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segunda-feira, dezembro 26, 2022

Deus é misericordioso?


 


Se você fizer essa pergunta a qualquer crente: - Deus é misericordioso?

Ele primeiro vai ficar surpreso pela pergunta, pois eles acham que todos devem acreditar no que eles acreditam. Depois, dirão convictamente, que sim!

Mesmo que ele viva miseravelmente, enfrentando todas as adversidades desse mundo cruel, desse capitalismo maligno, que só vale quem têm.

Ele acrescentará: - Tudo que você pede a deus, ele atende, dependendo da sua fé.

Contudo, a minha opinião é que, se você pedir saúda, é claro que lhe dará. Mas, você terá que ter um bom plano de saúde que cubra todos os tipos de doenças conhecidas e as desconhecidas e, ainda torcer que não seja nada grave.

Mas se você não tiver um plano de saúde ainda, poderá se salvar desde que conte com a amizade de um político influente que mobilize as enfermeiras e médicos de um hospital da rede pública, e a doença também, não deverá ser grave. 

Quando você pede uma vida tranquila, com todos os confortos possíveis, deus lhe dará. Basta pedir com fé. No entanto, você terá que ter uma excelente conta bancária, um grande patrimônio que lhe proporcione ter tudo que lhe traga conforto.

Você pede a deus saúde e felicidade para seus filhos. Ele dará. Basta pedir com fé. Contudo, você terá que ter condição financeira de comprar os alimentos adequados, remédios e vitaminas para gerenciar o crescimento e a formação corpórea da criança.

Ter posse suficiente para bancar os estudos em bons colégios, pagar uma boa faculdade onde ele vai adquirir especialidades para enfrentar a vida quando for independente.

Afinal, ele terá que ter tudo que milhares de filhos de famílias de países da África não têm. Daí vem à pergunta que jamais se calará em mim. Que deus é esse?

Bom, infinitamente bom, para alguns e imensamente ruim para a maioria, pois se levarmos em consideração que existe muito mais pobre do que rico. Essa é a verdade. Se todos – segundo pregam – somos filhos do mesmo pai.

Um pai de verdade não tem discriminação com nenhum filho. Um pai de verdade e detentor todos os poderes, teria que ter olhos para todos os seus filhos e mesmo que alguns quisessem cair em erros que lhes fizesse sofrer, ele deveria protegê-los. Tudo isso me faz crer que deus não existe! Somos nós, nosso próprio deus.

Sempre ouvi dizer que deus tem o poder sobre a vida e a morte. Isso me faz ver que os verdadeiros deuses são os poderosos governantes das grandes nações que quando resolvem destruir uma menor nação, seguem, matam, destroem e voltam em “paz”.

Mesmo que essa atitude tenha sido a mais injusta, nada supremo aparece para impedir.

Não posso acreditar que deus tenha trabalhado na criação por seis dias e tenha estado em repouso até os dias de hoje, sem ter intercedido nas mais bárbaras crueldades que se tem notícia, algumas causadas por quem ficou na sua representação e inventou a Inquisição.

Prefiro achar que foi o próprio homem que teve a ideia e criou deus. Por sinal um invento muito lucrativo para alguns e um verdadeiro desequilíbrio para o restante.

Faço parte de uma minoria que não acredita. Que não aspira paraíso nem teme o inferno. O maior ingrediente da escravidão e a fonte de renda dos sábios enganadores. 

"Quem dera ter leite e carne para poder ter protegido essa vida inocente!"

 Francisco Silva Sousa

Teólogos



"Se todas as conquistas da ciência fossem eliminadas amanhã, não haveria mais médicos, apenas curandeiros, nem transportes mais rápidos que os cavalos, nem computadores, livros impressos nem agricultura mais avançada que a de simples subsistência. 

Se todas as conquistas dos teólogos fossem eliminadas, alguém notaria a diferença? Até o lado mau da ciência, como as bombas e os barcos baleeiros guiados por sonar, funciona! 

A teologia não faz nada, não altera nada, não significa nada. 

O que nos faz pensar que a teologia serve para alguma coisa?"


