"Se todas as conquistas da ciência fossem eliminadas amanhã, não haveria mais médicos, apenas curandeiros, nem transportes mais rápidos que os cavalos, nem computadores, livros impressos nem agricultura mais avançada que a de simples subsistência.
Se todas as conquistas dos teólogos fossem eliminadas, alguém notaria a diferença? Até o lado mau da ciência, como as bombas e os barcos baleeiros guiados por sonar, funciona!
A teologia não faz nada, não altera nada, não significa nada.
O que nos faz pensar que a teologia serve para alguma coisa?"
Richard Dawkins
Clinton Richard Dawkins nasceu em Nairóbi – Quênia no dia 26 de março de 1941. É um etólogo, biólogo evolutivo e escritor britânico. É fellow emérito do new College da Universidade de Oxford e foi Professor para a Compreensão Pública da Ciência, na mesma universidade, entre 1995 e 2008. Ademais, desde 2002, lidera a equipe de pesquisas da universidade.
Dawkins ganhou destaque com o seu livro O gene Egoísta, de 1976, que popularizou a visão da evolução centrada nos genes e introduziu o termo meme. Em 1982, ele introduziu, na biologia evolutiva, a ideia de fenótipo estendido - segundo a qual, os efeitos fenotípicos em um gene não são necessariamente limitados ao corpo de um organismo, mas podem ampliar-se também ao meio ambiente, incluindo os corpos de outros organismos. Esse conceito é apresentado em seu livro O Fenótipo Estendido.
Dawkins é ateu, vice-presidente da Associação Humanista Britânica e defensor do movimento Bright.
Ele é conhecido por suas críticas ao criacionismo e ao “design inteligente”. Em seu livro O Relojoeiro Cego, de 1986, critica a analogia do relojoeiro, um argumento para a existência de um criador sobrenatural baseado na complexidade dos organismos vivos. Em vez disso, ele descreve os processos evolutivos como análogos a um "relojoeiro cego".
Ele já escreveu vários livros de divulgação cientifica e faz aparições regulares na televisão e no rádio, principalmente para discutir esses temas. Em seu livro The God Delusion (Deus, um Delírio), de 2006, Dawkins afirma que um criador sobrenatural quase certamente não existe e que a fé religiosa é uma ilusão - "uma crença falsa e fixa".
Até janeiro de 2010, a versão em inglês do livro havia vendido mais de dois milhões de cópias e havia sido traduzida para 31 idiomas.
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