Ascanio Sobrero nasceu em Casale Monferrato, Itália, no dia 12 de
outubro de 1812. Foi um químico italiano, inventor da nitroglicerina, em 1847, e
também do sobrerol.
Ascanio
Sobrero foi assistente do seu professor Théophile-Jules
Pelouze em Paris. Tornou-se depois professor de química e mudou-se para
Turin, Itália. Numa das suas experiências ficou gravemente ferido no rosto, e
considerou de imediato a nitroglicerina como um explosivo muito perigoso e
difícil de controlar.
De início chamou ao seu invento piroglicerina,
informando que sua utilização era perigosa e pouco controlável. Partilhou sua descoberta
com outro químico seu amigo, Alfredo Nobel, que viria a transformá-la em
dinamite e beneficiar com a sua comercialização.
Sobrero
sentiu-se injustiçado pelo fato da família Nobel lhe ter roubado o invento. No
entanto, Nobel mencionava claramente o nome de Sobrero como inventor da
nitroglicerina.
Ascanio Sobrero morreu em Turim no dia 26 de maio
1888.
Alfred
Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia no dia 21 de outubro 1833. Foi um químico,
engenheiro, inventor e filantropo sueco. É mais conhecido por ter deixado sua
fortuna para estabelecer o Prêmio Nobel, embora também tenha feito várias
contribuições importantes para a ciência, mantendo 355 patentes em sua vida.
A invenção
mais famosa de Nobel foi a dinamite, um meio mais seguro e fácil de aproveitar
o poder explosivo da nitroglicerina; foi patenteado em 1867 e logo foi usado em
todo o mundo para mineração e desenvolvimento de infraestrutura.
Nobel demonstrou desde cedo uma aptidão para a ciência e
a aprendizagem, particularmente em química e línguas; ele se tornou
fluente em seis idiomas e registrou sua primeira patente aos 24 anos.
Nobel embarcou
em muitos empreendimentos comerciais com sua família, mais notavelmente
possuindo Bofors, um produtor de ferro e aço que ele desenvolveu em um
grande fabricante de canhões e outros armamentos.
Depois de ler um obituário errôneo condenando-o como
um aproveitador da guerra, Nobel foi inspirado a deixar sua fortuna para a
instituição do Prêmio Nobel, que reconheceria anualmente aqueles que
"conferiram o maior benefício à humanidade".
O elemento
sintético nobélio recebeu seu nome, e seu nome e legado também
sobrevivem em empresas como Dynamit Nobel e AkzoNobel, que descendem de fusões
com empresas que ele fundou.
Nobel foi eleito membro da Real Academia Sueca de
Ciências, que, de acordo com seu testamento, seria responsável pela escolha dos
laureados com o Nobel de física e química.
A nitroglicerina, a dinamite e a origem do Prêmio Nobel
Em meados da década de
1840, o químico italiano Ascanio Sobrero descobriu a nitroglicerina, substância
feita pela adição de glicerol a uma mistura de ácido nítrico e sulfúrico. A
substância de aspecto oleoso era altamente explosiva.
O poder explosivo da nitroglicerina
tinha grande potencial de uso, mas era um líquido altamente sensível a qualquer
movimentação, detonando com extrema facilidade na sua produção, transporte ou
manuseio.
Diante dessa dificuldade, o
químico sueco Alfred Nobel teve a ideia de adicionar outros compostos à
nitroglicerina pura. Nobel descobriu que ao incorporar a nitroglicerina em
diatomitos (rochas porosas formada de carapaças silicosas de algas
diatomáceas), ela se tornava segura e possível de se manusear. O cientista
patenteou sua descoberta em 1867, chamando-a dinamite.
Nobel se enriqueceu com a
descoberta que, embora útil para implodir pedreiras e ser usada em obras de
engenharia, tinha aplicação bélica. Isso trouxe uma má fama à Nobel!
Em 1888, a morte de seu
irmão fez com que um jornal francês publicasse, por engano, um obituário de seu
falecimento. Era intitulado "Le marchand de la mort est mort" (O
mercador da morte está morto).
Ao se deparar com o
obituário, Nobel teve a decisão de doar, em seu testamento, a sua riqueza para
premiar pessoas que prestassem grandes benefícios à humanidade.
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