Richard Dawkins

Clinton Richard Dawkins nasceu em Nairóbi – Quênia no dia 26 de março de 1941. É um etólogo, biólogo evolutivo e escritor britânico. É fellow emérito do new College da Universidade de Oxford e foi Professor para a Compreensão Pública da Ciência, na mesma universidade, entre 1995 e 2008. Ademais, desde 2002, lidera a equipe de pesquisas da universidade.

Dawkins ganhou destaque com o seu livro O gene Egoísta, de 1976, que popularizou a visão da evolução centrada nos genes e introduziu o termo meme. Em 1982, ele introduziu, na biologia evolutiva, a ideia de fenótipo estendido - segundo a qual, os efeitos fenotípicos em um gene não são necessariamente limitados ao corpo de um organismo, mas podem ampliar-se também ao meio ambiente, incluindo os corpos de outros organismos. Esse conceito é apresentado em seu livro O Fenótipo Estendido.

Dawkins é ateu, vice-presidente da Associação Humanista Britânica e defensor do movimento Bright

Ele é conhecido por suas críticas ao criacionismo e ao “design inteligente”. Em seu livro O Relojoeiro Cego, de 1986, critica a analogia do relojoeiro, um argumento para a existência de um criador sobrenatural baseado na complexidade dos organismos vivos. Em vez disso, ele descreve os processos evolutivos como análogos a um "relojoeiro cego".

Ele já escreveu vários livros de divulgação cientifica e faz aparições regulares na televisão e no rádio, principalmente para discutir esses temas. Em seu livro The God Delusion (Deus, um Delírio), de 2006, Dawkins afirma que um criador sobrenatural quase certamente não existe e que a fé religiosa é uma ilusão - "uma crença falsa e fixa".

Até janeiro de 2010, a versão em inglês do livro havia vendido mais de dois milhões de cópias e havia sido traduzida para 31 idiomas.

O Jardineiro Fiel - Filme Dirigido pelo Diretor Brasileiro Fernando Meirelles

he Constant Gardener título original (no Brasil O Jardineiro Fiel) é um filme dos EUA de 2005, dos gêneros drama e suspense, dirigido por Fernando Meirelles, com roteiro de Jeffrey Caine baseado no romance homônimo de John Le Carré, publicado em 2001.

O filme teve orçamento de US$ 25 milhões e rendeu US$ 33,6 milhões na América do Norte e US$ 48,9 milhões em outros locais, totalizando US$ 82,5 milhões ao redor do mundo

Sinopse

he Constant Gardener apresenta a trajetória de Justin Quayle, um diplomata britânico lotado em Nairóbi, no Quênia, que decide investigar as razões do assassinato de sua esposa Tessa, uma ativista de direitos humanos.

No início, o interesse de Justin em jardinagem, aparentemente, é maior do que aquele pelos acontecimentos a sua volta. Escalado para substituir um colega em uma palestra, ele conhece e acaba se apaixonando por Tessa, após um breve desentendimento entre ambos devido à política externa britânica. 

Justin é transferido para a África e casa-se com Tessa, que por não conseguir controlar seu idealismo acaba por ser bastante criticada pelos colegas de Justin. Numa viagem a trabalho, Tessa é assassinada em condições muito suspeitas e todos tentam fazer Justin acreditar que ela o traía com Arnold, um médico que trabalhava junto com ela.

Ao persistir na investigação do assassinato de sua esposa, mesmo recebendo ameaças e "avisos" de amigos, Justin descobre-se em meio a uma teia de revelações mais profunda: sua esposa estava envolvida numa investigação sigilosa sobre uma conspiração internacional envolvendo governos e multinacionais do setor farmacêutico e testes de medicamentos em seres humanos. 

Segundo a investigação, sob o pretexto de ajudar a prevenir a disseminação da AIDS e distribuir gratuitamente medicamentos para seu tratamento no Quênia, uma grande empresa testava um novo medicamento contra a tuberculose e ocultando, pela manipulação dos testes, seus severos efeitos colaterais.

Após planejar como trazer a público a informação sobre todos os envolvidos no caso, Justin prepara-se para enfrentar seu destino, no mesmo lugar em que sua esposa foi assassinada, num final bastante diferente do que seria esperado.

