O terrível caso de Junko Furuta – Estuprada, Torturada e Morta - Adolescente japonesa vítima
de rapto, violação, tortura e assassinato.
Em 25 de novembro de 1988,
Miyano e seu amigo Nobuharu Minato perambulavam por Misato, com a intenção de
roubar e estuprar mulheres locais.
Às 20h30, eles viram Furuta
pedalando para casa depois que terminou seu trabalho de meio período. Sob as
ordens de Miyano, Minato chutou Furuta de sua bicicleta e imediatamente fugiu
do local.
Miyano, fingindo ser um
espectador inocente, se aproximou de Furuta e se ofereceu para levá-la para
casa em segurança.
Furuta não sabia que Miyano
a levaria a um armazém próximo, onde revelou suas conexões com a Yakuza (embora
seu relacionamento com a máfia japonesa não seja algo considerado certo).
Miyano ameaçou matá-la
enquanto a estuprava no armazém e mais uma vez em um hotel próximo. Do hotel,
Miyano ligou para Minato e seus outros amigos, Jō Ogura e Yasushi Watanabe, e
se gabou sobre o estupro.
Ogura supostamente pediu a
Miyano para que ela ficasse, para que todos pudessem também a estuprar.
O grupo tinha um histórico
de estupro coletivo e recentemente sequestrara e estuprara outra garota, embora
ela tenha sido libertada depois.
Outros quatro rapazes
raptaram Junko, uma jovem do terceiro ano do colegial de Misato, na prefeitura
de Saitama, e a mantiveram em cativeiro por 44 dias em uma casa de propriedade
dos pais de Kamisaku, localizada em Ayase, no distrito de Adachi, Tóquio.
Por volta das 3:00 da
manhã, Miyano levou Furuta para um parque próximo, onde Minato, Ogura e
Watanabe estavam esperando. Eles disseram a ela que sabiam onde ela morava (de
um caderno em sua mochila) e que a Yakuza mataria sua família se ela tentasse
escapar.
Foi facilmente dominada
pelos quatro garotos e levada para uma casa no distrito de Ayase em Adachi,
onde foi estuprada em grupo.
A casa, que pertencia aos
pais de Minato, era um ponto de encontro regular de gangues.
Para evitar as buscas pela
garota, um deles forçou Furuta a ligar para os seus pais e dizer a eles que ela
havia fugido de casa, mas que estava com "um amigo" e que não estava
em perigo.
Kamisaku a obrigou, ainda,
a fingir ser a namorada de um dos garotos enquanto seus pais estavam por perto.
Junko tentou escapar diversas vezes, implorando para que os pais do jovem a
ajudassem, mas nada fizeram.
Aparentemente por medo de
retaliações de Yokoyama, que era supostamente um líder de nível baixo da Yakuza
à época e ameaçou usar seus contatos na organização para matar qualquer um que
interferisse.
De acordo com os seus
depoimentos, os quatro rapazes a estupraram, bateram nela com varas de metal e
tacos de golfe, introduziram objetos estranhos (incluindo uma lâmpada de vidro
e uma tesoura) em sua vagina.
A fizeram comer baratas e
beber a própria urina, inseriram fogos de artifício no seu ânus e os acenderam,
obrigaram-na a masturbá-los, cortaram seus mamilos com alicates, deixaram cair
halteres sobre o seu estômago e a queimaram com cigarros e fluido de isqueiro.
Uma das queimaduras foi uma
punição por tentar ligar para a polícia. Algum tempo após os primeiros atos de
tortura, Junko teria ficado até mesmo incapaz de beber água, vomitando o
líquido todas as vezes que tentava.
Em certo ponto, suas
feridas eram tão graves que, de acordo com um dos rapazes, Junko levava mais de
uma hora para rastejar escada abaixo para usar o banheiro.
Eles declararam que
"possivelmente mais de cem pessoas" sabiam que Junko estava
aprisionada lá, mas não ficou claro se elas apenas visitaram a casa enquanto
ela estava mantida prisioneira ou se também abusaram dela.
Em certo momento após o
martírio, ela passou a implorar em diversas ocasiões que a matassem e
"terminassem com tudo aquilo".
Em 4 de janeiro de 1989,
após perderem uma partida de Mahjong Solitaire, os quatro bateram em Junko com
halteres, colocaram fluido de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago
e puseram fogo nela.
Mais tarde naquele dia, ela
morreu pelo choque. Os quatro garotos alegaram que não faziam ideia do quão
grave era o estado de Junko e que acreditavam que ela "estava
fingindo".
No dia seguinte, esconderam
seu corpo em um tambor de 55 galões preenchido com concreto e puseram o barril
num terreno baldio. O tanque foi recuperado em 29 de março.
As sentenças dos
perpetradores variaram de detenção juvenil a 20 anos de prisão.