, alegando que republicanos e democratas fizeram do fechamento uma questão política, ainda que a existência da prisão represente o contrário aos valores defendidos pelos norte-americanos. 



 

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