Elenco

Ralph Fiennes como Justin Quayle
Rachel  Weisz como Tessa
Daniele Harford como Miriam
Danny Huston com Sandy



domingo, dezembro 25, 2022

Estar bem

Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso.

É estar perto das pessoas que amamos que nos fazem bem e que nos querem bem.

É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso.

É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras.

Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva e as mágoas, que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los.

É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados.

E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las.

Friedrich Nietzsche



Plante seu jardim

Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

William Shakespeare - Foto: Pixabay

Um jardim é um espaço planejado, normalmente ao ar livre, para a exibição, cultivação e apreciação de plantas, flores e outras formas de natureza, existindo pelo menos desde os egípcios. 

Pode incorporar tanto materiais naturais quanto artificiais. A forma de jardim mais comum hoje é a encontrada em residências; zoológicos, que exibem a vida selvagem em habitats naturais simulados, são chamados também de jardins zoológicos; além disso, há os jardins botânicos.

A etimologia da palavra refere-se a "algo fechado", uma vez que teria origem no radical garth, proveniente das línguas nórdicas e saxãs, que significa "cintura ou cerca”.

Existem diversos tipos de jardins, que se diferenciam por suas características e funções.

Jardinagem é a atividade de cultivar e manter um jardim, podendo ser realizada por um jardineiro profissional ou amador.



 

Reflita

Na época dos Militares, ninguém era proibido de portar uma arma, com a chegada dos impostores e do protótipo de ditadores comunistas Lenista, que adoram dizer que lutaram pela democracia no Brasil, o cidadão de bem não pode portar uma arma. 

Criaram leis criminalizando cidadão de bem que compra uma arma legal e faz curso para poder tirar um porte, e a grande mídia manipuladora doutrina o nosso povo a não reagir, que é para facilitar o trabalho do 4º elemento do crime organizado, que mata a torto e a direita o cidadão de bem que rala duro para pagar suas contas e impostos, para sustentar vagabundos que este governo imundo criou.

Pense um pouco sobre está imagem e reflita como você quer morrer, se é lutando ou como um gado que vai para um matadouro e não tem o direito de se defender...

Se estes imundos pegaram em armas e lutaram contra o Brasil dizendo estarem lutando pela nossa democracia, que tal fazermos o mesmo que eles fizeram para manter a nossa democracia, que está sendo outorgada por estes traidores de Nossa Pátria!?


A/D




sábado, dezembro 24, 2022

Narcisista

Você percebe um narcisista muitas vezes pelo olhar de superioridade e desdém.

A humanidade está ali para servi-lo e ele nem deve se esforçar para melhorar, ele já nasceu pronto, os outros que o sigam e aceitem sua própria inferioridade.

O narcisista clássico não tem escrúpulos e só se importa com seus objetivos.

É um injustiçado e perseguido caso não alcance a fama e o dinheiro que merece.

Não aceita ser inquirido, questionado, muito menos corrigido.

Seus seguidores se dividem em três grupos, os narcisistas em formação, os masoquistas e os bajuladores.

Os três grupos têm em comum a falta de empatia e o mau caráter.

As pessoas são meros instrumentos, se estão numa posição acima, vai usá-las para subir, se estão abaixo serão depositários das suas frustrações, recebendo todo tipo de abuso, principalmente verbal.

O narcisista não se arrepende do que faz ou sente só se arrepende por ter sido pego ou desmascarado.

Paula Kalil


 

Sutileza

Uma coisa que me causa admiração é a habilidade de pessoas inteligentes para desarmar diplomaticamente, seres arrogantes. Indivíduo que procuram macular a imagem de outros pelo simples prazer de degradar e enfraquecer sua credibilidade.

É comum depararmos com pessoas desse tipo em todos os setores da vida cotidiana. Sejam nos meios artísticos, políticos, literários, acadêmicos, classes profissionais e até mesmo nas amizades. Em qualquer que seja o meio, é humilhante a atitude dessas desrespeitosas criaturas.

Chamar a atenção de pessoas – mesmo esses sendo “subordinados” – aos berros, diante de outras pessoas, não demonstra poder, sim, truculência e falta de instrução.

