Carlos Augusto Strazzer - Uma bela interpretação em “Que Rei Sou Eu?” - Carlos Augusto Strazzer nasceu em
São Caetano do Sul – SP no dia 4 de agosto de 1946. Foi um ator, diretor de
teatro e cantor.
Participou de diversas peças
teatrais, entre elas Cemitério de Automóveis de Fernando
Arrabal; O Balcão de Jean Genet dirigido por Victor Garcia e
produzido por Ruth Escobar; A Moratória de Jorge Andrade; o
musical Evita, um dos maiores sucessos da cena carioca dos
anos 80, e As Ligações Perigosas de Choderlos de Laclos, outro
êxito do final daquela década.
Ficou mais conhecido por sua
participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries, na Rede
Globo, na TV, na TV Tupi, na Rede Manchete, na TV Bandeirantes e na TV Record.
Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos
quais impregnava de elegância e ambiguidade.
Fez alguns
filmes, como Gaijin – os caminhos da liberdade (1980), de Tizuka Yamasaki e
muitos outros; além de participações especiais na produção internacional
em Moon Over Parador (1987) dirigido por Paul Mazursky; e no
documentário Interprete mais, ganhe mais dirigido Andrea
Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou
embargado na justiça por vinte anos.
Faleceu às 3:15 do dia 19 de
fevereiro 1993, em sua residência na cidade de Petrópolis, vítima de complicações respiratórias em
decorrência da AIDS aos 46 anos. Foi
sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
Um de seus filhos, Fábio
Strazzer, atualmente faz parte da equipe de diretores da Rede Globo de
Televisão.
O melhor trabalho que eu vi de
Carlos Alberto Strazzer foi à Telenovela “Que Rei Sou Eu?”
Foi uma satírica emulando o
gênero capa e espada, que ironiza a situação política brasileira, produzida e
exibida pela Rede Globo de 13 de fevereiro a 16 de setembro de 1989, em
185 capítulos.
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