Quando vejo alguém que consegue com calma, controle e agilidade desbancar esses broncos, sinto um prazer indescritível. Fico imaginando o que pode ficar na cabeça do ser infeliz que falou sem fundamento e que acaba pagando um mico. 

Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, discursava na Câmara quando uma deputada o interrompeu furiosa dizendo para Churchill:

- Se o senhor fosse meu marido, eu colocaria veneno no seu café.

Churchill respondeu de imediato:

- Minha senhora, se eu fosse o seu marido, com certeza eu tomaria o café.

Não poderia haver resposta mais brilhante!


Francisco Silva Sousa – Foto: Pixabay


sexta-feira, dezembro 23, 2022

Oskar Schindler - Empresário Nazista

Oskar Schindler nasceu na cidade de Svitavy na República Checa em 28 de abril de 1908. Foi um industrial alemão sudeto, espião e membro do Partido Nazi, que salvou da morte 1200 judeus durante o Holocausto, empregando-os nas suas fábricas de esmaltes e munições, localizadas nas atuais Polônia e República Checa, respectivamente.

É o tema principal do romance de 1982, Schindler’s Ark, e do filme de 1993, A Lista de Schindler’s que mostra a sua vida como um oportunista interessado no lucro, inicialmente, mas que acabou por mostrar uma iniciativa e dedicação extraordinárias com o objetivo de salvar as vidas dos seus empregados judeus.

Schindler cresceu em Zwittau, Morávia, e teve vários trabalhos até se juntar à Abwehr, o serviço de informação da Alemanha Nazi, em 1936. Aderiu ao Partido Nazi em 1939. Antes da ocupação alemã da Checoslováquia, em 1938, Schindler recolhia informações sobre caminhos-de-ferro e movimentos de tropas para o governo alemão.

Foi preso por espionagem pelo governo checoslovaco, mas foi libertado segundo os termos do Acordo de Munique, em 1938. Schindler continuou o seu trabalho de recolher informações para os nazis, na Polônia, em 1939, antes da invasão daquele território, no início da Segunda Guerra Mundial.

Em 1939, Schindler obteve uma fábrica de utensílios de cozinha em Cracóvia, Polônia, que empregava 1750 trabalhadores, dos quais cerca de mil eram judeus no auge da fábrica, em 1944. As suas ligações da Abwehr ajudaram Schindler a proteger os trabalhadores judeus de uma deportação certa e da morte nos campos de concentração nazis.

De início, Schindler estava apenas interessado em fazer dinheiro fácil com o negócio. Mais tarde começou a proteger os seus trabalhadores sem olhar custos. Com o tempo, Schindler teve que subornar os oficiais nazis com dinheiro e ofertas de luxo, obtidas no mercado-negro, para manter os seus empregados seguros.

Quando a Alemanha começou a perder a guerra, em julho de 1944, as Schutzstaffel (SS) começaram a fechar os campos de concentração a leste e a evacuar os restantes prisioneiros para oeste. Muitos foram mortos no campo de concentração de Auschwitz e Gros-rosen.

Schindler convenceu o SS-Hauptsturmfuhrer Amon Goth, comandante do Campo de concentração de Kraków-Plaszów. a transferir a sua fábrica para Brunnlitz, na região dos Sudetas, poupando, assim, os seus trabalhadores da morte nas câmaras de gás.

Utilizando os nomes fornecidos pelo oficial da Polícia dos Guetos Judeus Marcel Goldberg, o secretário de Göth, Mietek Pemper, compilou, e passou a papel, uma lista de 1,2 mil judeus que viajaram para Brünnlitz em outubro de 1944.

Schindler continuou a subornar os oficiais das SS para impedir o massacre dos seus empregados, até ao final da Segunda Guerra Mundial na Europa, em maio de 1945, altura em que tinha já gasto a sua fortuna em subornos e no mercado-negro para comprar provisões para os seus funcionários.

Schindler foi viver na Alemanha a seguir à guerra, onde foi apoiado financeiramente por organizações judaicas de salvamento. Depois de receber um reembolso parcial pelos seus gastos em tempo de guerra, viajou para a Argentina, com a sua esposa, para uma quinta.

Quando entrou em bancarrota em 1958, Schindler deixou sua mulher e regressou à Alemanha, onde foi malsucedido em vários negócios, e teve que ser ajudado pelos seus Schindler Juden ("Judeus de Schindler") – aqueles cujas vidas ele salvou durante a guerra. Schindler recebeu a designação de Juntos entre as nações pelo governo de Israel em 1963, e morreu a 9 de outubro de 1974.

Oskar Schindler

Fábrica de Oskar Schindler em Cracóvia





Gladiador

O Gladiador retratado é o ator Emanuele Vaccarini e ele é o professor da Escola de Gladiadores de Roma. 

Apesar do que Hollywood nos mostra, os gladiadores campeões eram atletas de elite, fortemente alimentados (grande contagem de calorias), portanto, embora fossem grandes e fortes, muitas vezes carregavam um nível mais alto de gordura corporal. 

Numerosas fontes antigas e modernas concordam descrevem sua ingestão de alimentos, com uma fonte chamando de "Cevada e Feijão" e um apelido de "Barleymen" - Essa foi a ingestão padrão para os atletas que venceram para seus mestres, com as ocasionais carnes com mel ou algo semelhante como um tratamento ou recompensa. 

A ligação entre a proteína animal e a massa muscular não era totalmente compreendida (a carne era cozida com toda a gordura, então milhares de calorias a mais), mas muitos carboidratos tornavam os homens grandes maiores e era isso que contava. 

Essa energia extra os ajudava a treinar e um ferimento superficial muitas vezes sobrevivia devido às camadas protetoras de gordura. 

Esse cara era uma máquina de matar de força bruta de peso pesado, então quanto maior ele pudesse ficar, mais seguro, mais forte e mais letal ele seria. Este gladiador é um Murmillo, muito semelhante a um trácio.

Roma Antiga

 

Perseguida

Que este amor não me cegue nem me siga.

E de mim mesma nunca se aperceba.

Que me exclua de estar sendo perseguida e do tormento de só por ele me saber estar sendo.

Que o olhar não se perca nas tulipas.

Pois formas tão perfeitas de beleza vêm do fulgor das trevas.

E, o meu Senhor, habita o rutilante escuro de um suposto de heras em alto muro.

Que este amor só me faça descontente e farta de fadigas.

E de fragilidades tantas eu me faça mais pequena.

E diminuta e tenra como só soem ser aranhas e formigas.

Que este amor só me veja de partida.

Hild Hilst


 

quinta-feira, dezembro 22, 2022

Mutação

Todo fruto já foi botão, toda noite já foi dia.
O eterno aqui nada cria além da fuga e da mutação.
Até o mais lindo verão pressente, um dia, o outono e o murchar.
Espera, ó folha, quieta e paciente, que os ventos te venham levar.
Faz tua parte, não importa, deixa só acontecer.
Deixa o vento que te corta para casa te varrer.

Hermann Hesse

Hermann Karl Hesse nasceu em Calw – Alemanha no dia 2 de julho de 1877. Foi um escritor e pintor. Em 1923 ele se naturalizou suíço. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe e logo depois, recebeu o Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo".

Nascido em uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbron em 1891, mas não seguiu a carreira de pastor, como era a vontade de seus pais.

Embora fosse um estudante modelo, ele foi incapaz de se adaptar e saiu menos de um ano depois. Como ele explicaria mais tarde:

Tendo recusado a religião cristã, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça, em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.

Hesse publicou o seu primeiro livro, uma coleção de poemas, em 1899. Permaneceu no ramo de livrarias até 1904, quando se tornou escritor "freelancer" e publicou o seu primeiro romance, Peter Camenzind, sobre um escritor falido.

O romance foi um sucesso. Hesse retornou ao tema da busca interna e externa de um artista em Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Uma visita à Índia, nesses anos, foi mais tarde refletida em Siddhartha (1922), um romance poético, ambientado na Índia, na época do Buda, sobre a busca pela iluminação.

Travou contacto com a espiritualidade oriental, a partir de uma viagem à Índia em 1911, e com a psicologia analítica, por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da sua obra.

Faleceu em 9 de Agosto de 1962 e foi sepultado no cemitério de San Abbondio em Montagnola, perto de Lugano, onde Hugo Ball também foi enterrado.



Incidente

Sr Winston com sua esposa Clementine.

Um dia, enquanto caminhavam pela rua, aconteceu o famoso incidente:

Clementine conversou com um limpador de rua.

- O que diabos você estava dizendo a ele por tanto tempo?  

Sir Winston perguntou a ela.

- Oh, há muitos anos ele estava perdidamente apaixonado por mim -, respondeu ela. 

Churchill sorriu ironicamente.

- Você viu, minha querida? Você poderia ser a esposa de um limpador de rua hoje.

- Oh, não, meu querido, - respondeu ela, - Se eu tivesse me casado com ele, ele seria primeiro-ministro hoje.



Despedida

Começo a olhar as coisas como quem, se despedindo, se surpreende com a singularidade que cada coisa tem de ser e estar.

Um beija-flor no entardecer desta montanha a meio metro de mim, tão íntimo, essas flores às quatro horas da tarde, tão cúmplices, a umidade da grama na sola dos pés, as estrelas daqui a pouco, que intimidade tenho com as estrelas quanto mais habito a noite!

Nada mais é gratuito, tudo é ritual, começo a amar as coisas com o desprendimento que só têm os que amando tudo o que perderam já não mentem.

 Affonso Romano de Sant'Anna


 

quarta-feira, dezembro 21, 2022

O vazio existencial - O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédio

O vazio existencial - O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédioO vazio existencial é um fenômeno muito difundido no século XXI. Isto é compreensível; pode ser atribuído a uma dupla perda sofrida pelo ser humano desde que se tornou um ser verdadeiramente humano. No início da história, o homem foi perdendo alguns dos instintos animais básicos que regulam o comportamento do animal e asseguram sua existência.

Tal segurança, assim como o paraíso, está cerrada ao ser humano para todo o sempre. Ele precisa fazer opções. Acresce-se ainda que o ser humano sofreu mais outra perda em seu desenvolvimento mais recente. As tradições, que serviam de apoio para seu comportamento, atualmente vêm diminuindo com grande rapidez.

Nenhum instinto lhe diz o que deve fazer e não há tradição que lhe diga o que ele deveria fazer; às vezes ele não sabe sequer o que deseja fazer. Em vez disso, ele deseja fazer o que os outros fazem (conformismo), ou ele faz o que outras pessoas querem que ele faça (totalitarismo).

O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédio. Agora podemos entender por que Schopenhauer disse que, aparentemente, a humanidade estava fadada a oscilar eternamente entre os dois extremos de angústia e tédio.

É concreto que atualmente o tédio está causando e certamente trazendo aos psiquiatras mais problemas de que o faz a angústia. E estes problemas estão se tornando cada vez mais agudos, uma vez que o crescente processo de automação provavelmente conduzirá a um aumento enorme nas horas de lazer do trabalhador médio. Lastimável é que muitos deles não saberão o que fazer com seu tempo livre.

Pensemos, por exemplo, na "neurose dominical", aquela espécie de depressão que acomete pessoas que se dão conta da falta de conteúdo de suas vidas quando passa o corre-corre da semana atarefada e o vazio dentro delas se torna manifesto.

Não são poucos os casos de suicídio que podem ser atribuídos a este vazio existencial.

Fenômenos tão difundidos como depressão, agressão e vício não podem ser entendidos se não reconhecermos o vazio existencial subjacente a eles. O mesmo é válido também para crises de aposentados e idosos.

Existem ainda diversas máscaras e disfarces sob os quais transparece o vazio existencial. Às vezes a vontade de sentido frustrada é vicariamente compensada por uma vontade de poder, incluindo a sua mais primitiva forma, que é a vontade de dinheiro.

Em outros casos, o lugar da vontade de sentido frustrada é tomado pela vontade de prazer. É por isso que muitas vezes a frustração existencial acaba em compensação sexual. Podemos observar nestes casos que a libido sexual assume proporções descabidas no vácuo existencial.

Viktor Frankl